1. Spirit Fanfics >
  2. Autophobia >
  3. F o u r t e e n

História Autophobia - F o u r t e e n


Escrita por: afrwdite

Notas do Autor


❥ LEIA AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR.

❥ Boa leitura.
❥ A gramatica será revisada dentro de 24 horas.

Capítulo 15 - F o u r t e e n


Fanfic / Fanfiction Autophobia - F o u r t e e n

– F O U R T E E N –

 

– Hortense Edwards Peltz –

H A V A Í

 

 

– Você... Está um pouco nervosa... Não é? – Bufei irritada com a sua pergunta feita pela decima vez. Eu não estava nervosa, nem um pouco. – Ok, ok. Não pergunto mais.

A viagem estava relativamente muito boa. Relativamente, quer dizer, maravilhosa pra quem aparentemente acabou de sair de uma torre estilo princesa da Disney, ou um exemplo mais a minha cara, alguém que acabou de sair de uma caverna ou foi descongelado estilo super-herói.

Nós comemos comidas bizarras, algumas boas e algumas nem tanto. Eu não sabia que eu tinha o paladar tão chato assim, eu não gostava de muita coisa. Passeamos, não tanto, por culpa do horário, mas o suficiente. A cidade era linda, ao contrario do nome, que é bizarro, sem ofensa.

Mas agora, era a hora em que eu deveria começar a ter uma religião, agachar no chão e rezar pelo o fim que estava próximo. Não fim literalmente, mas fim. Nós estávamos a caminho da reunião com a editora que estava disposta a publicar uma historia minha. Ashton parecia estar calmo e eu quase morrendo gradualmente. Eu queria poder bater nele somente por sua calma em excesso que já estava me deixando possessa de raiva.

– Chegamos. – O motorista avisou e eu arrastei para abrir a porta, arregalando os olhos assim que tive uma boa visão dela.

– Mas que merda é essa? – Murmurei baixinho.

– Hortense, está tudo bem? – Ashton perguntou se aproximando de mim e se esgueirando no vidro para poder ver lá fora. – Como isso aconteceu? – Ele perguntou aos seguranças.

Mas essa era a parte em que eu parava de prestar atenção para partir para a vida pós-morte que estava destinada a mim. Do lado de fora da entrada principal da editora estava cheio de paparazzi’s, não importando o quão errado era eles de estarem ali, já que eles deveriam estar em Los Angeles ou qualquer lugar assim, que tal Las Vegas?

– Nós vamos ajudar vocês a sair, fiquem calmos, está tudo bem. – O segurança se assegurou e o segurança/guia assentiu atrás dele.

Os seguranças saíram do carro e a gritaria ficou mais espessa que antes, eu ouvia com muita dificuldade algumas perguntas feitas, algumas típicas ofensas que me faziam ter vontade de revirar os olhos. Tipico demais. Clichê demais. Patético demais. Seja o que for, pra ter minha atenção, tem que chamar minha atenção, e, pra chama-la, o clichê não serve.

– Lá vamos nós. – Cantarolei baixinho e Ashton sorriu me dando a mão e me puxando para fora do carro alugado por nós.

– Já deram as instruções para o motorista? – Ashton perguntou alto para o segurança/guia e o mesmo assentiu prontamente, estendendo a mão para que eu o acompanhasse.

Suspirei fundo antes de começar a andar com eles, algumas fãs esperavam nas proximidades a chegada do baterista da 5sos, era engraçado ver o contraste da situação, a expressão de choro no rosto das fãs, misto a orgulho e felicidade, enquanto os paparazzi’s... Não sei bem, não que eu os julgasse também, eles precisavam de dinheiro, aquilo dava dinheiro, simples assim.

– Hortense, como é estar namorando uma figura, agora, representante do machismo? – Uma paparazzi mulher surgiu do além, perguntando, bem a nossa frente e o nosso segurança fez a expressão de ódio do século voltada a mesma. – Fica frio aí, brutamonte. É só uma pergunta pra donzela em perigo. – Ela fez piada e eu franzi o cenho, irritada. Donzela?

Vá se foder, garota. – Eu disse curta e direta, não esperando por nada e puxando Ashton pela mão, fazendo os seguranças nos acompanharem com mais pressa.

Que palhaçada. Talvez o negócio de ser famoso não seja tão legal assim, talvez o que seja legal é apenas o dinheiro, quer dizer, pra pessoas que realmente gostam do que fazem não deve ser bem assim. Quando chegamos à porta da editora, eu quase passei a pular de alegria, mas me contive indo conversar com a recepcionista.

A recepcionista loira e de olhos azuis mascava um chiclete cor de rosa e tinha os lábios tingidos de azul. Sério, de qual filme essa garota tinha saído? Ela parecia uma modelo, eles não podiam só contratar uma recepcionista que não parece uma modelo?

Por cima do balcão, tinha uma garota sentada, ela mexia em um iPod, ao contrario da outra, loira e com decote, essa tinha vestia uma regata branca com calça jeans meia larga e desfiada com estampa militar verde. Os tênis também brancos e uma jaqueta jeans jogada por cima do seu ombro. Os cabelos castanhos e os olhos iguais.

Recepcionistas deveriam ser como essa garota.

– Bom dia, no que posso ser útil? – A garota loira perguntou, sem nenhum tom de segundas intenções, direcionada apenas para Ashton e eu franzi o cenho irritada. Ela era machista por achar que o homem que deveria responder por mim ou só vadia mesmo?

O dia parecia mais complicado que o previsto. Primeiro obstáculo: nervosismo. Segundo obstáculo: paparazzi’s. Terceiro obstáculo: recepcionista vadia. Sério mesmo, quando é que vai ter uma chuva de meteoro também? Porque é a única coisa que esta faltando agora.

– Eu tenho uma reunião marcada para agora, quero saber se posso entrar e onde é, apenas.

Visto que eu intervi no seu flerte discreto ela se virou para mim, cerrando os olhos e eu a olhei quase surpresa. Sério, isso estava mesmo acontecendo?

– Certo, senhor Irwin. – Ela disse despreocupada, voltando a me ignorar. – Eu preciso apenas de algumas informações de vocês dois, para poder disponibilizar um crachá, então a entrada estará liberada. – Ela explicou enquanto piscava os cílios enormes e postiços.

– Tudo bem. – Ele respondeu categoricamente e eu franzi o cenho em sua direção, mais irritada anda, mesmo que ele não tenha feito nada. Se ele flertar com essa garota na minha frente, ele deverá se recordar que nós dormimos no mesmo quarto e na mesma cama.

Eu nunca achei que o tempo pudesse ser tão torturante quanto aquilo. A garota loira parecia nunca acabar com as perguntas – e eu desconfiei que ela estivesse tentando não terminar com isso tão cedo mesmo. Quando os crachás finalmente puderam ser entregues em nossas mãos, a reunião começaria dentro de sete minutos, um alivio, pois eu não chegaria atrasada.

– Ah, só mais uma coisinha, por favor. – Ela interveio nossa saída, olhando para Ashton e em nenhum momento para mim. – Eu levaria isso, se fosse você, principalmente se o seu tempo aqui no Havaí for por mais alguns dias. – Ela piscou um olho, entregando um papel rosinha e bonitinho, dobrado de forma bonita em direção a Ashton.

– Ahn... Claro, obrigado. – Ele respondeu sem graça, dando uma risadinha envergonhada e hesitando em pegar ou não pegar o papel.

– Larga de ser vadia. – A garota sentada no balcão disse algo pela primeira vez, enfiando o aparelho dentro da mochila e pulando do lugar alto, indo para frente da recepcionista loira e tomando papel de sua mão, o rasgando em seguida. Eu não sei quem é, mas gostei dela.

– O que? – A loira perguntou horrorizada. – Sua maluca, eu ainda não sei por que te chamaram pra fazer alguma coisa por aqui! – Acrescentou raivosa.

– Porque eu tenho talento e não preciso mostrar os peitos pra um baterista acompanhado, né gata? – Ela perguntou provocativa, jogando a mochila sobre o ombro e vindo em nossa direção sorrindo e ignorando a loira resmungona. – Vamos, vou mostrar onde será a reunião, eu vou participar dela também, ignorem a cena, ela sempre tenta fazer coisas assim. – Disse, ainda andando e eu dei de ombros, a seguindo, soltando a mão de Ashton que me olhou confuso.

Eu não sei por que estava irritada com ele, mas eu estava irritada com Ashton. Muito, e, algo me diz que é porque ele pegaria o papel da mão da recepcionista. Talvez ele não ligasse, mas ele provavelmente pegaria por ser educado demais. E eu fiquei puta, fiquei mesmo.

– E então... Porque você vai participar da reunião também? – Perguntei quando nós entramos no elevador e a garota me olhou por cima do ombro.

– Ah... – Ela voltou a olhar para a porta de ferro. – Eu sou estilista e você provavelmente vai ter que participar de um ensaio de divulgação, para o seu livro, e eu vou ser a responsável, acho.

– A proposito, sou Ashton e ela Hortense.

– Ah, eu sei quem vocês são, casal polemica. – Ela usou sem tom sarcástico acido, não ligando de ter sido ela a nos ajudar a alguns momentos atrás. – Eu sou Chantal. – Ela riu baixinho, nos olhando de relance novamente, ao que a porta se abriu. – Prazer em conhecê-los.

 

 

 

– Nós deveríamos ir comer pizza agora? Pra comemorar? – Ashton perguntou ao que saímos da sala de reuniões, eu com um sorriso de rasgar o rosto e ele achando graça da minha reação.

– Hm, isso vai ser ótimo, sair um pouco de jejum da minha amada comida gordurosa. – Disse, comemorando antecipadamente.

– Sim, sim. – Ele concordou. – Sua amada comida gordurosa. – Murmurando logo em seguida.

Não dei atenção para o que ele dizia por ver que Chantal estava saindo da sala de reuniões naquele mesmo momento. Eu sorri comigo mesma, correndo para perto dela que parou de andar e me olhou extremamente confusa por minha aparição relâmpago.

– Uh... Estamos indo comemorar com pizza. – Eu contei a ela, debilmente.

– Eu estava indo comer comida japonesa, apenas.

– Quer ir com a gente? – Eu perguntei algo descente, pela primeira vez. – Comer pizza. – Eu completei ao que seu olhar pareceu confuso e meio vago.

– Claro, porque não? – Ela sorriu de canto, guardando celular no bolso da calça e passou a me seguir em direção a Ashton.

Eu não sabia por que estava dando tanta atenção a Chantal, muito menos porque eu estava lhe entregando tão facilmente a minha confiança, até porque, talvez nós não nos víssemos mais depois do livro ser lançado, mas algo nela parecia me transmitir a confiança necessária.

Talvez fosse a sua forma confiante de ser, seu jeito desleixado ou a forma que ela exigia o que queria, como fez varias vezes na sala de reuniões. Ela parecia pronta para varias situações. Era visível o quão não de confiança ela era, ela definitivamente não parecia o tipo de pessoa que você confia um segredo durante o colegial ou algo do gênero, mas isso parecia ser mais do que interessante para mim. O contrario parecia mais interessante de ser explorado.

– E então, vocês são um casal mesmo ou é só contrato? – Ela perguntou despreocupada, ao que nós estávamos todos dentro do carro, junto com o motorista e os nossos seguranças.

– Ah... Que? Como assim? Contrato? – Ashton perguntou tudo isso nervosamente e eu o olhei de forma tediosa, ele não sabia mentir bem. – Que contrato? – Riu nervosamente e Chantal só suspirou, revirando os olhos e olhando para o lado de fora da janela.

– Eu não sou nenhuma infiltrada ou algo assim, podem ficar calmos. – Ela informou. – Apenas fiquei curiosa em saber sobre isso, vocês parecem um casal, mas com a situação... A chance de que vocês fosse realmente um casal é mínima, quer dizer, qual é? Hortense só apareceu com um desastre, que belíssima forma de expor uma namorada aos fãs. – Completou sarcástica.

– Contrato. – Eu respondi. – É um contrato, você está certa.

Duvido muito que essa frase tenha respondido somente a ela, já que na realidade, parece que quem precisa dessa resposta mais vezes sou eu mesma. Um contrato Hortense, apenas isso.

 

 

 

– Você gosta dele, não é? – Chantal me perguntou ao que nós duas estávamos encostadas a um balcão de bar, em um pub do Havaí, que tinha pizza também.

O pub em que nós estávamos era um lugar bonito, as luzes de LED todas arroxeadas, o som extremamente alto, as pessoas indo de lá para cá, uma pista de dança meio longe de onde nós estávamos, garçons e garçonetes com roupas relativamente curtas e padronizadas, andando para todos os lados enquanto servem bebidas alcoólicas.

Ashton e os nossos seguranças estavam todos jogando, ou tentando jogar, bilhar. Chantal já tinha jogado algumas partidas, mas agora estava comigo, conversando sobre coisas aleatórias e me fazendo essa pergunta constrangedora após um tempo em que eu pareci ficar calada demais, apenas observando Ashton e tudo que ele fazia. Dei de ombros, tímida.

– Gosto ué, eu assinei um contrato com ele, como eu poderia odiá-lo se... – Eu calei a boca, suspirando ao que ela me olhava com tedio por estar dando uma resposta totalmente vazia sobre os meus sentimentos. – É, eu gosto sim, é tão obvio?

– Nah, eu apenas sou perceptível a essas coisas, não é tão obvio, mas se você não se cuidar pode acabar se tornando. – Ela explicou calma, dando mais um gole em sua bebida com álcool.

– Já nos beijamos uma vez. – Eu confessei, bebendo um pouco da minha agua, não queria ficar tonta nem nada. – E nossa relação por esses últimos dias está...

– É aquilo que eu disse sobre parecer um casal, né? – Ela perguntou e eu assenti, bufando por meus sentimentos embaralhados. – Isso confunde bastante. Você deveria apenas curtir por um tempo e quando sentir que é o momento, contar para ele o que sente. O contrato não impede que vocês tenham uma relação de verdade, nem mesmo depois que ele é rompido.

– Nós vamos manter contato? – Eu perguntei nervosamente ao que o nosso assunto morria e ela me olhou surpresa, sorrindo logo em seguida.

– Claro que vamos, porque não? – Ela riu baixinho, voltando a olhar par onde Ashton estava, agora conversando com uma garota ruiva. – Boa sorte em segurar seu homem, eu apenas iria agir mais rápido que isso.

– Eu deveria agir mais rápido? – Eu perguntei apreensiva, mas ela apenas me olhou sorrindo e em seguida deu de ombros, apontando com a cabeça em direção a Ashton novamente, que já conversava mais intimamente com a garota, a mesma que beijava o seu pescoço provocante.

– Deveria sim.


Notas Finais


❥ DESCULPA PELA DEMORA, mas a explicação agora é mais do que plausível e eu sinto muitíssimo por isso. Eu só vou poder atualizar todas as minhas histórias (essa e as futuras) nos finais de semana, infelizmente. É provável que a maioria delas seja atualizada nos sábados.

❥ Sobre o contrato com a editora e sobre o livro da Hortense? Apenas no próximo capitulo. Sobre o que a Hortense vai fazer sobre a pegação do Ashton com uma garota no pub? Só no próximo capitulo. Se vai ter dois capítulos hoje? Só Deus sabe, gatos.

❥ QUEM É CHANTAL E O QUE ESSA MINA TA FAZENDO NA HISTÓRIA, TIA? Chantal é a protagonista da minha próxima fanfic, que é com o Luke. A história é tipo uma "continuação" de Autophobia, mas que acontece em 2018 e não em 2017. Essa fanfic irá sair assim que a capa estiver pronta (não sou eu quem vai fazer a capa dessa fanfic), o que não irá demorar muito. A fanfic será divulgada aqui assim que lançada, eu espero que vocês a leiam.

❥ A capa, o banner a sinopse foram atualizados.



❥ Meu twitter: http://www.twitter.com/louisneeded
❥ Meu tumblr: http://anorexorcixt.tumblr.com
❥ Meu wattpad: http://www.wattpad.com/user/afrwdite
❥ Meu ask.fm: http://ask.fm/wroxng
❥ Meu Deviantart: http://wroxng.deviantart.com


❥ Obrigado pelos 94 favoritos, gatões.
❥ Record de comentários no capitulo anterior, obrigado.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...