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História Aurora - Prólogo:


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Saint Seiya pertence a Massami Kurumada e Empresas licenciadas.
Ps: a fic não tem nada a ver com o "universo" dos cavaleiros que criei (Com Desirée, Dione ou Maíse... é outro "universo"), é uma aventura alternativa.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo:


Aurora, é irmã de Hélios, o Sol, e de Selene, a Lua; deuses gregos que compõem a tríade fundamental das divindades celestiais.

É deusa refrescante, portadora das brisas matinais, também aquela que esparge o orvalho pelos campos e acorda as criaturas, dando ao mundo as primeiras luzes que guiarão os trabalhos humanos. Aurora surge numa biga cor púrpura, puxada por dois resplandecentes cavalos guiados por rédeas multicoloridas: Lampo e Faetonte. Seus nomes respectivamente significam "aquele que brilha" e "aquele que reluz".

A poesia clássica descreve Aurora como mulher encantadora, de cabelos soltos e esvoaçantes, ora com asas nos ombros ou nos tornozelos, que lhe conferem leveza e agilidade, sendo capaz de causar a admiração dos que a veem romper envolta em brumas luminescentes.

Conta-se que a deusa Aurora, havia ousado provocar os ciúmes de Afrodite, envolvendo-se com Ares, foi punida pela deusa do Amor, que inspirou-lhe amores eternamente infelizes.

Mas não dizem que o amor pode superar a tudo? Superaria uma maldição?

 

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Era inverno e estava uma noite fria.

Corria pelas ruas, sentindo a aproximação deles. Já não bastava a infelicidade que lhe fora imposta quando ainda vivia entre os deuses? O rancor dela era tão grande a ponto de ser perseguida até mesmo quando preferiu viver entre os homens?

Tudo o que almejava era uma vida de paz...paz que lhe fora negada há séculos. Se pelo menos eles tivessem despertado, estaria segura agora. Os dois jamais permitiriam que alguém sequer a tocasse.

Arriscou-se a olhar para trás, parecia que tinha se livrado deles. Respirou fundo, tentando acalmar as batidas loucas de seu coração, puxou o manto do capuz da blusa que usava, revelando os longos cabelos vermelhos.

Deu meia volta e gritou de susto ao se deparar com uma pessoa.

—Calma senhorita. -o rapaz pedia, e ela reconheceu a roupa de policial dele e ele estava acompanhado por outro homem. -Parece assustada. Aconteceu algo senhorita? Posso ajudá-la?

Ela se afastou e respirou aliviada, eram apenas policiais, preocupados por encontrá-la nas ruas a essa hora da madrugada.

—Está tarde para uma jovem andar sozinha. -falou o outro.

—Desculpem, eu estava indo para a casa de uma parente, mas me perdi.

—Vamos levá-la para casa senhorita. -o policial jovem e amável estendeu a mão para ela.

Mas de repente o sorriso dele sumiu, dando lugar a uma expressão de dor e susto, ele olha para baixo e a jovem acompanha o seu olhar e horrorizada vê um buraco em seu peito de onde saia uma mão.

—QUE?! -o outro policial recua assustado, sacando sua arma e apontado para o homem de armadura que jogava o corpo sem vida do rapaz ao chão. –Corre, moça!

Vencendo o medo que ameaçava paralisá-la, a jovem correu, e escutou um tiro sendo seguido pelo grito do policial.

 

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Sua intenção era apenas de andar um pouco, espairecer. Detestava festas, e não sabia como Milo o havia convencido a ir nessa inútil comemoração de aniversário, apesar de ser o aniversariante em questão.

Camus conseguiu escapar da festinha promovida por Milo na casa de Mu, enquanto todos estavam envolvidos demais na bebida e nas mulheres que ele convidou.

Uma hora depois de ter deixado os amigos, ele se encontrava no coração da cidade de Atenas, eram altas horas da madrugada e havia poucas almas andando pelas ruas agora. Apesar da aparente tranquilidade, sentia-se inquieto por alguma coisa que não sabia ao certo o que era. Ouviu um estampido que julgou ser um tiro.

Ainda hesitante, Camus girou os calcanhares e seguiu na direção do tiro e quase perdeu o equilíbrio ao virar uma esquina e uma figura pequena e frágil que apareceu correndo e dando-lhe um esbarrão.

Era uma mulher, e havia medo estampado em seus olhos escuros.

—A-ajude-me...

Num movimento instintivo, Camus passou o braço livre pela cintura da moça e a olhou bem em seus olhos castanhos, assustados, apavorados, mas confiantes. Talvez fosse se arrepender disso pelo resto da vida, mas sentia que ela estava em grande perigo e não podia simplesmente ignorá-la e ir embora.

—Ele...matou os...matou os dois... -soluçava.

—Silence. -pediu em seu idioma natal e a arrastou para um canto. - Depois, me conte o que houve.

Antes que ela dissesse algo, um estranho de armadura negra e vermelha apareceu. A jovem estremeceu e sufocou um grito. Camus havia percebido a presença dele antes mesmo que aparecesse, a inquietação que sentia era a presença do cosmo hostil dele. Notou que ele não estava sozinho, dois lobos gigantes o acompanhavam, com os dentes à mostra.

—Entregue-me a mulher e eu o matarei tão rápido que nem sentirá dor. -o estranho ameaçou. –Ela não é assunto seu.

—Le mademoiselle? -Camus o encarou com os olhos mais frios que o gélido ar que os envolvia agora. -Ela não irá a parte alguma com você.

—Um Cavaleiro? -o estranho disse assombrado. -Esperava cumprir minha missão e retornar com a mulher sem chamar a atenção dos cavaleiros de Atena sobre o fato. Tsc... Agora terei que matá-lo.

Camus não esboçou reação alguma com a ameaça, limitando-se apenas a lançar um olhar cheio de desprezo ao homem.

—Quem é você e o que quer com ela? -perguntou colocando seu próprio corpo para proteger a jovem.

—Nunca vai saber.

O estranho lançou sua cosmo energia em Camus mas ela não causa dano algum ao cavaleiro protegido pela sua cosmo energia dourada.

—Sinceramente, achou que poderia me ferir com esse cosmos tão fraco? -o ar esfria, cristais de gelo aparecem no ar.

—Peguem-no! –ordenou e os lobos avançaram contra Camus, que os repeliu com seu ar gelado.

Os animais foram lançados longe, ganindo de dor, se ergueram e correram apavorados diante de um oponente mais forte.

—Vai me dizer o que quer com essa jovem?

—Maldito! –o guerreiro deu um passo para trás.

—Bem...depois descobrirei o que está havendo. Sinto que não preciso ter piedade nenhuma de você. Não preciso saber sequer o nome de um verme covarde que ameaça uma mulher indefesa. Mas saiba que morrerá pelas mãos de Camus de Aquário.

—Camus de Aquário!? -ele recuou amedrontado. -Um cavaleiro de ouro!

—Aquário? -ela repetiu o nome, como que hipnotizada pelo porte austero do seu protetor.

—PÓ DE DIAMANTE!

O ataque atinge o estranho agressor, ceifando sua vida.

Em seguida, Camus olha para a moça, Havia uma beleza clássica nela, o rosto bem feito, os olhos provocantes e a boca sensual, levemente entreaberta diante da admiração dela. Os cabelos vermelhos, soltos brilhavam e pareciam macios ao toque. Ela se vestia de maneira esportiva, calça jeans, tênis e uma blusa de frio pesada, mas que de modo algum lhe tiravam a feminilidade que possuía.

—Quem é você, senhorita? -o cavaleiro perguntou enfim, em um tom formal.

—Eu me chamo Aurora. -respondeu e depois tentou assumir uma postura mais elegante. -A deusa do alvorecer. Por favor, cavaleiro de ouro. Leve-me até Atena.

 

Continua...



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