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História Aventuras em Sweet Amoris - A procura de um cão e uma despedida


Escrita por: Roze

Notas do Autor


Desculpem se eu demoro pra atualizar ~

Eu escrevo muitas histórias ~

Espero que gostem ~

Capítulo 3 - A procura de um cão e uma despedida


Fanfic / Fanfiction Aventuras em Sweet Amoris - A procura de um cão e uma despedida

Ás vezes eu me pergunto o que raios eu tô fazendo com a minha vida. Depois do quebra pau que rolou no corredor, e eu tive o prazer de ver o meu novo ship em uma distância aceitável [não pelo motivo certo]. Kentin me liga me dizendo que o pai dele, o Tio Gil ficou sabendo do quase incidente com a Ambre e agora quer enviar minha cria pra escola militar. Como se o meu filho não sofresse o suficiente, ainda vai ir ser intimidado por um monte de brutamontes bombados!

 

- Diz que não vai! Melhor ainda, diz que se você for eu vou junto! Imagina você com um monte de bombado! Ah? Ele vai ficar decepcionado? Melhor ele decepcionado com você, que passa logo, do que você em uma gaiola das loucas. E a Tia Manon? Como assim ela disse que está tudo bem? Não está tudo bem! E com quem eu vou falar? Só tem o roqueiro e o representante de turma, e uma garota que parece ter fumado uns. Não Ken, eu não confirmei se a tal de Íris usa drogas, mas ela tem cara que usa. Não julgar pela aparência? Querido você e eu somos condenados pelo mundo pela nossa cara, tem essa não.

 

- Alana, abaixa sua voz filha, que os vizinhos estão te ouvindo!

 

- Mas mãe é uma emergência, estão querendo mandar meu único amigo pra um campo de sobrevivência, cheio de homem bombado!

 

- Oh o Kentin vai ir pra uma escola militar? Bem o Gil é um militar, portanto não é de se surpreender que... Alana, nós moramos no segundo andar! Não pula a maldita janela, se quer ir lá, saia pela porta da frente.

 

- Valeu mãe! A senhora é a melhor. – Dizendo isso eu calcei meus sapatos e sai de casa na maior velocidade possível. Larguei o coitado do Kentin na linha. Depois de caminhar por alguns minutos, eu cheguei à frente da casa do Ken, era uma vizinhança amigável, em um bairro tranquilo, tinha até algumas velhinhas conversando na calçada. Toquei a campainha e aguardei.

 

- Oh Alana, veio se despedir do Ken? – Não dá pra ficar brava com a tia Manon, ela tem aquela aura de suprema gentiliza. Simplesmente assenti com a cabeça, e ela me convidou a entrar. Confesso que o tio Gil é intimidante eu só o vi em algumas ocasiões, afinal ele vive viajando.

 

Descendo das escadas estava o Ken, confesso ser raro vê-lo sem óculos, é tão raro que dá até pra esquecer que os olhos dele são tão verdes quanto o da tia Manon.

 

- Mamãe eu tenho um assunto pra resolver com a Alana, a gente vai pro meu quarto ok? – A mãe dele balançou a cabeça afirmativamente, e eu segui meu ‘‘irmãozinho’’. Chegando lá em cima eu me sentei no chão, e fiquei encarando-o.

 

- Sabe, pra alguém que se diz sedentária você pode correr realmente rápido. E por mais que pareça estranho, o meu pai só quer o melhor pra mim, e veja bem, na escola que eu vou, eles permitem o uso de celulares. – Eu peguei uma almofada e acertei no Ken.

 

- Não acredito que vai me deixar em um local estranho com pessoas sem noção. Estou chateada com você.

 

- Agindo assim dá até pra pensar que você gosta de mim.

 

- Eu gosto você é meu irmãozinho, que não é de sangue, por que se fosse eu ia detestar dividir o Wi-fi com você.

 

- Viciada em internet.

 

- Você vai virar aquele povo bombado que só pensa em Whey. Se você me voltar dessa escola um hétero top, eu vou dar na sua cara.

 

- Quanta violência.

 

Eu ia falar mais, só que a tia Manon entrou com uma bandeja de biscoitos e dois copos de suco. Para demonstrar minha irritação para o Ken sem alertar a mãe dele, eu mordi os biscoitos com mais violência que o necessário, e peguei todos os de chocolate da bandeja.

 

Depois de duas horas minha mãe me ligou, dizendo pra eu parar de me aproveitar da boa vontade alheia, e que era pra eu ir pra casa. Kentin se ofereceu para ir comigo, mas eu dei um peteleco na testa dele, depois um abraço, e cai fora depois de agradecer pelo lanche pra a Manon.

 

No fim eu cheguei em casa, e fui pro computador escrever sobre o meu ship, melhor me distrair logo. Abri o Word.

 

 As mãos do ruivo seguravam firmemente a cabeça do loiro. Estavam nos armários da escola, no final de mais um dia. Sem um cuidado no mundo se beijavam sem delicadeza alguma, como se tentassem imprimir aquele momento compartilhado em segredo. Sabiam que no dia seguinte, retornariam a rotina de serem inimigos aos olhos públicos. A mão de Castiel começou a desabotoar a camisa de botões de Nathaniel, com certa urgência, deslizou a língua pela extensão do pescoço alvo do representante e...

 

- ALANA DESCE PRA JANTAR FILHA! – Eu fechei a aba do Word como se fosse o Flash. O susto foi tão grande que eu quase caí para trás. Poxa Dona Lúcia, não me chama quando eu estiver escrevendo putarias! Desci as escadas me sentindo um tanto envergonhada. Graças aos deuses minha mãe raramente entra no meu quarto sem bater na porta. Sabe-se lá como ela reagiria vendo o que está nas minhas pastas.

 

- O que houve filha? Está tão quieta. – Meu adorado pai comentou.

 

- Ah sim, Philippe aparentemente o amigo dela vai ir pra escola militar.

 

- O Kentin? – Papai soava descrente, eu também soaria, quero dizer, não há a menor possibilidade de o Ken combinar com a escola militar.

 

- Ele mesmo. – E os dois começaram a falar de assuntos aleatórios, que não me envolvia assim eu pude dar a desculpa que tinha aula, e precisava dormir. Será que se eu fingir estar doente não preciso ir pra escola amanhã? Nem tem aula mesmo.   

 

---

 

Na manhã seguinte eu me levantei no meu estado normal de ser um zumbi. Depois de me arrumar eu desci e coloquei o meu sucrilhos com leite em um prato muito ‘adulto’ e comi com uma colherzinha que tinha um desenho de urso.

 

- Querida, eu sei que gosto não se discute, mas você podia pelo menos usar uma colher normal. – Minha mãe me olhava como se temesse pelo meu futuro.

 

- Eu não quero ser um adulto. E se eu comer nesse prato é uma afronta usar outra colher, afinal essa daqui foi a que veio com ele.

 

- Tá bom, querida. Eu já vou indo, por favor, não se atrase.

 

- E como eu vou me atrasar se nem aula têm? – Terminei de comer, lavei o prato e o talher. E sai em direção ao ponto de ônibus. Recuso-me a andar até aquele lugar, aliás, hoje é a despedida do Ken, devia ter um clima mais sombrio, mas o céu estava limpo e brilhante. É muita afronta do mundo comigo!

 

Cheguei lá, dei de cara com o Ken e ele segurava um pequeno urso de pelúcia, que me entregou como presente de despedida. Abracei-o e disse que era pra ele voltar inteiro, e também ressaltei que se ele me voltasse hétero top da Prisão Militar, eu realmente ia dar na cara dele.

 

- SENHORITA POR QUE NÃO PEGOU O MEU TOTO? – Era a diretora, a mulher parecia ter encarnado um demônio dos filmes de terror. E Totó? Putz que nome horrível. A mulher enlouqueceu e nem me deixou dizer nada, já foi me ameaçando que era pra eu pegar o cachorro dela, ou eu ia ser punida. Mulher louca. Sinto que ao invés de parar em uma escola eu fui mandada para o sanatório.

 

Beleza. Fui atrás do cachorro do Rei demônio de Sweet Amoris. Mandaram-me pegar os brinquedos da praga, digo cachorro e no caminho eu tive diálogos muito ‘emocionantes’ com o representante [que me repreendeu pelo papel que ele me mandou entregar pro Castiel, eu tive vontade de voar nele, mas me controlei] e o rebelde [que além de me zoar, me cobrou 10$ por um biscoito de cachorro, aquilo foi uma extorsão], depois ainda encontrei com a santa Trindade da escola, na qual a Ambre fez questão de ressaltar o quanto foi bom que o Kentin tenha ido embora, eu sai de lá, mas antes como a pessoa madura que eu sou, puxei o cabelo dela.

 

Depois do que pareceram horas, eu pude capturar aquele bicho satânico [se bem que nem satã é tão mal, a gente pode invocar ele, o cachorro eu tive que correr atrás]. Depois de ter entregado o bicho do mal pra diretora, ela me mandou ir pro meu clube ajudar.

 

Chegando lá tinha um cara de cabelo verde. Sim verde. Que me fez ficar de um lado pro outro atrás de sementes e quase deu na minha cara por achar que eu era a pessoa que deixou o jardim naquele estado. Depois de conversar com ele, eu o risquei da minha lista de inimigos naturais, e no vai e vem da procura, achei outro garoto, além do Jade, tinha o Djan que era de outra escola e tinha vindo usar o ginásio pra treinar basquete. Como eu sou trouxa além do de cabelo verde [que deve fumar umas] eu acabei ajudando o cara de dreads. O garoto fez o favor de perder uma corrente de ouro e me pediu pra ajudar. Descobri que a loira, irmã do representante tinha pegado a corrente do Djan porque achou ele ‘‘gato’’ [o mundo está insano].

 

No fim do dia, eu andei tanto que quase compensou os anos de sedentarismo. Graças a uma confusão que eu crie entre as ordens dos moleques eles ficaram amigos [comecei a shippar], só que ai veio o fim do dia, e a diretora expulsou geral. Aquela velha não coopera com meus ships! Mais tarde eu mando uma mensagem pro Ken, perguntando se está ‘tudo bem’ com ele.

 

- Eu só quero voltar a ser sedentária, aquela escola está me fazendo andar demais! 


Notas Finais


Até a próxima ~

Kissus ~


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