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História Aurora - Drunk


Escrita por: BELIEbaR

Notas do Autor


Drunk - "Bêbado (a) boa leitura, alguns avisos importantes nas notas finais. Beijos ♥♥♥

Capítulo 5 - Drunk


Aurora Diaz - Point Of View

21h:59 PM 

Chega um ponto em que você simplesmente não consegue entender a mente do ser humano. Uma hora tá tudo ótimo, mas você tem que estar  preparado porque sempre, SEMPRE! Acontece algo de ruim.

Salvatoly dirigia rápido, enquanto Justin balançava sua perna freneticamente. Eu apenas mantinha o meu olhar para o lado de fora do carro, tentando digerir o ocorrido de poucos minutos atrás. O que havia me deixado com raiva, era que ele simplesmente me usou e agiu de forma como se não se importasse. Eu nunca havia sido rejeitada de modo tão humilhante assim em toda a minha vida!

Os portões da Casa de Justin foram abertos. O carro passou por eles e assim que ele parou, rapidamente saí de dentro dele. Cambaleando um pouco por conta do salto mas okay, eu consegui. Ryan estava sentado no sofá assistindo a um jogo de basquete na TV assim que pus os pés dentro de casa, - Benjamim não estava com ele – Não lhe dirigi a palavra, ou melhor nem olhei para sua cara. Sei bem o que ele iria fazer. Iria Perguntar como tinha sido o evento, e não, eu simplesmente não queria me lembrar do modo como Justin havia me tratado. Depois de trancar a porta, rapidamente tiro os meu trajes. Vestido, sapatos, desmancho o penteado e me tranco no banheiro.

É desperdício de tempo, achar que eu conseguiria esquecer o acontecimento de minutos atrás. Minha mente estava cansada e confusa, não teria mais condições deu continuar aqui. Visto uma blusinha sem mangas, que ficava acima do meu umbigo, era de uma cor cinza com dois  unicórnios como estampa. Uma calça preta de couro e um vans branco combinando com a blusinha. Faço um rabo de cavalo no alto da minha cabeça, não coloco nenhum tipo de maquiagem, a não ser pelo batom de cor Berinjela. Passei um perfume barato – porém cheiroso – Arrumei as ultimas coisas na minha mala e desci.

Justin estava a gritar na sala junto com Ryan, algo que não consegui entender. O mesmo passou por mim feito um furacão. Respirei fundo bufando, - Jurei que ele pararia para falar comigo.

- UAL! – Exclama Ryan – Onde você vai.. assim?

Suspiro pensando nas palavras certas para poder lhe explicar. – Amanhã não vou poder trabalhar aqui.

Ryan fez uma cara de indiferente. – Que coincidência. Justin disse que era para lhe dispensar, que você estava contratada, que poderia  começar definitivamente semana que vem.

- Ele disse isso? – Minhas palavras demonstravam surpresa.

- Sim. – Venha sente-se – O mesmo me chama.

Sento no sofá ao seu lado. Ryan estava á segurar varias papeladas em suas mãos. – Aqui está o contrato, você assina aqui em baixo nessa linha no final da folha.

Primeiro, ele me trata mal, depois me trata bem, depois me trata bem MELHOR! E no final me trata pior que no dia que eu derramei soverte em seu terno. E agora me contrata para ser a babá do seu filho. Não que eu não quisesse, mas é que, porque ele me trata assim? Definitivamente, Justin Bieber era um homem impossível de se compreender.

- Poderia ler para mim? – Digo.

- Claro. -  Bom.. – Ryan começou – Aqui diz claramente que, a partir do momento que você se comprometeu a trabalhar aqui terá que ter responsabilidade e cumprir as regras estabelecidas no seu trabalho. Primeiro, nada de atrasos. Bebês costumam acordar cedo, por isso é preciso que você esteja aqui para cuidar dele no máximo de 05h:00 AM. Segundo, não é permitido você sair por aí com Benjamim no colo. O máximo que você poderá ir é no jardim, e só terá permissões de sair com o mesmo se tiver a minha ou a permissão de Justin. Terceiro, Eu e Justin somos homens ocupados, o que significa que nem sempre teremos tempo livre para ficarmos em casa. Para isso é preciso total comprometimento seu como babá. Vai haver momentos que você terá que ficar com ele e você terá que, obrigatoriamente ter tempo livre para isso. Isso serve para qualquer dia, e qualquer hora. Quarto, nada de estranhos na casa, a não ser com a nossa permissão. Quinto, em caso de emergências, terá um telefone sem fio bem ali no cato da cozinha, o meu número e o de Justin são os principais, os outros são apenas para emergências, caso isso não sirva, apenas corra com Benjamim em seus braços e grite por socorro. – Ryan bufou – Ah! O seu salário será de R$3.250.

Engulo em seco – Hein?

Ryan riu pelo nariz – Justin costuma pagar caro para segurança de seu filho. Se você está de acordo com tudo que eu falei neste momento, assine aqui.

Mas é claro que eu concordo!

Assinei rapidamente meu nome completo na linha abaixo. –  É Ryan, poderia me emprestar seu celular antes de ir embora?

- Claro.

Disco os seguintes números ligeiramente.

LIGAÇÃO ON

- Britney Simpsons na linha, com quem eu falo?

Reviro os olhos, não sei para que tanta formalidade, é apenas uma ligação.

- Oi Brit sou eu.

- AMIGAAAAAAAAAAAA – Grita Histericamente do outro lado da linha. – De onde tá me ligando?

- Isso não importa, você ainda tá na Califórnia?

- Umm.. Não! Houve alguns probleminhas e eu decidi voltar pra casa – Sua voz agora soou cabisbaixa.

- Okay eu preciso que venha me buscar aqui na casa do Justin.

- Quem é Justin?

- Meu patrão.

- Um e já tem intimidade pra chamar pelo primeiro nome.

Bufei – Só vem me buscar.

- Mas...

Finalizo a ligação antes que ela falasse mais alguma besteira.

- Obrigado. – entrego o celular nas mãos de Ryan.

Acho que não faz muito tempo, mas Justin estava me observando parado no penúltimo degrau da escada. Vestia um calção de algodão de cor preta, uma camisa de botões branca de mangas compridas. Seus cabelos molhados caiam sobre seus olhos.

- Tenha uma boa noite Ryan.

Com a mala em minha mão, vou descendo até chegar ao grande portão para assim poder esperar Britney chegar.

Noto dois faróis acesos vindo na direção da Mansão de Justin. O carro para em minha frente, o vidro da janela da frente é aberta, e assim consigo ver o rosto de Brit. Joan sai do carro e pega minha mala.

- Aurora! – Escuto Ryan gritar meu nome. – Viro-me para trás e o vejo correndo na direção em que eu estou. Franzo minha testa, mas que Diabos...

- Esqueci – Diz ele ofegante. – Quero que anote o número de Justin caso precise falar diretamente com ele e não comigo. Ele deu permissão.

Estalo minha língua no céu da boca.

- Me empresta teu celular. – Sussurro abaixando minha cabeça para falar com Brit.

Anoto o numero de Justin e o salvo como “Patrão da Aurora”. Assinto para Ryan, entro no carro e assim vou embora, com a cena ridícula do evento pairando sobre minha mente.

- Não precisa me levar para  casa.

- O que? Por que? – Indaga Britney

- A mamãe vai me encher de perguntas e eu estou sem saco para isso.

- E você pode me explicar o motivo de você estar estranha?

- Como eu disse estou sem saco para isso. – Ah Joan, eu e a Britney vamos ficar aqui mesmo.

- Não, não vamos – Nossa tem umas vezes que Britney é teimosa.

- Okay, tchau. – Abro a porta do carro descendo do mesmo. Logo em seguida vejo a porta da frente se abrir e fechar, Britney estava ao meu lado totalmente com a cara emburrada.

 - Quero saber qual é a sua – Diz ela.

- Quero curtir, beber, dançar ate a minhas pernas não aguentarem mais.

- Só isso?

- Olha Brit, se você vier comigo, te prometo que amanhã mesmo te digo tudo que houve. Tudo nos mínimos detalhes.  - Ela assente.

A casa de Britney era muito longe, ficava basicamente no centro da cidade. Por essas bandas existiam boates. Não boates de luxos na qual Brit estava acostumada a me levar, mas boates comuns sem muitas coisas. Andamos por 5 minutos, entrando em alguns becos escuros. Eu estava de sapatos e Brit de rasteirinha não tinha problema em andar muito.

- Documentos por favor – O segurança parado na entrada fala. Não costumamos andar com nossos documentos. – Realmente eu não andava, uma péssima ideia.

Observei algumas garotas passarem por nós, sem enfrentar á fila que a cada segundo só aumentava. Observei suas roupas. Elas não estavam vestidas, não literalmente. Uma minúscula saia cobria ao menos a poupa da sua bunda, e duas estrelinhas pequeninas tampavam os seus mamilos, deixando os seus seios do lado de fora. – Prostitutas!

- 100 dólares- o ofereço.  – Uma entrada ali não passava de 30 dólares para cada pessoa. Duvido ele recusar. – Ele estende a mão discretamente.  Viro-me para encarar Britney. Ela revira os olhos para cima, mas não discute. Tira sua carteira de dentro dos seus seios e entrega ao segurança.

- Ótimo negociar com você. – Digo, assim que ele permite nossa passagem.

Luzes de cores diferentes por todos os cantos. Mulheres, de todos os estilos formas, tamanhos diferentes, havia ali. Todas nuas, outras seminuas, dançavam, rebolavam, se esfregavam. Enquanto os homens iam a loucura – a quantidade de homens ali era mil vezes maior.

- Olha quem encontramos. – Uma voz grave fala por trás de nós duas. – Viramos e damos de cara com Viktor. Um ex colega do colegial. Junto com ele estavam, Esther, Paul e Piter – os gêmeos – Alanna e Abraham. – Todos ex colegas.

Dou um meio sorriso. – Decadas que não havíamos nos vistos. – Juntem-se a nós. – Disse ele.

Eu iria protestar. Viktor era o tipo de companhia que os primeiros minutos são de alegria os próximos são encrenca. Britney foi mais rápida e logo se juntou a eles. Obvio, como iria me esquecer que Britney tinha uma grande queda por Paul, o gêmeo do mal. 

Viktor por sua vez, nunca perdia a oportunidade de flertar comigo.  Ele passa seu braço esquerdo por meus ombros e me dirige para a mesa onde os outros se encontravam.

- Então Aurora, e você o que esta fazendo da vida   - Alanna pergunta.

Eu já estava no meu sexto copo de Tequilla, o suficiente para fazer minha cabeça começar a girar. – Eu estou trabalhando de babá aqui perto numa mansão. – Puxo o cigarro da boca de Abraham, sugo a fumaça, prendo e solto. – O meu patrão é um puta de um gostoso mais...

Iria continuar falando, se não fosse pelo olhar de reprovação de Britney. Eu estava falando demais.  – Me deem licença, irei no banheiro.

Cambaleando um pouco e batendo nas pessoas, cheguei no banheiro imundo feminino. Havia umas 8 pessoas há minha frente. – De longe vejo Britney rindo com as poucas coisas que Paul falava em seu ouvido. Ás vezes queria ser que nem ela. Queria que os cara me vissem como realmente sou, e não como um pedaço de carne. Só havia um homem capaz disso – CARL! – E eu não estava disposta a começar um relacionamento com o mesmo.

Estava com o celular de Brit em minhas mãos, oservando a lista de contatos, meu dedos param no nome “ Patrão da Aurora”. Ligo ou não ligo? Mas o que eu iria dizer? Não dei tempo liguei. Não demorou muito ate que o mesmo atendesse.

- Alô? – Sua voz é baixa e um pouco rouca.

- Justin

- Aurora? – Sua voz é de surpresa, como ele sabia que era eu.

- Porque decidiu me contratar? – Aquela duvida estava me sufocando.

- Aurora.. você esta bem?

- Responda-me! – Me altero.

- Onde você esta? Estou ouvindo um barulho, é um bar?

- É um bar, e qual o problema?

- Pensei que estivesse em casa. Voce esta bêbada?

- Não te interessa.

- Tou indo te buscar.. mas antes me diga onde você esta.

- Não vou te dizer onde estou.

- Auro..

- Boa noite Justin.

Eu realmente estou bêbada, minha cabeça esta girando. Esse era o objetivo não era? Mas acho que peguei pesado.

- Você demorou -  diz Brit

- A fila tava enorme.

- Você esta bem?

- Na verdade não Brit sinto Náuseas. Mas não se preocupe vá se divertir com o Paul, te espero lá fora.

Com passos largos e passando por entre as multidões vou para fora da boate, e assim que chego na calçada, não consigo evitar, meu estômago se manifesta e eu me dobro, vomitando no chão.

Sinto mãos segurando meus cabelos para o alto, porém não tem como eu protestar, eu vomitava profundamente.

Assim que termino, meus olhos guiam para a  pessoa que me “ajudou” – Justin! Como ele havia chegado aqui tão rápido. Ele não me deu tempo para falar apenas tirou do bolso da sua calça  jeans um lenço e me deu. Limpo minha boca.

- Todos nós já passamos por isso, mas você esta numa forma muito dramática. – Isso acontece de forma frenquente?

- Sim.

Ele suspira, um suspiro de decepção. – Preciso te levar pra casa.

- Não  - protesto

Eu não consigo entender o porque dele estar aqui. Desde quando ele se importa?

Eu começo a me sentir fraca, e Justin percebe a minha tontura, me segurando com seus braços grandes antes que eu caia.

- Vamos lá Aurora, não seja desobediente.

- Você é um babaca que só faz merda. – Digo claro e  alto.

- Eu sei..

Me recomponho e antes que eu pudesse entrar na boate novamente, sinto a tontura voltar só que desta vez mais forte, e antes que eu pudesse cair Justin me segura mais uma vez.

A última coisa de que me lembro antes de desmaiar nos braços de Justin é sua voz rouca e sexy:

- É por isso que estou aqui, tentando consertar a merda que eu fiz.

Há algo que preciso dizer

Olá, preciso de você


Notas Finais


Britney Simpsons é a Atriz Elizabeth Gillies, melhor amiga da Aurora : http://img.pandawhale.com/post-45765-elizabeth-gillies-hot-blue-tig-bXYB.jpeg

Aurora agora tem um Trailer ebaaaaaaaaaa. ♥♥♥

Link do Trailer : https://www.youtube.com/watch?v=cYQ1RgooCyw&feature=youtu.be


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