História Aventuras na Faculdade- Nossa eterna aventura - Os pequenos momentos

AEROPORTO- FALTANDO 35 MINUTOS PARA A DECOLAGEM 

Um  carro em alta velocidade chega ao estacionamento do aeroporto e encontra uma vaga fácil, todos os passageiros descem correndo, pegam suas malas e saem correndo o mais rápido que podem, trombando nas pessoas e pedindo desculpas toda hora. 

Kanato- Vai dar tempo, vai dar tempo, vai dar tempo!!! 

Zeref- Rápido Mavis! 

Mavis- Eu to indo!! - disse correndo logo atrás 

Do andar acima deles, através de um vidro uma fileira de pessoas está com os olhos grudados nas três pessoas correndo. 

Reiji- Vamos.. vamos.. vamos.. vamos - falava baixo enquanto olhava a cena atento 

O check-in estava vazio, para a sorte deles. Tudo foi feito com rapidez e em dez minutos tudo estava pronto e eles já estavam indo para o andar de espera para embarque. Kanato parou o casal antes que eles pudessem passar pelos detectores. 

Kanato- Escuta, fiquem tranquilos. Estou voltando para o Hospital e vamos encontrar a Wendy ok? 

Mavis- Kanato! - jogou-se em seus braços- promete?? 

Kanato- Prometo gente! 

Zeref- Obrigado. De verdade- Abraçou o rapaz também- se cuida 

Kanato- Vocês também! Foquem no casamento e no casal, eles precisam de calma e muito maracujá! 

Eles acenaram rindo para o rapaz que acompanhou-os com o olhar até perdê-los de vista. Quando finalmente não conseguia mais vê-los, saiu em disparada, assustando todos ao seu redor. Ele corria e olhava o relógio. 

Kanato- Meu Deus, tem que dar tempo... 

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

Ivie entrou na ala dos dormitórios, tudo silencioso aparentemente. 

Ela acabara de chegar com Rogue no Hospital, enquanto o moreno ficou com os seguranças checando os arredores do hospital, Ivie entrou para tentar ajudar na procura interna. Ela está com um pouco de medo pois se sente observada e está um pouco escuro o recinto, as luzes são fracas, de um tom amarelado, que dá ar de sala de estar antiga de madeira. 

-I-Ivie? 

Ivie da um leve pulinho devido ao susto de ser abordada e olha para trás. Um rapaz um pouco mais alto que ela, de cabelos curtos e vestimentas claras está em pé. 

Ivie- Ro-Romeo? 

Romeo- Ivie! - ele sorri 

Apesar do acontecido, Ivie e Romeo não tiveram tempo de se rever direito ou conversar. Essa era a primeira vez que estavam se olhando direito e trocando palavras diretamente, iniciando a conversa. 

Ivie- Romeo!! - corre e o abraça 

Romeo fica estático por alguns segundos. Ele havia esquecido que Ivie sempre abraçava as pessoas e como estava desacostumado com contato humano, acabou ficando sem reação de inicio. Mas aos poucos foi se acostumando e sentindo-se muito bem com o abraço da morena. 

Ivie- Não tinha reparado no quanto você cresceu.. - disse rindo 

Romeo- Pois é, estava na hora né - respondeu rindo também 

Ivie- Nossa, parece os velhos tempos, quando éramos você, eu, Zeref, Mavis e Wendy. Os primórdios. 

Romeo- Que epoca legal né.. 

Ivie- É.. - olhou para o lado- desculpa falar dessa epoca com você - afastou-se sem graça 

Romeo- Não tem problema ow.. - sorriu para ela 

Ivie- Romeo, o que está havendo aqui? 

Romeo ficou sério de repente e com calma relatou tudo que sabia. 

Ivie- E nada dela até agora? 

Romeo- Nada. - olhou triste para baixo

Ivie- Ei, vamos encontrá-la, ok? - colocou a mão sobre as costas arqueadas dele 

Romeo retribuiu com um fraco sorriso. 

Ivie- Rogue está lá fora. Acho que você ainda não o conhece direito né

Romeo- Lembro ele do jardim. O moreno ao lado do loiro? 

Ivie- Sim.. esse mesmo.. - disse lembrando-se do episódio do jardim, em que Romeo estava ainda sob fortes drogas e controle de Kino através de tortura. Ela sentiu um aperto no coração. Nem a história dele, nem a de Wendy foram faceis. 

Romeo- Bom, então vamos porque ainda não olhamos uma ala aqui do Hospital. 

Ivie- Ok. 

Lá fora.. 

Rogue está averiguando a área conforme instruções dos seguranças. Ivie tinha entrado fazia meia hora, ele recomendou que ela ligasse para ele, caso QUALQUER coisa acontecesse, qualquer coisa mesmo. Ele estava muito preocupado e nem adiantava esconder, ela já havia notado. 

De repente o moreno ouve algum barulho vindo dos arbustos que tinham ao lado dele. Ele calmamente vai até lá e com a lanterna do celular, ilumina o chão do local. Ele sua frio, seu coração está batendo forte, com medo de ser atacado ou levar um susto. O barulho volta a ser ouvido. Um pássaro sai voando. Ele leva um pequeno susto, mas fica um pouco mais aliviado. 

Mas ao olhar direito para onde sua lanterna estava apontando, vê um pedaço de tecido azul na grama. Rogue aproxima-se e quando afasta um pouco dos arbustos descobre ser uma blusa azul. amassada. Ele puxa a blusa e nota que ela está presa. Ele afasta mais os arbustos e finalmente consegue ver Wendy deitada em cima da blusa, dormindo.

Rogue- EI!! ACHEI!!! - gritou para os seguranças

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Todos estão na sala comunitária do hospital, onde há vários sofás. Um médico levanta-se do chão, onde estava ajoelhado examinando a garota que está agora deitada no sofá. 

Médico- Ela está apenas dormindo. Está com pressão normal, batimentos, respiração.. Tudo normalizado. Podem ficar tranquilos. 

Ivie- Mas por que ela estava dormindo embaixo de um arbusto?? 

Médico- Ela pode ter sido dopada, forçada a engolir alguma pílula, mas não vejo sinais de violência no rosto dela, nem na garganta, muito menos qualquer indício de injeções recentes, o que nos mostra que nada foi injetado nela. 

Clarice- Então como ela foi dopada?? 

Médico- Existe um composto volátil, muito utilizado em sequestros, que quando embebedado em um pano e aspirado pelo indíviduo leva a desmaios. Ela pode ter respirado aquilo por muito tempo e estar dormindo. Apenas. 

Romeo- Existe risco de coma??? 

Médico- Não. Como eu disse, ela apenas dorme. Só deve acordar com uma certa dor de cabeça, mas até aí tudo bem não é? - sorriu 

Rogue- Sim, o importante é que ela está bem e a salvo! 

Romeo pegou a mão de Wendy e sentou-se na poltrona ao lado, não soltando a mão dela nenhum momento. 

Henry- Bom, vamos dar espaço.. Podem ficar o quanto quiserem - sorriu para o grupo

Ivie- Obrigada! 

Clarice diminuiu as luzes do salão. Rogue ajeitou-se ao lado de Ivie e perguntou

Rogue- Ele está bem? 

Ivie- só está preocupado com a Wendy.. Como sempre.. 

Rogue- Entendi.. 

Eles ficaram em silêncio olhando Romeo aos poucos ir pegando no sono de mãos dadas com Wendy. 

Rogue- Está com sono? 

Ivie- Um pouco e você? 

Rogue- Também com um pouco. Se quiser tirar um cochilo.. 

Ivie- A-ah.. N-não precisa. Obrigada. 

Rogue ficou se martirizando pelas palavras ditas. 

Rogue pensamento- Mas que droga! Deveria ter ficado quieto.. Quieto.. Quie---

Ivie encostou a cabeça no braço dele. Ele ficou imóvel, ela não fez nada depois. 

Rogue pensamento- Quer saber, pior que um não, não devo receber se eu tentar... - ele levantou o braço no qual ela se apoiava 

Ivie pensamento- Ele deve ter se sentido desconfortável.. Que retardada eu sou.. - ela afastou-se

Até que ela sentiu ser puxada delicadamente de volta, agora encostando no peito do moreno enquanto o braço dele estava estendido na parte de cima do sofá. Ivie sentiu sua face corar fortemente, assim como sentiu  a temperatura do corpo dele também aumentar. Era aconchegante a sensação de estar apoiada no corpo dele, era quente, confortável e incrivelmente protegido. De repente ela sentiu um leve beijo no topo da sua cabeça, seguido de um sussurro em seu ouvido que a fez arrepiar

Rogue- Descanse... 

Ivie não resistiu depois do sussurro e para a agradável surpresa do moreno, ela virou o rosto bem na hora que ele terminou de falar, ficando a centímetros dos lábios dele. Ela olhou para sua boca e logo depois para os olhos do moreno que falavam com ela, como se pedissem permissão. Invés de apenas cerrar seus olhos, ela selou os lábios dele com os dela, levemente. Abriu novamente os olhos e encontrou com os do moreno que estava surpreso e ao mesmo tempo não acreditando. 

Dessa vez ele a beija, mais caloroso e rápido. Suas bocas e línguas tem sincronia perfeita. O gosto dele, o cheiro dela, eram um frenesi para os dois que continuaram nesse ritmo até perderem o ar. Ivie coloca as duas pernas em cima do sofá e sobe um pouco mais no peito do rapaz, encaixando a cabeça em seu ombro. Rogue estica as pernas no banquinho que tinha a frente e o braço anteriormente esticado em cima do sofá, agora estava em volta do ombro dela, protegendo-a. 

Ivie- Que gostoso... - suspira 

Rogue sorri e fecha os olhos. 

Kanato- Fico feliz que tenham encontrado a Wendy. Posso vê-los? 

Clarice- Claro. Venha comigo, mas... faça silêncio

Kanato- Ok. 

Eles entraram no salão com as luzes no mínimo e encontraram Romeo de mãos dadas com Wendy e Rogue abraçado com Ivie no sofá da frente, todos dormindo. Kanato limita-se apenas a sorrir. 

Kanato- Eles estão muito cansados, tudo bem se dormirem aqui? 

Clarice- Sem problemas. Também vai ficar? Temos cobertores.. 

Kanato- Eu vou ficar no carro mesmo.. não quero atrapalhar.. - sorriu olhando os casais

Clarice- Bom, estarei na secretaria, na frente do estacionamento se precisar de algo 

Kanato- obrigado, você é muito gentil 

Kanato acomodou-se em seu carro, cobriu-se com seu casaco que havia trazido de sobra e desceu o banco. 

Ele adormeceu por algumas horas. 

Já era madrugada...

Kanato-Hm? Barulho? 

Ele ouve algo lá fora e olha para frente. Vê o vulto de alguém nos arbustos onde Wendy foi achada. Ele pula e tenta visualizar melhor. 

Kanato- NÃO ACREDITO!! - Fica furioso 

Ele abre a porta do carro e fecha com força, fazendo um estrondo.

A pessoa corre.

Kanato- NÃO ADIANTA CORRER, EU JÁ TE VI... LAITO!- grita 

Continua..