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História Avatar- Uma nova lenda - Capítulo 10


Escrita por: Ty_elle

Notas do Autor


Oiii, mais um aquii!

Capítulo 13 - Capítulo 10


A morte e a vida não são coisas baratas! Essas foram as palavras mais verdadeiras que ele já tinha dito. O ciclo natural da vida era sagrado e mexer com ele tinha graves consequências. Seu corpo estava  mais fraco do que  lembrava. Trazer espíritos para si, por incrível que pareça, não era tão problemático como trazer mortais, afinal, um espírito não morria literalmente, então alterar o seu ciclo natural não era tão... trabalhoso, não quando se era um espírito como ele a fazer isso. Mas mortais... Eles nascem, crescem e ,por fim ,morrem.  Eles tem o seu fim, e acabar ou corromper esse fim é mais que problemático, e claro, ele estava sentindo isso na pele. O cansaço o derrubava ao ponto de sentir-se mais... mortal.

-Senhor!- ele  sabia que já havia passado muito tempo dês de que foi liberto, mas isso não o abalou, esperaria o tempo que fosse preciso, e enquanto se recuperava trazia de volta para si seus antigos aliados, que o seguiam desde os inícios dos tempos e agora um deles estava lá, em sua frente curvado e aguardando alguma manifestação de sua parte.

-Sim, Dhakrs?

-Trago notícias, senhor!- declarou curvando a cabeça em forma de respeito enquanto um de seus joelhos tocava o chão úmido. Sua pele cinzenta escamosa e olhos vermelhos estavam sendo ocultos pelo longo e espesso cabelo azul escuro que se misturava com as sombras do salão cheio de raízes e cipós, o camuflando na escuridão. Sua voz ,mórbida e fria, fazia com que os espíritos menores e desanimados, que flutuavam como vagalumes verdes por todo o salão, se retraíssem e flutuarem para a direção oposta a sua.

-Fale!

-Os mortais intrusos estão se reunindo na cidade do portal hodierno!

-Sim...- suspirou.

-O que devo fazer?

-Nada, por enquanto! Deixe-os, posso precisar deles no futuro!-  sim, isso era verdade, trazê-los lhe custou uma grande quantidade de sua essência, mas ele estava se recuperando, logo estaria bem e guarda-los para uma necessidade futura era mais inteligente, principalmente depois do que aconteceu há milhares de anos atrás. Ter um plano de escape era sábio, mesmo que ela não esteja mais... possibilitada o suficiente para impedi-lo como fez da última vez.

-Onde estão meus dois mortais?

-Seguindo os passos dos intrusos como pediu, senhor!

Cidade Republica

Korra caminhava apressada pelas ruas destruídas da cidade. Algumas máquinas passavam carregando entulhos e outras preparando o terreno para uma construção. Esse havia sido o bairro mais afetado pela  batalha de Kuvira e consequentemente o com mais vítimas já que a maioria das pessoas do lugar não havia conseguido sair a tempo para a estação de trem.

Bolin havia sumido a pouco menos de vinte minutos com a desculpa de explorar o local para ver se achava alguma coisa importante, ou algo parecido. A jovem Avatar estava distraída de mais para prestar atenção no que ele falava.

Desde de que voltara das férias com Asami, se sentia estranha, principalmente depois que se encontrou com Aang, era como se sua alma estivesse dividida, e aquilo incomodava, ela se sentia... bom, não havia como explicar. Era algo que a chamava e, algumas vezes, lhe tirava o controle de si mesma. Na noite passada, havia acordado na orla da ilha do templo do ar e não fazia ideia de como havia ido parar naquele lugar. Sua desconfiança era de que tinha alguma coisa a ver com sua vida passada... Aang ainda dominava os quatro elementos, mas nunca, conseguiu entrar no estado avatar desde que voltara (pelo menos era o que ela achava que que nunca se provou o contrário)Ela também não havia entrado no estado avatar, mas por motivos muito diferentes. Estava com medo de não conseguir e, pelo menos até agora, preferia acreditar que estava tudo bem e que não precisava se preocupar com mais um problema, afinal, a ignorância é uma maravilhosa felicidade . Talvez a existência deles dois(Aang e Korra) ao mesmo tempo não agradasse muito a... mãe natureza, ou seja lá o quê fosse... mas aquilo era estranho. Também fazia algum tempo que não conseguia falar com Raava, era como se ela não estivesse mais lá, estava se sentido como quando havia sido envenenada por Zaheer. No início pensou que não era nada e que logo voltaria ao normal, mas quanto mais o tempo passava menos conseguia digerir aquilo.

-korra...- a voz sussurrada e masculina ecoou por entre os entulhos e ninguém a não ser ela parecia ter ouvido.

-Quem está ai?- claro que não houve resposta, em vez disso, uma brisa gelada soprou de um beco carregando minúsculos flocos de neve.

Sim. Estranho. Ainda era verão e aquele dia era um dos mais quentes que se lembrara de presenciar desde que veio a cidade pela primeira vez, então como é que havia neve? A não ser que...

-Korra!- chamou mais uma vez, mas a voz estava mais baixa e... com raiva? Sério? Era isso mesmo? Estava com raiva? A Avatar riu com aquilo, se essa pessoa queria atraí-la com certeza não era muito paciente. Curiosa, seguiu a leve brisa em direção ao beco não muito escuro, era meio dia e a maioria dos prédios haviam sido derrubados possibilitando a iluminação assombrosa e amarelada.  Como imaginara... o beco não tinha saída e, para sua surpresa, estava surpreendentemente vazio. O quê? Com raiva decidiu finalmente que estava ficando louca. Deu meia volta para sair do beco, mas  assim que deu um passa para frente, outra brisa com flocos de neve lhe bateu nas costas fazendo os cabelos curtos voarem para frente do seu rosto. Outro vento gelada lhe bateu, dessa vez muito mais forte e os flocos de neve mais pareciam pingentes de gelo minúsculos como agulhas quando perfuraram sua pele. Com raiva, Korra virou-se rápido bem a tempo de deter um punhal de gelo maciço antes de atravessar sua nuca, o quebrando em milhares de gotas congeladas. Olhando para a direção de onde a arma tinha vindo, bem no final do beco encostado na parede de tijolos, viu a figura alta e musculosa de frios olhos dominadores de água e estranhamente familiares. A luz do sol caia diretamente em cima dele fazendo sombras fantasmagóricas em seu rosto e sorriso insano. Um halo negro-azulado estava atrás de si e ,como uma sombra viva, tremulava como o fogo de uma vela, ela podia sentir aquela energia, era a mesma  que cercava Toph, Aang e Sokka, só que mais forte e violeta. Korra se preparou para atacar ao notar que aquele homem era o inimigo, mas antes que conseguisse entrar em posição de luta, o homem simplesmente desapareceu em um piscar de olhos, como se nunca estivesse ali.   

 


Notas Finais


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