1. Spirit Fanfics >
  2. Através do Tempo >
  3. Tratado de Paz

História Através do Tempo - Tratado de Paz


Escrita por: chimfairy

Notas do Autor


Boa leitura!! Leiam as notas finais :)

Capítulo 24 - Tratado de Paz


Fanfic / Fanfiction Através do Tempo - Tratado de Paz

(POV's Violetta)

O dia amanheceu chuvoso. Dei um grande suspiro ao me levantar da cama quente. Eu estava preparada para qualquer desavença que viria por hoje.

Vesti-me e desci para a cozinha. Ainda eram por volta das oito e meia da manhã, mas eu queria fazer as coisas rotineiras o mais rápido possível, para que eu fosse logo me encontrar com León. Depois disso, ainda queria visitar Tomás e pedir desculpas por tudo.

- Bom dia, filha - Meu pai disse assim que me viu adentrar a cozinha.

- Bom dia, Violetta! - Angie disse sorrindo. 

- Bom dia - Retribuí o sorriso.

Sentei-me ao lado deles e peguei uma torrada. Dei duas mordidas, e então notei que ambos olhavam para mim sorridentes demais. 

Tomei um gole do meu suco de laranja, e percebi que eles ainda me olhavam muito alegres.

- Tá, o que foi? - Perguntei, quebrando o clima de suspense.

- Os convites chegaram! - Angie quase deu pulinhos de alegria. 

Ela e meu pai se casariam. Depois da morte de minha mãe, meu pai havia ficado muito abalado, tanto quanto eu. Porém, depois que Angie veio para cá abrir suas filiais e morar na nossa casa por um tempo, ela e meu pai começaram a ficar muito próximos. Eles foram se apaixonando, e eu permiti isso, afinal, não via meu pai feliz há um bom tempo. 

Eu amava Angie. E sabia que ela amava meu pai. Então, eu queria mesmo é que os dois fossem felizes, não importava-me como. Até que eles começaram a namorar, e pouco depois, anunciaram o casamento. 

- Que bom! - Falei com sinceridade. - Estou muito feliz por vocês. 

- E nós estamos mais ainda, agora que sabemos que temos seu apoio, filha - Papai disse, e eu apenas dei-lhe um sorriso.

- Vilu, pensamos que seria legal se chamasse seus amigos, seu namorado... - Angie sugeriu, com um sorriso malicioso no rosto.

- Ahn, eu... Precisava mesmo falar sobre isto... - Mordi o lábio inferior da boca, e tomei coragem para dizer. - Eu e Tomás... Terminamos.

- O quê? Por quê? - Angie pareceu triste. 

- Achei que estivessem num bom relacionamento, filha. 

- E estávamos, mas... Lembram-se daquele garoto que eu... namorei há um ano atrás? León - Indaguei. 

- Lembro sim. Aliás, este nome me parece familiar, tem certeza que não o conhecemos? - Papai perguntou.

- Sim, vocês nunca o viram. Pelo menos me lembro de nunca tê-lo apresentado. Mas enfim, ele... voltou ontem. 

- Mas você disse que ele não voltaria... Não entendi - Angie disse, confusa. 

- Sim, a princípio não era para ele ter voltado, mas bem... Ele voltou. E eu descobri que ainda tenho sentimentos por ele. Então fui justa com Tomás, pela primeira vez. 

Meu pai me olhava com uma expressão meio confusa. Era muito constrangedor ter de falar da minha vida amorosa com ele por perto, mas precisava explicar, pois uma hora ou outra eles saberiam que León voltou. 

- Olha, Vilu, eu acho que assim é até melhor - Angie dizia. - Mas quero lhe pedir uma coisa então: convide-os para a cerimônia. Tomás, por educação. Estiveram juntos por meses, e acho que seria muito chato você não convidá-lo. Mesmo que ele não vá. E convide León para conhecermos ele. 

- Mas eu não estou namorando com León! 

- Eu sei, querida - Angie continuou. - Só que você mesma disse que ainda ama este rapaz, então acho que temos direito de conhecer a pessoa que você amou por tanto tempo. Aliás, ele é seu amigo agora, não é?

- Não sei bem o que somos agora - Suspirei. - Mas pensarei a respeito - Levantei-me da mesa. - Estou indo vê-lo agora, e depois irei resolver as coisas com Tomás. Podem me dar os convites? Caso eu repense...

- Ah, claro. Está em cima da mesa do hall, pode pegá-los quando passar por lá? - Angie disse e eu assenti. 

- Bem, vou indo. Até depois! 

Despedi-me e peguei as chaves do carro. Hoje ainda era quinta-feira, e tinha prova na faculdade amanhã à noite, então teria que fazer essas coisas bem depressa para dar tempo de uma última revisada no conteúdo. Caso não desse tempo, reveria amanhã pela tarde. Era tanta coisa que me dava agonia só de pensar!

Dirigi por alguns quilômetros, até que cheguei ao hotel do centro de Buenos Aires. Não sabia onde León estava, mas começaria por aqui. 

Adentrei o hotel e pedi para que checassem se alguém, cujo nome era Leonard Vargas, estava hospedado aqui. Por muita sorte do destino, ele estava. 

Pedi para subir ao seu quarto, mas disseram que precisariam telefonar para o mesmo, solicitando a minha entrada. Fiquei um pouco apreensiva, já que havia grandes probabilidades de León mandar-me embora, mas corri o risco mesmo assim.

- Srta. Castillo, o Sr. Vargas permitiu que você subisse - O moço da recepção disse, fazendo-me ficar surpresa, afinal, achei que ele me dispensaria no mesmo instante.

- Obrigada. 

Subi o elevador e parei no corredor do décimo andar. Ao as portas abrirem, saí do mesmo, enquanto andava pelo corredor tentando encontrar o quarto 110. Os corredores eram bem refinados, carpetes cor vinho cobriam o chão, e quadros de pinturas antigas preenchiam as paredes largas. 

Encontrei-me em frente à porta de número 110. Suspirei e engoli seco. Então, dei duas batidas na porta. Consoante havia planejado, ele abriu a mesma, mas não continha uma cara tão bem humorada. 

- Posso entrar? - Indaguei. 

O mesmo abriu passagem com o corpo, e, conforme fui entrando, ele fechou a porta atrás de si. 

- Sinta-se à vontade - Ele disse. - Pode se sentar, se quiser.

- Não quero, obrigada.

Apenas deixei minha bolsa em cima de sua cama, e fiquei parada em sua frente, olhando fixamente para seus olhos, enquanto procurava na minha mente as palavras certas para proferir. 

Depois de um grande suspiro de coragem, eu comecei. 

- Vim aqui me perguntando por que você voltou. E eu achei mentalmente a resposta. Acho que foi por mim - Ele assentiu, deixando-me falar. - Então eu pensei, em todo este tempo que estive vivendo sem você. Todos estes meses, este ano, que eu nunca consegui fazer nada certo, nada direito, nada com vontade - Virei-me de costas para ele e comecei a andar de um lado para o outro, um pouco nervosa, enquanto ele continuou parado, atento à tudo que eu dizia. - Eu vivi dia após dia pensando: "E se eu chamá-lo pelo comunicador? Vou destruir a vida que ele está construíndo?", mas eu não sabia o que você estava passando. 

- Violetta, pra mim também foi...

- Espere. Me deixe continuar - Ele assentiu - Mas eu estava me corroendo. Eu precisava daquilo. Até que uma certa noite, eu não aguentei. Todo aquele barulho em casa, não que eu não goste de passar com meus amigos, mas ter que vê-los tão felizes com quem amam, com quem estão namorando, me deixava completamente irritada. Talvez com um pouco de inveja. 

- Você tinha Tomás.

- Tem razão, eu tinha. Para tentar costurar uma ferida que era incurável. Mas ele não conseguia. Por mais que se esforçasse, que fosse o cara ideal pra qualquer garota, ele não é você. Não podia amá-lo se já amava outro alguém. León, você está aqui - Andei até ficar na sua frente - Você realmente está aqui - Olhei-o de cima para baixo, para constatar. - Depois de muito tempo, por um milagre talvez, você está aqui. Não me importa como, porquê veio parar ou como conseguiu voltar. Eu só sei que eu estou sentindo aquele buraco se preencher de novo. Por mais que não estejamos no nosso melhor momento. 

Limpei as lágrimas que já escorriam pelo meu rosto. 

- VOCÊ ESTÁ AQUI! Você tem noção do que isso significa? Depois de tanto tempo, de eu perder as esperanças, você está aqui! Eu não consigo acreditar. Mas você está. E o que estamos fazendo? Brigando por causa de uma pessoa que eu não tenho mais em minha vida? Se foi Deus, a natureza, a ciência que nos deu esta oportunidade, não importa! Mas algo nos deu! Vamos desfrutá-la. E não repeli-la. 

León esfregou as mãos no rosto, tentando acalmar os nervos que pediam para chorar. Depois, olhou-me, dessa vez, de forma diferente. Ele estava sorrindo. 

- Você está certa, me desculpe por tê-la julgado assim - León puxou-me pelo braço e me deu um forte abraço apertado. 

- Você não tem culpa. Ninguém têm.

Ficamos abraçados por um tempo, até que fomos nos afastando. 

Ainda próximos, ficamos nos olhando sem trocar uma palavra. Gostava de admirar sua beleza, ainda que faça muito tempo que não o admiro. Tomo liberdade e aproximo-me de seu rosto e fecho os olhos, mordendo meu lábio inferior. Não estamos com contato por nenhuma parte, mas sinto que preciso me aproximar mais. Quando já estou pronta para dar um selar entre nossos lábios, León afasta-se.

- Não quero que confunda as coisas... - Ele diz, abaixando a cabeça.

- Achei que estava tudo bem - disse, sem entender.

Ele suspirou, e olhou fixamente para meus olhos.

- Ainda sinto coisas por você - Ele disse - Coisas muito fortes. Mas quero esperar. Não quero fazer tudo às pressas. Você acabou de romper o namoro, e não acho isso certo. 

- Mas eu terminei. Não há problema em estarmos juntos, León... - Falei, um pouco irritada pela sua reação. 

- Eu sei, mas... - Ele coçou a nuca, tentando procurar uma resposta. Até que voltou o olhar perdido para mim. - Eu preciso pensar no que eu quero. Não sei se estou preparado, depois de tudo.

Suspirei, derrotada. Eu achava que estaria tudo bem, mas pelo contrário, ele estava acabando com tudo. Um tudo que talvez nunca tivéssemos chegado a ter. Mas não podia obrigá-lo a estar numa relação onde ele não quisesse estar. Sem outras alternativas, apenas disse:

- Respeito sua decisão. E quando estiver pronto, eu estarei aqui - Foi o que eu disse por último.

Aproximei-me dele, e depositei um beijo em sua bochecha. Peguei minha bolsa e a joguei sobre o ombro direito. Quando já estava de saída, lembrei-me de algo. 

Virei-me para León e retirei de minha bolsa o convite para o casamento de meu pai. Encarei-o por mais algum tempo, então seguido de um suspiro, entreguei a ele.

- O que é isto? - O mesmo perguntou, olhando para o convite fechado.

- É um convite do casamento de meu pai. Ele e Angie acabaram por se aproximarem, já faz algum tempo e... Resolveram se casar. 

- Por que está me convidando? 

- Você é meu amigo. Além disso, acho que eles estão um pouco curiosos sobre quem é a pessoa misteriosa que fez um caos com minha parte emocional por tanto tempo - Soltei um riso sem humor. - Você irá? - Disse, olhando para seu rosto, tentando procurar alguma resposta, mas ele permanecia neutro. 

- Prometo que irei pensar - Ele disse, sorrindo para mim. - Não sei se é uma boa ideia, mas prometo que irei pensar. 

Sorri.

- Eu quero te ver lá. Bom, já vou indo. Tem alguma coisa que eu possa fazer por você? - Perguntei. 

- Na verdade, queria um favor seu - Ele disse, para minha surpresa. - Será que pode me passar o celular de Federico? Queria muito vê-lo, fazer uma surpresa. 

- Claro. Por que não se reúne com nós? Posso chamar ele, Ludmila, Francesca, Diego, e bem... O resto do pessoal. Agora que Ludmi e Fede estão namorando, acho que é uma boa alternativa. 

- Eles estão? - Ele pareceu surpreso, logo, abriu um sorriso. - Fico feliz. Enfim, adoraria me encontrar com todos. Seria mais fácil dizer oi para todos de uma vez. 

- Tudo bem. Posso falar com Fran para ceder a casa para um encontro... - Disse, mas logo me dei conta da burrada, quando vi que sua expressão era de confusão. - De amigos. Quero dizer, um reencontro de amigos! - Corrigi. 

- Certo. Me mande uma mensagem com o endereço - Ele pediu, e eu assenti. 

- Bem, acho melhor eu ir... 

Virei-me, achando que ele pudesse pedir para eu ficar. Mas seria fictício demais se isso acontecesse. Como previsto, fui embora sem mais delongas. 

SMS  -  Para: Francesca Cauviglia.

"Oi, amiga! Tudo bem? Será que podemos nos reunir, eu, você, Di, Fede, Ludmi, Cami, Broduey, Maxi e Nathy na sua casa? Gostaria de levar uma pessoa para vocês verem. Ficarão muito surpresos, e aposto que, felizes também. E aí, o que me diz? Podemos pedir pizza.

- Vilu"

Não demorou para que a morena me respondesse. 

SMS - De: Francesca Cauviglia 

"Claro! Já pode vir. Vou chamar os outros. Já está querendo arrastar garoto pra casa, Violetta? Mal terminou com Tomás (emoticon de riso). Espero você(s).

- Fran"

Pensei em ignorar o comentário da minha amiga, mas aquilo iria me deixar atordoada. Imagina se eu chegasse com León e pensassem que despensei Tomás só porque León voltou, tão logo de cara? Embora seja um pouco verdade, não foi somente por este motivo.

SMS - Para: Francesca Cauviglia

"Deixa de ser idiota. Quando ver quem eu levarei, você vai se surpreender. A propósito, irei pra aí mais tarde, tenho que fazer algo agora. Beijos. 

- Vilu"

Enviei uma mensagem para León dizendo qual era o endereço em que ele tinha de ir. Mandei o mesmo me encontrar lá daqui uma hora. 

Agora, precisava resolver uma coisa, desta vez, com Tomás. 

Não demorou para que eu chegasse em frente sua casa. Desci do carro, e toquei a campainha diversas vezes, enquanto observava a tintura da porta esperando alguém abri-la. Não muito tempo depois, a porta é aberta, e deparo-me com sua mãe.

- Violetta - Ela diz surpresa. - Boa noite.

- Boa noite, Sra. Heredia. Posso falar com Tomás?

Ela mudou o semblante, de um modo preocupado. 

- Tomás está muito cansado. Pelo que eu soube vocês terminaram, e sobre isso, eu fiquei arrasada. Ele pelo visto, tanto quanto eu. Acho que não é uma boa hora. 

- Me desculpe. Mas é justamente este o motivo pelo qual eu vim aqui. Eu preciso esclarecer as coisas, e não deixar ele com alfinetes por todo o coração. Por favor, Sra. Heredia...

Ainda que hesitante, a mulher cedeu, deixando-me passar pela porta. Entrei na casa e dei uma breve reverência para o Sr. Heredia, dando-lhe um breve "oi". Logo, subi para onde se encontrava o quarto de meu ex. 

Depois de virar alguns corredores, encontrei a porta azul, e bati duas vezes na mesma. Ao abri-la, uma feição um pouco decepcionada e entristecida surgiu atrás dela. Tomás carregava em seus olhos muita tristeza. 

- O que faz aqui? - O garoto perguntou, um pouco surpreso com minha vinda. 

- Achei que gostaria que eu viesse aqui. 

- Na verdade, eu não gostaria - Ele refutou. - Mas já que está, entre. 

Entrei em seu quarto, e perguntei se podia me sentar em sua cama, ele deixou. Sentei-me na mesma, enquanto observava o quarto em que tinha vivido muitas lembranças, durante poucos meses. 

Tomás sentou-se ao meu lado, e fitou-me. 

- Quero me desculpar. Você não merecia metade do que eu fiz. Você merecia alguém melhor. 

- A gente não escolhe quem amar - Ele falou, indiferente.

Suspirei. 

- Desde o dia em que você apareceu na minha vida, naquela livraria, e me entregou um CD, eu sabia que podia contar com você pra tudo. Que você seria alguém muito especial pra mim. E eu não menti quanto à isso. Você é alguém que eu amo muito, por mais que não seja daquela forma. 

- Posso estar um pouco zangado, mas não com você. Comigo mesmo. Eu percebi que você ainda não estava totalmente pronta, e a forcei um namoro.

- Não, não forçou. Eu aceitei. Eu quis.  - Falei. 

- Mesmo assim. Deveria ter te dado mais tempo. Mais amizade. 

- As coisas sempre acontecem por algum motivo - Dizia. - Foi bom o tempo que passamos juntos, e por mais que eu não tenha sentido algo como você sentiu, nada foi uma farsa. Tudo que vivemos foi verdadeiro. E obrigada por isso. Por preencher-me com alegria em muitos dias cinzentos. 

- Obrigada - Ele abraçou-me. - Não sei se conseguirei um dia superar isso.

- Você vai. Você é forte. Você é bonito, alegre e espontâneo. Com certeza haverá alguém, em alguma parte do mundo, que esteja te esperando. Alguém que te mereça de verdade.

Ele sorriu.

- Bem, deixa de enrolação! - Animei o rosto. - Vim te entregar isto. - Dei-lhe o convite. 

- Um convite de casamento? - Ele pareceu surpreso.

- De Angie e papai. Você passou muito tempo com nós, e é meu amigo. Acho que deveria ir - Sorri, convicta.

- Eu irei - Ele proferiu, sem hesitação. - Obrigada mais uma vez. 

Dei-lhe um abraço e despedi-me. 

(POV's Autora)

Quando a hora marcada para o encontro entre amigos chegou, Violetta foi à casa de Francesca. Todos os amigos já estavam lá, aguardando-a com curiosidade. 

Diferente do que pensavam, a pessoa cuja qual a loira havia mencionado, não foi junto com a mesma. 

- Ele já irá chegar - Violetta disse, um pouco sem paciência. 

Enquanto esperavam ansiosos, Violetta entregou à todos os amigos os convites do casamento do pai. Todos conversavam contentes, quando Federico intrometeu-se. 

- Por acaso você convidou Tomás? - O garoto indagou.

- Convidei. É certo que ele vá. Eu seria egoísta se não o convidasse. 

- Ela tem razão - Francesca concordou, entre os abraços do namorado. Logo depositou um beijo na boca de Diego. 

Enquanto jogavam conversa fora, a campainha tocou. Todos se entreolharam curiosos, quando Violetta decidiu ir abrir a porta. 

Ao abri-la, deparou-se com León, incrivelmente lindo. Distraída enquanto apreciava o rosto do garoto, ela foi despertada pelos amigos. 

- LEÓN! - Todos diziam muito felizes.

O garoto foi bem recepcionado por todos, recebendo abraços e beijos como cumprimento. Todos estavam descrentes com a volta do mesmo. 

Federico, o mais próximo de León, conseguiu até liberar algumas lágrimas. Quando a euforia da chegada passou, todos sentaram-se nos sofás novamente, aconchegando-se com os respectivos namorados. Somente León e Violetta ficaram separados, cada um em um sofá, apenas trocando alguns olhares. 

- Nem pra se despedir! - Hernández disse.

- Foi mal - León desculpou-se. - Foi tão rápido, que só encontrei com Ludmila e Federico, além de Violetta. 

Todos já comiam os pedaços da pizza, enquanto conversavam em demasiado. 

- Então, León, para onde você foi? - Broduey perguntou. 

- Fui passar um tempo na Europa com minha família - Ele disse, com normalidade.

-  Com um tempo você quer dizer um ano, né! - Federico disse, e todos riram. 

As horas iam se passando, e todos conversavam bastante. Em certo momento, perceberam que somente León e Violetta não diziam nada, apenas se observavam. Logo o clima foi cortado, com León levantando-se para ir à cozinha pegar um copo de refrigerante. Federico seguiu o amigo. 

Quando estavam na cozinha, longe de todos, Federico aproximou-se do amigo, que colocava um pouco de refrigerante no copo. 

- Que foi? - León indagou, ao perceber o olhar do amigo sobre ele.

- Nada. Apenas eu estava notando como você e Violetta se encararam a noite inteira - Ele riu. 

León sentiu-se um pouco afetado, embora não dissesse nada. Ele ainda sentia muitas coisas pela garota, e ver os amigos junto com suas namoradas o deixava com saudade. 

- Não temos nada - Foi apenas o que saiu da boca dele. 

- Por que você não fica logo com ela? Da pra ver que os dois estão se torturando. 

- Porque ela seguiu a vida dela enquanto estive fora - Ele foi direto - E não me sinto preparado de imediato. 

- Está falando sobre o Tomás? - Federico perguntou, erguendo a sobrancelha.

León assentiu.

- Bom, e se continuar renegando ela, você vai perdê-la de novo, amigão - Federico bateu levemente no ombro do amigo. 

León o encarou um pouco confuso. Uma onda de preocupação e nervosismo preencheu seu rosto. 

- Por que você diz isso? 

- Cara, a Violetta é, com todo respeito, linda, os homens caem matando. Inclusive porque, Tomás irá ao casamento do pai dela, e com certeza vai puxá-la para uma dança ou sabe-se lá mais o quê. 

- Está dizendo que ele foi convidado? - De repente, León ficou com um pouco de raiva. - O que ele fará lá?

- Ele é amigo da família. É mais que evidente. E você, vai? - Perguntou Federico. 

León lembrou-se que havia dito à Violetta que provavelmente não iria. Mas de repente, algo dentro dele fez com que ele precisasse ir. O garoto, por menos que quisesse admitir, estava se corroendo de ciúmes e não deixaria ela sozinha. 

- Eu vou sim - disse León, respondendo à pergunta de Federico. - Acho que está mais que na hora de conhecer sua família. 


Notas Finais


Espero que estejam gostando!
Gostaria de lembrá-los que Violetta ainda não sabe como o León veio parar aqui, e sim, ela ainda receberá uma explicação, mas por enquanto ela vai ficar na dúvida hahaha
O capítulo saiu grande, para a sorte de vocês Kkkk! Acho que vão gostar do próximo, no qual tentarei colocar momentos dos outros shipps, ademais de Leonetta. Este cap foi o primeiro em que escrevi uma parte em terceira pessoa hahha, não me dou muito bem com essa pessoa, massss... Próximo cap acredito que seja inteiramente narrado nela. Mas não se acostumem! Hahaha
Como semana que vem não tenho aula, talvez eu poste mais um no meio da semana (provavelmente na quarta) ok?!
Quero saber o que estão achando, digam aí embaixo se puderem!! Beijos e até o próximooo <3 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...