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História Através dos seus olhos, e do seu coração - Minha nova vida!


Escrita por: cassia_inez

Notas do Autor


Ola, espero que gostem...
Boa leitura a tds!

Capítulo 2 - Minha nova vida!


Fanfic / Fanfiction Através dos seus olhos, e do seu coração - Minha nova vida!

Reymound

 

As minhas mãos atoladas dentro do bolso da calça, esquentam os meus dedos enquanto o aquecedor não chega a uma temperatura mais confortável. 

A neve la fora estava bastante fina, e parece que isso deixavam os dias ainda mais frios. Este ano ela resolveu castigar logo na hora de ir embora. Estamos no inicio do mês de abril, e em breve, a primavera começa a dar as caras, e a temperatura começa a melhorar mais.

Observo pela janela, o céu sem nenhuma estrela para dar o ar da graça, a lua como nos últimos meses esta sempre encoberta pelas nuvens de chuva que insistem em cobrir o céu. Eu gosto mais do verão, não dispenso o inverno, mas o verão deixa tudo um pouco melhor. Não que a minha vida esteja melhor nos últimos meses, pelo contrario.

Caminho lentamente ate o sofá, me sentando no mesmo, e coloco os meus pés cruzados sobre a mesa de centro da enorme sala, em minha nova casa. Sim, eu me mudei do meu estúdio/casa, e a unica coisa de bom que tenho aqui, e a vista que não e superior a de la, mas e bem bonita também.

Aqui o apartamento tem três quartos, sendo um com suite, uma sala gigantesca, cozinha, e mais dois banheiros, alem das dependências de empregados, que vive vazia, a unica pessoa que vem aqui e uma das empregadas da casa dos meus pais, para fazer uma faxina duas vezes na semana. Afinal, eu continuo sendo bastante organizado.

Enfim, aqui eu tenho muito mais espaço! 

Mais espaço para ficar completamente sozinho.

Em um dos quartos, existe uma biblioteca, onde mantenho vários livros, que já estavam por aqui quando cheguei no apartamento. Pena que eu quase não tenho tempo para aprecia-la.

O apartamento é propriedade da empresa, que o disponibiliza para os funcionários que vem de outros países, e não tem muito tempo para se estabilizar de imediato no pais.

Olho no relógio, e já são mais de meia noite. Cheguei mais tarde em casa esta noite, já que tive uma reunião de negócios, algo chato, mas substancialmente necessário para a empresa.

Você não leu errado, eu cheguei de uma reunião de negócios. Agora eu sou o que eles sempre quiseram que eu fosse, sou o CEO da Scott and Company. Sou, mas não por que eu quero, e obvio, eu só estou aqui por causa de minha mãe.

A um ano e meio, exatos dezoito meses atras, quando eu recebi a ligação do Jack, durante a madrugada em que estava a espera de Juliana, na porta do hotel, um dos piores dias de minha vida, ele me disse que estava tentando falar comigo sobre a saúde de nossa mãe, desde cedo. Ele me disse que o resultado dos exames tinham chegado, e que infelizmente ela estava com uma doença demasiada grave na cabeça. Um câncer chamado Osteoma, foi localizado em seu cranio. Ele e um câncer de crescimento lento, por isso, eles demoram a ser diagnosticados, e devido a bateria de exames que ela fez naquela época, quando ocorreu a sua queda nas escadas de casa, ele foi detectado.

Este câncer ataca as estruturas adjacentes, como as nervosas, já que o tumor e no cranio, e devido a isso, ela agora, se encontra em uma cadeira de rodas, já que ele afetou as estruturas nervosas de seus membros inferiores.

Enfim, a minha mãe que era adepta aos saltos, agora vive presa em uma cadeira, e se tornou uma pessoa mais fria, amarga, e rabugenta, coisa que era quase inexistente se tratando a dona Elizabeth Scott.

Todos os dias eu vou ate a sua casa, para lhe fazer uma visita, leva-la para o seu quarto, ou apenas tocar um pouco de piano para ela. Pois e, eu já tocava piano e violão, porem agora com ela assim, eu toco com mais frequência, já que ela adora ficar quietinha me ouvindo. As vezes quando toco para ela em seu quarto, ela ate pega no sono.

Devido a doença da minha mãe, o senhor Edmound, vulgo, meu pai, se afastou da empresa, ele simplesmente decidiu que não queria mais estar a frente, não queria mais ficar tão longe de casa. Na realidade, ele disse que tinha medo dela morrer, e ele não estar ao lado dela. Eu achei estranho, mas deve ser coisa de casal que dividem uma vida a muitos anos.

Eu dei a ideia do Taylor, assumir a empresa, mas e obvio, que isso ficou completamente fora de cogitação, afinal, ele não tem MBA, e muito menos todas as especializações que fiz para um dia estar em frente a empresa. E isso foi mais um motivo para a minha mãe quase implorar para que eu assumisse os negócios da família, e mesmo muito contrariado, eu não consegui dizer não para ela, e assumi a empresa, como eles sempre quiseram. No final das contas, eu fui vencido!

Minha úncia condição, foi não cortar os cabelos, como o Edmound, queria exigir. 

Me levanto do sofá na sala, e sigo para um dos quartos onde mantenho a porta fechada a chave, a tiro do bolso, e destranco a porta, e ai sim, me sinto em casa. Este quarto e o meu estúdio, meu atelie, o meu refugio, e onde eu mantenho todas as minhas telas, principalmente as que fiz inspirado nela.

Acendo a luz do quarto, tranco a porta por dentro, retiro o paleto o colocando em sima de um sofá, afrouxo a minha gravata, e desabotoou os dois primeiros botões da camisa social branca, assim como os dos punhos, que parecem que vão prender a minha circulação, puxando a manga da camisa ate os cotovelos. Me aproximo da ultima tela que fiz ao me lembrar de seu sorriso, ela esta linda, com os seus olhos castanhos, e a sua boca rosada, que eu sinto tanta falta de beijar.

Estar longe dela tem sido como um luto, um segundo luto na realidade. No primeiro eu realmente perdi alguém, e que nunca mais iria vê-la novamente, já que ela partiu para um novo plano. Mas agora, e um luto de corpo presente, um luto estranho, ele e ainda mais agonizante, já que se eu fizer algumas buscas, e ir atras, eu consigo vê-la, mas o fato é, sera que ela quer me ver também? Sera que ela sente a minha falta como eu sinto a dela todos os dias, desde que ela foi embora a um ano e meio?

Olho ao redor, e dou de cara com o porta retrato que me foi presenteado por ela na primeira vez em que fizemos amor. A foto e minha, mas foi tirada por ela, quando nos vimos pela primeira vez. Me lembro como se fosse hoje, dos seus olhos através daquela maquina fotográfica que ela carregava para onde ia. Lembro dos seus cabelos caídos em seu rosto, lembro perfeitamente da sua boca, o seu corpo e como se eu o tocasse todos os dias, e uma lembrança mais do que presente em minha memoria.

Para suprir um pouco da saudade, eu me entreguei completamente ao meu árduo trabalho diante daquela empresa, e a academia. Quando a saudade aperta demais, eu me mato em todos os aparelhos da mesma academia que sempre frequentei, e devido a isso, adquiri ainda mais massa muscular, ate mais alguns centímetros na altura, hoje tenho exatamente 2 metros. Minha mãe diz que estou parecendo uma muralha, a muralha que eu reconstruí depois da partida de Juliana. Mas, tudo isso permanece sendo uma forma de me esconder, de continuar a viver recluso no meu mundo.

O meu celular toca, e eu não sinto mais a mesma ansiedade de antes em atende-lo. Passei os seis meses seguidos a sua partida esperando algum contato, esperando que ela me ligasse para conversarmos. Porem, isso jamais aconteceu, e todas as vezes que eu liguei, dava telefone inexistente.

Olho na tela, e vejo que e Ramom. Pois é, ao contrario do que muitos podem imaginar, eu não cortei relações com ele, elas apenas esfriaram um pouco. Eu senti vontade de mata-lo naquele dia, mas antes mesmo de ir ver a minha mãe, eu simplesmente o levei para casa, o ajudei a se curar da sua bebedeira, e quando ele estava totalmente recuperado, eu contei a ele o que tinha feito, ele me pediu um milhão de desculpas, e eu aceitei. Claro, não antes de lhe acertar uns três socos na cara, e xingar algumas gerações de sua família. A amizade ficou um pouco abalada, mas nos conhecemos a muito tempo, e permanecemos a nos falar.

-O que foi?-meu tom seco entregava o meu humor.

-Dia ruim?

-Completamente fodido!-passei a mão pelo rosto exasperado. Estou com um problema serio com a filial da Colômbia, acho que precisarei viajar ate la!

-Que foda cara! Sabe que se precisar, eu fico com o Patrick!

-Valeu cara! E como ele esta?

-Esta aqui perto de mim!-ele disse e o seu latido se fez presente do outro lado da linha me fazendo sentir saudades suas.

-Traz ele amanha para mim?-pedi.

-Claro, tudo bem!

-Vou me dar o dia de folga amanha!

-Sem problemas! Stacy, ligou novamente, perguntou por que voce não atende mais ela?

-Simples...

-Você não quer!

-Exatamente! Quando ficamos pela primeira vez, graças a você, a um ano atras, eu disse a ela que não queria me envolver com ninguém, mas parece que ela não entende!

-Você ainda pensa na Juliana, não e?-ele perguntou quase como um sussurro, e eu olhei ao redor vendo todas as mias de 50 pinturas que eu fiz pensando nela, variando entre partes de seu corpo, expressões, e lugares em que estivemos juntos, ao longo deste um ano e meio, e respirei fundo.

-Sim!-relaxei os ombros.

-Vai atras dela!

-Pra que? O que eu vou fazer la depois de um ano e meio? Ela já deve estar com alguém, com uma família, deve estar feliz, eu só vou atrapalhar a vida dela...

-Como voce sabe disso?

-Eu não sei! Mas também não sei como procura-la, esqueceu que não falo português?

-E, mas certamente voce vai encontrar alguém por la que fale inglês! Assume, voce esta e com receio de chegar la, e descobrir que ela seguiu em frente, não e?-o filho da mãe me conhece perfeitamente.

-É!

-É um risco a se correr Rey, mas voce só vai saber se for ver pessoalmente.

Eu já tinha pensado em ir atras dela outras vezes, mas eu não tive muita oportunidade, já que a empresa ainda estava se levantando, e não tinha como se afastar. E também por que eu fiquei com receio de chegar la, e encontra-la com marido, filho, e ficar ainda pior do que eu já estou. Ou pior, chegar la, e ser rejeitado por ela, acho que isso seria uma das piores coisas a se acontecer.

Me despedi de Ramom, que disse que traria o Patrick, amanha bem cedo.

Patrick e um pastor alemão que eu ganhei da minha sobrinha Sophia, a um ano atras. Ela disse que eu iria adorar um cachorro para me fazer companhia, e ela acertou em cheio. Patrick, que foi o nome que ela mesma colheu, me faz uma companhia absurda, se tornou o meu melhor amigo. Ele estava com o Ramom, por que ele foi leva-lo, e busca-lo para mim no pet shop, e como cheguei tarde, não deu para traze-lo hoje, mas amanha ele vem.

Depois de trancar novamente a porta do meu estúdio, eu tomei um banho reconfortante, fiz um sanduíche, com um copo de suco orgânico, somente para não ficar de estomago vazio, e enfim encarei a cama. La era um dos piores lugares para mim, era ali que eu via o quanto eu realmente estava sozinho, e isso era terrível, tinham vezes que eu demorava horrores para pegar no sono, e tinham vezes que eu nem dormia. Mas, tinha outras que por sorte, como hoje, eu simplesmente estava tão cansado, que apenas deitava, e apagava.

****

Um barulho irritante quebrava o silencio do quarto, era simplesmente terrível. Abri os olhos com muita dificuldade, parecia que tinha acabado de fechar os olhos, não tinha descansado absolutamente nada. Peguei o celular, e ouvi mais uma vez a campainha tocar, olhei a hora e era pouco mais de oito da manha. Geralmente a esta hora eu já estava cansado de estar acordado, mas, desde que virei escravo do escritório, os meus horários estavam bastante bagunçados.

Me levantei com dificuldade, e fui ate a porta, abrindo a mesma.

-Serio que eu tenho que chegar aqui, e dar de cara com voce de cueca?-Ramom me encarou, e eu recebi um ótimo bom dia do Patrick.

-Bom dia meu garoto!-afaguei a sua cabeça, a beijando enquanto ele abanava o rabo, e fazia festa, depois de pular no meu colo, emitindo um som fino estridente, como se fosse um choro. De graças a Deus, por eu não estar nu!-só depois de dar atenção ao meu amigo, eu falei com o outro.

-Ai seria a visão do inferno!

-Isso, e o que voce diz!-sorriu, e entrou.

-Já tomou cafe?

-Eu ainda estou sentindo a cama nas minhas costas, acabei de acordar.-bocejei.

-Posso fazer, estou morto de fome!

-Vai!-me sentei no sofá, e rapidamente Pet, subiu no mesmo, e acomodou a cabeça em minha coxa pedindo atenção. Também estava com saudades garoto!

-Não tem cafe nesta casa não?-ouvi a sua voz da cozinha.

-No terceiro armário a esquerda Ramom! Você vive mais aqui do que na sua própria casa, e ainda me faz estas perguntas?

-Acabou o do pote, e o do armário, queridão!-apareceu na sala com o pote vazio.

-Tem que comprar então!

-Pelo que vi, tem que comprar muita coisa nesta casa!

-To sem saco para ir ao mercado!

-Fazer o que, eu vou!-colocou o pote na mesa. E ai, já decidiu se vai ou não atras dela no Brasil?

-Eu não sei...

-Para com isso cara, vai logo atras da mulher, voce não esquece ela, faz mais de um ano que vive de quatro pela mulher...

-Um ano e meio!-o corrijo.

-Ai! Não namorou ninguém! Mal come uma mulher por ai, não sei como voce vive sem comer uma mulher!-ele estava parado em minha frente, e eu elevei a minha aberta em sua direção.

-Quem tem uma mão, no morre de tesão!-não fiz questão de olhar para ele.

-Legal, depois de quase trinta anos na cara virou punheteiro!

-Foda-se, o pau e meu, a mão e minha, e a punheta também e minha! Por acaso eu peço a sua mão emprestada para bater a minha punheta?

-Deus me livre! Já vi que acordou realmente de mau humor, vou ao mercado. Vou levar a chave para não tocar a campainha de novo!

-Vai, eu vou dormir novamente.

Ele saiu batendo a porta, e eu me levantei do sofá depois de retirar o coleira do Pet, e segui para o quarto, com ele ao meu encalço.

***

Durante a tarde, eu resolvi dar uma volta com o Pet, e aproveitei para ir ate a casa dos meus pais, queria ver a minha mãe, aproveitar que era sábado, e eu me dei o dia de folga, aturar aqueles colombianos ontem não foi fácil, mesmo com a ajuda do tradutor.

Estacionei o carro em frente a garagem da casa de meus pais, e sai do mesmo com o Pet, a tira colo, e assim que entramos no jardim o soltei de sua coleira, e ele correu livre pelo jardim, se esquecendo de mim em poucos segundos. Deixei a coleira no aparador assim que entrei, e dei de cara com o Jack, agora com os seus quase 19 anos, sentado com a cara enfiada em um celular. Me aproximei por trás do sofá sem que ele visse e dei um tapa em sua cabeça.

-Ai caralho!-passou a mão pelo lugar onde acertei.

-O boca suja!-me sentei na poltrona ao lado.

-Com coisa que a sua boca e limpa! O que esta fazendo aqui, pensei que estava enfiado no escritório. Para quem não queria trabalhar por la, esta muito enfiado entre a papelada.

-Alguém nesta família tem que trabalhar, afinal, quem e que vai manter os luxos de vocês?

-Esta de mal humor maninho?

-Não, só estou falando a verdade!

-Desde que voce começou a trabalhar la, esta muito chato!

-Obrigado!

-Ah, então voce esta aqui?-ouvimos a voz do Taylor, ao irromper a porta da sala, em seu terno de linho, com uma pasta na mão, provavelmente vindo da empresa. A empresa de cabeça para baixo, e voce aqui?

-Um caralho que a empresa esta de cabeça para baixo, eu sai de la ontem quase meia noite resolvendo um pepino, que era seu!-me levantei o encarando e apontando o dedo em sua direção.

-Você quer que eu te agradeça Reymound? Você e o CEO, tem mais e que segurar todos os pepinos!

-Enfie os seus agradecimentos no seu...

-Quando vocês vão perceber que cresceram?-a minha mãe adentrava a sala em sua cadeira de rodas motorizada. Parecem dois meninos de dez anos, nem parece que um tem quase trinta, e o outro vinte e quatro, brigam como cão e gato.

-Como esta mamãe?-me aproximei beijando a sua face.

-Bem meu amor!

-Tudo bem mãe?

-Sim meus amores, meus meninos, que eu tanto amo!-sorriu com o mesmo tom de tristeza desde que começou a viver nestas condições.

-O que a senhora deseja dona Izy, quando começa a dizer que nos ama, tem algum interesse envolvido!-Jack sorriu a olhando do sofá em que estava.

-Me respeite Jack, eu estou em uma cadeira de rodas, mas ainda consigo te dar umas boas palmadas!-disse fazendo eles gargalharem, e eu apenas sorri em um esticar de labios.

-Sabe se o meu pai esta em casa mãe, preciso conversar com ele?-Taylor a olhou nos olhos.

-Claro filho, sobre o que e? Vai fazer mais uma reclamação do Rey?-eu o encarei com a sobrancelha arqueada.

-Precisa fazer queixas de mim para o seu papai Taylor, não tem capacidade de faze-las diretamente a mim?-o encarei duramente.

-Vai se foder Rey!-deu as costas.

-Você e um merda seu babaca!-fui atras dele o puxando pelo paleto alcançando o seu colarinho. Você tem problema comigo, fala comigo! Esta "putinha" por que eu sou o CEO ao invés de voce?-o encarei nos olhos sem soltar o seu colarinho.

-Rey, por favor, sem brigar!-Jack, se aproximou de nós.

-Solta o seu irmão filho!-minha mãe pediu com a voz embargada.

-Enfia o seu cargo de CEO...

-Não termina Taylor, não termina, por que eu juro que quebro a sua cara!

-Você acha que tenho medo de voce, só por que tem o dobro do meu tamanho? Eu não tenho Rey, quanto maior e a altura, pior e a queda!

-Seu executivo de merda!

-Da para vocês pararem de exalar amor pela casa, isso e ridículo!-senti as mão do Edmound, segurando o meu pulso para que soltasse o seu filho.

-Qual foi a queixa que esta "putinha" foi fazer de mim, para voce?

-Rey, respeite o seu irmão!

-Vou sim, mas só quando ele me respeitar como irmão mais velho, e parar de fazer corpo mole naquela porra! Ele não faz caralho nenhum la...

-Vai a merda Rey, eu tenho mais o que fazer!-ele esbravejou, subindo as escadas.

-Eu vou te foder seu merda!-o encarei enquanto subia as escadas, e ele me mostrou o dedo do meio. Enfia só seu!

-Calma Rey!-Jack, se aproximou.

-Eu não aguento mais, vou acabar fazendo alguma merda com o Taylor! Ele acha que só por que e filho dos donos, pode simplesmente fazer porra nenhuma! 

-Você também e filho dos donos meu amor!-minha mãe chamou a minha atenção.

-Pois é, eu também sou, e trabalho pra caralho naquela empresa! Ele é a porra do diretor executivo daquele lugar, ele precisa trabalhar comigo! Mas ele se quer faz isso!

-Eu conversar com o seu irmão!-ele querendo dar uma de bom pai. Faz o seguinte, já tem um ano e três meses que voce esta a frente da empresa, você a tirou do buraco em que estava indo, e eu acho que ela já pode ficar um pouco sem voce, tem feito um bom trabalho, e ela esta estável agora, acho que voce precisa de umas ferias!

-Ferias? Se eu sair de la, aquele lugar simplesmente desaba! E outra, quem vai assumir? O Taylor?

-Não, eu chamei o Peter Donavan, ele e o Vice presidente da filial do Canada que esta indo muito bem, ele é um bom profissional, e vai ficar la ate a sua volta. Eu já estava pensando nisso, e falei com ele para que assumisse a empresa durante um mês, durante toda as suas ferias.-eu fiquei olhando para ele, me sentindo de certa forma aliviado por enfim ficar um pouco longe daquela loucura.

-Quando ele começa?

-Ele chega hoje a noite, e assume na segunda!

-Ótimo!

Não sei qual era a real finalidade do senhor Edmound, estar sendo tão complacente comigo, mas eu admito que estou realmente precisando deste tempo para mim, foi um ano estressante, um ano e três meses fodidamente difícil, e a unica coisa que eu preciso e realmente de um tempo longe daquela empresa.

E com este tempo livre somente para mim, foi impossível não pensar nas palavras de Ramom.

"Vai atras dela!"

Sera que esta era a minha deixa para fazer o que eu tanto quero, mas que não tive a oportunidade, e a coragem de fazer até hoje?


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjs, e ate breve!


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