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História Avatar- Uma nova lenda - Capítulo 9


Escrita por: Ty_elle

Notas do Autor


VOLTEIII! Oiii gente! Consegui concretar o meu amado PC, e não, eu não precisei formatar! Parece que o problema não era o Windows e sim uma tal de pilha(?). Pois é, não perdi nada, e só pra garantir salvei quase tudo na nuvem( só espero conseguir lembrar a senha...). Mas eu fiquei bastante chateada por descobrir que fui enganada quando comprei o notebook, pela internet. Lá diziam que o produto era novo e tals... mas quando fui no técnico ele falou que o lacre já tinha sido rompido, ou seja, o PC já havia sido usado!uma bosta, só espero conseguir achar a nota fiscal e conseguir um computador novo porque né, sou dessas, odeio ser enganada!( eu deveria ter notado quando a minha bateria começou a dar bug com três meses de uso, sou muito tapada mesmo...) Bom, indo ao que interessa, aqui está esse capitulo, e tan tan tan... gostei muito de escrevê-lo, acho que foi um dos que saíram com mais facilidade da minha cachola! Aproveitem!

Capítulo 12 - Capítulo 9


Cidade República

Depois de todas as coisas inconvenientes e problemáticas que a viagem no desconfortável navio da Nação do Fogo pode proporcionar para o antigo Senhor do Fogo, Zuko já estava se preparando para o próximo estorvo ou golpe de azar que com toda a certeza, em sua cabeça, iria acontecer, por isso, não foi a toa que quando viu os dois melhores amigos, que partiram a muitos longos e dolorosos anos não conseguiu acreditar no que estava vendo. Seu cérebro se recusava a crer que a sena não era uma ilusão que todo o estresse da viagem e todas as maluquices de sua nova situação e a tensão de mais uma ameaça mortal estar se esgueirando e aguardando para sair de suas sombras a qualquer  momento  estava causando em sua mente, mas quando ambos olharam para ele, simultaneamente, como se estivessem sentido seu olhar âmbar sobre eles, ele soube, era real! Sim, depois de tantos anos... sim! Agora que estavam frente a frente, ele só podia agradecer por ter pegado aquele maldito barco de quinta categoria  e não  ter conseguido um trem ou chegar a balsa a tempo. Eles estavam lá, a meros cem metros a frente em uma banca de bugigangas de uma velha mal-humorada. Paralisados e aparentemente tão chocados como ele estava . A tatuagem de Aang estava escondida atrás de algumas madeixas negras de cabelo e uma boina cinza, mas ele sabia que aquele era o Avatar, os olhos cinzentos o denunciavam da mesma forma que o rabo de lobo da tribo da água denunciava o cabeça de carne especialista em piadas ruins. Aang abriu seu familiar sorriso com um toque de perplexidade e hesitação e Sokka apenas estava lá, com a boca levemente entreaberta em sinal de surpresa, olhos arregalados e um boneco de cabeça grande quebrado em sua mão esquerda, ignorando descaradamente as reclamações da vendedora furiosa. Não demorou muito tempo para que os três estivessem em um abraço amigável e caloroso que logo foi interrompido pela velha magricela sem paciência.

-VOCÊ QUEBROU A MERCADORIA!- gritou com as faces vermelhas de fúria mal contida- PAGUE!

Sokka resmungou entregando o dinheiro para a mulher pequena que marchou de volta a sua barraca e como num passo de mágica abriu um sorriso feliz para os outros fregueses que se aproximavam.

-Quando chegou aqui, senhor quente?- Zuko não reclamou do apelido ridículo, afinal, ele sentira falta de ouvi-lo e agora que isso estava acontecendo, não reclamaria, pelo menos por hora, ele ainda odiava aquele apelido.

-Em um navio superestimado!- o desgosto era facilmente reconhecido em sua voz o que causou um acesso de risos nos outros dois.

-Parece que alguém teve uma viagem desconfortável, cabeça de fósforo!- a voz feminina e autoritária fez com que os três olhassem para trás. Toph estava lá, de braços cruzados e um sorriso imperceptível escondido atrás da franja espessa. Suki, que estava um pouco atrás os encarava com os olhos marejados. Elas estavam indo direto para a ilha com a chefe de polícia, Lin Beifong, quando se deparam com o trio familiar.

-Suki?- não é preciso descrever detalhadamente o óbvio, em  meio segundo Sokka estava lá, abraçando sua amada e chorando.  Os outros quatro desviaram sua atenção para longe do casal. Era um momento especial entre os dois, muito, e ninguém entendia isso mais que Aang. Faziam poucos dias que ele havia falado com Katara, e depois disso... nada! Nenhuma maldita carta ou o que quer que fosse. Ele não sabia se ela estava chegando ou se ainda faltavam alguns dias para isso, só que haviam embarcado há poucos dias. Ele sentia saudades de ouvir sua voz suave, de sentir seu cheiro que ainda estava vivo em sua memória, de seu sorriso e... dela... sim, dela completa, inteira, sentia falta de tudo! E a distância estava o matando, ele estava morrendo, de novo . Espere... vai valer a pena, apenas espere, tenha paciência! Ele era um dominador de ar, paciência era uma de suas melhores qualidades naturais, então por que ele estava longe de conseguir domina-la mais uma vez?

 

Territórios do reino da Terra

O incidente que havia acontecido na última noite que quase fez as duas dobradoras de água se atirarem ao mar não se repetiu mais nenhuma vez, muito menos os lapsos de memória ou crises histéricas de Katara. Era um dia agradável e quente, os sulistas já haviam se desvencilhado de seus casacos pesados e caminhavam livremente com os trajes de verão.

-Quanto tempo?- Katara não havia perguntado para ninguém em especial, mas Kya ouviu.

-Três dias!

-O quê?! E-eu não e-estava...

-Eu sei!-Kya riu enquanto katara escondia o rosto com ambas as mãos em um óbvio sinal de vergonha.

-Deixa para lá!- riu, olhando para o céu sem nuvens. Elas estavam deitadas preguiçosamente no deque do grande navio branco aproveitando o vento refrescante da manhã.

-Kya eu...- katara não sabia como falar aquilo, ela estava evitando esse assunto há dias, desde que tudo aquilo...bem... começou! Ela sentia que as coisas ficaram muito tensas entre as duas, o que já era de se esperar, por isso não havia tentado começar aquela conversa desconfortável. Seu coração estava acelerado e as mãos suavam por causa do nervosismo.

-Sim?

-Eu... não sei por onde começar!- confessou fechando os olhos azuis brilhantes em um sinal de desconforto- Eu sei que tudo isso é muito estranho e embaraçoso! Mas eu não posso deixar essa tensão entre agente continuar!

-Eu sei...- kya suspirou assumindo uma expressão séria.

-Então você vai me contar o que está havendo?

Kya ficou em silêncio, ela estava procurando as palavras certas para dizer o que se passava em sua cabeça.

-Já fazem duas décadas que ele se foi...- suspirou fechando os olhos com força- Duas décadas! E agora ele está lá, na casa onde eu cresci e eu não sei...- um soluço involuntário saiu de sua garganta e as lágrimas começaram a ameaçar transbordar de seu olhos- Eu não sei o que fazer! Eu não sei o que pensar, no que dizer! E se... ele não for mais...ele? Assim como a senhora, e se de repente ele esquecer de tudo!? Já é ruim o bastante ter que tentar fazê-la me reconhecer quando essas... coisas acontecem! Tenho medo de nunca voltar ao normal e simplesmente... ir!

-Kya eu... eu não sei o que realmente acontece quando eu... saio?! Mas eu sinto muito, não sei o que está acontecendo, muito menos porquê!

-Eu sei, eu não a culpo! Só tenho medo!

-Eu também!

O silencio prevaleceu depois disso, o som das ondas do mar batendo no casco do navio era hipnotizante e a brisa que hora ou outra vinha mais forte que o normal se tornou menos incomoda, o deque começara a esvaziar quando Katara voltou a falar.

-Eu também me sinto assim!

-Como?- kya a olhou com as sobrancelhas franzidas.      

-Não sei o que fazer quando vê-lo...- suspirou- Eu o conheço há...tanto tempo!- riu quando as memórias começaram a brotar em sua mente e passavam em um flash lhe causando uma breve felicidade nostálgica- Ainda me lembro de quando nos conhecemos, foi tão engraçado! Quando volto para aquele momento e me vejo hoje, vejo tudo o que aconteceu depois daquilo, eu fico me perguntando como é possível!

-Eu sei...- Kya falou olhando o céu.

-E agora que posso vê-lo mais uma vez, tenho medo de quando tudo acabar!- a tristeza tomou conta de suas feições, era isso, tinha medo de aproveitar e essa chance chegasse ao fim, do possível preço que tudo aquilo  tinha, e era assustador. A morte e a vida não são coisas baratas! O pensamento surgiu de repente, ela não sabia de onde vinha ou de como ele surgiu, mas a incomodou, muito.

-Tem mais uma coisa!- Kya confessou desconfortável.

-O que é?- Katara perguntou erguendo-se e sentando com as pernas cruzadas olhando diretamente para Kya.

-Bem...é... você...

-O quê?

-A senhora entendeu!- resmungou virando os olhos para evitar o contato visual.

-Há...- sim, aquilo também a incomodava, não que ela não estivesse feliz em não ter mais aquela odiosa dor nas costas infernal ou nos joelhos, sim, aquilo era muito mais que agradável, poder se mover com sua leveza natural de dominador de água era magnífico, mas ela não podia evitar o susto que levava toda vez que se via em um espelho, era surreal! Incrível, quer dizer, quem não ficaria no mínimo alegre com isso? Não é? Mas aquilo era estranho, para não dizer outra coisa, ela estava jovem outra vez! E não só ela pelo visto.

-Ele tinha razão, quero dizer, o  pai!

-Sobre o quê?

-A senhora era realmente linda!

 

 

              


Notas Finais


Prontinho, espero que tenham gostado! não esqueçam de comentar, vocês sabem que isso anima qualquer escritor iniciante! O que acharam? Estou louca para saber!
Há! Tenho um conselho para dar! Não comprem computador pela internet!
Beijinhos no core e até breve!


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