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História Através dos seus olhos, e do seu coração - Eu te amo!


Escrita por: cassia_inez

Capítulo 8 - Eu te amo!


Fanfic / Fanfiction Através dos seus olhos, e do seu coração - Eu te amo!

Reymond

Eu sempre achei que sim, que eu seria um bom pai, quando a seis anos atras descobri a gravides de Sabrine, mas durante este mesmo tempo eu pensei que jamais poderia saber se isso seria ou não real, se eu realmente saberia ser um bom pai. Mas, e como dizem, o destino e incerto, e bom, mais uma vez eu tive a prova disso quando cheguei no Brasil, e descobri que sou pai de uma linda princesinha.

Nunca pensei que poderia me apaixonar por algum tão, ou mais rápido, do que quando eu me apaixonei pela Juliana. Mas, sim, isso aconteceu quando eu olhei nos olhos da minha pequena Maria Elizabeth. Minha Izy.

Ela e realmente linda, Dona Maria, a minha sogra, futura sogra. Disse que ela e a minha cara, alias, não só ela, mas no almoço, segundo a minha Ju, todos falaram que ela se parecia muito comigo. E bom, preciso admitir, que os seus olhinhos claros, e os seu cabelos de um loiro mel escuro, dizem que ela sera a minha copia fiel. Bem, modéstia parte, acho que estou fodido futuramente, por que a minha filha e linda pra caralho!

A família da Juliana, e muito divertida, estão todos sempre sorrindo, conversando alto, se socializando, e isso e bem legal. Não que eu entenda algo, mas a Juliana, esta me fazendo o favor de traduzir ao máximo o nosso dialogo, ajudando bastante na nossa comunicação.

A unica pessoa que pelo que eu pude notar, e um desagrado da minha morena, e uma de suas primas, que mesmo tendo tentado, eu não consegui pronunciar, o nome. Uma tal de Vadiah, ou Vandiah, é alguma coisa assim! Eu só sei que definitivamente quando ela se aproxima de mim, sinto algo estranho, meio que um sinal de alerta. "Cai fora, e problema!"

Não me importo com ele, os meus olhos, o meu coração, o meu corpo inteiro tem dona, mesmo que ela ainda esteja me evitando. Mas isso sera por pouco tempo!

Entrei no quarto a tempo de ver a minha filha sentada na cama esfregando os olhinhos, enquanto chorava copiosamente, toda vermelhinha, tadinha da minha princesinha. A peguei no colo mesmo sem ela ver quem era, pensei que iria me estranhar, mas para a minha surpresa ela me abraçou, parecendo me reconhecer com a maior naturalidade do mundo.

-Esta tudo bem meu amor, o papai esta aqui!-beije-lhe a face, e ela parou de chorar gradativamente enquanto a balançava.

Sorri acariciando as suas costas enquanto ela resmungava algo que eu não compreendia. Esta parte certamente seria um desafio para mim, a não ser que ela seja educada, e alfabetizada nas duas linguas, e bom, eu espero de coração que seja assim, quero poder interagir com a minha filha, ser um pai de verdade, entende-la, e ser entendido.

Ela afastou um pouco, parecendo focar a sua atenção em qualquer lugar, antes de me encarar. Os seus olhinhos vermelhos, e cheios de água se direcionaram para mim, eu elevei a mão e limpei o seu rosto, sorri, e ela colocou as mãozinhas em meu rosto, e de uma forma espontânea, e muito babada, ela me deu um beijo, ou algo parecido, e ali eu senti, que eu ainda tinha oportunidade de correr atras do meu tempo perdido, correr atras do tempo em que estive afastado dela.

E por falar no tempo, me lembrei de quando assumi a empresa, de quando pisei pela primeira vez na sala de reuniões, e fui conhecer todos os funcionários. Lembro que ao me apresentar, eu falei algumas coisas sobre o tempo, e sinto, que agora ele serve para mim mesmo.

"O tempo pode ser o seu maior aliado, ou o seu maior inimigo! Depende da forma que voce o organiza, depende da forma de como voce o usa, depende da forma de como voce o vive.

Ele esta ali, a sua disposição vinte e quatro horas por dia, ele esta a sua merce, é o seu humilde subalterno para a hora que voce estiver a fim de usa-lo, esperando um momento oportuno, esperando a melhor forma de enfim fazer parte de sua vida.

O tempo e alheio a tudo e a todos, menos a voce, já que voce e o seu único dono. Cada um e o dono do seu tempo, e alguns o usam como se fosse a coisa mais importante do mundo, e outros, apenas o deixa la, no canto, sem nenhuma utilidade.

Mas um dia, voce pode ser pego de surpresa, e ser a vez dele falar, de gritar, e te dizer que desistiu de voce, que desistiu de esperar pela sua atitude, pela sua boa vontade em usa-lo, de uma forma boa, ou não.

Enfim, um dia voce pode simplesmente acordar, e ele te dizer... Eu ainda estou aqui... Mas, um dia quem sabe, não mais!

Aproveite o seu tempo!"

E eu vou sim, aproveitar o meu tempo, aproveitar o tempo que terei com elas, para reconquistar a minha morena, para enfim conseguir a minha segunda chance, a chance de formar a minha própria família, chance esta que perdi a algum tempo atras, mas, como eu tenho usado o tempo ao meu favor, e ele tem se mostrado ser o meu melhor aliado, ele, e Deus, me deram uma segunda chance de ser feliz, e eu vou aproveitar o meu precioso tempo para garra-lo com unhas e dentes, e enfim construir a minha tão esperada família.

-Ela dormiu novamente?-a voz suave de Juliana, ecoou pelo quarto, tomando a nossa atenção.

-Não!-sorri olhando para a nossa princesinha, que estava quietinha com a cabeça em meu ombro.

-Então vamos aproveitar para tomar um banho minha princesinha?-ela se aproximou sorrindo. Os homens, estão querendo saber se voce joga futebol?

-Futebol? Claro!-sorri. Obrigado, mas futebol não e a minha praia!

-Aqui tem uma quadra nos fundos da casa, ela e enorme, eles estão por la.

-Vou te ajudar aqui com ela, eu não curto futebol, se fosse basquete...

-Também tem quadra de basquete, e o meu primo joga muito bem!-sorrimos.

-Tudo bem! Mais tarde eu jogo uma partida com a minha princesa, não e amor?-sorri beijando a sua barriga a fazendo gargalhar, e a Ju sorriu ao se afastando.

Ajudei ficando com a nossa filha enquanto ela preparava o seu banho. Retirei a sua roupinha, brincando com ela que gargalhava gostoso, me arrancando algumas gargalhadas também.

O banho foi realmente muito tranquilo, pensei que geralmente todas as crianças abriam o berreiro, mas a minha filha só reclamou na hora de sair, e a Ju, disse que era isso todos os dias, era uma paz para entrar, e uma guerra para sair.

Depois de trocada, e amamentada, descemos para ficar com os parentes da minha morena, que terminavam de arrumar o local para o casamento que seria pela manha de domingo. O jogo já tinha terminado, e todos faziam algo diferente, como carregar engradado de bebida, arrumar as coberturas onde os convidados ficariam, as mulheres arrumavam arranjos de flores no interior da casa, a cozinha estava realmente bastante movimentada, enfim, para qualquer lugar que se olhasse tinha algo a ser feito, ou alguém fazendo alguma coisa. Parece que a tarde vai ser correria.

***

Não me lembro da ultima vez que acordei tão bem.

Mesmo tendo uma noite um pouco agitada, ela foi realmente muito boa, na realidade, acho que foi a melhor noite de minha vida nos últimos dezoito meses.

Quando digo agitada, não e de sexo. Infelizmente, deixo bem claro o meu protesto em relação a isso!

Mas, foi otima pelo simples fato de ter dormido, e acordado com as duas mulheres da minha vida. E estávamos tão cansados, que simplesmente apagamos.

Como sempre acordei cedo, ainda não perdi este habito. Eu fiquei apenas as observando, enquanto dormiam, pareciam anjos, de tão belas. A Izy, segundo a sua mãe, resolveu dar trabalho durante a madrugada, ela disse que ela não era de acordar durante a noite, mas desta vez ela decidiu mamar, mamar, e ate "conversar" durante a madrugada.

Se eu achei ruim?

E obvio, que não!

Bom, a unica coisa ruim foi ter dormido tão perto, e tão longe ao mesmo tempo da minha morena. Ela estava a distancia de um braço, mas ao mesmo tempo parecia estar tão longe, mas tão longe, que nem parecia ser a mesma Juliana, a Ju que eu conheci em Londres, e eu sei, isso e responsabilidade minha, mas a unica coisa que eu quero, e resgatar a confiança dela. Mas eu vou fazer o possível, e o impossível para mudar esta historia, e eu vou começar, a partir de hoje.

***

Estávamos sentados lado a lado na segunda fileira da esquerda reservada a família da noiva. A Izy, estava sentada em meu colo brincando com os dedinhos, e eu estava de olho em um dos padrinhos que virava e mexia, dava uma olhada de rabo de olho para a minha morena, que usava um vestido ate a altura dos joelhos em cor azul claro, e que neste momento deixava uma parte de suas pernas a mostra, dando a possibilidade do mane de terno ficar olhando para ela.

Desviei o meu foco para o outro lado, e dei de cara com um par de olhos me encarando descaradamente. O povo rápido, não perde tempo em demonstrar interesse no parceiro alheio.

Estes olhos eram da tal prima da minha morena, a que eu não consigo falar o nome. Eu estou com os seus olhares sobre mim desde o dia em que cheguei aqui, me incomodo, mas não dou trela, o único par de saias no qual eu quero que me olhe da forma que ela me olha, são as da mãe da minha filha.

A cerimonia tinha acabado, e na hora do "sim" vi a minha morena secar uma lagrima de seus olhos, sera que o seu sonho e se casar?

Obvio, isso deve ser uma de suas vontades!

Quero dizer a ela, que bem, se depender de mim, ela estará vestida de noiva em frente a um padre, juiz, o caralho a quatro que ela queira me dizendo sim, e eu dizendo sim a ela no momento que ela quiser. Quero dizer a ela que sou dela, sempre fui, que a amo, e que a cada dia que passa a desejo ainda mais.

A festa já estava acontecendo, e o almoço já estava sendo servido, a mesa principal estava cheia de comida, não tinha garçom servido, a Juliana disse que era algo bem família, cada um se servia, e comia quantas vezes, e o quanto quisesse. E bem, algo que deu para notar, e que o povo come! Também, e impossível não comer, tendo tanta comida gostosa assim.

Quando for embora terei que passar um mês inteiro na academia, para voltar a ter o meu tanquinho.

A Izy estava no colo da avo, a Ju conversava com uma tia, eu tentava trocar algumas palavras com um dos seus primos, o único que arrisca no inglês, quando sentimos a aproximação de alguém.

-Posso pegar uma bebida? - a tal prima da Ju se aproximou.

Olhei para ela sem entender o que ela dizia e claro, mas o rapaz a minha frente, se eu não me engano um rapaz chamado Rodrigo, lhe deu licença, e ela chegou bem perto da mesa pegando o que queria, porem, mesmo tendo bastante espaço, ela fez questão de esbarrar o corpo em mim, praticamente roçando a sua bunda em minha coxa. Não sou santo, mas, também não sou maluco, e obvio que me afastei dela como se tivesse tomado um choque elétrico, ela me olhou um pouco assustada, e disse algo tocando em meu braço, o primo da Ju, tocou no braço dela falando algo, e ela pareceu se afastar bastante irritada.

-Me desculpe a minha prima, ela e muito oferecida, não pode ver um par de calças, que logo, quer se encostar, da mole para ver se arrasta o cara para cama! E bom, bonita do jeito que esta puta é, certamente leva quem ela quer para a cama.-a sua voz soou decepcionada, acho que ele gosta dela.

-Esta tudo bem, comigo ela não consegue nada, eu sou apaixonado pela sua prima Juliana, só tenho olhos para ela!-dei mais uma golada na minha bebida, ela era alcoólica, não muito, mas era, e tinha gosto de maracujá.

-Sorte a dela, voce parece ser um cara fiel!

-Sim, eu amo a sua prima!-olhei em sua direção. So falta ela me amar como antes!-agora foi a minha vez de soar decepcionado.

-A Juliana já sofreu muito com os homens, por isso ela parece ser arisca as vezes, mas tenha paciência com ela, e não desista se a ama de verdade!

-Eu não vou desistir, esperei um ano e seis meses, mas vim de Londres, so para procura-la, para conversar, e eu só vou embora depois que decidirmos qual sera o nosso futuro.

Eu estava decidido a te-la novamente em minha vida, de uma forma ou de outra. Se bem que agora ela estará para sempre ligada a mim, e de certa forma, eu já a tinha em minha vida, afinal, eramos pais de uma linda princesinha.

Eu amo a Juliana, sei que deveria ter voltado antes, mas o que importa e que eu estou aqui. Eu queria ter conseguido vir antes, mas foi impossível, foi realmente impossível largar tudo como estava, e despencar para o Brasil, mas, se eu soubesse da existência da minha filha antes, certamente teria largado tudo jogado sem pena para o alto, e vindo correr atras da mulher que eu amo.

***

Musica

Enquanto a festa de casamento de sua prima acontecia, a Juliana me chamou para conversar, e eu obviamente, aceitei imediatamente.

Ela caminhava ao meu lado com a nossa filha nos braços, enquanto eu caminhava com as mãos atoladas no bolso, sinal clássico do meu nervosismo, e tensão. Sentia o meu coração acelerar de ansiedade, eu queria muito saber o que ela queria comigo, queria muito que ela me desse uma nova chance, uma nova chance para nos dois, uma nova chance para formarmos uma família. A nossa família.

Paramos abaixo de uma enorme, e aparentemente muito velha arvore. Ela ajeitou o seu vestido, sentando-se abaixo da arvore que estava bem gramada, em um verde vivo, muito lindo. Na realidade o lugar era maravilhoso, tinham algumas flores do campo, arvores, bastante verde, pássaros, enfim, era um lugar delicioso.Tirando a cachoeira a nossa frente com água cristalina, que escorria imponente de um enorme paredão de pedra. O barulho de água corrente quebrava o silencio do local, inundando os nossos ouvidos de paz.

Retirei o paleto, arregacei as mangas da camisa, e me curvei, sentando-me o seu lado no gramado, logo a nossa filha requisitou o meu colo, e obviamente, eu a segurei, e ela se acomodou em meus braços.

-Quem diria, o CEO da maior empresa de telecomunicações de Londres, ao meu lado, sentado no meio do mato!-sua voz soou baixa.

-Pois acredite, eu prefiro estar aqui, do que no meu enorme escritório no centro de Londres!

-Por que?-serio amor?

-Por que aqui eu tenho vocês comigo! Tenho as mulheres que eu amo comigo!-mesmo olhando diretamente para a minha filha, consegui ver pelo canto dos olhos o seu sorriso.

-Você me ama?-a sua voz soou mais baixa que o normal.

-Se eu não te amasse não estaria aqui, não teria vindo ate aqui, e não estaria louco atras de sua atenção, de seu perdão...

-Não tenho nada o que te perdoar Rey! Você fez o que achou ser...

-Eu já te disse que as coisas fugiram do meu controle, nunca foi a minha intensão que voce pensasse que eu te acho interesseira, eu abdiquei da herança do meu pai, eu não queria nada dele, mas ele não me tirou a pedido de minha mãe! Para mim, eu realmente não tinha nada, foi surpresa ate para mim, saber que eu ainda estava no inventario!

-Por que voce abdicou do que era seu por direito?-me sentei direito, olhando diretamente para ela.

-Por que eu queria paz, eu queria ser o que eu sempre quis ser, queria ser pintor, viver da pintura, não queria o dinheiro, e muito menos o status do meu pai! Eu sempre fui live, sempre tive o espirito livre...

-Eu sei disso!

-Então, voce me conhece, sabe que eu jamais optaria ser um CEO de uma multi nacional, eu queria era viver entre as tintas

-E por que voce aceitou?

-Como eu te disse, eu aceitei por causa de minha mãe, aceitei por que naquela noite em que voce descobriu tudo, eu fui ate o hotel, eu queria falar com voce, eu fui praticamente retirado a força de la, e quando sai, descobri que a minha mãe estava muito doente, que ela tem um tipo de doença muito rara e seria nos ossos inferiores, e que ela precisaria passar o resto a vida em uma cadeira de rodas, assim como ela esta no momento. O meu pai pirou, e simplesmente largou tudo, em três meses os faturamentos da empresa caíram de forma assustadora, em seis meses tínhamos metade do que tínhamos antes, e a minha mãe se desesperou, afinal ela precisava de recursos...

-E como voce certamente era a único qualificado a assumir o lugar de seu pai, acabou cedendo.

-Isso! Eu jamais te achei interesseira, só que eles, o dinheiro deles, não tinha nada a ver comigo!

-Eu te compreendo! Ontem eu conversei com a minha mãe depois do jantar, e ela me deu alguns conselhos, e bem, me disse que se eu realmente te amo, eu devo te ouvir, ouvir o seu lado, conversar, e tentar me acertar com voce! E bom, eu te ouvi, eu ainda gosto muito de voce, temos uma filha, e eu confio na sua palavra!-e neste momento eu tinha um sorriso tão grande no rosto, que certamente não cabia em minha face.

-Acredite em mim quando digo Juliana, eu te amo, eu te amo como nunca amei nenhuma mulher em minha vida!-ela me olhou diretamente nos olhos. Nem a Sabrine, eu amei como te amo, eu pensei ama-la de uma forma descomunal, mas quando me vi sem voce, eu percebi que o que eu sentia por voce, vai muito alem! E bom, ele só aumentou com esta princesa!-beijei a minha filha. Juliana.-estiquei a minha mão para que ela pegasse, e mesmo exitante ela fez. Me perdoa, me perdoa de verdade, e me deixe voltar para a sua vida, me deixe fazer parte da sua vida, da vida de nossa filha, vamos formar uma família de verdade, a nossa família, eu voce, a nossa filha, e os nossos próximos filhos?

-Próximos filhos?-ela me olhou surpresa.

-Sim, eu quero ter mais filho com voce, ter mais um monte de filho com voce!-ela sorriu.

-Um monte eu não garanto, mas ao menos mais um, quem sabe?-sorriu. Ela aceitou?

-Você aceitou? Você aceita? Me aceita na sua vida novamente?-e neste momento um sorriso cortou os seus labios.

-Rey!-ela se acomodou ficando de joelhos a minha frente tendo a nossa filha entre nos dois. Você nunca esteve fora de minha vida, dos meus pensamentos, do meu coração, e um dos motivos era a nossa filha, já o outro, era pelo simples fato de eu te amar, eu te amo!-senti os meus olhos arderem, e ela acariciou o meu rosto. Então, não tem como eu aceitar de volta algo que nunca foi embora, tem?-uma lagrima escorreu de seus olhos, e eu acenei negativamente.

-Não tem!

Ela sorriu abertamente, e eu senti o meu peito explodir ao sentir os seus labios nos meus, labios que eu sentia uma puta saudade, uma saudade que chegava a doer. Mantendo a nossa filha em uma de minhas pernas, puxei a minha mulher para se acomodar na minha outra perna, sem desgrudar os nossos labios, afinal, depois de tanto tempo, definitivamente esta era a ultima coisa que eu queria fazer, me desgrudar dela.

Quebramos o beijo com selinhos, e ela colou a sua testa na minha. Eu estava tão estasiado de te-la de volta na minha vida, que eu tinha medo de abrir os olhos, e acabar constatando que tudo isso não passava de um sonho, e eu acho que eu acabei deixando isso externar.

-Não e um sonho meu amor, eu estou aqui, estamos aqui!-senti a sua mão passear no meu rosto, e eu senti que a segurava com mais força do que antes. Eu estarei aqui ate quando voce não me quiser mais!-beijou os meus labios com carinho.

-Eu jamais vou te querer longe, não quero passar novamente pelo mesmo que passei os últimos meses sem voce!-abri os olhos. Eu te amo Juliana!

-Eu te amo Reymound!

-Mama!-nossa filha gritou entre nos, nos fazendo olhar para ela e sorrir.


Notas Finais


Musica -> https://www.youtube.com/watch?v=GiXHRwNTu_I Anavitória - Trevo (Tu) (Audio) ft. Tiago Iorc

u.u


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