Pelo fato da história se passar na Irlanda onde ainda existia muito do paganismo e muito cultos ainda eram feitos, teremos os quatro principais eventos do ano celta.
Samhain era o festival em que se comemora a passagem do ano dos celtas. Marca o fim do ano velho e o começo do ano novo.
O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do ano dos celtas.
Há indícios de que o Halloween é uma forma atual do Samhain, justamente por causa do significado dessa comemoração, quando os antepassados voltam do outro mundo para nos visitar.
Isso acontece porque nessa noite o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contato com nossos ancestrais torna-se mais fácil. É também o momento tradicional para celebrar a última das colheitas e se preparar para o Verão.
No hemisfério norte ele acontece no dia 31 de Outubro e no hemisfério sul no dia 1° de Maio.
Beltane é um festival celta, ainda comemorada nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o verão.
Devemos, entretanto, deixar claro que há uma grande discrepância entre as comemorações contemporâneas, que primam a sensualidade humana, e a comemoração em tempos remotos, que tinham um enfoque maior na fertilidade da Terra.
O Beltane é o mais alegre dos Festivais Celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira.
Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes. Em Portugal, a Festa das Maias é um vestígio desse festival celta.
Na obra "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley é relatada a festividade, mas deve se lembrar que em épocas remotas a sexualidade dispunha de um lugar de destaque e de pouco pudor, pois como mencionam-se em muitos textos, é a celebração da fertilidade.
Esse festival acontece no dia 1° de Maio no hemisfério norte e no dia 1° de Novembro no hemisfério sul.
Imbolc também conhecido como Oimelc e Dia da Senhora, Candlemas é o Festival do Fogo que celebra a chegada da Primavera. O aspecto invocado da Deusa nesse Sabbat é o de Brígida, a deusa celta do fogo, da sabedoria, da poesia e das fontes sagradas. Ela também é deidade associada à profecia, à divinação e à cura.
Apesar de estarem no auge do inverno, este festival era dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes enterradas na terra congelada. Na Roda do Ano, Imbolc é o oposto de Lughnasadh e festeja a Deusa como Donzela.
Imbolc ocorre seis semanas após Yule (outra comemoração celta), simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor.
A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria. A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.
O Sabbath Imbolc, cujo nome significa "apressar-se", celebrava o aumento da luz e a derrota do inverno. Na véspera, todos os fogos e luzes eram apagados para serem reacesos, ritualisticamente, com as brasas das fogueiras dedicadas a Brigith.
Neste dia, com a comemoração do Disting, os povos nórdicos "enterravam" a negatividade e as agruras do inverno, acendendo fogueiras nas encruzilhadas e purificavam a terra, salpicando sal e cinzas sobre ela.
A atmosfera deste festival é marcada pelo despertar das sementes, dos novos planos e novos projetos, pela iniciação em um caminho espiritual ou em novas oportunidades, pela aceleração e renovação das energias, pela purificação e pelo renascimento material ou espiritual, pela busca de presságios e pela preparação para sua realização.
Lughnasadh ou Lammas é o tempo da colheita do trigo, quando os Pagãos colhem o que plantaram, quando celebram os frutos do mistério da Natureza.
Em Lughnasadh, os Pagãos dão graças pela generosidade da Deusa em seu aspecto de Rainha da Terra.
é a primeira colheita e ocorre no verão. Celebramos a chegada do período de colheitas e também os deuses.
Lughnasadh leva esse nome porque era a época em que os antigos povos celtas realizavam jogos em homenagem à Lugh, um deus, e sua mãe.
Também era celebrada com danças e cantos, exaltada como a fonte de toda vida e abundância. Os primeiros frutos e cereais colhidos eram-lhe ofertados nos altares de pedra dos bosques sagrados de carvalhos.
Vemos Lughnasadh, então, como um festival de regeneração. É o primeiro festival da colheita (depois vêm Mabon e Samhaim). Celebramos a Deusa, a plenitude da Terra, a agricultura e todas as realizações em nossas vidas.
Neste festival, temos o outono paralelo à união sacrificial de Beltane com o deus do ano crescente.
TERMOS NÁUTICOS:
Adriça: Cabo que se usa para içar e sustentar as velas no mastro.
Amurada: Parte lateral do barco acima do convés.
Bombordo e estibordo: Lado esquerdo e direito do barco, respectivamente.
Bordo: Lateral do barco.
Brandal: Cabo que fixa o mastro à lateral da embarcação.
Cabeço: pino de madeira para amarrar cabos.
Cana do leme: O punho da pá do leme ou do leme.
Casco: O corpo da embarcação.
Biruta: bandeirola presa ao mastro que indica a posição do vento.
Cavilha do remo: Haste de metal que dá suporte ao remo.
Escota: Cabo que regula o ângulo da vela em relação ao vento.
Pá do leme/ leme: antigamente em navios escandinavos era montado a estibordo um remo longo na popa do barco, isso fazia o papel do leme.
Popa: parte de trás do barco.
Proa: Frente do barco.
Quilha: espinha dorsal do barco.
Verga: viga presa ao mastro para dar sustentação.
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