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História (AU)Aliumtale- uma nova era - Olhos vermelhos- parte 3 (Crownnie Memories)


Escrita por: JojoCapri e N01_Bagre

Notas do Autor


3ª PARTE! AAAAAAAHHHHH!!!!
(que saudades de postar capítulos! :3)
Mals Tia Chara, to postando tudo de vez mesmo, e já te mando aquela parte lá.
Beijinhos!
Tenham determinação!

Capítulo 7 - Olhos vermelhos- parte 3 (Crownnie Memories)


 

 

 

 

 

 

 

 

Pepita desceu pelo elevador, e eu ouvi o som se esvair até o vazio. Cara, eu estou muito preocupado com ela. Eu sei que Francis não é tão exagerado assim, e que se ele ficou desesperado, é por que algo muito cabuloso aconteceu. E também sei que o maluco jamais teria medo da Cinn. Se ele estava, algo realmente ruim aconteceu.

-Droga- falei, colocando as minhas quatro mãos no rosto, e as outras duas apoiando minha nuca. Ok, eu tinha uma teoria: Poderia não ser a Cinn. Alguém poderia realmente estar matando os monstros, mas talvez não fosse a Cinn. Quer dizer, o Francis pode realmente ter se confundido, e a Cinn pode estar em algum outro lugar pelas ruínas.

Senti meu coração gelar ao ver que eu teria que descatar essa teoria se que quisesse ter esperanças: Cinn poderia ter sido morta por essa coisa, e esse monstro não escutaria Pepita. Uma chance a menos de ser parado.

Eu tinha que encontrar Daphiny. Depressa.

Não esperei o elevador, levantei uma teia na base da plataforme e fui descendo pelos canos espalhados pelos andares daquele lugar gigantesco. Parei na frente do laboratório. Eu ia procurar primeiramente a Daphiny, que estava mais próxima, e então Snowdin, achar Pepita antes que fosse tarde demais. Depois, eu iria voltar com elas para a entrada do subsolo, e esperar o Francis voltar com o rei e a rainha.

Ok, eu tinha um plano. Beleza. Ótimo. Tudo ia dar certo.

Eu to nervoso.

 

-Tra la la, não deixe a sombra te cegar, tra la la

Essa foi a última coisa que eu ouvi vinda do Riverman. Eu não entendi, como que uma sombra poderia se quer conseguir cegar alguém? Eu não sabia.

Desci em Waterfall e comecei a procurar. Eu olhava ao redor. O barulho da cachoeira que caia era... calmo. Relaxante. Mas não o suficiente para me acalmar. Ainda não, pelo menos.

-Daph? Daphy? Cadê você, cacete?- começo a falar, ms não consigo ouvir resposta. Continuei andando, e então encontrei a saida de Waterfall, que levava para Snowdin. A visão saia num lago, e no brilho branco que ia ao longe, e bem ali, eu vi um vulto. Talvez apoiando a cabeça numa pedra? Não, não era uma pedra. Ela pisou com força, e virou poeira no chão. Então o vulto olhou para mim, e então eu notei quem era. Seus olhos vermelhos brilhavam de maneira deslocada naquela cena fria, e queimavam como fogo, machucavam como sangue.

-Cinn?- olhei. Então era... Era realmente a Cinn?? O que ela havia pisado ali? Espera, quem ela havia transformado em pó ali?

Não era Pepita, certo?

Não seria possível SER  a Pepita, certo?? Cinn não faria esse tipo de coisa...

Ou faria?

Cinn continuava andando, chutando um pouco de poeira, fazendo pegadas cinzentas no chão.

-Cinn, você matou a Pepita?-perguntei, direto, mas ela não me respondeu. Continuou andando.

-Cinn, fala pra mim, você MATOU A PEPITA??- eu gritei fulo da vida. Um ódio tão grande me correu pelas veias. Senti meus seis pulsos cerrarem de raiva. E Cinn, continuava andando, sem reação. A sombra cobria seu rosto, e deixava apenas seu contorno com um brilho levemente cálido.

-SUA ASSASSINA!- gritei- ELA ERA SUA AMIGA! ELA QUERIA SE AJUDAR! EU NUNCA, NUNCA VOU TE PERDOAR! NUNCA!- eu estava chorando de raiva. Ela não merecia perdão de ninguém. Cinn não merecia mais nada! Se ela quisesse ou não fazer aquilo, não importava mais. Nada mais importava; eu iria garantir que ela não machucasse mais ninguém.

Nunca mais.

Cinn parou em minha frente, então seus olhos com um brilho vermelho vieram em minha direção, mortais. Mas eu não recuei.

-Sabe, me falaram que você ia passar por aqui.- eu disse, sombrio. Teias de aranha se formaram ao meu redor.

-Me falaram que você gostou de matar alguns monstros. – Cinn continuava parada- ouvi falar que você colocou sua adaga em suas almas. Ouvi falar que você matou sem piedade. Eu ouvi dizer...

Cinn continuava sem reação, só que desta vez, estava pronta para atacar.

-... Que você é fria demais com quem foram seus amigos.

Cinn pulou para frente, mas as teias de aranha cravaram eu suas costas e a jogaram para trás, a prendendo. Sua alma híbrida se tornou roxa.

-Ahuhuhuh... Achou que seria tão fácil?- eu ataquei, deixando várias das minhas aranhas a atacaram, uma trás da outra, mas Cinn conseguia desviar de muitas delas, e com sua adaga em mãos, ainda presa, se remexia com facilidade, como algum tipo de ginasta. Bufei.

-Sabe, se você ao menos tivesse dinheiro para me subornar....- continuei com os ataques, que acertaram o rosto de Cinn. Eu ri- brincadeirinha. Eu não aceitaria nada seu. Ahuhuhuh!

Cinn não parecia cansar. Tsc, “determinação”.  Vamos ver até onde ela aguenta.

Com um deslize, sua adaga cortava as teias ao seu redor com agilidade. Eu assoviei, e esperei algum tempo, enquanto lançava mais aranhas para atacarem Cinn. Algumas vezes, eu até conseguia invocar punhos de fogo, e atacava ela frente a frente. Mas Cinn continuava com o rosto sem vida. Queimaduras, picadas, arranhões, puxões, nada disso à parava. Ela ignorava as queimaduras. Ela matava as aranhas. Ela cortava as teias. Ela se libertava da aura roxa. Ao ouvir seus passos atrás de mim, sorri.

-Ei Cinn, eu acho que nunca te apresentei ao meu bichinho, certo? Pois é- sorri. Cinn continuava indo em frente, cortando as teias. Atrás de mim, veio Cupcake. Ele rugiu ferozmente para ela; causando uma vibração no chão. “Dele ela não passa” pensei comigo mesmo. Mas Cinn nem mesmo se mexeu.

-Minha vez de atacar.- ela sussurrou. AH, então ela FALA! Que repugnante. Sério, como que o Francis já gostou da Cinn algum dia? Ela matou a prima dele! Ela matou a... a Pepita. E mais vários monstros ali! Como que eu já deixei ela ser minha amiga?

Por que o desejo de machucar ela doía tanto? Eu mesmo jamais iria perdoar ela, então por quê?

Cinn então invocou bolas de fogo vermelhas que dançaram pela sala. Pétalas afiadas percorriam por ali e ela ainda estava com sua adaga em mãos. Cupcake pulou para atacar ela, mas várias bolas de fogo o atingiram, antes que eu pudesse impedir.

Cupcake deu um grito de agonia e se revirou no chão, queimado pelas chamas.

-CAKE!- pulei em cima dele e comecei a fazer carinho- Por favor não morra, por favor, por favor, por favor...- senti meus olhos em lágrimas. Cupcake parou de se debater, e foi fechando os olhos aos poucos. Virou um grande monte de poeira, em meu colo.

Lágrimas corriam pelo meu rosto e cairam em meus olhos. Não, ele também não. Eu não conseguia pensar. E antes que eu pudesse atacar...

Eu senti a adaga de Cinn perfurar as minhas costas. Cai, dolorido, no monte de poeira de Cupcake e olhei para cima, sentindo o oxigenio sumir aos poucos dos meus pulmões, dando espaço à poeira.

-P-Pelo menos...- tento falar- eu tentei... – e lanço um último olhar para Cinn, que continua sem expressão. Sorrio de lado, sentindo meu corpo virar pó aos poucos.

Eu juro que quase consegui ver Pepita, sorrindo para mim.

 

</3

 


Notas Finais


...
Second Boss.
(fiquei toda arrepiada escrevendo esse ai)

Mantenham a determinação!


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