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História Auditory Hallucination - Bônus - | Halloween |


Escrita por: taexxxxxie

Notas do Autor


DEPOIS DE SÉCULOS ~ apareci aldksk ♡

☡ LEIAM AS NOTAS FINAIS ☡

Demorei por justas causas, já que eu tinha odiado o bônus que tinha feito antes e não podia entregá-lo pra vocês se nem eu mesma havia gostado né, então resolvi reescrever de forma mais especial, espero que gostem e desculpem qualquer erro ~

Capítulo 29 - Bônus - | Halloween |


Fanfic / Fanfiction Auditory Hallucination - Bônus - | Halloween |

POV Baekhyun

Sociopata: BAEKHYYN 
Eu: éoq
Eu: Desaprendeu meu nome, Yerin? :c  
Sociopata: não tô pra brincsdeira agkra
Eu: Que porra é essa? 
Eu: Yerin? .-.
Eu: YERIN 
Sociopata: me ajuda bawk 
Sociopata: eu n sei i que ta acontecdendo                                                                   Sociopata: a liz desligou e tem aglem aqi 
Eu: Calma Yerin, eu nfi tô entendendo nada
Eu: não* 
Eu: Tá me deixando nervoso 
Eu: Que luz? Tem alguém aí? Onde você tá? 
Sociopata: eu to escondida agr, consegui me esconder no armário do quarto
Sociopata: a energia desligou e eu ouvi passos, ñ sei o que ta acontecendo, tô tremendo Baek 
Eu: Passos? Eu não entendendo
Eu: Alguém invadiu a casa?
Eu: Não posso ficar nem meia hora fora
Sociopata: sério baek, me tira daqi porvafor
Sociopata: to com medo
Sociopata: ja tentei ligar pro 911 mas n funciona, parece que a rede ta desligada 
Eu: Puta merda
Eu: Fica calma, eu vou ai
Eu: Não sai desse armário por nada, entendeu? Eu vou chamar a polícia e chego já aí
Sociopata: baek eu acho que ele subiuas escadas 
Eu: Não faz barulho!  "

 

[...]

Sabe aqueles dias maravilhosos em que estamos tão alegres que queríamos estar pulando sorridentes montados em pôneis felizes e saltitantes? Aqueles em que acordamos com vontade de sorrir, de ser feliz, de caminhar pelas ruas, sentir a brisa suave e ficar até tarde da noite acordado?

Com certeza esse dia não era hoje.

O silêncio era tanto que eu conseguia ouvir apenas minha respiração pesada e irregular, enquanto olhava inquieto para os lados, com o corpo trêmulo e um calafrio percorrendo meu corpo todo. Engoli seco e respirei fundo, fechando os olhos e segurando firme o celular em minhas mãos. 

- Aish... - Resmunguei, choramingando para mim mesmo e entreabrindo os olhos.

A neblina escura cobria quase todas as casas ao redor e a lua parecia querer se esconder mais do que eu, naquela noite escura. Eu tinha ido ter uma pequena reunião sobre o meu futuro, com o avô de Yerin - tipo qual caixão eu ia escolher para o meu velório ou se eu ia querer ser cremado -, sem que ela soubesse, e ainda tive que sair correndo no meio da conversa - super amigável, sem ameaça alguma cof cof - por causa das benditas mensagens de Yerin.

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo e amanhã faria menos ainda quando me encontrarem gelado e duro no chão, assassinado pelas mãos do Sr. Shin.

- Que d-droga Yerin... - Murmurei, fitando o casarão à minha frente e desejando um buraco negro no contínuo espaço tempo em que eu pudesse me jogar e cair em um mundo alternativo onde os unicórnios vivem em harmonia com os seres humanos. - D-Desculpa Yerin, vejo você na p-próxima encarnação...

Engoli seco sentindo um frio soprar deslizante dos meus pés à cabeça, me causando um arrepio.

Assim que dei as costas e comecei a dar passos apressados e desajeitados pela rua, o toque de meu celular me fez dar um grito agudo - ou um berro - tão alto que meu coração deu um passeio pela minha traqueia e voltou.

Levei a mão até o peito e choraminguei, tremendo completamente. Arregalei os olhos ao ver o nome de Yerin brilhar na tela e atendi de imediato, ouvindo ruídos e uma respiração descompassada soprando freneticamente do outro lado da chamada.

- Yerin?!

- B-Baek...? - Seu sussurro parecia falho e eu podia ouví-la fungar baixinho. - B-Baekhyun, on-onde você tá...?! E-Eu... Eu tô com medo Baekhyun...

- Y-Yerin, onde você tá? Em qual lugar da casa? T-Tem certeza mesmo que tem alguém aí?

- T-Tenho... - Ela fungou, chorando baixo e me fazendo virar para trás receoso. Eu não podia deixá-la ali sozinha... - B-Baek eu tô no armário do quarto... Tô com medo...  Eu acho q-que é um monstro, ou f-fantasma...

- Calma, Yerin... - Respirei fundo, tentando controlar minha vontade de gritar igual uma buzina. - Essas coisas não existem. É halloween, deve ser alguém querendo fazer uma brincadeira de mal gosto, só isso..

- E s-se for um a-assassino? Baek, me tira daqui por... - Ela cortou as palavras de repente, e ouvi um ruído se alastrar vagarosamente.

- Y-Ye-Yerin?

- Tem alguém aqui. - Sua voz saiu ainda mais baixa, num sussurro arrastado quase inaudível ao mesmo tempo em que sua respiração soprava pesadamente no som do celular. - Eu ouvi passos... Tem alguém aqui...

- Yerin? Yerin?! - E a chamada desligou, me fazendo jogar os cabelos para trás apreensivo e fechar os olhos, respirando fundo pela quinquagésima vez.

Eu já disse o quanto odeio coisas de terror? Eu realmente odeio! E se for mesmo um fantasma ou algo do tipo? Ou se for a Samara ou o Freddy Krueguer? Acho melhor não arriscar!

Querida Yerin, você foi uma ótima namorada esse tempo todo, apesar das brigas, desentendimentos e ameaças de morte, eu te amei muito. Foi maravilhoso te conhecer mas eu acho que esqueci a água do feijão no fogo; espero que encontre a luz, então jaz em paz!

Dei passos seguros em direção do meu carro mas travei no meio do caminho, abaixando a cabeça e suspirando.

- Droga... - Não posso simplesmente abandonar a garota que amo por medo... - Não posso abandonar a Yerin por medo, passei horrores pra conseguir conquistar aquela pedra que ela chama de coração e não vou entregar a minha garota de mão beijada pra um marmanjo psicopata ou pra você, Samara!

Até porque, caso ela sobreviva, quem vai morrer sou eu.

Respirei fundo e cerrei os punhos, andando em passos confiantes até a porta da casa de Yerin. Semicerrei os olhos ao notar uma fresta na mesma e encostei a palma da mão sobre a madeira fria, que rangeu ao empurrar lentamente e abrir.

- Mau sinal, mau sinal... - Murmurei, adentrando o cômodo escuro que estranhamente estava com a porta aberta.

Fazia mais ou menos uns 10 minutos que Yerin havia me mandado aquelas mensagens, dizendo que a energia tinha desligado do nada e ruídos estranhos ecoaram pelos corredores.

Logo no dia de Halloween quando o bairro fica praticamente vazio por causa das festas no centro da cidade, aish... A rua mais parecia uma vila deserta do faroeste caboclo versão luxuosa, e dentro da casa estava ainda pior. Senti um frio no estômago e fui dando passos lentos, diminuindo o ritmo de minha respiração e tentando enxergar alguma coisa.

- Ai porra...! - Mordi meu lábio inferior com força ao sentir meu dedo mindinho do pé bater em algum projeto de mesa do satanás. Eu não sabia se ligava a lanterna, corria até o quarto, segurava Yerin nos braços e pulava pela janela arriscando ser pego a qualquer momento pelo capiroto que estava rondando os cômodos, ou se eu ia devagar aproveitando a luz das janelas e sendo o mais cauteloso possível para evitar um funeral duplo no fim do mês. - É, foda-se.

Liguei a lanterna do celular e me arrependi na mesma hora em que dei de cara com um espelho refletindo a minha imagem de... macho alfa, é claro.

- Calma Baekhyun... - Sussurrei, procurando as escadas com cuidado para ver se alguém estava ali mesmo e ouvindo algo arrastar no andar de cima. - É, talvez seja bom passar na cozinha antes só pra garantir né...! É, é uma ótima ideia! Se eu for morrer, não vou morrer igual aos burros dos filme porque eu sou Byun Baekhyun, não sou qualq...

Choraminguei ao ouvir um ranger de portas, me encolhendo e correndo nem um pouco silenciosamente até a cozinha, mordiscando os lábios e procurando por uma bazuca simples, quem sabe uma submetralhadora de titânio... Mas só consegui achar uma frigideira de alumínio.

Espero encarecidamente que assombrações morram com frigideiradas.

- Tudo bem Baekhyun, imagina que isso é um apocalipse zumbi... ou melhor, um jogo... - Falei baixo, comigo mesmo. - Você consegue... Vamos imaginar que isso é Plants vs. Zumbies e que eu sou uma linda flor que atira frigideiras... Eu posso ganhar...

Engoli seco, respirei fundo e... travei geral. Congelei o corpo por completo e senti aquela breve sensação de que a morte estava segurando minha mão ao ver uma sombra masculina se formar com exatidão ao meu lado; virei o rosto lentamente e segurei na frigideira como se ela fosse o verdadeiro escudo do Capitão América.

- Ah, é só a minha sombra... - Sorri sem graça, suspirando aliviado e pigarreando fraco. - Ok, eu já sabia, é claro, pff... É, eu sabia. Aish, que droga...

Do nada, o telefone fixo começou a tocar insistentemente, e por pouco não deixei escapar aquela água que a minha bexiga acumula.

Antes que o capeta ou seja quem fosse, aparecesse ali e me achasse, resolvi atender a porcaria do telefone que estava estranhamente mudo.

" - Alô? - Sussurrei, ouvindo um chiado.

- Sete dias... - Uma voz arrastada, quase inaudível, soou do outro lado da linha e eu revirei os olhos.

- Trote velho esse viu? "

Desliguei, bufando, e andei até a escadaria. Cada um degrau que subia, era dois que eu queria descer.

- Eu preciso ajudar Yerin, eu preciso ajudar Yerin... - Repeti para mim mesmo e ouvi um arrastar de correntes pelo corredor acima, me fazendo dar meia volta e descer os degraus com pressa. - Ela pode se virar sozinha, ela pode se virar sozinha...

Cessei os passos e me dei por vencido, voltando a subir os degraus com mais rapidez. Eu provavelmente vou me arrepender muito disso quando eu chegar lá em cima, anotem aí.

Cheguei no corredor e apontei a lanterna do celular para o final do mesmo, esperando alguns segundos até dar o primeiro passo.

- Mas eu escolho Deus, eu escolho ser amigo de Deus! Eu escolhi Cristo todo dia! La la la la la la, esqueci a caceta da música, droga... - Cantarolei, tendo uma leve impressão de que alguém estava se aproximando por trás de mim, então aumentei um pouco o tom de voz. - Guarda a minha saída, guarda a minha entrada! Ele é minha sombra, mão direita que não falha! Durante o dia, o sol não pode me fer... PUTA QUE ME PARIU!

Uma das portas bateu tão forte que estrondou por toda a casa, me fazendo segurar o cu com a mão.

Um passo vagaroso fez a madeira do chão ranger atrás de mim; engoli seco e uma música de suspense começou a tocar em meus pensamentos como se fosse automático e mais um passo arrastado fez minhas mãos tremerem.

É agora, Deus? É assim que eu deixo esse mundo e essa vida cruel?

Virei lentamente para trás e um palhaço com o corpo todo ensanguentado e um machado na mão riu maniacamente para mim, me fazendo arregalar os olhos e gritar escandalosamente!

- Happy Halloween, Baekhyun. - Uma voz rouca soou quase como um sussurro atrás de mim, causando um arrepio por toda a extensão do meu corpo. Olhei para trás um pouco tonto e sorri fraco, quase vendo estrelas ao notar um ser de cabelos negros e úmidos caídos no rosto sujo com uma camisola branca.

- Meu. Deus.

Uma gargalhada ecoou pelo corredor todo e, ainda me tremendo, olhei para o lado tendo a luz súbita incomodando minha retina. Botei a mão na frente dos olhos e os forcei para ver quem estava - rindo igual uma foca desmamada - na porta do quarto e...

- Minhyuk?

E tudo ficou escuro.

[...]

 

Levei a mão até a cabeça, me sentindo tonto e entreabrindo os olhos. Uma luz incomodava minha pupila de um jeito que minhas pálpebras insistiam em permanecer imóveis.

- O que...

- Baek? Você tá bem? - Uma silhueta conhecida por mim se formou ao meu lado.

- O que aconteceu? - Ergui o corpo, ficando sentado sobre a cama e aos poucos conseguindo enxergar Yerin.

- Você desmaiou. - Ela suspirou, pondo a mão na minha testa, por debaixo de meus cabelos.

- Eu não morri? Espera, você não morreu também? E a Samara?! E... aquele palhaço?! Meu Deus, Yerin, o que aconteceu? Como escapou?!

- Se fosse verdade acho que eu que ia ter que bancar o herói pra te salvar.

- Oi?

- Era uma pegadinha de halloween, Baek. Aish, você tá desacordado faz horas. - Ela fez careta e eu fiquei sério, tentando processar aquilo.

- Então o palhaço...

- Sehun.

- E a Samara...

- Eu, e as correntes foi ideia do Minhyuk.

- Isso é mentira né... Né? Puta merda, Yerin, pegadinha?! Se você queria me matar e se livrar de mim era só usar um facão, porra! Que droga! - Tentei me levantar, ainda tonto.

- Era só uma brincadeira, poxa. - Ela fez um bico fofo com os lábios, sentando na beirada da cama e eu revirei os olhos.

- Se foder, tá acabado!

- O que? Baekhy...

- Nada de Baekhyun, nem adianta insistir! Acabou e não vai ter mais chance, não quero ver nem um de vocês nunca mais e não tem conversa! Tchau pra você, eu cansei! Merda! - Me levantei, bufando de raiva.

É muita audácia eles se juntarem para fazer uma pegadinha de mal gosto dessas comigo! Não tem perdão, nunca mais vou olhar na cara desses três imundos!

Respirei fundo, mordendo o lábio inferior e dei meia volta, ainda com os punhos fechados e o rosto emburrado, parando na frente de Yerin outra vez.

- De você eu não consigo ficar longe, então retiro o que disse. - Olhei para ela que riu baixo e envolveu os braços em minha cintura.

- Idiota. - Ela ditou rindo. - Eu só queria te dar um sustinho, você mereceu.

- Ah, é? E sabe o que você merece? - Mordi o lábio inferior ao vê-la me olhar curiosa. Levei a mão até sua nuca e a deslizei, entrelaçando meus dedos em seus cabelos e puxando sua cabeça para trás, deixando seu pescoço totalmente à mostra para mim, onde encostei os lábios de leve e dei uma gostosa mordida, ouvindo a menor gemer involuntariamente. - Vingança.

- B-Baek... eu p-preciso dizer algo...

Me aproximei de seu ouvido, mordendo o lóbulo e sussurrando.

- Depois, agora vou te deixar sem andar por dias.

A empurrei contra a cama, pressionando meu corpo ao seu e a tomando em um beijo quente e molhado, daqueles mais impuros e necessitados, até que o ar fizesse falta e fosse preciso parar para recuperar o fôlego. Sem perder tempo rasguei sua blusa do pijama, mordendo o lábio e sorrindo de canto ao ver que Yerin não usava a peça íntima, deixando seus seios fartos bem expostos ao meu olhar malicioso.

A segurei firme pela cintura e lentamente deslizei a língua por seu seios, contornando-os e massageando, arrancando suspiros e gemidos alheios. Desci a mão vagarosamente por sua barriga, sentindo seu corpo estremecer quando meus toques finalmente alcançaram a barra de seu shorts, deslizando por dentro da peça e delineando sua intimidade por cima do tecido fino de sua calcinha já úmida, friccionando seu clitóris.

Eu adorava fazer aquilo, adorava deixar ela louca e adorava ainda mais vê-la tão entregue, tão vulnerável, tão minha. Era alucinador e excitante. Aquela garota sabia mexer comigo de um jeito que nem eu consigo explicar. Uma hora eu queria poder abraçá-la bem apertado e dar vários selinhos bobos, porém na hora seguinte eu já queria fodê-la com força depois de várias provocações.

É simplesmente incontrolável.

Mas se tinha algo que ela sabia que me deixava ainda mais insano, esse algo era me irritar ou assustar por brincadeira.

Me tirar do sério não é tão fácil, mas Yerin consegue fazer isso direitinho e eu podia ouvi-la gemer assim o dia inteiro, por horas.

Tirei minhas roupas apressado e a puxei para o meu colo, segurando-a firme pela cintura e mordendo os lábios ao encarar suas orbes escuras e seus cabelos desgrenhados. Como eu ia imaginar que um dia estaríamos assim? No começo não passava de uma aposta, de uma brincadeira besta entre colegiais e de uma atração boba entre adolescentes.

Quem imaginaria que com todas aquelas letras, palavras... eu um dia pronunciaria essa frase que só a nós cabia o significado.

- Eu amo você. - Deixei escapar entre gemidos roucos, fitei seus olhos e senti mais uma vez o gosto doce de seus lábios rosados nos meus.

- B-Baek... eu t-também amo você, mas...

Seus braços envolviam meu pescoço, seus dedos e unhas se fincavam em minhas costas, causando uma dor prazerosa, e nossos corpos se chocavam um ao outro, emanando aquele cheiro inconfundível de sexo em nosso quarto. Pendi a cabeça para trás, aumentando a velocidade em uma maneira absurda, sentindo alguns fios de cabelo pregarem em minha testa e o corpo de Yerin pesar bambo contra o meu.

- Y-Yerin-ah...

Mordi meu lábio com tanta força que senti o gosto metálico em minha boca, ao mesmo tempo em que me senti desmanchar por completo, ofegante e com o peito subindo e descendo frenético.

Ela escondeu o rosto avermelhado e cansado na curvatura de meu pescoço, sorri sacana e a abracei, com a respiração irregular e os batimentos cardíacos acelerados.

- O que ia me dizer antes? - Indaguei, ainda arfando.

- Os... meninos estão lá em baixo.

- Ah, claro, os... QUE?!

- Eu tentei te dizer mas... Como eu vou  encarar eles e ainda por cima andar até lá em baixo, Byun Baekhyun? Nem camisinha você usou, aish...

- Isso é sério? Eles... Meu Santo das Maquiagens Masculinas...

[...]

- Vem cá. - Segurei sua mão, a ajudando a descer as escadas devagar.

- Eu quero te matar... - Yerin murmurou.

- Nem foi tanto assim. - Engoli seco.

- Eu juro que vou comprar um pinto de borracha e te deixar sem andar também, me aguarda. - Ela sorriu irônica, enquanto descia mais um degrau.

- Por favor me proteja, Deus. - Balbuciei, olhando para o sofá da sala e vendo Sehun todo tenso, olhando para o além.

- Ah... P-Parece que Baekhyun acordou... - Sehun sorriu sem jeito, aliás, com jeito, um jeito muito estranho e sem graça.

- Uhum... - Yerin murmurou, com um rubor nas bochechas. - Cadê Minhyuk?

Olhamos em volta e lá estava ele, sentado no chão em posição fetal no canto da parede, balançando o corpo para frente e para trás, falando em murmúrios.

- Tô traumatizado... traumatizado... - Minhyuk encarava o nada, assustado feat. perplexo.

- O que ele tem? - Indaguei confuso.

- Ah, bati punheta na frente dele. - Sehun encolheu os ombros e eu vagarosamente levei as mãos até os ouvidos de Yerin. - A culpa não foi minha, ereção dói...

- Coitado. - Fiz minha melhor cara de nojo. - Leva ele pra casa.

- E o que a gente faz com o outro?

- Que outro?

- Aquele ali. Tá parado daquele jeito já tem mais de uma hora. - Sehun apontou com a cabeça para trás e eu engoli seco.

Meu queixo quase atravessou a crosta terrestre e atingiu o núcleo do planeta Terra assim que vi o Sr. Shin com sacos de compras nas mãos e boquiaberta, paralisado de olhos arregalados na porta da casa, sem mexer um músculo sequer.

- Eu vou te matar, Baekhyun... - Yerin murmurou.

- Não se eu matar primeiro. - A voz grave e acentuada do Sr. Shin ecoou pela casa como um aviso prévio da minha morte.

Quem por acaso encontrar o meu pobre corpo gelado e sem vida em alguma lata de lixo por aí, pode, por favor, dizer ao necromaquiador que eu só uso produtos da Mary Kay e ternos Gucci?


Notas Finais


ENTÃO É ISSO, espero que tenham gostado, foi de coração ♡ Só um agradinho mesmo, porque eu deveria só postar depois que eu terminasse de dar umas ajeitadas na história [estou reescrevendo algumas partes e corrigindo erros], mas já demorei demais né?

☡ Link da minha mais nova one shot com o Jungkook, cheia de suspense, "terror" e cenas quentes -q : https://spiritfanfics.com/historia/sexual-ouija-9743324

Enfim, agora Auditory está oficialmente terminada, obrigado aos mais de 400 favs e quem sabe no futuro eu faça uma segunda temporada com eles já na vida "adulta", fora da escola. ♡


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