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História Avatar a lenda de Wher: Livro 1 - Inicios


Escrita por: Anttonny

Notas do Autor


Gente por favor comentem. Essa estória só irá continuar se houver comentários e eu gostar do rumo para o qual está indo então por favor comentem.

Capítulo 2 - Inicios


    O garoto em pleno auge da adolescência atirou toda a lenha que levava nos braços no compartimento de carga do caminhão.

     —Isso é tudo.— Disse com  sua voz grave e um tanto rouca.

      —Certo.— O homem que supervisionava seu trabalho lhe respondeu e pegou um maço de dinheiro e entregou para o garoto de 16 anos duas notas que foram separadas daquele bolo de cédulas roxas.

      Wher ao pegar o dinheiro suspirou ao constatar que era bem pouco pelo tanto de trabalho que realizou mas nem sequer pensou em contestar com o empregado encarregado de transportar a madeira.

      Colocou o dinheiro no bolso e girou em seu próprio eixo e já ia se por a andar em direção sua casa quando uma dúvida lhe atingiu. Virou-se para o homem que verificava algo em sua prancheta e lhe perguntou:

      —Com licença?

       —Pois não?— Disse o homem levantando os olhos negros da prancheta e olhando com uma expressão de indagação para Wher.

       —Você sabe se a lótus branco tem alguma informação sobre o avatar? Quer dizer, você trabalha pras industrias futuro não é? Sua chefe, a Asami era casada com Korra e ...— Wher dizia quando percebeu que se embolou nas próprias palavras por isso e se calou.

        O homem lhe olhou com uma expressão confusa mas depois de assimilar suas palavras deu um sorriso mais sofrido.

        —Não sei de nada.— Disse por fim.— Seria bom se ele surgisse, assim a Asami não precisaria gastar tantas verbas ajudando a lótus branco a procurar por ele e eu poderia ter uma poltrona reclinável. Essa está acabando com as minhas costas.— O homem passou a mão nas costas e fez uma careta de dor.

        —Ahh, bem. Obrigado.— Wher disse e deu um leve sorriso para o homem e se pôs a caminhar para casa.

         A um tempo atrás Korra, a avatar responsável por tantos feitos incríveis, instalou no reino da terra uma forma de governo de república. Por muito tempo deu certo,  a nação prosperou e assim como Korra esperava o equilíbrio foi encontrado mas tudo isso começou a mudar quando de repente um grupo surgiu.  

         Esse grupo intitulado de imperadores de metal começou a atacar todos os membros relacionados a politica e uma guerra se iniciou. De um lado os lideres do reino da terra tentando proteger seu país e leis e de outro um grupo que queria a volta da monarquia e queria fazer de tudo para obtê-la.

         Tudo que Wher sabia na época eram os boatos que ouvia. Quatro membros eram os principais, cada um era mestre na dobra de terra e também na de metal. Wher realmente achava um pouco exagerado o fato de algumas pessoas acharem que somente 4 dominadores de elite foram capazes de levar o reino da terra ao oque ele se tornou hoje.

       —Wher.— Uma mulher de meia idade lhe chamou e logo o garoto lhe atendeu a reconhecendo como sua mãe.

        —Que foi mãe? — Wher lhe respondeu.

         —Você não vai acreditar!— Ela lhe disse com um enorme sorriso e o seu tom animado era claramente perceptível.

          —Eu não sei como mas o filho mais novo da Asami está aqui.— A mulher de cabelos castanhos presos acima da cabeçacontinuou.— E ele vai ficar em estadia na nossa casa.

          Wher não pode deixar de abrir um sorriso. Aquilo significava dinheiro e por ali dinheiro não era uma coisa fácil de conseguir, se ganhassem bastante com a estadia do filho da Asami seria uma coisa ótima.

           —Temos que trata-lo bem ok? Quem sabe assim ganhamos um bônus.— A mãe de Wher lhe dizia e o garoto apenas concordava.

            —Estou aqui pro que for necessário.— Disse Wher.

            —Tente só trata-lo bem. Seu nome é Sanny.

             Wher não entendia direito oque o filho da grande empresaria Asami, a presidente das industrias Futuro, a maior indústria do mundo, estava fazendo ali mas aquilo era uma coisa boa. Afinal queria dizer que ganhariam dinheiro.

             Assim que entrou na sua casa Wher deu de cara com o que já estava habituado. Não tinha muita coisa como o de se esperar por uma família humilde, apenas duas poltronas e uma mesinha de centro com um copo de água. Mas algo que Wher não estava habituado era um garoto sentado em uma das poltronas. Tinha aproximadamente a mesma idade que a sua, seus cabelos eram curtos e pretos e eram bem tratados, tinham um brilho e leveza. Seus olhos azuis brilhantes estavam fixos em um livro no qual lia. Wher ficou contemplando o garoto por um tempo, ele realmente era bonito mas Wher via algo a mais nele, não era só um garoto rico, tinha algo de familiar nele, algo muito familiar.

          —Hã... oi.— Disse o garoto levantando seu olhar do livro para poder encarar Wher com mais atenção.

          —Ah, oi. Desculpe, eu não queria interromper.— Wher disse já pronto pra se retirar.

          —Tudo bem. Eu já li esse livro.— O garoto disse e jogou o livro sobre a mesa como se não fosse nada demais.

          Wher já ia se retirar do lugar e ir pro seu quarto quando o garoto o impediu.

           —Você é um dobrador?— Perguntou-lhe.

            —Sou.— Wher respondeu casualmente.— Domino a Terra, mas não é nada demais.— Mentiu. Ele próprio sabia que seu talento com a dobra de terra era boa demais, melhor que a maioria dos dobradores que conhecia, mesmo estes sendo mais velhos e muito mais experientes que ele.

     —Ahh...— O garoto disse e assentiu. Passou a mão nos cabelos e os bagunçou um pouco.— Você pode conversar? Estou um pouco entediado.— O garoto disse e assustou Wher, ele não esperava esse tipo de convite mas assentiu. Sabia que gente rica era estranha mas ele estava pagando sua estadia, então...

     —Seu nome é Sanny né?— Wher perguntou e se dirigiu a poltrona de frente para a qual o garoto estava sentado.

     —Pode me chamar de San, se quiser.— Disse o garoto.

       Wher teve outra sensação estranha, a forma que o garoto falava, como formava as frases lhe era totalmente familiar, como se já o conhecesse. Wher estava tendo um déjà vu, a sensação de já ter vivido algo antes.

       —Claro, San. Quer conversar sobre oque?— Disse Wher casualmente.

       —Qualquer coisa...— Desviou o olhar para o lado e começou a prestar atenção na sala de estar da casa. Não tinha muita coisa pra ver. A pintura era de uma tinta de má qualidade, da cor de um cinzar em tom de “cimento”.

       San desviou de novo o olhar e agora começou a prestar atenção em Wher. Viu seus cabelos pretos mal tratados mas que não deixavam de ser brilhantes, raspados nas laterais, sua pele pálida e cheia de cicatrizes por causa do trabalho e então seus olhares se cruzaram. Os olhos azuis de San se chocaram contra os verdes e penetrantes de Wher.

       Uma corrente elétrica percorreu o dominador de terra.

       —Hã... quanto tempo pretende ficar?— Perguntou Wher para quebrar o silencio.

        —Acho que não muito. Minha mãe já mandou alguém pra me levar embora.— O garoto desviou o olhar pro chão e fez bico, atitude que fez Wher acha-lo um pouco fofo, como uma criança fazendo birra, e depois se repreender mentalmente por isso.

         —É o lado ruim de fugir.— Disse San.

         —Fugir?— Wher disse com um olhar e tom de indignação.— Errr, desculpe. É que... é estranho, sabe?

          —Você quer perguntar por quê eu fugi não é?— Disse San apoiando o queixo na mão. Parecia estar entediado com o rumo que a conversa fluía.

          —Hã, não precisa responder se não quiser.— Wher se apressou em dizer.— Foi só uma curiosidade boba minha.

           —Eu fugi por curiosidade.— Respondeu San.— Entrei naquele caminhão por que queria ver como é uma cidade pequena do reino da terra. Queria saber ... bem como a guerra está assolando ás coisas.

           —Aahhh. Bem, é um tanto incomum.— Wher deu um sorriso meio torto. O garoto não podia deixar de pensar o quão estranho era alguém ligar para  aquela cidadezinha do reino da terra, sendo que nem mesmo o governo ligava.

            San lhe retribuiu com um sorriso meio tímido.

            

                                                                                                                                                                                                                        [...]

O dia passou assim. Wher e San conversando.

Tudo pacato, sem nada demais acontecendo. Não que isso fosse incomum, pelo contrário, nada demais acontecia naquele lugar.  

  San e Wher se deram muito bem e começaram a construir o inicio de sua amizade bem ali. Sabiam que logo iram se separar por isso não construíram nenhum laço sólido apesar de que possuírem uma boa conexão.

      No final do dia foram para o centro da vila onde Wher morava com a mãe e como de costume ali tinha uma grande fogueira onde todos se sentavam em círculos e conversavam sobre temas diversos. Wher explicou a San que aquilo era um jeito de se socializar por ali e descansar um pouco depois de um dia de trabalho árduo.

      —Hã... vocês sempre gastam lenha para fazer uma fogueira tão grande?— San disse fixando seus olhos na grande fogueira que ficava no meio do lugar e nas quais as chamas espantavam o frio.

      —É a sobra das lenhas que vendemos, nem todas são aproveitadas e as que sobram usamos aqui.— Explicou Wher fixando seus olhos no fogaréu a sua frente. Aquilo o estava incomodando. Não entendia o porquê mas tinha a sensação de que algo errado estava pra acontecer.

      Afastou tal pensamento dizendo a si mesmo que era bobagem e pelo resto da noite só se preocupou em conversar com San.

       E foi assim que a noite seguiu, com conversar aleatórias e algumas risadas e nada além mais.  Eis então que em um determinado momento 7 homens de meia idade surgem do nada. Todos usavam mascaras de pano preto e tinham vozes ameaçadoras.

       —Entreguem o dinheiro e ninguém se machucará.— Disse um dos homens rudemente.

        Wher suspirou pesadamente. Tudo oque não precisava era de mais um assalto naquele lugar decaído e abandonado.

          —Não vou entregar nada pra você.— Disse um homem protestando contra os assaltantes. O homem tentou reagir e acabou sendo empurrado pelo cara da mascara. O bandido dominou o fogo e queimou o homem caído no chão.

          Wher se levantou em um pulo e sem pensar dominou a terra. Empurrou o cara dominador de fogo pra longe. Correu até o meio do lugar enquanto uma multidão descontrolada se formava.

          Wher olhou fixamente aqueles homens nos olhos e ficou em posição.

          —Garoto — um deles exclamou com raiva e disparou uma rajada de fogo contra Wher.

           O dominador de terra levantou um escudo daquele elemento e se protegeu.

           Com um movimento de mão lançou uma rocha contra o seu ameaçador e o deixou desacordado.

    Outras rajadas de fogo foram disparadas contra ele. Conseguiu desviar e quando estava pronto para contra atacar um dos homens, este caiu eletrocutado. Seu corpo caiu no chão dando pequenos espasmos. Em suas costas tinha algo preso, uma flecha, mas esta tinha um “quê” de tecnologia e um emblema das industrias futuro.

    Wher virou-se na direção de onde veio a flecha e deu de cara com San. Ele segurava um arco na mão direita e tinha uma aljava com flechas presas a suas costas.

    Não teve tempo de sequer indagar já que teve que voltar a se concentrar na luta. Eram 5 homens contra um garoto de 16 anos, possivelmente todos dobradores. É, a coisa ia ficar feia.

       Todos olharam com cara feia para Wher e controlaram o fogo que crepitava na fogueira e jogaram contra ele. Wher sentiu o calor se aproximar e por um momento de pânico sua consciência se esvaiu deixando apenas o instinto. E por impulso ele fez algo que achou ser impossível. Wher dominou o fogo e o voltou contra seus inimigos os derrubando de uma vez por causa do elemento surpresa.

       Todos os presentes ali formaram um circulo em volta de Wher e o garoto só conseguiu assimilar oque fez depois de tê-lo feito. Ele dobrou mais de um elemento, coisa que somente o avatar podia fazer, ele foi contra a regra, e a única exceção era essa, ele era o avatar.                                        

                           


Notas Finais


Capitulo grande? Sim, mas os próximos são menores.


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