1. Spirit Fanfics >
  2. Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland >
  3. Capítulo Nove

História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Capítulo Nove


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


Hey gente! Desculpem o atraso, estou com a agenda lotada de coisas kkkk. Bem, o importante é que eu voltei!

Boa leitura!

Capítulo 14 - Capítulo Nove


— Mael, que bom ver você! — sorri suavemente, ainda cansada.


— Estava querendo saber quando aquele cão iria largar a senhorita. A senhorita poderia oferecer a oportunidade de uma humilde dança com este pobre rapaz?


Sorri de suas palavras e deixei que me levasse para dançar no salão. Mael era divertido quando queria, e exalava sempre o seu bom humor. Rodamos várias vezes pelo salão e rimos com alguns comentários desnecessários de Mael.


A noite seguiu assim, tranquila e divertida, não vi mais Elbio no salão, ele deve ter se cansado de me procurar pelo jardim e foi dormir em seus aposentos.



[...]



Dias se passaram, o treinamento entre os clãs estava mais acirrado. Quase não via Mael e Elbio, o que era um alívio para mim, que consegui praticar magia com tia Enid durante 9 dias inteiros.


Titia disse que eu tinha uma habilidade em aprender coisas rápido muito grande e isso era excelente​ por causa do grande poder que eu tinha.


Além da transformação, aprendi a mudar objetos de lugar e controlar os elementos, claro que o elemental da água era o mais fácil, já que era o meu elemental regente. Além da magia propriamente dita, aprendi sobre ervas, ervas de todos os tipos: medicinais, venenosas, comestíveis, entre tantas outras que tinham mais funções do que eu poderia imaginar.


Estava aprendendo agora a lidar com leitura de pensamentos. Havia uma barreira na mente de minha tia e eu deveria ultrapassá-la. Logo após isso deveria tentar colocar uma imagem em sua cabeça.


Olhando no fundo dos olhos verdes de minha tia, senti a barreira ceder um pouco e invadi ela com toda a minha força. Colocando rapidamente a imagem de um campo florido em sua mente, logo a imagem se foi e a barreira voltou, se fechando para mim.


— Muito bem! Sua força é incrível! Nunca nenhum dos meus aprendizes conseguiu fazer isso comigo.


Abri a boca para agradecer, mas fui interrompida pelo som de uma corneta alta. Olhei para minha tia confusa e ela me devolveu um balanço de ombros, como se dissesse que não sabia do que se tratava.


Arrumamos nossas coisas e corremos para o castelo. Ao chegarmos nos portões, fomos informadas que deveríamos comparecer ao encontro no grande salão em dois tempos.


Subi para o meu quarto e encontrei muitas criadas nele, com roupas extravagantes, acessórios de ouro e prata diversos, uma bacia enorme com água, — provavelmente gelada, para me refrescar nesse calor. — escovas e outros utensílios, os quais chamo de máquinas de tortura.


Me despedi de titia e fui em direção ao longo período de tortura.


[...]



Tonta, com a cabeça doendo e incomodada com o aperto, era assim que eu me encontrava no momento. Meus cabelos estavam presos em um coque grande e apertado com uma fina coroa de prata rodeando minha cabeça e um singelo pingente de safira pendurado em minha testa se ligava ao dono metal da coroa.


O vestido longo me incomodava e suas mangas compridas​ me atrapalhavam, porém não negava que era um belo vestido. O espartilho que estava usando me fazia perder o ar e ficar com a coluna ereta. Em meus pés estavam sapatilhas de couro novo, que eu insisti em usar, não queria usar aquelas coisas de tecido que apertavam o pé e como eles eram cobertos pela saia longa do vestido, me permitiram usar os pequenos sapatos de couro.


Com dificuldade para andar, fui devagar até o grande salão, quando entrei percebi que o meu lugar era entre os dois jovens mais temidos por mim. Eu me perguntava sobre Fergus e Merlin, os irmãos de Elbio e Mael. As raras palavras que troquei com os dois foram meros cumprimentos, acho que por serem mais jovens eles não se interessaram em minha pessoa. O que é ótimo!


Ao chegar próximo ao meu destino, vi o rei Lennox sorrindo e acenando com a cabeça para mim. Lhe fiz uma breve reverência atraindo atenções de todos no salão. Meus irmãos me olhavam surpresos, provavelmente por causa das minhas vestimentas elegantíssimas. Papai, mamãe e tia Enid me encaravam orgulhosos, assim como os lordes e algumas das criadas satisfeitas com os seus trabalhos. Mael se virou com uma coxa de frango na boca, que logo caiu no chão sendo levada pelos cães que circulavam no local, vi admiração e contemplação passando pelo seu olhar, me senti envergonhada e lisonjeada. Elbio se virou depois e me encarou com uma luxúria explícita, ternura e admiração. Sorri para os dois e me aproximei, sentando me entre os dois.


Minhas duas mãos foram agarradas ao mesmo tempo e cortesias foram disparadas para minha pessoa, que não sabia o que responder direito.



O jantar prosseguiu lento, até um determinado horário, em que meu pai levantou de sua cadeira e anunciou que amanhã de manhã começariam os jogos para a disputa de minha mão, se estendendo em três dias de disputa. Meu coração acelerou sabendo que meu casamento estava próximo e eu percebi que não estava pronta para me casar.


A música animada se espalhou pelo salão após o anúncio de meu pai e os jovens me convidaram para dançar, recusei os dois convites com a desculpa de que estava cansada por causa da falta de ar promovida pelo vestido, mas garanto que estava bem e que não precisava de uma preocupação exagerada dos dois.


[...]


Acordo na manhã seguinte indisposta apenas por saber que aconteceriam os jogos nesse dia. Não me arrumei, apenas coloquei um vestido confortável qualquer e saí em rumo à cozinha.


— Brigidh! Tem alguma torta pronta? — olhei com os olhos pidões para a cozinheira gorducha que estava em frente ao fogão a lenha.


— Ah criança, como sabia que viria aqui? Estava lhe esperando com uma torta de frutas vermelhas.


Sorri e dei um beijo em suas faces, me servindo de um pedaço enorme de torta. Ela colocou suco dentro de um copo de madeira para mim e me observou comer rapidamente o pedaço de torta.


Sorri lhe agradecendo pela melhor torta que eu já provei em toda minha vida. Ouvi o som de duas cornetas altas dando o sinal de que o torneio iria começar. Fui mandada para o quarto, onde as criadas me esperavam com um lindo vestido preto com algumas partes na cor creme.


Deixei que me arrumassem como sempre e logo após desci até o pátio, onde estavam distribuídas cadeiras sobre um palco de madeira improvisado. Olhei para alguns guerreiros praticando com espadas, outros testando seus arcos e outros rindo e bebendo cerveja, — só os mais velhos, claro. — vi muitas jovens suspirando e cochichando vendo os rapazes se exibindo para elas.


Ouvimos outra corneta e eu fui me sentar ao lado de papai.


Enfim havia começado…



Notas Finais


Espero que tenham gostado! Vejo vocês no próximo capítulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...