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História (AU)Aliumtale- uma nova era - The Reset.


Escrita por: JojoCapri e N01_Bagre

Notas do Autor


OOOOOI!
Sim, estou lançando um capítulo a essas horas.
Por que quero.
ENFIM, muito obrigada por ler! Espero que gostem! Beijinhos!!!
Tenham determinação

Capítulo 14 - The Reset.


"Vocês estão ai...?"

...

“Francis, Cinn, tenham DETERMINAÇÃO!”

 

....

Francis abriu os olhos com dificuldade, sentindo sua respiração pesada. O que havia acontecido mesmo?

ADAGAS. POEIRA. SANGUE. MORTE. GENOCÍDIO.

Se sentou rapidamente, alarmado. Se lembrou de tudo. Apertou a mão contra seu peito e sentiu que estava com o coração acelerado e a respiração ofegante. Sua alma brilhava à sua frente, como um sinalizador na escuridão. Mas... Como que..

Como que ele estava vivo? E principalmente...

Onde raios ele estava?

Olhou ao redor. Parecia... vazio. Tudo vazio. Um espaço sem noção de epaço. Escuro, sem nada. Ou... Espera. Viu algo sim. Tinha mais alguém ali ao longe.

Foi andando na direção do vulto claro no meio daquela escuridão vaga. Quando se aproximou da silhueta, viu quem era. Era ela.

-CINN!- correu em sua direção, e assim que a obversou, uma sombra estava à cima dela. Cinn estava de bruços, com o rosto ocultado por uma de suas orelhas. Seu corpo estava ferido, e apresentava vários sinais de exaustão, e de machucados que... Não foram feitos por Francis. Como se centenas de pessoas a tivessem torturado por muito tempo, e acabassem de a ter soltado. E ela não estava respirando.

O vulto acima dela era uma sombra empalidecida, que tinha seus “cabelos” caindo sobre o rosto, e ela segurava o pescoço de Cinn a observando com atenção. Assim que Francis se aproximou, o vulto levantou a cabeça e o encarou. Um arrepio de susto o percorreu. A sombra tinha um ar maligno... E seus olhos... Um grande brilho escarlate. Ela sorriu, e seu sorriso igualmente vermelho trouxe a Francis o desconforto de ser encarado por centenas de pessoas.

O vulto sumiu, ainda sorrindo.

Dois segundos depois, Francis correu em direção de Cinn, se ajoelhando ao seu lado.

-Cinn?? Cinn é você? Acorda por favor! – gritou, em desespero. Nesse momento, um suspiro forçado veio de Cinn e ela abriu os olhos rapidamente, dando um forte suspiro.

-NÃO, NÃO NÃO NÃO!!!!- Cinn gritou, se afasto rapidamente de Francis, que estava segurando em seu braço dolorido. Ela... se sentia com vários ferimentos. Mas... nem um causado nas lutas do subsolo.

Todos pela luta contra aquele demônio.

Seu rosto estava com cortes e hematomas, assim como seu corpo, coberto de mordidas e arranhões profundos. Sua alma, que brilhava e pairava à cima, cheia de ferimentos. Quase rachada por completo.

Francis se aproximou.

-Calma Cinn, sou eu! Francis!- se apressou em falar. Ela o encarou com olhos arregalados, vermelho-sangue, traumatizados. Então... Se lembrou de seus últimos momentos. Flashes do abraço de Francis, de suas adagas o tirando a vida, e de seus ossos a matando.

No começo, encarou Francis desconfiada, que retribui o olhar da mesma maneira. Aquela expressão que por um segundo pergunta “agora posso confiar em você?”.

Em silêncio, se observaram com cuidado. A culpa decaiu sobre Cinn como um deslizamento de terra: a esmagando e a sufocando.

Mas não deixou uma lágrima cair. Não ali. Não na frente de Francis.

Já ele, não sabia o que falar. Nem o que sentir. Talvez nunca mais teria aquela amizade com Cinn. Talvez tudo tivesse sido destruído assim que ela disse que queria ir às ruínas sozinha. Talvez ele devesse... deixar de se importar. Afinal de contas, por quê ele ainda se importava? Um resquício de esperança ainda riscava sua mente. Talvez..

Mas talvez tudo também pudesse ser concertado.

Bastava ela querer aquilo também...?

Cinn se levantou com dificuldade, desviando o olhar de Francis, que a chamou.

-Hey, espera, espera ai- ele foi em sua direção- você não—

-Eu o quê, Francis?- ela falou rispidamente, escondendo a própria vergonha. Sua alma obteve aquele brilho vermelho e branco novamente.

-Primeiro, não pode tentar sair assim por algumas razões. Uma delas é o simples fato de que não sabemos onde estamos. Você sabe?

Cinn ia abrir a boca pra falar, mas ao olhar ao redor, a escuridão vazia, onde apenas eles estavam ali... Não sabia o que falar.

Primeiro ficou em silêncio, mas então perguntou:

-Estamos mortos?- mais para ela mesma que para Francis.

-O quê? Não! Quer dizer...- ele olha ao redor. Mas afinal de contas... Eles não poderiam estar vivos. Eles se mataram! Por quê estavam ali, e como? Ambos não sabiam.

Cinn olhou ao redor novamente, e então suspirou, pondo a mão no rosto.

-Eu... Eu não consegui parar. – e então se sentando no chão, olhou para o nada, melancólica- eu perdi.

-Cinn, não fale isso. Não era uma luta para se vencer. Você não tinha escolha.

-Eu quase consegui, Francis!- ela falou num tom de voz mais alto-  eu poderia ter sido mais forte que aquela coisa, mas não! Eu fui fraca e fui me deixando cansar! Eu perdi! – e então falou, olhando para baixo- eu perdi tudo.

Francis observou Cinn por um tempo. Ela olhava para baixo, sem nem mesmo pedir alguma consideração da parte de Francis. Cinn sabia que ele nunca a perdoaria. Nunca. Ela... Ela havia matado seus amigos. Seus próprios pais. Aniquilado toda uma população. Mesmo que estivesse sem controle, aquilo ainda havia sido culpa dela. Cinn jamais se perdoaria. Pelo menos... Ainda havia a mínima possibilidade de trazer paz à Francis: sumir da frente dele. Pelo menos ele nunca mais teria que encarar seus olhos vermelhos, que escondiam uma culpa imensa, novamente. E ela nunca mais teria que encarar seus olhos quimeros com certeza cobertos de raiva e desprezo.

Francis abriu a boca para falar algo, e Cinn, esperando qualquer tipo de resposta fria ao que ela havia feito, ele apenas sussurrou:

-Eu perdoo você.- e então, num instinto mútuo, eles se abraçaram.

A respiração de Cinn teve uma leve falha. Ela não entendia. Francis a perdoar não fazia o menor sentido. Ele deveria estar com raiva, ou qualquer outra coisa. Aquilo sim a surpreendeu.

Mas lá no fundo... Era tudo o que ela queria.

E também o que ele queria.

Se afastaram, com Cinn com um nó na garganta, e Francis com um suspiro de alívio. Ela estava de volta.

-Bem... Pelo menos... – olhou para seu corpo com uma pequena opacidade- aquilo te libertou. Mas... Sobre o que aconteceu... – e então suspirou- não sei o que faremos.

E então... Cinn estendeu a cabeça, lembrando de algo.

-Eu sei.- e então encarou Francis. Ao o ver, desviou o olhar para trás dele. Havia... um botão. O botão que ela havia lhe dado. Ele brilhava num tom dourado: “RESET”.

Francis olhou para trás e viu as letras tremulantes. Ali, se deu conta do que eles poderiam fazer.

Eles poderiam... Apagar tudo o que havia acontecido. Poderiam finalmente resetar.

-Até onde você acha que isso reseta?- Francis indagou, se aproximando do botão, com Cinn o acompanhando.

-Eu não sei...- Cinn disse- mas acho que é a nossa única opção agora. – suspirou, e engolindo o seco estendeu a mão em direção ao botão.

Francis a encarou.

- Tem certeza que quer fazer isso?- falou, mas antes que concluisse o pensamento, Cinn o encarou com olhos determinados.

-Eu não vou conseguir viver sabendo de tudo o que aconteceu. Além disso... Nós precisamos voltar. – e então, ela estende a mão para Francis.- você vem?

Francis observou a mão de Cinn, e deu uma leve risadinha. Ela realmenteo conhecia.

Segurou a mão se Cinn e estendeu a outra mão em direção ao botão. Ambos se encararam. Era hora... de acordar.

Apertaram o botão, e suas almas brilharam intensamente, e seus corpos, se dissolvendo aos poucos. O mundo ao redor, também. Lançaram seus últimos olhares... e sumiram. 

 

 

 


Notas Finais


*w*
*taco chocolates neles*
ELES VOLTARAAAAM!!!!!!!!
MUAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!


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