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História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Capítulo Oito


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


VOLTEI MEUS AMORES! Posso demorar um pouquinho pra atualizar a história, mas me perdoem, tenho alguns capítulos prontos, porém não tenho tempo para entrar na internet!

Enfim, boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo Oito


— Concentre-se, Avalon!


Ouvi minha tia chamando a minha atenção pela décima quinta vez e revirei os olhos.


— Se a senhora me mostrasse como fazer, eu me concentraria melhor.


— Hum… preste atenção em mim então.



Ela foi andando até parar na minha frente, olhando nos meus olhos. Ela respirou fundo e num piscar de olhos, suas feições tinham mudado. Ela estava mais gorducha, com pequenas sardas e bochechas vermelhas, seus olhos negros agora estavam numa cor âmbar, seu nariz se alongou e seus lábios ficaram mais largos e fartos. Os cabelos agora estavam na altura do queixo e tinham uma cor amarelada.


— É assim que você deve fazer. — sua voz estava fanha e esganiçada.— Se concentre, pense em mudar a cor de seus cabelos primeiramente.


E em outro piscar de olhos, minha tia estava normal novamente. Balancei minha cabeça freneticamente, animada e mais determinada para fazer essa tarefa. Respirei fundo e olhei para um ponto fixo na testa de titia.


Cabelos negros iguais aos dela… Negros iguais aos dela… Negros iguais aos…



— Isso! Parabéns! Não perca a concentração e olhe para os seus cabelos. — ela mirou um espelho em minha direção e eu levei um susto quando vi meus cabelos tingidos de preto.


Pisquei rapidamente e esfreguei os olhos, me encarando novamente no espelho, meus cabelos tinham voltado ao normal e eu me sentia cansada. Minha tia me falou sobre o cansaço, mas eu não achei que fosse tanto assim.



— Relaxe, isso é normal para a primeira transformação. Você foi muito bem hoje. Vou deixar você descansando e logo depois iremos para casa novamente. Hoje teremos histórias no jantar do baile.



[...]



— Boa noite, senhorita. — Mael se aproximou sorrindo.


— Boa noite, senhor. Como vai? — sorri para ele e deixei que pegasse em minha mão um pouco coberta pela manga branca do vestido.



— Estou muito bem, visto que estou ao lado da pessoa mais linda desse baile.



— Oh… Não me bajule tanto, não mereço isso. — senti minhas bochechas ficarem rubras e vi ele aumentando o sorriso, após beijar minha mão.


— Milady. — Elbio apareceu atrás de mim, emanando um calor seduzente. Mael. — cumprimentou o jovem ao meu lado. — Boa noite. Gostaria de saber se não podia roubar essa linda jovem de saia vermelha para uma dança.



— Ah… Claro, claro… Eu vou… Vou falar com o meu pai. Vejo você depois, Avalon.



Dito isso, Mael se afastou confuso e eu senti o toque suave de Elbio em minha mão, me conduzindo até o centro do salão.


— Bem melhor… — ele sussurrou puxando minha cintura para mais perto de seu corpo.


Me senti desconfortável com a proximidade de Elbio.


— Por que você ainda conversa com Mael, se você sabe que será minha? — murmurou em meu ouvido.


— Não podemos ter certeza do futuro.


— Ah, doce Avalon… Você vai ser minha.


Me afastei dele e lhe fiz uma reverência.


— Muito obrigada pela dança, porém tenho que me retirar.


Saí apressadamente em direção aos meus irmãos.


— Olha só! A disputada lembrou dos plebeus! — Lugh brincou quando eu me aproximei.


— Deixa de ser idiota. — dei um tapa leve em seu braço e abracei Maddox.


— Hey pequena, quanto tempo, não é? — ele me apertou e beijou meus cabelos.


— Aham, toda essa coisa de casamento e disputa entre os jovens está me deixando louca.


Ele sorriu e beijou minha cabeça novamente. Ficamos conversando durante um bom tempo, até Elbio chegar perto de nós dois.



— Com licença, as histórias já irão conversar e devemos nos sentar. Vamos Avalon. — ele me puxou rudemente dos braços de meu irmão e me sentou ao seu lado, num canto distante de titia, que contaria as histórias de hoje.


— Porque aqui? Deveríamos sentar ali na frente…


— Deveríamos… Mas eu não quero.


Suspirei irritada e fiquei prestando atenção em minha tia que se organizava para contar a história.



Ela sentou em um banquinho na frente da plateia, tomou um pouco de água e começou a discursar.


— Boa noite, venho aqui para contar a história de um homem e um Leprechaun. Peço-lhes silêncio, muito obrigada. — sua voz potente se espalhou pelo grande salão, fazendo alguns ficarem espantados por uma voz tão potente estar saindo de uma mulher franzina e pequena.


— Como todos sabem, o Leprechaun é um anão sapateiro, muito traiçoeiro quando quer…


“Era um belo dia de verão quando Ed o carpinteiro estava passando pela floresta procurando mais madeira para a construção de novos móveis.


E andando pelas árvores, ele ouviu sons de marteladas pequenas e rápidas. Curioso pensou em que bicho faria aquele tipo de som e o seguiu.


Em uma certa distância ele o viu. O pequeno Leprechaun estava sentado em uma pedra às margens de um lago enorme arrumando dois sapatos pequeninos e verdes.


O carpinteiro correu o mais rápido que podia e pulou em cima do homenzinho verde, o agarrando com suas mãos enormes e rústicas.


O pequeno Leprechaun tentou escapar desesperadamente durante um tempo, até perceber que não havia jeito de escapar.


— O que o senhor deseja? — disse o Leprechaun com voz entediada.


— Leve-me até o seu pote de ouro, homenzinho. — o carpinteiro respondeu gananciosamente e o Leprechaun tinha que obedecer.


Passando por um caminho cheio de subidas e descidas, eles chegaram ao meio da floresta na frente de uma árvore qualquer.


— Está ali embaixo… — a voz sofrida do Leprechaun saiu, aos ouvidos do velho Ed, como um tilintar de ouro nas sacolas.


Percebendo que havia se esquecido de qualquer material de escavação, Ed soltou o homenzinho após ele jurar por sua vida que não iria mexer no tesouro e não iria mexer naquela árvore com o “X” marcado.



Depois de um certo tempo, Ed voltou com todas as suas ferramentas. Porém teve uma grande surpresa.



Todas as árvores estavam marcadas com um “X”.


E assim termina a história de mais um besta enganado pelo Leprechaun.”




O povo começou a gargalhar em volta de tia Enid, até eu dei uma risada tímida. Senti Elbio se movendo ao meu lado, se aproximando cada vez mais, me encostei na pilastra ao meu lado desejando que Elbio parasse. Um grupo de garotinhos passou correndo por nós dois e Elbio se virou rapidamente para gritar com os pequenos, tempo o suficiente para eu me concentrar e tentar virar outra pessoa, uma serva, mais especificamente.


Ele se voltou para mim, confuso e eu soube que havia conseguido mudar a minha forma.


— Onde está Lady Avalon? — ele perguntou rudemente para mim, com os olhos faiscando.


— Meu senhor, vi quando a dama saiu correndo em direção aos jardins do castelo. — minha voz saiu estranha até para mim mesma, ela parecia cansada e submissa.


— Aos jardins? Tens certeza disso?


— Sim, meu senhor… — abaixei a cabeça quando ele passou correndo por mim na direção que lhe mandei. Assim que ele dobrou a esquina das grandes portas eu me permiti voltar ao estado normal.


Sentei-me no banco apoiando a cabeça na parede, cansada da magia que havia feito.


— Minha bela dama! Aí está você! Achei que aquele infeliz nunca largaria do seu pé. — Ouvi Mael se aproximando de mim e sentando-se ao meu lado sorrindo.










Notas Finais


Espero que tenham gostado! Como disse lá em cima, não sei que dia eu volto com mais capítulos. Mas se acalmem, não estou abandonando a minha história.


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