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História Automatic - Prisão


Escrita por: jypdeluxe

Notas do Autor


Olá leitores! A vida está muito corrida mas vou aproveitar o feriado pra escrever o máximo de capítulos possíveis. Aproveitem!

Capítulo 10 - Prisão


Wendy chegou radiante em um grande carro importado na SM, agradeceu ao seu motorista particular, desceu e caminhou até a sala para sua aula favorita que era a de canto. Todos os vocais dos alunos eram inferiorizados se comparados com a voz dela, haviam muitas estagiárias que tinham inveja da sua voz, Irene era a única exceção. Por Wendy ser muito talentosa, a inveja das outras estagiárias impedia que se aproximassem dela, todos a achavam mesquinha e privilegiada só porque ela era rica. Ela sentava-se sozinha na hora do almoço. Irene vendo aquela situação resolveu se aproximar.

— Olá! — disse Irene.

— Oi!

— Posso sentar contigo?

Wendy ficou sem reação. Ninguém nunca antes havia sentado junto com ela na hora do almoço — em nenhuma hora na verdade — ela apenas ia para a empresa para aprender a cantar, dançar e fazer rap mas quando se falava em amizades... Ela era péssima nisso!

— É claro! — respondeu.

— Está ansiosa para estrear? — perguntou Irene.

— Eu?

— Ah... Não se faça de desentendida, sabe muito bem que vai estrear logo, você é a vocal mais talentosa da empresa, todos sabem disso, é por isso que as estagiárias fingem te ignorar, porque sentem inveja, mas eu sou diferente.

— Sério mesmo? Eu não sabia que elas pensavam dessa forma. — Ficou com um ar triste.

— É verdade!

— E você Irene? Me conte sobre sua vida.

— Longa história viu! Acho melhor deixar para outra hora!

— A minha também, acho que somos bem parecidas em vários aspectos! — afirmou Wendy.

As duas conversaram durante todo o almoço.

Quando a noite chegou Irene pegou sua mochila com o que precisaria e saiu de casa direto para a SM, esperou até a madrugada pois como não era feriado, a empresa ficava aberta até tarde da noite.

Depois que todos os funcionários saíram — um por um —, Irene entrou. Decidiu usar apenas uma lanterna de pilha pois as luzes poderiam chamar muita atenção e ela seria descoberta.

Subiu para a sala dos arquivos e deparou-se com várias fileiras de caixas e armários enormes. Por onde começar? Pensou de imediato.

Não tinha tempo a perder! Foi revirando cada lugar, sempre que falhava, colocava cada coisa no mesmo lugar em que estava anteriormente, desse modo, ninguém desconfiaria de que havia uma pessoa vasculhando os arquivos secretos.

Após muito tempo encontrou uma caixa contendo dados sobre Seulgi, foi mais esperta que Yeri e dirigiu-se até uma sala onde havia uma máquina e tirou xerox do máximo de documentos possíveis, enquanto realizava esse trabalho notou que, ao contrário dos documentos achados por Yeri, esses que estavam em suas mãos eram documentos pessoais da estagiária, tais como: Nome de familiares, antigas escolas onde havia ela estudado, etc.

Colocou tudo em seu devido lugar, pôs as cópias dos documentos na mochila e foi embora.

Na saída foi bastante cuidadosa, ninguém podia saber do seu plano, nem mesmo a sua melhor amiga. Quando cruzou a rua sem ser notada, suspirou de alívio.

[...]

Seulgi encontrava-se na delegacia, respondia algumas perguntas ao delegado quando um funcionário da SM entrou.

— Delegado, posso falar com o senhor por um instante? — perguntou o homem.

O delegado deu um suspiro e fez sinal com a cabeça para que Seulgi fosse para a cela. Não chegava a ser um lugar terrível como qualquer outro presídio, era um local solitário, sim, mas ela tinha acesso a livros, comida e outras mordomias.

Após meia hora mais ou menos, o carcereiro veio abrir a cela e liberá-la. Saiu da delegacia acompanhada do funcionário, que a colocou dentro de um carro para levá-la para casa.

— Quem é você? — perguntou Seulgi.

— O chefe me mandou aqui.

— Estou livre?

— Depende do sentido em que está falando.

— Livre tipo... De todas as acusações?

— Bem... Não! O CEO pagou ao delegado para te liberar, ninguém tem permissão para falar nada do que aconteceu, assim como fizeram da outra vez.

Ela ficou em silêncio até chegar em casa, quando desceu do carro e agradeceu ao moço ele falou:

— Seulgi!

Ela o fitou.

— Eu aconselho você a não se meter mais em confusão, o preço que eles exigem pelo silêncio é cada vez mais caro, uma hora o CEO irá chutar você para o olho da rua ou alguém vai dar com a língua nos dentes e prejudicar a todos nós, pense nisso.

O homem fechou a porta do carro e foi embora, Seulgi olhava-o com preocupação, por si mesma, seria o fim de seu sonho? Seria perseguida a vida inteira por esse crime? Sabia o que o homem a sugeria: Que fosse embora da empresa. Talvez ela devesse fazer isso para não prejudicar mais ninguém, teve pensamentos como esse a noite inteira, deitou em sua cama e chorou até pegar no sono.

[...]

Yeri sonhou que estava em um campo florido ao lado do seu irmão, os dois sorriam, de repente o céu ficou escuro e começou a chover, ela olhou em volta, a chuva destruíra todas as flores, seu irmão não estava mais ao seu lado, olhou para trás e o viu muito longe, então um carro o atropelou.

— NÃO!!! — gritou.

— Não precisa ter medo amiga. — Uma voz familiar falou atrás dela, era Irene, ela a abraçou. — Eu estarei sempre ao seu lado, pro que der e vier.

Quando Yeri se soltou do abraço, não era mais Irene quem estava em pé diante de si, era Seulgi. Tentou correr mas ela envolveu as mãos em seu pescoço e tentou sufocá-la, Yeri acordou antes disso acontecer. Estava com uma aparência completamente perturbada, era notável que precisava de ajuda.

— Já chega! — falou. — Tenho que me libertar disso, antes que fique louca.

 


Notas Finais


O que achou do capítulo? Espero que tenham gostado, enfim, até o próximo!


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