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História Coven Aula extra. - Travers (Adotada)


Escrita por: Wicch e Dyryet

Notas do Autor


(Dyryet ---- >>> Li e editei todos estes 4 caps passados em 1 dia e to morrendo de vontade de por logo a minha parte mas tenho que adaptar ate o 6 no mínimo e o 12 no maximo já que ambas tinham 5 caps postados...)

Capítulo 5 - Travers (Adotada)


Fanfic / Fanfiction Coven Aula extra. - Travers (Adotada)

No dia seguinte ambos pareciam avoados de mais para o seu normal.

Pensativos e distantes da realidade mal se concentravam nas aulas e isso chamou a atenção dos seus amigos e colegas.
 

 

---- Nossa Hermy... O que você tem hoje? Nenhuma observação aos professores ou a aula, nem sequer fez uma anotaçãozinha no caderninho. Você esta se sentindo bem? ---- a ruiva logo tratou de se pronunciar assim que a aula chegou a seu fim.

---- Na verdade não. ---- confirmou ao arrumar seu material. ---- Estou enjoada e tive um pesadelo maluco pra ajudar não tiro ele da cabeça. Alem de quem... Esquece fé só um livro estranho.

---- Nossa. Quer ir conversar sobre... ou ir a enfermaria? Talvez tenha...

---- Não precisa é sou um enjôo bobo. Devo ter comido algo errado ou sei lá. Tomei uns remédios para dormir ontem e acho que a culpa de tudo são deles. ---- comentou quase que se despedindo da amiga e acelerando o passo. ---- Tenho que ir ate as torres. Nos vemos no salão comunal?

---- Claro. ---- se despendem com um cumprimento e um sorriso e assim a castanha se vai corredor a dentro como se algo estivesse pegando fogo.
 

Na mesma velocidade ela sobe os inúmeros degraus chegando à sala vazia de fim de aula, se espantando por não ver a professora descabelada.

[---- Se você esta se sentindo tão mal não devia ter vindo trabalhar não acha? ---- a voz marcante a cobra a atenção de um modo que não pode negar. ---- Peça uma licença ou coisa assim. Não querendo ser inoportuno, mas... Sua aula não fará tanta diferença assim.]

---- Ate quando quer ser gentil você destrata? ---- não conseguiu evitar o comentário e logo o louro a encarou como se a mesma fosse uma aparição demoníaca. ---- O que foi? ---- sentiu vontade de brincar e dizer algo como: to tão feia assim. Mas sabia que a resposta não a agradaria e então preferiu se calar. ---- O que ouve professora? A senhora não me parece nada bem.
 

Seu foco logo vai para a meiga e singela professora de adivinhações que sentada ao fundo de sua própria classe parecia ainda mais descabelada, suando frio e com um aspecto bastante abalado; junto a ela estava o louro que parecia possuir algo em suas mãos que servia como abanador e parecia estar a ajudando naquele momento, coisa que a castanha nunca esperaria.



Neste momento os aspectos do sonho voltaram a sua mente com força.

Ela ate que tentou espantar tais idéias, mas o caso já estava enraizado em sua mente.
                                 E de certa forma ela se perguntava como tais idéias sobre o loiro tinham ido parar lá.



E por um segundo se deixou levar pela imaginação.



 

---- Estou bem meus amores. ---- a voz da miúda professora soa tênue. ---- Não se preocupem. ---- completa trazendo a castanha de volta a terra, a fazendo por os dois pés na realidade a sua frente como se despertasse de um sonho profundo. ---- Se vieram só entregar os trabalhos podem deixar na... ---- ela afirma já se levantando, mas antes que desse um passo ele soa em falso e a mesma é apanhada pelo louro rapidamente. ---- Estou bem, estou bem.

---- Não esta não. Você vai para a enfermaria. ---- ambos afirmam em uníssono e se entre olham estranhando o ato, voltando a fitar a professora afim de ignorar o fato. ---- Eu te levo. ---- voltam a repetir o ato que traz ainda mais estranhamento e um fino arrepio.

---- Como são lindos. Mas estou bem juro. Venham vamos corrigir tudo e eu os ajudarei e não o oposto. É apenas um mal estar passageiro. ---- afirma ao ajeitar suas largas vestes e voltar à mesa próxima a uma bola de cristal. ---- Sentem-se aqui os dois. Irei ensiná-los como ver o passado e medir o futuro de alguém. ---- ela confirma docemente ao ajeitar seus grandes óculos em sua face miúda. ---- Algo contra um ver o do outro?

---- Siiiimm! / Mais é claro! ---- ambos gritam ao mesmo tempo sobrepondo suas vozes e ela se espanta logo rindo.

---- Calma, calma. Não será nada vergonhoso. ...Espero eu. ---- comenta sem muita firmeza analisando o caso. ---- Vamos bem no passado o tempo que vocês eram pequenos de mais para se lembrar ou se importar. Tudo bem? Só não posso mostrar sobre mim por que é contra as regras um professor se abrir de mais com os alunos. Tem de ter uma limitação e distancia.

---- Eu entendo professora. Mas tem que ser justo com ele? ---- o som de sua vos sai ate esganiçado. ---- “Não quero” que ele veja minha vida.

---- Pode ficar tranqüila que sua preocupação e aversão é recíproca. ---- ele corresponde serio ao fitar a janela.

O clima tinha ficado muito tenso ali.

Não era o que a singela professora almejava ali, mas nem por isso a mesma iria desistir de seus planos ou ate mesmo de seus ideais.

 

---- É o modo mais fácil. ---- se prontificou ao chamar a atenção tentando tomar uma postura didática e mais autoritária. ---- Creio que ambos se inscreveram em varias aulas para fechar bem o ano. São bons alunos. ---- ela sorri ao os comparar não percebendo ou tentando ignorar o sentimento entre os dois. ---- Vamos larguem de ser crianças isso será rápido. ---- sua vos entoa brincalhona trazendo vários pensamentos alheatórios a ambos. ---- Minhas aulas são difíceis para muitos por não levarem a serio, mas se querem um currículo perfeito; já estão fazendo o certo em vir ter aulas extras fora do horário.
 

Com isso ambos bufam e abaixam a cabeça se questionando se valeria mesmo à pena ter estas aulas ou não.

Entretanto ele se mostra estranhamente preocupado com o estado da professora que tantos sempre ignoravam, chamando a atenção da castanha que mais prestava atenção nisto do que nas dicas da mesma.

---- Certo então quem será o primeiro? ---- ela termina sua longa explicação despertando a jovem que é automaticamente encarada pelo par de olhos claros do louro como um farol em sua direção que quase a cega.

---- Tanto faz. ---- ele murmura ao puxar a esfera para si, e ela por sua vês suspira aliviada. Não queria ser flagrada por não ter prestado a devida atenção e ter de assumir que o estava olhando neste meio tempo.

Aproveitou então para ver o que ele fazia e assim aprender com seus erros e rever a explicação que havia perdido.
 

Pareciam gestos simples tirados de algum filme “trechi”, coisa que quase a fez rir, começou a relembrar muitas coisas que havia visto do mundo trouxa que zombava de tal tipo de magia e tentava levar a serio, na verdade chegava a fazer força para tal coisa.                       Afinal se o loiro estava levando a serio, ela não poderia ser a má aluna ali.




 

Sentia que o tempo não passava, ficar ali somente ele, ela e a professora a fazia perder o ar e de fato logo a professora voltou a se sentir mal tendo de se levantar por um breve instante.

---- Já volto é um segundo, não me demoro. Por favor não percam o tempo da aula eu não me perdoaria. ---- e assim ela sai por um breve segundo podendo ser vista por de trás das cortinas.

Neste momento o jovem a empurra o globo de vidro a olhando por canto de olho como se evitasse tal contato visual e ela tem um leve deslumbre de seu ante braço qual ainda continha as ataduras que ela reconhece por sendo as mesmas que ela fez.
Nesta hora um sorriso bobo se forma em seus lábios sem que ela mesma o percebesse, fazendo com que ele ficasse curioso. E ambos ficam nesta conversa muda de evitar um contato visual e principalmente físico. Era desconfortável ficar no mesmo ambiente que o ex comensal da morte... e ele sabia disso.

Ele então apoiou o queixo sobre o punho e ficou a fitar a janela vento o vento se tornar uma brisa e logo trazer algumas finas gotinhas de chuva.                          E assim como no sonho ficou a admira-lo sem perceber, os olhos frios acompanhando a chuva que começava lentamente a cair tão imperceptível.
                                                                                               Parecia uma pintura.
 

---- Me desculpe por isso. Muito bem Granger é a sua vez de tentar. Malfoy tentaremos novamente depois, você precisa trabalhar seu controle emocional se não, não ira dominar esta técnica e terá muita dificuldades em varias outras.

---- Bom saber. ---- soou entre dentes como um rosnado.

---- Certo. ---- intimidou-se já sabendo das capacidades de um Malfoy. ---- Senhorita por favor?
 

Passou a mão sobre o rosto e se pois a concentrar espantando qualquer outro sentimento que pudesse a atrapalhar e logo a nuvem clara que pairava dentro da orbe começa a se descipar revelando uma imagem, que se moldava com certa dificuldade. Nela pode-se ver Astoria a mãe de Draco a tocar um opulento piano, mas esta não estava só; sobre seu colo uma pequena criança brincava de a atrapalhar batendo nas teclas coisa que a fazia rir e sorrir.

Pequeno de mais ainda aprendia a coordenação divertindo-se com os sons aleatórios que produzia ao bater nas teclas, expelindo todo o ar assim que é apertado pela mãe como se fosse seu ursinho.

Mas logo a cena é cortada, pois a mulher olha para trás ao cumprimentar um homem alto de cabelos negros e medianos que a castanha logo reconhece como sendo seu professor Snape. Ele entra e logo a cumprimenta se mostrando bastante intimo da mesma e o pequeno garotinho se esconde entre os braços da mãe como se o temesse. O mesmo sorri o afagando e assim que um homem louro de longos cabelos surge ambos se vão porta a fora.
 

Hermione não entende muito do que vê, mas se sente bem por ter conseguido completar a tarefa e muito orgulhosa, mas logo perde seu olhar sobre o louro que ficava revendo suas próprias anotações tentando descobrir a onde havia errado.

---- A vidência tem uma grande ligação com suas emoções. Assim como muito na magia você deve saber. ---- a professora continua a falar algo que nenhum dos dois queria ouvir. ---- Como você realmente não quer ver nada da senhorita Grenger acaba não vendo.

Neste mesmo segundo ele para de ler e a olha com um certo ar, que ela não reconheceu de imediato fechando o caderno.

---- Faz sentido. ---- sua voz soa calma, e seus olhos percorrem o lugar olhando detalhadamente de um modo minucioso. Um gesto que não foi percebido por nenhuma das presentes.

 

                                           E então a aula transcorreu normalmente.
 

A professora era gentil e calma em repassar tudo o que eles tinham duvidas e ora ou outra voltava a fazer com que um tentasse ler a mente do outro ou ler o passado deles coisa que trazia um imenso desconforto para ambos ate que a aula chega ao fim e educadamente todos se despedem.

Viu poucas coisas do passado do louro afinal também não queria.                  Pelo menos não inicialmente.

Pois logo tratou de usar este momento para finalmente sanar sua curiosidade com o que deveria se passar na mente do louro, e logo viu algo que jamais esperaria. Ela mesma...
Se viu ainda jovem a conversar com o Draco e ganhar dele o livro a enciclopédia que guardara em casa com muito carinho. Seu primeiro livro bruxo, o que le fez ser tão sabia sobre este mundo de magia.

Tinha sido ele a lhe dar isso.

Mas por que ele se lembrava disso e ela não?
 

A castanha era sempre a primeira a ajeitar as coisas e sair sempre apressada para a próxima aula, mas desta vez não tinha outra aula apos esta, e estava acelerada atoa parando e se vendo parecer uma boba, enquanto o louro parecia calmo e sereno a sua frente pondo cada coisa em seu devido lugar dentro de sua pasta; parecia ate querer enrolar para ficar mais alguns minutos ou esperar para que a mesma deixasse o lugar.

E lógico que a mais sabida de todos logo nota e com isso deixa o lugar descendo um pouco as escadarias a ponto de fazer barulho e voltando delicadamente os degraus.

---- Quer ajuda com isso? ---- ela pode ouvir o louro conversando com a frágil professora. ---- Não devia carregar tanto peso.

---- Eu estou bem. Por que não caminhamos juntos? ---- ela o corresponde andando junto a ele e a castanha não vê escolha a não ser descer de uma vez e não terminar de ouvir. ---- Não tem de ficar cuidando de mim. ---- a voz soa alegre e a mesma ainda conseguia ouvir com muita dificuldade.

---- Ele cuidou muito de mim. E morreu por isso, então é justo eu cui... ---- o louro para de falar assim que reconhece os cachinhos que se escondiam atrás de um móvel qualquer.

 


Notas Finais


(Desculpa mas ta foda! Tipo eu tentei escrever durante as férias, feriados e quando tenho tempo. Mas ta osso!” Sempre! Mas sempre tem um infeliz pra me atrapalhar! Tipo ficam me chamando o tempo todo tirando minha concentração ou pior. Exigem sair. Minha mãe e meu pai quiseram viajar... como q escrevo? O namorado... Pior. Ainda Ahhhhhhhhhhh q raivaaaaaaaa!)


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