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História Aventuras de X-23 - Poker


Escrita por: FoxGrian

Notas do Autor


Então...
esse foi um daqueles capítulos que para mim foi muito prazeroso de fazer. Se não tivesse sido a chuva derrubando minha net, tudo seria perfeito. Por fim quero agradecer a brendhaferreirs pelos comentários (Minha cara de menina inocente e envergonhada), e para as gatas que estão acompanhando Thayier <3, a perfectlive <3, helocaroline <3.

Esse saiu meio grande por dois motivos, 1ª eu não queria partir essa cena deles todos no cassino, 2ª O próximo capítulo tem muita treta e como eu ja prevejo só mais dois capítulos em Madripoor eles vão ficar meio grandinhos.

Beijos e boa leitura.

Capítulo 26 - Poker


PoV de Laura

 

 

O som vibrava fora do prédio, a fila de pessoas esperando para entrar, o segurança conferindo os nomes na lista. Tyger passou por todas as pessoas na fila como se elas não existissem, parou na frente do segurança sorrindo para o homem alto, branco e careca. Gambit estava de braços dados com ela, olhava entediado para tudo como um rico mimado. Pietro estava de braços dados comigo, sua gravata prata combinando com seus olhos, ele se inclinou no meu ouvido enquanto Tyger flertava com o segurança e apresentava nossos documentos.

-Você ficou muito bonita nesse vestido, X.

Ele sorriu para mim de forma amigável. Acenei com a cabeça sem saber como responder ao elogio.

-Pietro, quando estivermos lá dentro ignore como eu vou agir.

Ele fez as sobrancelhas ondularem de forma ridícula.

-Não se preocupe Capitã, se você apertar a minha bunda em nome do nosso disfarce, prometo que não vou me incomodar.

 Gambit lançou um olhar estranho para nós como se escutasse a conversa, enquanto o segurança liberava nossa entrada e Tyger lhe puxava para dentro do Cassino. O lugar era tão lotado quanto eu havia imaginado, luzes azuis e violetas cruzando o clubes, e mesas de carteado com somente luzes amarelas no centro da mesa para iluminar as cartas. A fumaça de cigarro e outras coisas era uma nevoa constate.

-Circulem e tomem cuidado.

Gambit avisou enquanto eu e Pietro nos afastávamos, Pietro pegou duas taças de uma bebida verde néon da bandeja de uma das moças que passavam num terninho e me entregou uma. O absinto deixou minha boca dormente com o menor do goles, Pietro também tomando dele, nós encostamos numa mesa com Roleta. Pietro sentou rindo alto apostando algumas fichas que Gambit havia lhe entregado no Motel. Me encostei atrás dele com um sorrisinho fazendo um bico e me inclinando contra ele.

-Quieta gata, deixe o papai aqui tirar algum dinheiro desses cavalheiros.

Os homens observavam enquanto eu massageava a nuca de Pietro, interpretando o meu papel de acompanhante excitada. Aproveitei que eles me olhavam e sorri de volta como se cogitasse trocar Pietro por um deles, enquanto isso procurei Daken ao redor não o encontrando, havia outras mulheres como eu, em pé atrás de seus acompanhantes, enquanto os homens sentavam e apostavam. A maquiagem pesada, e vestidos colados e joias pesadas, com olhos vazios combinando. Deixei Pietro apostar mais duas rodadas antes de esfregar meus seios no seu braço e lamber sua orelha. Enquanto ele juntava suas fichas apressado como se fossemos transar imediatamente.

Nos afastamos cambaleando e trocando a taças de Absinto vazias por cheias. Quando nos afastamos o suficiente, paramos de cambalear como bêbados e voltamos a andar devagar avaliando para qual mesa iriamos. Pietro inclinou a cabeça para o lado, esfregando a orelha no tecido do ombro.

-Cara, você tirou a virgindade da minha orelha, era a orelha que eu estava guardando para me casar...

Bufei para ele enquanto nos aproximamos de uma mesa de jogos de dados, Pietro me puxou animado, enquanto voltávamos para o papel, ele fazia toda uma cena chamando atenção enquanto pedia para eu soprar os dados, me segurando pela cintura e comemorando quando ganhávamos. Vi de relance o terno do Gambit e cabelo de Tyger, continuei procurando Daken.

Perdi a noção de em quantas mesas passamos, os bolsos de Pietro cada vez mais cheios, as taças de Absinto se misturavam um pouco na minha memória. Apertei o braço de Pietro, enquanto nos afastávamos dessa vez da Banca Francesa.

-Como está de álcool?

Perguntei com um sorriso no rosto.

-Metabolismo acelerado benzinho, queimo álcool como gasolina, e você?

Ampliei mais o meu sorriso e peguei mais taças de absinto para nós, surpreendentemente o absinto estava testando até a minha resistência com álcool, preciso me lembrar de perguntar a Logan se ele já conseguiu se embebedar com Absinto, porque começava a se tornar mais possível a cada taça.

Nos sentamos na mesa de poker, quando o funcionário do cassino começou dar as cartas Gambit se sentou na outra ponta da mesa, com Tyger na suas costas. Os ignorei, rindo e bebendo, a mesa de poker não era tão festiva como as outras mesas, os dois outros jogadores lançavam poucos olhares de desejo para as acompanhantes, Gambit monopolizava a atenção da mesa sorrindo e conversando com os outros jogadores. As cartas foram distribuídas na mesa e os jogadores começaram a apostar, mesmo as cartas na mão de Pietro sendo baixas continuamos na rodada, perder era tão importante para se misturar quanto ganhar. Perdemos fichas o suficiente para eu desconfiar que Pietro era um péssimo jogador de poker, Gambit rapidamente estava limpando os bolsos dos outros jogadores, quando um dos homens entre nós se levantou se retirando do jogo e outro se sentou.

O moicano com o cabelo longo e os lados raspados, os olhos mostrando sua origem mestiça e o queixo quadrado, ele sentou na cadeira com um graça felina, a camisa branca com dois abertos e as mangas do paletó dobradas até a altura do cotovelo, as calça cara e despojada com sapatos sociais gritava dinheiro. Daken era tão bonito e bem vestido quanto qualquer famoso de Hollywood. Acompanhei os seus movimentos com desejo como todas as mulheres e alguns homens perto, forcei meu corpo a responder á energia sexual como os outros, ele deu um olhar sensual e malicioso para Pietro e Gambit antes de falar.

-Ora, ora isso não o Tico e Teco, agora se não se importa aonde ela está?

Tyger se manteve silenciosa atrás de Gambit, se era por medo ou outra coisa eu não saberia dizer, o que importava é que o meu cheiro sobre Gambit havia mascarado a minha presença.

-Com medo dela estar por aqui Daken? Para um homem com a sua fama, parece que você tem tido muito trabalho para se esconder de uma adolescente.

Vi um lampejo de irritação antes de ele esconder atrás de um biquinho.

-E para um homem tão bonito você parece ter pouco amor à vida. Pensei que você fosse amante dela, no entanto está aqui desfilando com esse projeto de vigilante noturna.

Ele se inclinou para Gambit como se estivesse confidenciando um segredo.

-Se trocou a garota por essa daí, tem um péssimo gosto.

O funcionário deu as cartas a todos e começou a colocar as do centro da mesa que iam ser viradas, uma garçonete passou com taças de absinto e peguei para mim e Pietro, sorrindo como uma cabeça oca.

-Cara, você nunca cansa de ouvir o som da sua voz.

Pietro falou com desdém, seu rosto numa mascara bruta.

-Ora vejam só, o filho louco do Magneto.

-Não acho que vamos realmente querer falar de nossos pais.

Daken sorriu seus olhos avaliando o corpo de Pietro.

-É claro, é so que se eu soubesse que iria me encontrar com uma celebridade, teria colocado algo melhor que esses trapos velhos.

Cada um olhou para as cartas na sua mão antes do funcionário virar a primeira carta da mesa, Pietro empurrou uma parte da sua pilha de fichas apostando sendo seguido pelos outros, Daken inspirou fundo o nariz no ar e olhou curioso para Pietro.

-Que intrigante, você também cheira a ela, parece que alguém foi trocado por um modelo mais novo...

Um brilho de ódio puro e raiva brilhou nos olhos de Gambit, e por um momento pensei que ele explodir alguma coisa. Daken deu de ombros conversando normalmente avaliando os dois, o predador perfeito.

-Não posso culpa-la, o sotaque francês e o corpo másculo é adorável suponho, mas esse cabelo prateado tem seu charme também, é uma escolha difícil.

Quando Remy estava prestes a se levantar, andei até Daken como uma acompanhante bêbada qualquer, abraçando-o pelas costas meus braços por cima dos seus ombros, quando ele virou o rosto com um sorriso para me dispensar, lhe dei um sorriso lupino cheio de dentes. Minha mão já não tão inocente fechada em punho contra o seu pomar de adão.

-Eu me pergunto, o que aconteceria se eu cortasse a sua cabeça imagino que sem um esqueleto completo de Adamantium seria bastante fácil...

Falei com suavidade no seu ouvido, seu sorriso tremeluziu e um flash de algo parecido com admiração passou rápido pelo seu rosto antes de sumir.

-Esquisita! Finalmente, seus rapazes aqui fazem jus ao estereótipo de belos e burros, senti falta de alguém mais... instigante.

Não havia medo ou hesitação em Daken, que ele continuasse provocando com a mesma facilidade me dizia muita coisa sobre o seu treinamento e do que ele achava que eu faria, abri minha mão relaxando o corpo ainda no papel de acompanhante, dei de ombros e me afastei sorrindo tirando lentamente o braço do seus ombros, a sua confiança realmente era enorme, talvez Daken pensasse que eu não o esfaquearia na frente das pessoas, ele se esquecia então que essencialmente eu sou um animal.

Minhas garras saíram num brilho prateado e de um momento só abrindo sua garganta, o sangue jorrando sobre as cartas, ele segurou a própria garganta engasgando com o próprio sangue. O pânico se espalhou como fogo, a mulheres se afastavam, Pietro estava ao meu lado antes que eu percebesse, Gambit havia se afastado deixando Daken entre nós, ele assentiu serio para mim com ambas as mãos cheias de cartas brilhando explosivas.

Daken se levantou sorrindo para mim, o sangue havia banhado a blusa branca. Suas próprias garras saindo para fora e incluindo uma terceira saindo do seu punho.

-Essa foi um golpe digno de mim, ardiloso e cruel, vejo que é um traço de família.

A cadeira estava voando na minha direção, se eu desviasse pegaria em alguém, fiz um escudo com minhas garras a cadeira me acertando tirando os meus pés do chão e me jogando contra a parede. O som das explosões de Gambit e clarões, me empurrei contra a parede me levantando e chutando a cadeira, metade do braço em chamas ele rasgou o resto do paletó, o tecido caindo no chão ainda pegando fogo, ele estalou o pescoço o dorso nu com uma tatuagem enorme, tribal em negro desenhado por todo o seu lado esquerdo.

-Sinto pela camisa.

Ele deu de ombros se aproximando com um passo na frente do outro, dando pouca importância a Gambit andando a até mim como apoio e Pietro evacuando as pessoas.

-Posso comprar outra.

Trinquei os meus dentes correndo para ele tentando acertar o seu rosto com minhas garras, o som do metal contra o osso, ele mostrando os dentes para mim aparando o um golpe com as suas garras.

-Com dinheiro sujo?

-Companhias interessantes as suas, ladrões traidores e vira-casacas. Suponho que se sinta em casa.

Rosnei de volta para ele hesitando em lhe quebrar as garras, me afastei apoiando com as mãos no chão levantado as pernas e lhe acertando um chute no rosto, ele se defendeu com os antebraços empurrando o impacto de volta. Dei um mortal me firmando sobre os pés de novo. Sorrimos um paro outro, uma sensação boa e familiar de adrenalina se espalhando por mim.

-Cansada garotinha?

-Nunca.

Ele pulou para mim me acertando com os dois pés, aproveitei o impacto me atirando contra a parede de gesso, atravessamos a parede caindo do outro lado. Escutei Gambit correndo até mim e me chamando.

-Laura.

-Ele é meu.

Rosnei para Gambit, sacudindo os escombros de gesso do meu cabelo. Daken se levantou tirando espanando o gesso dos ombros como se fosse poeira.

-Que aberraçãozinha autoconfiante você é.

Cravei minhas duas garras da mão direita no seu pé o prendendo no chão, ele grunhiu e mais rápido do que eu achava possível, a lamina projetada do centro da sua mão apunhalando o meu olho me fazendo gritar, paramos com nossas garras cravados um no outro.

-Isso é que eu chamo de impasse mexicano.

Ele falou entre dentes, continuamos parados o sangue escorrendo, esperando de quem viria o próximo golpe, o meu próprio rosto banhado o sangue e os fluídos do meu olho escorrendo e pingando pelo meu queixo.   

-Porque está ajudando Colcord a fazer mais soldados como nós dois?

Perguntei a dor corroendo o meu raciocínio.

-Não estou.

Ele retraiu a garra do meu olho, me fazendo arfar.

-Mentiroso.

Eu falei com a voz rouca.

-Não estou mentindo, aberração.

Acertei o músculo do seu braço mantendo minhas duas mãos ocupadas, o fazendo rosnar para mim.

-Merda.

-Você tem ajudado Colcord.

Eu falei irritada ainda sem noção de profundidade, por causa da cratera que estava aonde deveria estar o meu olho.

-Ajudei, mas não sabia que ele estava tentando fazer soldados.

O olhei tentando identificar qualquer coisa através do seu cheiro e me repreendendo logo em seguida. Havia uma armadilha nisso, Daken era um mestre estrategista, ele me olhou concentrado, seu rosto estranho sem a zombaria e o sarcasmo.

-Se eu entregar ele, você vai acreditar em mim?

Retraí ambas as garras liberando os seu braço, deixando buracos no seu músculos e na sua mão. Escutei Gambit se aproximando de mim com Tyger, minha atenção em Daken.

-Sim.

Falei soltando o ar. Ele sorriu um sorriso confiante me esfaqueando no meu estomago grande o bastante para mais do que só sangue caísse de dentro de mim, gritei com o corte e ele saiu correndo. Gambit atirou cartas nele, acertando segundos atrasado o espaço onde estava os seus pés, Pietro parando ao meu lado e xingando.

-Estou bem.

Avisei com a voz rouca.

-Lebeau!

Virei o rosto surpresa, eu devia parecer um pouco mal para Pietro ter ficado serio o bastante para gritar por Remy.

-Uma merda que você está bem, cara.

Remy voltou correndo, levantei meu rosto o cabelo se afastando para trás, embora eu não pudesse ter certeza, meu olho esquerdo ainda não havia crescido de volta. Ele ficou pálido caindo de joelhos perto de mim tentando tocar o meu rosto. Me afastei tentando me desviar da sua mão no meu ponto cego, rosnei como um animal presa numa armadilha, tentei me levantar minhas tripas caindo para fora do corte e me fazendo golfar sangue. Vi os pés de Pietro darem um passo para trás e Tyger cambalear para longe e vomitar nos próprios pés.

-Chame de palpite, mas eu acho que esses órgãos deviam estar dentro de você...

-Petit, sou eu.

-...É claro que é apenas um palpite, podemos so colocar os órgão dentro de um saco e ver o que dar para fazer em casa.

Gambit continuou com a mão esticada, me inclinei para frente farejando os seus dedos, reconhecendo o cheiro, respirei fundo tentando recuperar o controle puxei minhas tripas de volta para dentro, grunhindo pela dor. Remy se aproximou me levantando nos braços como se eu fosse um bebê antes deu desmaiar.


Notas Finais


=^;^= Nada como um esfaqueamento ente membros da família.
Estou pensando seriamente em fazer um trecho narrado pelo Daken, embora eu precise pesquisar mais, Daken é particularmente um personagem denso.


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