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História Avant Guarde - Todos a bordo Uma aventura esta por vir


Escrita por: Zykstride

Capítulo 1 - Todos a bordo Uma aventura esta por vir


Fanfic / Fanfiction Avant Guarde - Todos a bordo Uma aventura esta por vir

    As gotas de chuva marcam o vidro da janela de madeira empoeirada no alto do quarto. Olho para cima e sinto os movimentos repetitivos do ambiente me deixam enjoado. Esta noite está calma, vejo pela janela que está tudo tão claro e cristalino como devem ser as águas do lado de fora, mas as madeiras do barco continuam a gritar, de um lado para o outro elas fazem seus estalos.
      Deitado na cama continuo com meus olhos presos naquela parte não coberta por madeira, feita de quatro peças de vidro quadradas do quarto de madeira, e ela me acalma sabe oque a torna tão importante, ela é  vista do lado de fora, é tudo, tudo que eu não posso ver deste quarto de madeira passa por ela. E nesta velha cama que me deito, feita por um marceneiro que sonhava em um dia ser capitão de um navio, que navegasse em águas perigosas e turbulentas. No desenho o seu navio para por uma tempestade bruta, mas a fente ha uma maré calma, talvez ali estava seus objetivos concluidos. É uma bela história desenhada na cabeceira da cama, era seu sonho ou o de seu filho que se deixou levar pela emoção, deixando essa mensagem para min. Passo minha mão sobre as bordas gastas do desenho, e ainda posso sentir farpas saindo em meus dedos. Ao meu movimento a cama solta os seus rangidos. Me contorcendo neste colchao marcado em alguns lugares em que deito por causa do meu peso, está cheio de ondas e é bem duro, deito neste campo minado tentando achar um canto confortável para olhar janela  eu acompanho ela des de que fui posto neste quarto, um pequeno garoto, um bebê em um berço virado para a única janela que traria luz as suas manhãs, estou me lembrando da primeira vez que a vi, há 13 anos atras. Ela é a mesma mas em minha mente, ela muda á cada estação. Esta noite, ela está acompanhando a lua e as nuvens que trazem essa leve chuva, as gotas são marcadas uma á uma no vidro fazendo seu tic-tac, como no relógio, o tic-tac do ponteiro dos segundos fazendo os minutos se agilizar e darem as horas que marcam meia noite. Meu pensamento ancioso está no que está por vir, uma aventura, e ela será mais uma para o meu "livro de aventuras" que escreverei, eu o escondo de baixo da cama, em uma das brechas do piso chão, que permite ser removido, do tamanho exato do livro que guardo lá. A massaneta da porta é girada, saio da cama correndo com minhas meias em contato a chão que sempre fora não muito quente e nao muito frio, abrindo o guarda roupas, e na minha frente um cabide com uma unica troca de roupa, e nas cinco prateleiras ao lado direto, na mais baixa estão os cobertores, eu os pego de uma vez só jogando-os na cama. Nenhuma peça de roupa era nossa realmente, incluindo a maioria dos objetos que temos, normalmente são ganhos em apostas que meu pai faz, e aposta a sua vida para ganhar, e os nossos outros objetos de valor, bem, ele nunca me disse de onde vieram, mas acredito que cada um tem uma história para contar, devo dizer que é um homem de sorte bastante bondoso e todas as noites ele vem me contar uma história, coçando sua barba ele sorri sentado no canto da cama. Um dia, serei como ele.
    Deitei me aconchegando no travesseiro quando a amassaneta gira novamente, ao abrir a porta eu espio levantando o edredom de meu rosto, e no chão está a sua enorme sombra, um sorriso largo sai da minha boca sem perceber. Ele se senta e coloca a sua grande mão que toca a minha perna, descobrindo meu rosto eu sentei e o observei silenciosamente. Ele me encarava seriamente, acho que ale tanto quanto eu aguardava uma resposta.
- Hoje podemos falar da mamãe? - Minha voz saiu fina, eu sabia que era o tipo de coisa que aconteceria com o legítimo filho dele, na verdade eu nem deveria ter.
- Não meu filho, ela ainda não chegou - Disse depois de suspirar e deixar seus olhos abaixados e cansados em algum ponto do cobertor.
- Quando ela se foi? - Desse vez minha voz soou normalmente, mas eu gaguejava. Deve ser porque sua presença sempre me diminui.
- Logo quando você nasceu - Disse firme, mas em suas palavras eu sentia que nesse passado havia algo a mais, eu precisava saber mas nunca era o momento para tal conversa, e esta noite olhando em seu rosto eu o vi suportando duas âncoras em seus ombros, e o peso de cada uma tem sua diferença; o passado e as lembranças. Voltou a olhar para mim como se o tempo de minutos atraz não existisse, levanta seus olhos e esboça um sorriso com falsa emoção.
- Hoje será diferente, não usarei nenhum livro - Essa seria uma história verdadeira, ou criada por ele para me fazer sentir melhor - Se minhas lágrimas são de algas, oque ha no fundo do mar, de la eu ja vi tudo que de belo havia, e agora destruição restará, para os futuros habitantes desse velho mar - Suas palavras são sempre poéticas como nos livros que lia para mim. Sua voz soa como a de um narrador, um narrador que se impressiona com o próprio livro e sempre estará disposto a contar ele para do mais novo ser até seus avós. 
Deitei-me na cama e fechei os olhos, fazendo das suas palavras imagens na minha mente.
    
       Um barulho repentino no convés o faz parar, ele olha para porta e se levanta da cama indo em duração a tal. Meus olhos estão fechados, reprimo minhas pálpebras com força por causa do barulho. Abro pouco dos meus olhos e o vejo longe e caminhado para mais distante abrindo a porta ele sai, e pela pequena parte da porta aberta pude ver alguns homens a bordo que nunca havia visto, alguns deles passam pela porta até que ela se fecha com um empurrão forte. Esses acontecimentos estão vindo frequentemente, mas de uma coisa eu estou certo, um dia verei com meus próprios olhos.


Notas Finais


Esta é minha primeira obra, espero que gostem!!!!<3


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