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História Coven Aula extra. - Flint (Adotada)


Escrita por: Wicch e Dyryet

Notas do Autor


Dyryet ---- >>> Como já expliquei anteriormente dona original desta Fick a abandonou por motivos particulares eu estou tentando dar continuação. Por isso os caps feitos por ela e que estou relendo e acrescentando poucos detalhes estou pondo ADOTADA do lado pra diferenciar. Quando eu fundir a outra irei por a legenda FUSÃO e depois disso sera completamente meu mesmo. Qq coisa aceito sugestões afinal não sou perfeita. Bj.)

Capítulo 3 - Flint (Adotada)


Fanfic / Fanfiction Coven Aula extra. - Flint (Adotada)

                                                           Um sorriso triste subiu em seus lábios.
 

Já fora muito apaixonada pelo ruivo, mas ser sua única confidente era a coisa mais preciosa que teve.

Riu se imaginando se todas as garotas já tinham se apaixonado por alguém inalcançável e se lembrou do primeiro dia em que pois os olhos no sardento com seus olhos claros brilhantes e a pele manchadinha. Riu sozinha sentindo-se tola por sofrer tanto pelo ruivo nunca a ter notado seus sentimentos e respondeu a carta animada e saudosa confirmando que ele poderia vir sempre que sentisse vontade desde que avisasse para que ela pudesse reservar suas tardes a isso.
Já pensava em retornar o foco aos novos livros que havia ganho de um doador misteriosos, mas um vulto em uma das salas lhe cobra a atenção.

Nela os cabelos armados da professora se mostram em destaque e esta ajeitava com carinho e organização uma sala que não a pertencia, percebendo que a mesma parecia acompanhada.

O novo professor de poções havia deixado o local de seu modo particular, mas o louro assim como a professora pareciam preferir o antigo modo sombrio do antigo professor desta matéria.

---- Obrigado por me ajudar senhora Trelawney. ---- o louro comenta simples ao fechar o armário e sorrir singelo para a mulher que o acompanhava. ---- Ele era meu professor predileto.

---- Também o respeitava muito. Ele foi um homem único jovem Malfoy. ---- a mesma sorri tristonha ajeitando suas vestes largas que havia prendido para não atrapalhar. ---- Sei onde foi enterrado se quiser prestar suas homenagens.

---- Já prestei obrigado. ---- ele responde serio afim de demonstrar firmeza, mas não consegue evitar verter um singela lagrima e apesar de Sibila não perceber Hermione nota.

E assim a professora desajeitada e tranquila deixa o local esfregando os olhos por de baixo dos grandes e espessos óculos que deixavam seus olhos tão grandes. Sentiu vontade de ir ate a mesma e consola lá por ímpeto, mas logo um som fraco e quase inaudível cobrou sua atenção.

---- Foi minha culpa... você completou a minha missão... e depois tomou o meu lugar... Ele só achou que tinha que matar você por que fui fraco, era pra ter sido eu, eu sei.

As palavras do slytherin saiam sinceras, entretanto livres de qualquer emoção e ela se prende ali por um ou dois segundo a mais antes de ir consolar a professora.
 

Draco por sua vez perdia-se em pensamentos quase a todo momento, tendo raros momentos de verdadeira lucides. Muitas vezes observava com um olhar vazio o mundo todo a seu redor continuar como se não tivesse ocorrido nada e não entendia como as pessoas conseguiam fazer aquilo.

A escola que poucos meses atrás tinha se tornado militar pela ditadura de Snape sobre as ordens do lorde das trevas e logo depois destruída em uma guerra parecia voltar a época de Dumbledore sendo que as vezes parecia que se encontraria com ele a caminhar pelos corredores a qualquer momento.

Mas em sua mente ele não esquecia o que vivenciou; não podia, não tinha como.

Todos os dias... e a todo momento a marca estava em seu ante braço direto para lembra-lo, e mais do que isso tinham as pessoas... que pareciam se alegrar ao o não o permitir esquecer.

Não via mais os sorrisos como antes, não sentia vontade alguma de zombar ou provocar como tanto amava em outrora. Achava agora um ato fútil e desnecessário.

Durante seu tempo como comensal muita coisa havia mudado em seu interior, o que achava total verdade agora sabia ser errado; tinha noção de seus erros e do tamanho de seus pecados, mas não havia como remediar nenhum deles.
Não adiantava mais chorar.                                             Afinal não possuía mais lagrimas para verter.

Sentou na carteira fria da sala vazia e ficou a olhar a onde deveria estar seu professor predileto, um homem que sempre o protegeu pela amizade que nutria com seu pai e talvez único ser vivo que soubesse de seus amores não resolvidos com quem não poderia; uma pessoa que sempre o aconselhou e explicou os motivos de tamanha proibição. Talvez o único que ele ainda ouvisse os conselhos mesmo depois da morte.
 

Passou a mão sobre a marca sabendo que aquilo o acompanharia pelo resto de sua vida; sorriu um rizo triste ao se lembrar que seu pai também a possuía assim como sua mãe que o apoiou e ficou a seu lado por puro amor e almejou do fundo de sua alma possuir alguém assim como seu pais possuía. Alguém que o entendesse e que pudesse conversar abertamente sem fingir, sem mentir, ser ele mesmo.

Se pegou passando as unhas afiadas sobre ela novamente e quando se deu por si havia uma mão gentil feminina e delicada segurando seu pulso e o impedindo de continuar a se ferir.

O rosto a sua frente não era de uma pessoa que julgou se importar com sua dor em nenhum momento da vida. Os olhos da castanha o olhavam com surpresa quase falavam e se fossem capais de tal coisa diriam: -- O que esta fazendo?

Abaixou o rosto novamente e se levantou.
Não queria a encara.

E também não tinha o que falar com a sangue ruim, ela nunca o entenderia. Nunca saberia oque era ter sua realidade destruída, seus pontos de vista alterados e opiniões questionadas.

Mas a mulher a sua frente o olhava com olhos analíticos e isso ele não suportaria. Tinha segredos que escondia do próprio pai, ate mesmo de si mesmo.

---- Perdeu algo Granger? ---- falou ríspido como sempre fora e ela apenas segue seu caminho.

Estava preocupada com a professora Sibila.

Mas infelizmente não a encontrou naquele dia, apenas ouviu que a mesma havia saído para resolver assuntos pessoais na cidade; e com isso deixou o assunto para outro dia.




 

As aulas eram como imaginava.

Gina sempre estava a trocar cartas com Harry e o incentivar a vir visita-la assim como era uma ótima companhia a Hermione que tratava de distrair a moça a todo momento, ate mesmo nos menos inoportunos como as aulas; mas a mesma não se irritava amando a companhia da amiga.

Neville por outro lado sempre sumia depois das aulas e ela raramente via o atrapalhado amigo, a não ser quando este esbarrava em algo ao chegar no dormitório tarde da noite.

---- Esta aproveitando como disse? ---- ela ri satisfeita mantendo a atenção no livro que lia atenta no salão comunal da grifinoria já que como sendo tarde poderia acabar incomodando as demais, vendo o amigo novamente tomar o tom avermelhado e travar como se esta tivesse o enfeitiçado novamente. ---- Relaxe. Não é crime. ---- brinca ao ver o amigo subir as escadas, querendo sumir.

Os dias estavam mesmo divertidos tanto que quase se esquecia de terminar de ler as cartas que havia recebido no primeiro dia.
 

                                                                                    Desculpa.
 

Uma única palavra escrita à mão no centro da carta.

Não reconheceu a letra e ficou a analisar o papel que possuíam marcas distintas de um fino e opulento papal de carta com uma rubrica bastante incomum.

Deu de ombros e foi dormir.
 

No dia seguinte a mesma rotina de levantar lavar os cabelos se repetia, mas em todo caso estava bem acostumada tomando este momento para refletir sozinha.

Sua vida estava ótima e naquele momento não encontrava problemas para resolver, a não ser pedir desculpas a Luna e tentar descobrir o que havia ocorrido no vagão, mas desde o ocorrido a loura sumira de sua vida e então resolveu tentar tomar este assunto. Pegou outro livro da nova área e se pois a esperar em frente ao salão da casa de corvinal ate que a mesma saísse; mesmo que isso significasse chegar atrasada em uma aula. Por sorte a loura foi uma das primeiras pessoas a sair se espantando em ver a amiga.

---- Hermione?

---- Esta brava comigo? ---- meio afobada Hermione se esquece de todo treino mental que estava ensaiando e acaba falando de qualquer jeito. ---- Desculpa não tivemos a intenção de...

---- Esta tudo bem. Desculpa ter sumido todos estes dias... Desculpa ter agido daquele jeito, esqueci que todos pensavam isso do Malfoy. ---- ela diz com a expressão de sempre.

---- E você não? ---- questiona curiosa sem entender como isso seria possivel, já tentando esantar os pensamentos que a assombravam tanto.

---- Ele me protegeu Hermione. ---- ela explica firme e convicta.

Mas as palavras da loira trouxeram tamanho espanto que Hermione deixa o livro cair. ---- O que?

---- Eu fui levada e os caras quiseram me... Me machucar e ele me protegeu. ---- ela completa um pouco envergonhada convidando a amiga a seguir caminho junto com ela. ---- Não é algo que eu goste de lembrar, mas Malfoy não é mal. Por favor não seja mais uma pessoa a falar mal dele assim.

---- Claro Luna. Nunca mais. ---- ela sorri para amiga recebendo um saudoso sorriso de volta e assim ambas chegam ao salão comunal e apesar de Hermione morrer de curiosidade sobre o caso não pergunta nada sobre o que teria ocorrido entre a ravenclaw e o slytherin sentindo uma pontada lhe fisgar.
 

Naquele ano parecia que todos tinham arrumado alguém menos ela.
 

Suspirou sentindo aquela sensação chata de patinho feio que todos já tivemos na vida, mas logo tratou de afastar estes pensamentos.

Na mesa muitos amigos a saldam cordiais e convidam para que se sentasse junto a eles e mais uma vez ela se distrai. Mas o assunto do Malfoy não sai ade sua mente e logo a castanha vê seu olhar se perder na mesa dos slytherin encontrando o jovem louro que apoiado sobre uma das mãos olhava os amigos conversarem a seu lado com um sorriso fraco de saudades. As pessoas ainda o repudiavam e demostravam claramente o odiar, mas assim como antes ele parecia não se abalar com nada a seu redor ficando a rabiscar em um papel atoa, como quem perde tempo. E ao termino do café Hermione se levanta indo ate o slytherin que ficara para traz a fitar o teto enfeitiçado tão encantado como um aluno do primeiro ano que vinha do mundo trouxa e nunca viu tal magia antes.

---- É lindo. Eu também não me canso de olhar. --- ela sorri levantando o rosto e vendo que hoje o teto do salão se compunha das imagens dos animais das quatro casas, que praticamente vivos interagiam brincavam e brigavam entre si. ---- Queria te agradecer pessoalmente. ---- completa ao notar um tom de surpresa no rosto do rapaz com sua proximidade súbita. ---- Luna me contou o que fez por ela.

---- Contou? ---- o semblante do rapaz toma um tom de espanto e preocupação ao mesmo tempo e muitas duvidas recaem sobre a castanha.

--- Sim que a protegeu dos comensais. ---- confirma em duvida testando sua reação, mas este apenas respira pesaroso como se recordasse de algo terrível que gostaria de esquecer. ---- Esta tudo bem? ---- questiona notando a grande mudança de humor do rapaz que se levanta apressado partindo do local a passos céleres e a deixando sozinha.

Desta vez não deixaria pra lá.

Havia algo acontecendo dentro da cabeça do louro e isso a preocupara.

Acompanhou sua vida assim como de seus dois amigos, e como os mesmos o conheceu junto com sua nova vida no mundo dos bruxos. Sim tiveram mais do que desentendimentos, mas também notara as mudanças que sofrera, principalmente no combate final e agora neste ultimo ano.

Segurou em seu pulso a fim de impedi-lo de partir o sentindo quente por conta dos cortes ali feitos. Como ninguém notava tal auto flagelação?

---- Não te odeio Malfoy. Não irei te julgar, e não vou contar a ninguém. ---- afirma vendo que o mesmo olhava espantado segurando as emoções que pareciam tentar voltar pela lembrança forçada pelo comentário da mesma. ---- Acredite sou muito boa com segredos. ---- pontua com um sorriso triste o trazendo ainda mais confusões. ---- Você salvou minha amiga e ajudou Harry além de ter me protegido de Bellatriz. Sim achou que eu não tivesse visto? Que estava desacordada? Não... ---- ela ri suave com o espanto do louro e continua a falar. ---- Não sei por que esconde as coisas boas que fez, mas eu sei que não é mal. E tem o direito a desabafar... seja lá o que tenham feito com você.

Hermione fala com todo o coração esperando que o louro se abrisse, mas só o que recebe em retorno é um rizo de deboche, e logo em seguida o slytherin se livra de suas mãos seguindo seu caminho.
Mas este não era tão forte quanto aparentava e ficou remoendo as palavras da castanha o restante do dia.

Seu rosto sincero de preocupação e aceitação, não era como seus “amigos”. Não seria uma armação? A moça teria mais do que motivos para querer vingar-se dele, e dado o momento era mais do que oportuno.

O que almejaria? Conseguir um desabafo e depois...?

Sem se dar conta ficava a fitar a castanha que por uma conhecidência do destino tinha algumas aulas com ele se perdendo em pensamentos ideias e conclusões dos motivos da garota, não conseguindo cogitar uma única ideia conclusiva.

Seus olhos percorriam os traços da moça em busca de algum sinal do que esta poderia estar tramando contra si; sabia que se ainda houvesse algo a temer era o trio de ouro.
 

Hermione por outro lado se sentiu idiota por ter se preocupado com o louro arrogante concentrando-se nas matérias nem se dando contra dos olhares do slytherin sobre si.

Em meio as aulas de defesa contra a arte das trevas se pegou pestanejando de sono com o sermão modorrento do novo professor e então se apegou a ideia de ler algo que a pudesse manter desperta. Cogitou ler um livro, mas isso tiraria seu foco da aula, que mesmo modorrenta ainda era uma disciplina. Lembrou-se então da ultima carta e buscou sua pasta se alegrando ao reconhecer o logo e saber que o tão popular Marcos Cru ainda se lembrava dela e do acordo de trocarem cartas e recomeçou assim que terminou a guerra.
 

***

Bela Hermione Granger.

Não passa um dia que eu não me lembre de você. Ate por que seu rosto não sai dos noticiários. Quem poderia dizer que fui a um baile com uma heroína de guerra? Fico estazado com a ideia de nos reencontrarmos. Não esta namorando esta? Uma mulher como você pode escolher a dedo o homem com quem passara o resto da vida e quero deixar claro minha inscrição.

***

 

O rosto da castanha pega fogo com a sinceridade explicita na carta.

                                                                                                                                   Crise de patinho feio extinta!
 

---- Por que “ele” não tinha os olhos de você? ---- o questionamento de Gina desperta Hermione de seus sonhos dourados com o belo Marcos e logo seu olhar atravessa a sala percebendo os frios olhos de vidro do slytherin sobre si.

Ele por sua vez estranha o rosto bastante corado da castanha ao fita-lo virando o rosto quase de imediato.

Indagou uma possibilidade ,mas logo tratou de descarta-la, mas a ideia voltava a martelar em mete e assim voltou a olhar a castanha que ainda o fitava, se virando para conversar algo com a ruiva, mas sem tirar os olhos de si.

---- Eu não sei. ---- a castanha responde sem conseguir decifrar a expressão do louro que desvia o olhar. ---- O que foi isso? ---- comenta cogitando a ideia de o mesmo ter pensado sobre o assunto rindo um pouco, mas logo os olhos de ambos voltam a se encontrar.

Gina fica em silencio apenas observando a amiga olhar o louro que a encarava de volta e ocorrer aquela conversa silenciosa entre os dois.

Ele a olhava curioso e confuso, seus olhos demonstravam mais que tudo; dor e muito medo apesar de frios e quase livres de quaisquer emoção Hermione com certa delicadeza conseguia ver as emoções presas e escondidas por detrás de tanta... teimosia. Ela por outro lado olhava saudosa e amistosa com olhos que ele nunca presenciou em sua vida, sua casa era um ambiente frio; havia apenas a doutrina e a conduta e em meio a isso não havia espaço para o amor, tanto que ele era incapaz de compreender os olhos da castanha.

---- O que esta fazendo? ---- o timbre da ruiva era de repreensão à troca de olhares da amiga. ---- Esqueceu quem é ele? Beleza não é tudo. Esta querendo trair meu irmão com ele?

 


Notas Finais


(Ela olhava eu olhar para o lado de lá--- conhece essa musica?)


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