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História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Termos e apresentações


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


Hey! Chegamos na parte dos vikings, preciso explicar um pouco dos deuses e calendário deles para melhor entendimento da história.

Capítulo 3 - Termos e apresentações


PRINCIPAIS DEUSES NÓRDICOS:

ODIN – O maior dos deuses, senhor das magias, da sabedoria, governante de Asgard. Odin para ter sabedoria fez alguns sacrifícios contra si mesmo: atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria, se enforcou ou dependurou-se na árvore cósmica Yggdrasil, para obter as Runas e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou. Odin tornou-se chefe do panteão nórdico devido ao seu gosto pelas batalhas e no salão de sua fortaleza reunia os vencidos em batalhas. Odin é a figura central entre os deuses nórdicos, pois era símbolo de bravura. O nome quarta-feira (Wedsneday, em inglês), referente a um dia da semana era dedicado ao deus.

BURO – Primeiro deus da mitologia nórdica, pai de Borr e avô de Odin. Foi criado pela vaca Audumla que lambia o gelo salgado e Ginnungagap.

BORR – Filho de Buro, pai de Odin, Vili e Ve. Casou-se com Bestla, filha do gigante Bölthorn com a qual teve seus três filhos.

THOR – Deus dos trovões, considerado o mais fortes entre os deuses e o mais adorado entre os povos germânicos, por isso teve a maioria dos templos em sua homenagem. Filho de Odin e Jord, Thor tinha em seu martelo Mjolnir sua principal arma, com a qual produzia raios. Considerado grande para um deus, de um apetite grande e extremamente forte, adorava disputa por poder e era o campeão entre os deuses contra os inimigos, os gigantes do gelo. Era casada com Sif, deusa da colheita, com quem teve uma filha chamada Thurd, além de mais 2 filhos com a gigante Jarnsaxa, Magni (força) e Modi (coragem). A quinta feira era dedicada a deus, sendo chamado dia de Thor (Thursday em inglês).

LOKI – Deus do fogo, símbolo da maldade, traiçoeiros e de pouca confiança, também estava ligado à magia, podendo assumir várias formas. Possui grande senso de estratégia e habilidades para seu interesse. Mantém boas relações com Odin e foi companheiro de Thor em inúmeras aventuras. Loki era pequeno, de olhos vivos e malignos, sedutor, dormiu com todas as deusas e depois gabava-se do feito perante os maridos traídos. Sua esposa era Sigyn, com quem teve os filhos Nari e Narfi. Também uniu-se a gigante Angrboda, com a qual teve 3 filhos monstruosos: o lobo Fenrir, a serpente Jormungand e a deusa Hel.

FREY – Filho de Njord e irmão de Freya, casado com a gigante Gerda. Era um deus caracterizado pela beleza e força e comandava o tempo, a prosperidade, a fertilidade, alegria e a paz. Era também considerado o deus da agricultura.

FREYA – Deusa do amor e da fertilidade, também deusa da magia e da adivinhação. Teve vários deuses com amantes. Segundo seu mito sempre esteve a procura de Odur, seu marido perdido, enquanto chorava suas lágrimas se transformavam em ouro e âmbar. Acompanhava Odin nas batalhas e compartilhava os mortos das guerras, onde metade dos guerreiros mortos iam para o seu palácio.

TYR – Deus do céu, da luz e dos juramentos. Filho de Hymir, passou a ser depois considerado filho de Odin devido a sua bravura em batalhas. Era representado como um homem sem a mão direita, decepada por Fenrir quando os deuses prenderam o monstro, durante uma prova imposta pelos deuses ao monstro. Tinha como símbolo a lança, representado como símbolo de justiça.

VE – Irmão de Odin, filho de Bor e Bestla. Ve era conhecido na mitologia nórdica por dar aos homens os dons da fala e da palavra.

VILI – Também irmão de Odin e Ve. Na mitologia Vili foi responsável por dar a humanidade os dons da emoção, sentimentos e pensamentos.

AEGIR – Deus do Mar, da raça dos Vanir. Cultuado e temido pelos marinheiros, acreditava-se que Aegir aparecia para tomar a carga, homens e navios com ele levá-los para seu salão no fundo do oceano. Antes de começar alguma viagem os marinheiros faziam sacrifícios, especialmente de humanos, para apaziguar sua ira. Era casado com a deusa Ran com quem teve nove filhos. Aesir nem sempre é considerado um deus, mas sim um gigante amistoso dos deuses, sendo Njord considerado o deus do mar. Aegir seria o comandante das criaturas marinhas, conhecidas como Fjortun. Tinha dois serviçais, Eldir e Fimafeng, sendo este morto por Loki em um banquete no palácio de Aegir.

ALFADUR – É considerado o deus supremo da mitologia nórdica. Será responsável pela criação do novo mundo após o Ragnarok. Confundido com Odin, Alfadur é representado como um deus incriado e infinito.

BALDER – Filho de Odin e de Frigg, da raça dos Ases, divindade da justiça e da sabedoria. Seu episódio mais notável no mitologema está relacionado à sua morte: certa vez teve sonhos em que sua via estava ameaçada, situação que chegou a perturbar os deuses. Odin determinou o destino de Balder e tomou precauções para que nada acontecesse com ele. Frigg fez com que todas as coisas e todos os seres do mundo fizessem um juramento para que nunca ofendessem o bondoso Balder. Loki, um deus que praticava o mal, disfarçou-se de mulher e comentou com Frigg que todos os seres fizeram o juramento, menos um pequeno broto, o visco, que não jurou tal lealdade. Por ser um broto, Frigg não acreditava que tal planta faria algum mal a Balder.
Em uma festa promovida pelos deuses, os mesmos, para testar a fidelidade dos seres e coisas, começaram a atirá-las em Balder e nada lhe acontecia. Apenas um dos deuses, Hord, não participava da brincadeira por ser cego. Loki perguntou a Hord porque ele não participava e o mesmo disse que por ser deficiente não podia participar, pois não sabia em que direção atirar. Loki sugere que ele também tente e lhe entrega uma flecha feita pelo visco que não prometeu lealdade a Balder. Hord, guiado por Loki, atira a flecha em Balder que o mata instantaneamente. Frigg então suplica para alguém ir até o reino de Hel, a deusa do submundo, para buscá-lo, missão que Hermond, outro filho de Odin, ficou de concretizar. Hel concordou que Balder voltasse, mas com uma condição: que todos os seres da terra chorassem por ele. Todos os seres choraram, com exceção de Loki, que não o fez. Segundo o mito, Balder retornaria depois do Ragnarok, construindo um novo mundo.

FRIGGA – Principal deusa do panteão germânico, esposa de Odin, deusa da fertilidade e da união. Detentora de enorme sabedoria tinha o poder da profecia e sabia do destino dos homens, mas não os revelavam. Seu principal mito está ligado ao de Balder.

GERDA – Deusa considerada a mais inteligente e a mais bela do panteão nórdico. Seu principal mito refere-se a sua relação com o mortal Mefym. Este a pediu em casamento e ambos foram viver em Asgard. A deusa, ao descobrir que seu amado matou sua irmã, Ninia, tentou matá-lo e ele, como castigo, selou a alma de Gerda no Nilfheim. Desde então Gerda tornou-se a deusa das almas perdidas.

HEIMDALL – Guardião do Brisfot, a ponte arco-íris que conduzia a Asgard. O mito caracteriza-o como um ser que tinha visão e audição extremamente apurada e nunca dormia. Munido de sua corneta Giallarhorn, avisava aos deuses quando os seus inimigos se aproximavam. No Ragnarok estava destinado a enfrentar Loki, e logo após morrer devido aos ferimentos. Era também considerado o deus das estratégias.

HEL – Deusa do submundo, filha de Loki com a gigante Angrboda. Tinha como irmãos o lobo Fenris e a serpente Midgard, monstros inimigos dos deuses. O mundo inferior é chamado de Helheim. Segundo o mito Hel foi enviada para esse local por Odin. O mundo de Hel ficava as margens do rio Nastronol. Em seu reino iam as pessoas que morriam por doença ou velhice. Tinha como companheiros a Fome, a Inanição, o Atraso, a Vagareza, o Precipício e o Sofrimento. Era representada metade de seu corpo como de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição.

HODR – Deus cego que matou Balder. Incentivado por Loki a participar da festividade dos deuses, Loki o fez atirar em Balder uma flecha feita pelo visco que não lhe prestara fidelidade. Balder logo após foi morto. Acabou sendo morto por Vali.

HOENIR – Deus caracterizado por uma grande beleza. Foi entregue por Odin para viver com a outra família de deuses, os Vanir. Era companheiro de Odin e Loki nas corridas através do mundo e ajudava Odin nas transformações mágicas. Na criação o homem Hoenir deu a este a alma.

IDUN – Deusa a poesia, esposa de Bragi. Tinha uma grande beleza e era estimada dos deuses. Era a guardiã do pomar sagrado e servia aos deuses uma maçã por dia que mantinha a juventude e a força. Idun era a responsável pela imortalidade dos deuses. Seu principal mito gira em torno da acusação de adultério feira por Loki. O mesmo para especificar tal acusação faz a seguinte afirmação: "Idun aperta em seus braços o assassino de seu irmão". Também há o episódio com o gigante Thiasi que por ela se apaixonou e a sequestrou, transformando-se em águia.

JORD – Deusa do Midgard (terra), mãe de Thor e irmã de Njord. Devido a sua atribuição Jord não reside em Asgard com os outros deuses, mas sim na terra, cuidando-a.

MIMIR – Guardião da fonte da sabedoria que banhava uma das raízes da árvore Yggsdrasil. A água da fonte era tão preciosa que Odin, para bebê-la, teve que abandonar um dos seus olhos. Era considerado o mais sábio dos deuses, conhecimento obtido ao beber a água desta fonte. Teve sua cabeça decepada, mas Odin a manteve viva para consultá-la a fim de tornar-se onisciente. Seu nome se interpretava como “aquele que pensa”.

NJORD – Deus do mar dos Vanes, pai de Frey e Freya. Era considerado um deus pacífico, protetor dos pescadores e marinheiros. Estes em agradecimento depositavam oferendas em altares construídos próximos aos rios e mares. Njord casou-se com Skadi, deusa do inverno e da caça. Skadi o escolheu através de um critério que era observar os pés dos deuses, a procura dos pés mais limpo e bonitos. Njord foi o escolhido mas a relação entre ambos logo desfez porque Skadi não conseguia viver nas encostas oceânicas e Njord não conseguia viver nas montanhas, devido as constantes mudanças, daí advindo a criação das estações do ano.

NANNA – Esposa de Balder, filha de Nep. Quando Balder é assassinado se desespera e joga-se na pira funerária com seu amado.

NORNAS – As três senhoras do destino humanos, chamavam-se Urd, Werdandi e Skuld. Conhecedoras dos preceitos ancestrais, dos costumes antigos e sabiam, assim, que destino de vida dar a cada um. Não só os humanos, mas os deuses estavam submetidos aos seus poderes. A cada uma delas era atribuído um conhecimento: a Urd o passado, a Werdandi o presente e a Skuld o futuro.

SIF – Esposa de Thor, mãe de Uller e Thurd. Deusa da excelência e da habilidade em combate, Sif apreciava os guerreiros leves e habilidosos. Tinha cabelos dourados feitos pelos Trolls (anões) depois que Loki o cortara.

SKADI – Deusa do inverno e da caça, casou-se com Njord, relação desfeita por não conseguirem viver juntos em cada um dos seus habitat. Era filha do gigante Pjazi, assassinado por Loki, decide vingar-se da raça dos Aesir. Estes, não sendo capazes de se defenderem batendo em uma mulher, decidem que ela escolhesse um entre eles para casar-se, advindo desta escolha Njord. Desta relação nasceram Frey e Freya. Mais tarde casou-se com outro deus dos Aesir, Uller.

ULLER – Deus da justiça e dos julgamentos, também considerado patrono da agricultura. Era filho de Thor e Sif. Casou-se com Skadi.

VALI – Filho de Odin, vivia obcecado pela dor que lhe causara a morte de Balder, de tal modo que não tinha sequer tempo para lavar as mãos ou pentear os cabelos.

VALQUÍRIAS – Na mitologia nórdica são deusas secundárias a serviço de Odin. São descritas como belas jovens cavalgando em cavalos alados, armadas com elmos e escudos, sobrevoando os campos de batalhas na escolha dos guerreiros abatidos em guerra que serão levados ao Valhala. Os poetas as representavam como virgens com plumagem de cisnes, com capacidade de voarem através dos céus. Comumente postavam-se as margens dos lagos e, segundo lendas, se um homem conseguisse apoderar-se de sua plumagem as teriam como escravas. A escolha desses guerreiros era ordenada por Odin, que precisa recolher os melhores guerreiros para a batalha do Ragnarok. Também eram mensageiras, e quando cavalgavam pelos céus, devido ao brilho de suas armaduras as reconhecia através do fenômeno da aurora boreal. O compositor Richard Wagner, inspirado no mito, compôs uma ópera chamada “As Valquírias”.

VIDAR – Filho de Odin, associado à vingança. Conhecido com valente e audaz, mas desprovido de inteligência. No Ragnarok será o responsável pela morte do lobo Fenrir, sobrevivendo ao crepúsculo dos deuses e sucedendo seu pai no novo mundo.

BRAGI – Filho de Odin, deus da poesia e da sabedoria, esposo de Idun. O episódio que lhe cabe na mitologia é a acusação de Lóki de classificá-lo como um deus afeminado. Idun, ao defendê-lo, foi acusada de ser uma deusa lasciva.

FORSETI – deus da justiça e da meditação, filho de Balder e Nanna. Era responsável por julgar as disputas entre deuses e homens. Prometeu que em seu tribunal deuses e homens sempre chegariam a um acordo. Era conhecido como imparcial, porque só assim a justiça seria alcançada.

MAGNI – filho de Thor, seu principal mito é ter salvado a vida de seu pai quando este abateu o gigante Hrungnir que acabou caindo por cima do deus. Todos tentaram libertá-lo, mas só Magni conseguiu o feito. Após o Ragnarok Magni recebera o martelo mágico Mjöllnir de seu pai, tornando-se o deus mais forte na nova era dos deuses.

EIR – deusa conhecida por sua habilidade de cura e conhecedora da ressurreição, uma das deusas da montanha Lifia. Protetora dos trabalhos saudáveis, segundo a mitologia Eir entrega a todas as mulheres suas curas, ensinando os segredos das artes medicinais.

FULLA – divindade menor da mitologia, irmã de Frigga. É a guardiã da caixa mágica de sua irmã.

GEFJUN – deusa associada à agricultura e a virgindade, a ilha dinamarquesa de Zelândia e ao rei sueco Gylfi. Segundo a mitologia a deusa desapareceu onde hoje é o lago Malarem, e nesse local foi formada a ilha Zelândia. No Edda é descrito que todos os que morrem virgens tornam-se assistente da deusa.

HLIN – uma das 3 serviçais de Frigg, junto com Fulla e Gná. Seu nome significa protetora.

RIND- segundo a mitologia é descrita como uma giganta, uma deusa ou uma princesa humana, e teve com Odin o filho Váli. Sua maior fonte está no livro III do Gesta Danorum, de autoria de Saxo Grammaticus, onde é descrita como uma princesa dos rutenos. Após a morte de Balder Odin consulta uma vidente para saber como poderia se vingar e está lhe dar como sugestão dirigir-se ao país dos rutenos. Chegando lá, sob disfarce de guerreiro, o deus é recusado pela princesa por 2 vezes. Quando Rind adoece, Odin se disfarça de curandeira e a encontra para ajudá-la. . Por sua sugestão pede para o rei amarrar a filha na cama e assim Odin a estuprou e dessa relação nasceu Bous, que vingaria Balder.

OS NOVE MUNDOS NÓRDICOS:


Asgard – a morada dos deuses – Lar dos poderosos Aesires, deuses ligados à guerra e a honra, cercado por montanhas e florestas, moradia de diversos animais sagrados. Nas cidades muito bem organizadas se destacam os palácios (nos de Freya e Friggia estão as crianças e mulheres dignas após a morte) e os salões de Valhalla, lar dos espíritos dos guerreiros.

Midgard, a Terra dos Mortais – o reino dos humanos.É o Jardim do Meio, o planeta Terra, o mundo dos homens. é considerado o mundo da ação física, das experiências sensoriais, do crescimento intelectual e o inicio da expansão espiritual para os nórdicos. Nesse nível. As forças do bem e do mal estão presentes neste mundo, e estão em equilíbrio, cada ação tem a sua reação. Midgard é o resultado da interação existente entre o fogo de Muspelheim  e o gelo de Nilfheim.

Niflheim, o reino dos mortos – governado por Hel, a deusa da morte e da escuridão, é uma espécie de “umbral”. Para ali vão os que perderam a honra, mas podem alcançar a redenção desde que assumam o pleno arrependimento. A nova chance é dada por Hel, mas o arrependido tem que superar alguns testes.


Vanaheim, o reino dos Vanires – Nesta ilha de altas e geladas montanhas os líderes sobreviventes das guerras travadas contra os Aesires (pronuncia-se Êsir) há muitos ciclos no passado construíram grandes palácios e templos. O reino se orgulha de sua frota de navios únicos entre todos os reinos. Feitos das rochas das montanhas, do gelo do mar e do próprio vento que domina os picos mais altos. No entanto, todo o trabalho existente ali é feito por escravos e servos oriundos de Midgard, os quais podem, dependendo da dedicação, ascender a posições respeitáveis na sociedade Vanir.

Alfheim, o reino dos Elfos – Com uma entrada secreta conhecida apenas pelos seus habitantes e alguns deuses, Alfheim está localizada em um vale oculto nunca abalado pelo frio do inverno e cujo solo fértil e cheio de vida abriga animais imortais, bosques e cachoeiras. Ali Altos Elfos são imortais enquanto dentro de suas fronteiras. Os invasores são combatidos pelos animais e guerreiros élficos. Os invasores sobreviventes são condenados a nunca mais retornarem às suas terras de origem.

Nidalvellir, a terra dos anões – O reino oculto localiza-se entre as mais altas e intransponíveis montanhas, por isso é considerado o mais bem protegido e inexpugnável. Seus governantes mantêm amistosa relação com os deuses de Asgard e com os povos honrados de Midgard. Foram os criadores do poderoso martelo de Thor e da corrente mágica que dominou o lobo demoníaco Fenir.



Jotunheim, o reino dos gigantes de gelo – Formada por montanhas e grandes vales negros e caracterizada por um frio tão intenso ao qual apenas os seus gigantes moradores podem sobreviver, a sociedade Jotun, governada por um único rei (escolhido através de um ritual de combate mortal), se divide em clãs, as quais podem ser convocadas em tempos de guerras. Sempre em busca de riqueza, adentram frequentemente a Asgard e Midgard, e têm como aliados os trolls do gelo e os dragões brancos habitantes dos picos mais altos do reino

Muspellheim, o reino dos gigantes de fogo – Este é o reino subterrâneo governado pelo deus Surfur, o lugar onde os rios de lava moldam as rochas e iluminam as imensas cavernas. Uma sociedade guerreira e militar que forja as próprias armas em quantidade alarmante. Aliados dos gigantes de gelo, aguardam o dia em que, invadindo Asgard, destruirão a vida em todos os mundos.



Svartalfheim, o reino dos elfos negros – Recluso e secreto, composto por longos e intermináveis túneis que jamais conheceram a luz, os moradores desse reino passam a existência estudando necromancia e segredos ligados à runas (a palavra tem vários significados, recomendo uma pesquisa) proibidas. Sem uma autoridade ou ser superior entre eles, unem em grupos quando o reduto é invadido ou quando necessitam adquirir segredos ou escravos do mundo da superfície.



CALENDÁRIO ODINIANO:


Calendário de Celebrações Odinistas

Janeiro
- 09 de Janeiro – Dia da morte de Raud o Forte, assassinado por Olaf o Gordo quando se recusou a se converter ao cristianismo.

Fevereiro

- 02 de Fevereiro – Freyrfaxi (Festa à Frey) ou Loafmass (Festa do Pão), em agradecimento às colheitas ceifadas. Ou Loaf-Feast (Festa do Pão)
- 09 de Fevereiro – Dia da morte de Eyvind Kinnif, assassinado por Olaf o Gordo quando se recusou a se converter ao cristianismo.

Março

- 09 de Março – Dia de Olvir, que organizava ritos públicos pagãos desafiando Olaf. Foi morto e seus cúmplices torturados por Olaf.
- 20 de Março – Harvest: Princípio de Outono e Chegada de Inverno. Ou Haustablót.
- 28 de Março – Dia de Ragnar Lodbrok, que conquistou Paris, França.

Abril

- 09 de Abril – Dia de Hakoon Sigurdson O Grande, defensor da Forn Sed na Noruega.
- 12-15 (ou 30 dependendo da tradição) de Abril – Wétturnaettr: Noites de Inverno – fim das colheitas e bendição pelas entidades como elfos, Dísir e Freyr, para a sobrevivência. Início da Caçada Selvagem.

Maio

- 09 de Maio – Dia de Gurod de Gudbrandsdal, assassinado por Olaf o Gordo por negar-se a conversão ao cristianismo. Teve a língua cortada por pregar a Forn Sidr.
- 22 de Maio – Celebração dos Vikings: comemora-se o início das ocupações vikings pela Europa.
- 30 de Maio – Celebração dos Aesir: festa em honra aos Deuses dos Homens.

Junho

- 01 de Junho – Dia de Ullr, Rei do Inverno: marca o fim das estações de calor e começo dos meses de inverno.
- 09 de Junho – Dia de Sigurd (Siegfried) Völsung, por seu heroísmo e vitória sobre a simbologia que o Dragão Fafnir representa.
- 21 de Junho – Mídwinterblót: Solstício de Inverno. Inicio do inverno e renascimento do sol.
- 23 de Junho – Yule: festa em comemoração ao ano novo nórdico e todos seus atributos. Celebração das Mães, das Dísir pedindo bênçãos para o novo ano (normalmente ocorre na noite anterior ao Yule no caso dia 22 virando para 23). Ano novo nórdico.
- 24 de Junho – Festa de Vali, Festa da Família ou Festa de Vingança de Sangue.

Julho

- 09 de Julho – Dia de Unn a de Mente Profunda, que estabeleceu dinastias nas ilhas Orcadas, Feroe e na Islândia.
- 19 de Julho – Dia da morte de Olaf o Gordo e fim da opressão cristã.
- 24 de Julho – Thórrablót – Sacrifício a Thor: Proteção para o inverno.
- 31 de Julho – Disablót ou Álfablót: Sacrifício das Mães ou Sacrifício dos Elfos. Pedindo bênçãos como: proteção, saúde e cura a estes seres femininos do Clã. São louvadas as Dísir, Idesir, Walkyrjor e Norns no Disablót, ou os Elfos no Álbablót.

Agosto
- 09 de Agosto – Dia do Rei Radbod da Frísia, que se negou a converter-se ao cristianismo.

Setembro

- 09 de Setembro – Dia de Hermann o Cheriscan, representante da liberdade do tribalismo germânico contra os romanos.
- 23 de Setembro – Eostr ou Ostara: Equinócio de Primavera. Início dos degelos, quando o mundo chora para o retorno do sol e sorri quando ganha poder cada vez mais. Ou Idunnablót.

Outubro

- 08 de Outubro – Dia de Erik o Ruivo, por suas expedições à Groelândia e vitórias sobre o mar.
- 09 de Outubro – Dia de Leif Eriksson e sua irmã Freydis Eriksdottir, por sua descoberta à América.
- 13 de Outubro – Sumarsdag ou Sigrblót (Dia de Verão ou Sacrifício de Vitória) – Sacrifícios a Odin para assegurar a chegada do verão e as vitórias nas batalhas.
- 31 de Outubro – Sumarmál: princípio de verão. Também chamado de Noite de Walburga.

Novembro

- 01 de Novembro – Enherjarsdáegr: Dia dos Heróis Mortos, em honra aos Enherjar do Clã e suas virtudes.
- 09 de Novembro – Dia da Rainha Sigrid da Suécia, que organizou o complô para Olaf o Gordo da Noruega cair do governo e cessar a tirania do cristianismo.
- 23 de Novembro – Weyland Smith ou Völundrsdaegr: dia de Weyland ou Völundr. Relembra seu mito e vitória.
- 30 de Novembro – Festa dos Vanir: celebração aos deuses da terra e da natureza.

Dezembro

- 09 de Dezembro – Dia de Egill Skallagrimsson, skáld, guerreiro, poeta e mago rúnico.
- 25 de Dezembro – Mídsummarblót (Sacrifício de Meio de Verão): solstício de verão. Festa de Baldr.



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