História (AU)Aliumtale- uma nova era - Olhos vermelhos- parte 2 (Pepita memories)

Francis havia acabado de sumir da nossa vista. Eu estava com Crownnie ali, e ainda digerindo a informação. Como assim a Cinn estava... Matando monstros? Isso não deveria estar correto. NÃO PODERIA estar. Eu conhecia a Cinn. Ela era estressadinha e já surrou muita gente folgada, ms nada a ponto de matar alguém.

Muito menos, alguém inocente.

-Eu vou procurar a Cinn- falei, andando determinada até o elevador, mas o Crownnie pegou meu braço.

-Uou uou uou! Espera ai! Se o que o Francis disse é verdade, isso pode ser muito perigoso!

-Eu sei me virar. Pense bem, você ao menos viu o estado que ele estava, Crownnie? Estva desesperado. Deve ter visto coisas! Além disso, eu sou amiga dela, e se algo aconteceu eu vou ajudar!

-Mas e se algo acontecer com você?- ele perguntou preocupado, ainda segurando meu braço. Corei um pouco e me soltei.

-É a Cinn. Nunca me machucaria. Eu acredito nisso. – falei, dando um sorriso confiante- agora, procure a Daphiny, ela talvez esteja em Waterfall. Eu vou pra Snowdin, onde o Francis estava. Falo com você assim que eu trouxe a Cinn devolta- entrei no elevador e desci, até o andar do laboratório.

-Tra la la, cuidado com a sombra de olhos vermelhos, tra la la.- @ barqueir@ falou, enquanto me levava para Snowdin. Olhei para ele, confusa. “Deve ser outro maluco” pensei. Quase consegui ouvir algo semelhante a uma risadinha, vindo de sua parte.

Desci do barco, esperando ouvir @ barqueir@ falar “Volte mais tarde”, só que el@ não falou isso. Apenas ficou em silêncio.

Andei pela neve, e olhei a cidade. Realmente, era bonita, apesar de parecer meio abandonada... Algums luzinhas de natal se acendiam aqui e ali. As portas das casas estavam abertas, ou semi-abertas. “Que povo amigável”, pensei, mas antes que pudesse concluir esse pensamente, vi cacos de vidro no chão, e janelas quebradas. Um arrepio percorreu meus ossos. Poeira se espalhava e se fundia à neve, criando uma mistura assustadora de massa cinzenta.

Ouvi passos atrás de mim, e me virei rapidamente. Um vulto estava vindo em minha direção. Seus chifres criavam a sombra de uma besta. Seu rosto estava coberto pelos cabelos desajeitados. Suas roupas estavam cobertas de poeira. Sua adaga nunca brilhou um brilho tão assustador. “Nem um ferimento”, pensei ao ve-la.

-Cinn- a chamei, e ela parou, apenas a dois metros de mim. Eu quase conseguia sentir a falta de compaixão vinda dela a essa distância.

-O Francis falou comigo e...- falei, sem pensar direito, mas falando calmamente- Por favor, me fale. O que está acontecendo? Por que está agindo assim? As casas, elas estavam... vazias. Foi você, Cinn?

Ela continuou em silêncio. Não reagiu.

-Cinn... Você não é assim- falei, sentindo lágrimas começarem  se formar debaixo de minhs órbitas- eu sei que você não é. Eu sei que...- ela começou a se aproximar- eu sei que você gosta de jogar video games, e-e sua torta favorita, é a com caramelo, canela e chocolate, e suas flores favoritas são as flores douradas!

Ela ainda se aproximava. Balançou levemente a adaga, tirando poeira dela, fazendo com que brilhasse ainda mais.

-E você é minha amiga. Nossa amiga. Cinn, todos estamos preocupados com você. Eu estou vendo, agora, o que você fez. Mas eu... Eu não vou te julgar, Cinn! Eu sei que você não quer, MESMO, fazer isso. Você pode até não saber agora, mas eu sei. Você é uma pessoa boa, e por isso, vai parar exatamente onde está!

E Cinn, parou. Ela parou. Sorri, sentindo as lágrims escorrerem pelo meu rosto. Estendi meus braços para ela.

-Nós acreditamos que você vai conseguir passar disso, Cinn. Eu acredito em você!

Ela ficou sem reação, a meio metro de mim. Agora, eu poderia ver seus olhos. Vermelhos, mortais.

Num salto, sua adaga atravessou meu peito e meu pescoço, me fzendo cair, sentindo uma dor mortal e a neve cobrindo os meus ossos, que as poucos viravam pó.

-E-Eu....- falei com dificuldade, sentindo meu corpo virar poeira- a-ainda.... acredito em...

Ela pisou em minha cabeça.

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