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História Auditory Hallucination - Saliências a parte, seu sorriso é lindo.


Escrita por: taexxxxxie

Notas do Autor


boa leitura! 《

Capítulo 2 - Saliências a parte, seu sorriso é lindo.


Fanfic / Fanfiction Auditory Hallucination - Saliências a parte, seu sorriso é lindo.


Já haviam se passado 3 aulas e eu definitivamente não parava de pensar no que o tal garoto tinha dito. Aquilo foi meio surreal, quem ele acha que é? Não sei, só sei que por causa dele não consegui prestar atenção em nada das aulas.

 Um verdadeiro desastre.

Vez ou outra eu olhava para o lado disfarçadamente na tentativa de ver o que ele fazia, mas sempre dava de cara com Minhyuk me olhando já que sentei na carteira ao lado dele. E, bom, ele não disfarçava nenhum pouco. Toda vez que eu olhava ele dava um sorriso muito fofo e dizia um "oi" que me desconcertava toda.

— Yerin, me dá sua mão aí.

Fui pega de surpresa quando Minhyuk estendeu o braço e falou super baixo para que a professora não percebesse. Estreitei os olhos e estendi a mão, hesitante. Ele a puxou sem fazer força e desenhou algo na palma da mesma enquanto eu tentava com toda minha força segurar o riso pelas cócegas que fazia.

— Pronto. — Minhyuk soltou minha mão e deu mais um daqueles sorrisos fofos, se ajeitando na cadeira e indo se concentrar na aula.

Olhei minha palma e ri abafado quando vi pequenos corações e alguma coisa em inglês que eu não fazia ideia do que era.

Já falei que sou péssima em inglês? Sou péssima em inglês. 

Felizmente aula acabou rápido e era hora do intervalo. Não queria sair da sala, não ia comer e nem falar com ninguém já que o único que eu conhecia era o Minhyuk e, bem, ele saiu com os amigos. Me restava andar pela escola e conhecer melhor o lugar. Da diretoria vim direto para a sala de aula, então não tinha visto nada ainda.

Levantei deixando uns dois alunos ainda na sala, fazendo sabe-se lá Deus o quê, e comecei a andar lentamente pelos corredores cheios, tentando não esbarrar em ninguém. Os três idiotas de antes agora estavam em um grupinho de 6 ou 7 e andavam para a minha direção oposta.

Parecia que uma máfia inteira tinha se reunido ali. Quando eles passavam, a galera abria caminho como se tivessem medo ou algo do tipo. Ri soprado fazendo uma careta discreta e segui reto ignorando eles.
            O intervalo dura em torno de meia hora, era um tempo muito bom para espairecer e tebtar sobreviver àquele primeiro dia num lugar desconhecido.

Várias flores de todas as cores desabrochavam no jardim, era tão lindo que parecia que a primavera tinha chegado mais cedo. Havia um tipo de estrada de pedras entre uns arbustos altos e bem esverdeados. Fechei os olhos, sentindo uma brisa suave pelo meu rosto, e andei por ali passando as mãos devagar sobre as folhas úmidas da chuva recente.
      
            Eu não tinha nada do que reclamar. Andei um pouco mais até chegar na quadra de esportes - que por sinal era incrivelmente grande - e estava tudo vazio, então fui dar uma olhada, nunca se sabe.
     
             Parecia uma quadra normal. Muitas bolas de basquete e futebol espalhadas pelo chão, redes de vôlei penduradas em ferros; tudo calmo e tranquilo demais até ouvir um barulho vindo do vestiário, como se algo tivesse sido derrubado.

Droga. Queria ir embora, mas, minha curiosidade era bdm maior que a vontade de sair dali como se nada tivesse acontecido. Sou fraca nessas coisas, fazer o quê.

Na ponta dos pés, comecei a andar até o vestiário, fazendo o mínimo de som possível. Me escorei na porta e desejei nunca ter feito aquilo. Era o Idiota líder, aquele idiota do bolo, lembra? O tal Baek. 

Tomei um susto básico - já que não esperava ver aquilo logo no primeiro dia de aula, né? - e tapei a boca com as duas mãos para evitar qualquer gritinho histérico que eu poderia e queria soltar. Baek e uma garota que aparentava ser bem mais nova que ele estavam se agarrando ali na minha frente. Em outras palavraa, eles praticamente se engoliam.

Sem querer, acabei pisando em falso e tropeçando no meu próprio pé ao quase cair - parabéns, Shin Yerin, você é um gênio. Me segurei em uma barra de ferro e, como sou uma pessoa cheia de sorte, derrubei outras barras de ferro que estavam por perto, fazendo um barulhão daqueles. Sem pensar, tivei o modo flash instantâneamente.

Nunca corri tão rápido na minha vida. Me senti em uma maratona das Olimpíadas as quais com certeza eu iria ficar em último lugar. Mas ainda era uma corrida e tanto.

— Meu Deus Yerin, você tá morrendo?! Tá bem?! Meu Buda do céu, a menina vai morrer, AMBULÂNCIA,! — cheguei na sala ofegante e suando por causa da corrida. O único ali era o Minhyuk que já começou a falar sem parar e não conseguir conter os risos. Ele parecia sério e ao mesmo tempo parecia que fazia aquelas palhaçadas de propósito.

Acho que ri por pelo menos uns 5 minutos inteiros, perdendo o fôlego e me apoiando em qualquer coisa que vi pela frente. Não me aguentei quando Minhyuk realmente ligou para a ambulância do celular dele e tive que pegar antes que fôssemos presos por trote.

— O que você tem, menina? — ele riu alto percebendo a minha situação atrapalhada, pousou a mão no topo de minha cabeça e sorriu. — Fofa.

Eu estava parando de rir já, sentada na minha cadeira, quando o mesmo pegou uma cadeira qualquer e sentou de frente para mim apoiando o queixo nas duas mãos e fazendo um beicinho muito apertável com os lábios.

— Desculpa.. É que.... — tentei falar, recuperando o fôlego e devolvendo o seu celular.

 — Quer namorar comigo?

Minha tentativa de recuperar o fôlego falhou miseravelmente. 

Fiquei sem reação e comecei a tossir igual uma retardada. Por um momento, achei até que ia tossir meu pulmão para fora do corpo, foi por muito pouco que ele acabou não indo parar na minha traqueia.

— É brincadeira, Yerin. — Minhyuk riu. — Quer dizer, se você quiser né, eu não acho nenhum pouco ruim. Se você quiser eu quero, quer dizer... eu não vou reclamar.

Ri baixo, mas ri de nervosa mesmo. Ele havia se atrapalhado todo nas palavras, porém eu sempre sentia confiança no que dizia. Minhyuk desfez a cara de confusão e deu um sorriso largo, afagando meus cabelos.

— Como consegue ser tão adorável, Minhyuk?

 — I'm the best, I know.

Inglês de novo não! Sempre fui péssima em inglês, nossa. Mais uma vez não consigo entender o que o Minhyuk me disse. Alguém me diz como faz para amenizar as vergonhas alheias.

POV Baekhyun

Estava tudo muito calmo já fazia uma semana. É bem estranho essa tranquilidade na escola, sempre que fico com a mesma garota por mais de um dia ela começa a grudar em mim, isso chega a ser irritante. Meu sexto sentido estava certo.

Fiquei uns dois dias com uma garota do 2° ano,bem burrinha, mas legal - em minha defesa ela tinha um corpão que, nossa. O que acontece é que ela ficou grudenta, já até queria namoro sério. Pff, tá de brincadeira. Um bolo? Pelo menos o glacê do bolo era gostoso, admito. 

— Ei, Baekhyun, você viu isso? — Sehun riu descontraído. Ele ergueu a tela do celular no alto, me mostrando o que seria uma página de fofocas.

Sehum era um dos meus melhores amigos e o mais velho do nosso grupo mafioso que mete o terror nessa escola - mentira, somos apenas 8 trouxas que pegam todas as meninas da escola e vivem indo para a detenção, nada mais que isso.

— O que é isso? Ah, apareci de novo no Harlim New's? — sorri de lado. Era a 5° vez consecutiva só este mês. Uma vitória que tinha que ser comemorada, aparecer no site de fofocas da nossa escola tantas vezes era um dom.

 "Byun Baekhyun tem mais um coração quebrado para a sua lista!". Você é meu ídolo, cara. — Jungkook disse sorridente mostrando o visor do celular.

Ri abafado e cruzei as pernas. Eles continuaram com as fofocas do dia enquanto eu me perdia em meus pensamentos. Aquela garota. Eu já havia a visto antes mas, onde? A novata me era muito familiar. E percebi que os outros do bando ficaram babando nela, tenho que admitir, ela é linda, e muito. Porém algo nela me intrigava. Tentei observá-la durante as aulas só que sempre que eu olhava, aquele idiota do Minhyuk estava paquerando ela.

— Baek? Baekhyun? BYUN BAEKHYUN, PORRA!

Ouvi um deles gritar e automaticamente levei um cadernada na cara, que infeliz. Um dia ainda acabo matando o Sehun, anotem. Todos estavam de pé quando dei um olhar mortal para Sehun que ria envolvendo o braço nos ombros de Jungkook.

— Pensei que tinha morrido de olhos abertos. É o intervalo agora, vai ir comer alguém? Quero dizer, "ter uma conversa discreta por aí"? — ele riu. Me levantei pondo as mãos nos bolsos da calça.

— Não esperem por mim se eu atrasar. — ditei em voz alta andando até a porta da sala e fazendo um sinal com o dedo indicador.

Ótimo. Temos 30 minutos de intervalo, e sempre dá para uma rapidinha, se é que me entende. A garota da vez é uma do 1° ano, ela é mais nova que eu uns 4 anos então tenho que ir com calma dessa vez, vale a pena já que ela é uma das mais cobiçadas da escola inteira. Uma versão feminina minha? Quase. A diferença é que eu pego todas, termino com todas em um dia e pronto. Ela é garota, deve ser mais sentimental ou tanto faz.

Não perdi tempo e segui meu caminho até o vestiário da quadra, lá é o melhor lugar para essas coisas. Sem contar que fica totalmente vazio no intervalo. Com eu previa, ela já estava esperando lá quando cheguei. E, devo dizer, ela é bem mais safada do que eu imaginava.

— Demorou por que, hm? — a morena envolveu os braços em meu pescoço e apertou os seios contra meu corpo. Bem excitante. Segurei firme em sua cintura e pressionei meu quadril ao seu, passando as mãos por sua coxa e subindo o tecido da saia devagar.

— Você...

— Gostou? — droga, ela estava sem calcinha. Um golpe baixo.

A empurrei contra a parede fria e prendi seus pulsos acima de sua cabeça, descendo meus lábios por toda a extensão de seu pescoço e estremecendo todo o seu corpo. Não dava mais para recuar. Ela era minha e sabia disso.

Seu beijo era apressado, afinal tínhamos pouco tempo. Abri o primeiro botão da camisa ao mesmo tempo em que eu a beijava, isso, até sermos pegos de surpresa por um estrondo do lado de fora do vestiário. Com certeza havia alguém ali. Olhei de imediato para a porta e larguei a garota que choramingou após cair de bunda no chão.

Sorri de lado ao ver a novata correndo com as mãos tapando a boca como se tivesse visto algo surreal. Foi cômico, mas o que ela estava fazendo ali? 

Não tinha mais clima para fazer nada com aquela garota chorona perto de mim, então deixei para outro dia e voltei para os corredores movimentados. Tudo culpa daquela metida da novata transferida. Já queria ela como um novo brinquedo meu, agora, quero ainda mais.

                         POV Yerin

— Você não acha que isso é um pouco exagerado não?

Minha voz soou um pouco receosa. Era a aula de artes, a última aula do dia. Fiz dupla com uma garota bem simpática mas bem atrapalhada, nosso trabalho de "iniciação do semestre", como a professora disse, era fazer um quadro.

Não um quadro qualquer. Um quadro em 3D. Podíamos colar qualquer coisa na tela para formar um desenho, por mais abstrato que fosse ele. Eu queria fazer algo mais simples, entretanto minha dupla colou penas de ganso, glitter rosa e mais um monte de bugigangas. Não pude fazer nada, ela sabia convencer as pessoas.

— Seu trabalho tá bem... peculiar, né? — Minhyuk veio ao meu lado e apontou para o nosso quadro, segurando o riso.

— Não fale do meu, olha o seu. — ri e me inclinei apontando para o quadro do Minhyuk. A dupla dele era um garoto infeliz, literalmente. O quadro dele tinha umas coisas bizarras e beirantes à depressão.

— Deixa ele, tadinho. Ele é rejeitado por todo mundo, tira notas baixas e sofre bullying nas mãos do bando do Baekhyun. — sussurrou para mim cobrindo a boca com a mão.

— Bando do Baekhyun? — sussurrei de volta.

— É, aquele idiota ali, tá vendo? — Minhyuk apontou para algumas carteiras atrás de onde estávamos e eu o vi. Ele parecia bastante concentrado... no seu iPod, porque a sua dupla fazia o trabalho todo sozinha.

— Ele é tão ruim assim? — perguntei, desviando o olhar.

— Ruim é apelido. Se essa sala aqui é o inferno, ele é o próprio diabo.

Engoli seco e me virei um pouco na tentativa de olhar para trás disfarçadamente e um calafrio subiu por todo o meu corpo quando percebi que Baekhyun estava nos olhando. Ele nos encarava sério, de braços cruzados e fones no ouvido.

Era incrível como ele não desviava o olhar nem por um segundo sequer. Parecia não se importar nenhum pouco que eu o tivesse pegado no flagra a nos olhar, apenas continuava nos encarando na maior cara de pau. Me virei para frente e mordi o lábio inferior, Minhyuk percebeu e encarou Baekhyun fazendo uma careta enquanto voltava ao seu lugar.

                             [...]

O dia passou rápido, aliás, o mês passou rápido. Acabei fazendo amizade com a garota maluquinha que foi minha dupla no trabalho de artes, o nome dela é Naeyeon e ela me contou que era seu segundo ano estudando ali. Me contou também várias coisas sobre vários alunos, o básico que eu precisava para sobreviver ali.

De acordo com ela, Minhyuk é o treteiro da escola. Todo dia ele passa pela diretoria, sem exceção. Seja por brigas, expulsões de sala ou por fazer "brincadeiras" do tipo jogar balões de farinha no carro dos professores. Realmente uma figura. Sem contar que é lindo e sabe seduzir as garotas quando quer.

Ah, ela me falou também sobre o Baekhyun e seu grupinho de valentões. Eles são o terror da escola, sempre implicando com todo mundo, e claro, tem o Baekhyun, o líder da alcateia e um verdadeiro casanova. Já saiu com pelo menos 90% das meninas da escola e do resto do mundo, e já percebi que ele e o Minhyuk não se dão muito bem. São ao todo uns 8 caras no grupo e eles são todos super-hiper lindos e uns pedaços de mal caminho. Arrisco um literalmente

O mês todo passei os intervalos com a Naeyeon e, de vez em quando, com Minhyuk e seus amigos. O mais estranho é que eu esperava que Baekhyun fosse implicar comigo ou algo do tipo, porém foi exatamemte o contrário. Dle não falou comigo nenhuma vez sequer, apenas ficava me encarando entre as aulas. Será que ele é um psicopata? 

— Senhorita Yerin, sabe que dia é hoje, certo? 

 A voz grossa de Taehyung me acordou dos devaneios. Estávamos no carro indo direto para casa depois de mais um dia chato de aula. Hoje meu avô vai dar uma pequena festa de despedida. Isso porque ele irá viajar à negócios para o Canadá e vai ficar lá por exatos 4 meses. Muito tempo? Pra mim, isso podia ser até bom, já que ficarei 4 meses naquela casa gigante, fazendo o que eu quiser ou pelo menos tentando.

Meu avô colocou Taehyung colado em mim, 24 horas por dia. 7 dias por semana. Ele vai ser como um guarda costas integral, vai até vir morar aqui na casa principal comigo para fazer com que eu não me meta em encrencas, o que é um trabalho difícil pois sempre faço alguma merda ao longo do dia, é tipo um ritual.

— Sei sim, Taehyung. A tal festa. Ele não podia só ligar dando tchau para as pessoas e ir embora de uma vez? Desnecessário.

— Srta. Yerin, o Sr. Shin é um homem de negócios, isso é necessário no mundo em que ele vive. Você é nova para entender isso ainda.

 — Ah, qual é, eu sou nova? Você também é novo. Não tem nenhuma namorada pra se entreter ao invés de servir de babá da criança aqui?

Me inclinei até o banco do motorista encarando Taehyung e piscando os olhos repetidas vezes num ato mais fofo. Vai que cola, né?

— Ah.. Er... m-muito perto, Senhorita.

Ele gaguejou um pouco corado e me empurrou na testa com o dedo indicador fazendo com que eu caísse para trás no estofado do banco. Emburrei a cara e suspirei alto, abrindo a janela do carro.

— Se você não tem namorada, eu arranjo uma pra você. Só quero um pouco mais de liberdade nesses 4 meses.

— Só preciso cuidar da Senhorita nesse período, não vou te prender na casa. As ordens é te deixar longe do perigo.

 — Mas... tá, tudo bem.

 A primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi me arrumar para a festa. 

Esse é um daqueles milagrosos dias em que uso uma roupa chique e um salto alto. Meu dia a dia é mais moletom, shorts e qualquer tênis que eu achar. Não ligo muito para isso.

Coloquei um vestido preto brevemente curto com mangas compridas e um salto alto vermelho. Me olhei no espelho e até que não estava tão mal, disfarçava meu estado depreciativo de querer me jogar na cama e mofar até o inverno chegar. Sorri algumas vezes para relaxar mais e sai do quarto esbarrando em cheio em Taehyung.

— Ah, Senhorita, d-desculpa... Eu...

— Não foi nada, culpa minha. 

— A Senhorita se machucou?

— Tudo normal aqui. — ri para descontrair. — Já chegaram muitas pessoas?

— Sim, muitos dos convidados já estão presentes no salão. E...

Ele de repente parou de falar, parecia incomodado com alguma coisa e desviou o olhar para o chão. Estava com as bochechas levemente coradas e coçava a nuca tímido por receio de algo. Ele raramente ficava assim, era muito fofo, seus lábios formavam uns sorrisos "quadrados" que podiam fazer qualquer uma se apaixonar por eles.

— E...?

— E você está especialmente bonita hoje, Senhorita Yerin. 

Ele corou ainda mais e saiu andando apressado sem que eu pudesse dizer nada. Sorri minimamente e o segui até o salão onde a festa aconteceria. Muitas pessoas estavam ali já e meu avô entre elas jogava conversa fora.

Caminhei até umas cadeiras altas que ficam de frente à um balcão improvisado onde estavam servindo as bebidas e coquetéis. Taehyung veio ao meu lado depois de cumprimentar meu avô e sentou-se em uma das cadeiras, pedindo dois coquetéis de frutas e me entregando um.

— Ele parece feliz. — ditei, tomando a bebida.

— Sim. — ele sorriu e suspirou. — O Sr. Shin é bastante prestativo com seus amigos e com os negócios também.

— É. Taehyung, posso perguntar algo?

— Claro, Senhorita.

— O meu pai.. você por acaso sabe se...ah, nada, esquece.

Iria perguntar algo sobre o meu pai mas não conseguia, algo ainda parecia errado e eu precisava de respostas. Mas acho que Taehyung não saberia dar essas respostas por mais que fosse a pessoa mais próxima ao meu avô. Tomei um gole da bebida olhando ao redor do salão e quase me engasguei com a mesma quando meus olhos pararam em um grupo de pessoas, na verdade, especificamente em uma dessas pessoas. 

Baekhyun estava ali. 

Me virei de imediato e botei a taça em cima do balcão torcendo para que ele não tivesse me visto. Mordi o lábio e me amaldiçoei mentalmente, o grupo dele estava quase todo ali, de ternos e gel no cabelo. Era a visão do paraíso, só que com os demônios vestidos de anjos. Respirei fundo e me levantei de onde estava, queria saber o porquê deles terem vindo à festa do meu avô mas, não iria lá perguntar. 

Minha cabeça estava por um fio de explodir tamanho eram os pensamentos que invadiam minha mente. Queria sair dali, porém não podia. Queria perguntar o que ele fazia aqui mas, não podia. Queria fingir que nada estava acontecendo e isso eu podia. Agi normalmente e me virei para Taehyung que me observava calado de olhos semicerrados.

Sorri para ele que logo sorriu de volta e se levantou, estendendo a mão para mim.

— Senhorita Yerin, você quer danç...

Antes que ele pudesse terminar o que estava prestes a dizer, uma voz descontraída acompanhada de risadas baixas soaram perto de mim. Virei para trás em meros segundos e demorei mais outros para entender minha situação. Baekhyun estava à minha frente e seus cães seguidores logo atrás. Ele mordeu o lábio inferior me olhando de ponta a ponta e colocou as mãos no bolso da calça.

— Ora, ora. Sabia que já tinha te visto em algum lugar. Parece que, as coisas vão ficar mais... interessantes por aqui.

Sua voz quase rouca fez um arrepio percorrer o meu corpo inteiro, o jeito com que ele me olhava e o seu jeito de sorrir eram devastadores, aquilo me causava uma sensação que nunca senti antes, inexplicavelmente assustador e ao mesmo tempo sentia um breve cheirinho no ar de: vai dar merda.


Notas Finais


Qualquer erro ou coisa que queiram que eu melhore, é só comentar, quero saber o que vocês estão achando da fanfic, sintam-se a vontade ♡


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