CEMITÉRIO- 4:03- SUGESTÃO DE MUSICA PARA ACOMPANHAR A LEITURA (LINK 1 NOS COMENTÁRIOS FINAIS)
Subaru e Alice estão escondidos atrás de um túmulo grande e ornamentado, tentando enxergar melhor quem está lá limpando o túmulo da Felicitá. Enquanto isso, Yukino, Sting e Minerva estão mais atrás, escondidos atrás de outro túmulo igualmente grande.
Sting- Eu ainda assim não consigo ver nada. O lampião da pessoa não ajuda em nada, está muito escuro daqui.
Yukino- Acho que o Subaru sacou isso, ele está fazendo algum sinal pra gente..
Minerva- esperem! abaixem! - disse puxando Sting e Yukino para baixo. De repente uma luz passa pelo túmulo. Eles escutam passos passando pela lápide enorme e o som vai se afastando
Sting- Essa foi por pouco! - suspirou olhando para o lado
Uma pessoa passou por eles, com uma lanterna, checando o local. Yukino se certificou de que estava tudo bem, e pegou na mão de Minerva e Sting e saíram correndo de encontro até onde o Subaru e a Alice estavam.
Subaru- Aquele deve ser o segurança..
Alice- A pessoa continua ali..
Minerva- Eu tenho uma ideia melhor.. - a garota levantou-se e caminhou até a pessoa
Sting- Princesa! Volta aqui!! - sussurrou alto
Yukino- Minerva-san!! Volta!
Subaru- TCH! Droga Minerva! - ele levantou também e foi até a garota, mas diferentemente do que se esperava, ele simplesmente acompanhou-a nos passos.
Sting- Eles partiram pra uma abordagem direta, é isso???- perguntou indignado
Alice- Vamos! Não nos resta muito além de ajudar a impedir a pessoa de fugir quando ver que alguém se aproxima. Yukino você da a volta por aquele túmulo ali a direita e Sting faça o mesmo com aquele a esquerda! - apontou
Sting- Anhh- exclamou irritado- ta! - saiu correndo abaixado
Yukino- Hai! - fez o mesmo pelo lado oposto
Alice correu de encontro ao casal que estava quase alcançando a pessoa. Os tres chegaram ao mesmo tempo para a abordagem.
Subaru- Noite bonita hein..
A pessoa se vira bruscamente, pula de susto e grita
- AAAAAAAAAAA!
Alice- Então, vamos checar quem é que está cuidando do túmulo da minha irmã... - acendeu a lanterna e iluminou o rosto da pessoa
Minerva- an?
Subaru- ué..
NO HOSPITAL...
Enfermeiro- Então? Suas carteirinhas de estagiários, por favor..
Ayato- Me desculpa, mas somos realmente novos. Somos da Universidade.. E eles ainda não nos deram carteirinhas
Enfermeiro- ah é? - disse desconfiado- e como entraram aqui sem carteirinha novatos?
Yui- Simples, os seguranças apenas viram nossas carteirinhas da Universidade mesmo. Quer ver a minha? - ela abriu a carteira que estava no bolso da calça, embaixo do jaleco e estendeu para o enfermeiro
Nessa hora Ayato arregalou os olhos e suou frio.
Enfermeiro- Hmm.. Senhorita Yui Komori.. Estudante de psicologia. O que faz por aqui a essa hora? O turno da Psico no Hospital é só a tarde.
Yui- Fui designada para um caso especial.
Enfermeiro- Especial? - levantou uma sobrancelha enquanto olhava melhor a carteirinha da Yui
Yui- Romeo Conbolt.
O enfermeiro simplesmente levantou os olhos da carteirinha e olhou sério e grave para o casal
Enfermeiro- Me desculpe ser insistente, mas qual interesse nesse paciente?
Yui- Se quiser saber, terá que falar com o investigador com o qual estamos trabalhando
O enfermeiro arregalou os olhos
Yui- A menos que você tenha alguma coisa a ver com isso e quer que a gente vá embora.. Nesse caso, iremos sem problemas- virou-se tirando o jaleco e indo em direção ao vestiário feminino. Ayato simplesmente imitou a loirinha, indo em direção ao vestiário masculino por sua vez.
Quando ambos estavam para chegar nas portas dos vestiários.
Enfermeiro- eu nunca vi nenhum de vocês aqui.. - ele estendeu a carteirinha que Yui foi andando e pegou e foi embora
O casal foi deixado sozinho na ala.
Ayato- O que.. foi.. isso?????
Yui- Improviso.. - piscou para o ruivo, enquanto saía da ala, pela mesma porta que o enfermeiro utilizou, rebolando
Ayato- Fiiuu.. Uau. - assoviou- Ei! Yui! Espera! - correu atrás dela
De volta ao Cemitério.. (SUGESTÃO DE MÚSICA PARA ACOMPANHAR A LEITURA- LINS 2 NOS COMENTÁRIOS FINAIS)
Sting- Eu ainda não entendi direito..
Minerva- então meu amor.. Parece que a história é complicada mesmo.
Subaru- Mas por que você não questionou? Não achou estranha essa história toda?
- Senhor, eu sou um coveiro... simplesmente fui pago para vir aqui uma vez por semana e limpar este túmulo e colocar por fim, essas flores em específico. - ele acendeu o caximbo e deu algumas baforadas.
Alice- Nunca se perguntou pra quem?
Todos estavam apoiados ou sentados em volta do túmulo da Fel, enquanto o coveiro em sua simplicidade, fumava um caximbo.
Coveiro- Você acaba fazendo esse tipo de coisa sem se perguntar pra quem. Moça, existem muitas coisas estranhas nesse mundo. Eu sei.. eu sou um coveiro.. Minha existência na sociedade é estranha. Então quando uma carta aparece na minha mesa, dando essas instruções e me pagando mensalmente para isso, eu não tenho por onde reclamar ou questionar. Meu papel é executar coisas estranhas desse tipo.
O grupo ficou em silêncio. O coveiro olhou para o céu estrelado e suspirou. Ele fechou os olhos e disse ainda com a cabeça para o cé
Coveiro- Minhas mãos calejadas refletem os anos de trabalho e o tanto de pessoas e histórias que eu vi serem contadas e terminadas neste lugar. Um cemitério não é somente um local de "descansar em paz", é onde jazem dezenas de histórias diferentes. Uma história para cada vida, algumas solitárias e amargas, outras sem sentido, outras no entanto que valeram a pena; mas todas tem algo em comum.. Foram histórias vividas por alguém que não está mais entre nós. - ele olhou para a lápide da Felicitá- essa história eu vi.. e com certeza foi uma história muito feliz.. E eu sei porque eu lembro de voces aqui aquele dia.. Um tantão de gente em volta dessa lápide. Se foi cercada por amigos e companheiros assim, pra virem em plena madrugada, num cemitério só pra descobrir isso.. - ele sorriu e riu um pouco de um jeito engraçado, parecia tossir
Todos sorriram. Alice entretanto sorria mais ainda, com os olhos marejados.
Alice- Senhor.. Nos desculpe o incômodo..
Coveiro- Que isso.. As vezes é bom ter com quem conversar.. Mas na próxima vez, por favor não cheguem por trás de um velho como eu. Posso acabar caindo em um desses túmulos mortinho da silva hahahahahhaha - riu mais uma vez
Yukino- Pode deixar hahah
Subaru-Bom, então vamos indo.. Desculpe-nos novamente! - apertou a mão do senhor
Coveiro- que isso crianças.. - disse sorridente
Minerva- Bom trabalho pro senhor - disse beijando a bochecha do senhor
Sting- Até mais
O grupo foi subindo a colina. De repente Alice ouve um grito
Coveiro- Espere moça
Alice para a volta para onde o coveiro está.
Coveiro- A única informação que eu tenho sobre a pessoa que faz essas transações comigo é este número de telefone para emergências. Eu.. espero que ajude.
Alice ficou olhando para aquele pedaço de papel sujo e completamente amassado. Ela se voltou para o velhinho e sorriu
Alice- Muito.. obrigada- sorriu com os olhos úmidos
Coveiro- Foram histórias vividas por alguém que não está mais entre nós- olhou para o túmulo da Felicitá
Alice- Sim, o senhor disse antes..
Coveiro- Mas essas pessoas jamais serão esquecidas, porque enquanto a história delas for lembrada, elas ainda viverão... Aqui- apontou para o tórax da menina- elas viverão pra sempre em nós.
No carro..
Alice voltou para o carro. Shu deu a partida e eles saíram do Cemitério, eram quase cinco horas da madrugada. A noite estava pouco a pouco deixando de ser tão escura.
Yukino- O que ele queria Alice?
Alice- Sting, Minerva, conseguem descobrir de onde é esse número? - entregou o papel pra ele
Sting- Claro, vou tentar ligar pra lá
Minerva- Procuro na internet um endereço para esse número também.
Yukino- Que legal.. Ele nos deu esse número..
Alice- Sim - sorriu
Shu parou o carro e todos ficaram concentrados em Sting e Minerva.
Minerva- Achei o endereço!! É perto daqui.. - mostrou o celular com o mapa para Shu
Shu- Ta.. Sei como chegar lá..
Sting- Alô
Todos ficaram atentos na ligação
-Alô
Sting- Residência dos Orland?
Minerva o olhou querendo rir e indiganada.
-Não senhor. Residência dos Wesllen
Sting- Desculpe o incômodo. Número errado. - ele desligou
Shu- Wesllen???
Alice- Quem diabos é Wesllen?? hahahaha
Subaru- Fachada será?
Yukino- Bom, vamos incomodar essa pessoa.. Já que ela está em casa e acordada..
No Hospital.. Na Administração
Meredy- Só mais um pouco..
Jellal- Você é demais nisso hahaha rakeando o sistema de informações do Hospital hahahah
Meredy- Ayato e Yui já chegaram??
Jellal- Acabaram de chegar, estão na porta vigiando.
Meredy- eles demoraram muito..
Jellal- Já podemos suspeitar de algumas coisas né hahahaha
Meredy- CONSEGUI
Jellal- Beleza. Vamos pros arquivos pessoais dos profissionais daqui. Tem como procurar no geral?
Meredy- aham. Kino... Kino.. Kino.. Kino... Hmm... Achei!!!
Ela clicou no arquivo e o casal começou a observar.
Jellal- Mas o que é isso?
Meredy- Nossa.. Não deve ser possivel isso. - olhava para a tela surpresa
Jellal- vou chamar Ayato e Yui para dentro.
Meredy- ok.
Jellal voltou com o casal. Eles sentaram-se e observaram as informações no monitor.
Yui- não creio..
Ayato- O Kino então estava trabalhando mesmo aqui, desde o incidente ha quatro anos do Romeo, que o Zeref nos contou. Kino trabalhou no caso dele, acompanhando desde o inicio. Mas ficou afastado por três ano do caso.. O que é EX?
Yui- Ele estava no exterior... Viagem de lazer eu acredito.
Jellal- então ele ficou afastado durante tres anos no exterior... Ele foi dado como desaparecido.. E depois apareceu no Hospital ha um ano, quis o cargo de volta, exigindo casos como os de Romeo.
Meredy- Ele tem um hiato de três anos.. ninguém sabe onde ele estava, o que fez.. Ninguém sabe nada sobre ele nesses três anos. Está tudo em branco aqui...
Yui- Sei de uma pessoa que poderá ajudar nesse hiato de três anos..
Ayato- Tem alguém vindo, Meredy desliga tudo!! Temos que ir!!
Rua dos Açôres, 123
Batidas na porta
- Pelo amor de Deus, são 6 horas da manhã, tenha dó!! - gritou de dentro
De repente a pessoa abriu a porta.
Todos ficaram atônitos, paralisados. O tempo parou.
Subaru- não...
Sting- ........
Minerva- não pode ser..
- O...o....o qu...que...- disse assustada a pessoa
Alice empurrou a pessoa que atendeu eles na porta.
Shu- Alice! Espera!
Alice andou a passos firmes até a cozinha, onde estava uma pessoa de cadeira de rodas, olhando para ela.
Alice- Cornélio... - disse entre os dentes.
Continua..
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