História Awake (Jikook) - Frenesi

(Taehyung POV)

- Você tem certeza de que isso não vai dar problema? Quer dizer… eles fizeram umas caras estranhas. - disse a garota parecendo desconfortável enquanto eu me jogava na beirada da cama.

- Lisa, eles são estranhos. Então nem se importe com isso… - tentei tranquilizá-la enquanto lutava pra tirar os sapatos sem cair afinal, estava morrendo de sono.

- Quem era aquele homem na sala? - ela perguntou ainda parada ao lado da porta olhando ao redor analisando o quarto pela primeira vez.

- Aquele com cara de bobo? Era o Sejin, o manager. Ele tem aquela cara mas é bem legal… isso quando não tá sendo um pau mandado. - expliquei começando a tirar a camisa que usava.

- O QUE VOCÊ ACHA QUE TÁ FAZENDO?! - a loira ganiu.

- Aaahn… Tirando a camisa pra tomar banho…? - eu disse. Aquilo era óbvio.

- Aah… T-tudo bem… Tae? - proferiu abraçando a si própria cabisbaixa.

- Sim…? - me aproximei o máximo que era possível sem invadir o espaço alheio.

- Obrigada… se eu não tivesse te encontrado eu não sEstaue poderia ter acontecido. - ela pareceu sincera. Levei minha mão até seu rosto erguendo-lhe a cabeça pelo queixo. Queria poder encarar aqueles olhos.

Ela tinha a maquiagem borrada, os lábios um tanto ressecados e seu cabelo era uma completa bagunça. Além do que suas roupas estavam totalmente amarrotadas em seu próprio corpo.

Linda.

- Hey… tá tudo bem… eu to aqui. E vou continuar até que você me mande pastar. - sorri friccionando suavemente meu polegar em seu queixo. Dei um passo pra mais perto e ela ergueu a cabeça mantendo os olhos nos meus. Sem mais, a garota me abraçou forte. Não importando-se se eu estava num estado tão deplorável quanto ela própria e além de tudo: sem camisa. Eu fiz apenas o que me cabia naquele momento. E o que eu queria afinal de contas. A envolvi da maneira mais possessiva que eu pude fazendo com que ela repousasse a cabeça em meu peito nu ao mesmo tempo que afundei-me em seus cabelos aspirando profundamente o cheiro de noite que ela exalava.

Como se desse conta do que estava acontecendo ali a loira se afastou de mim com os olhos arregalados e as mãos inquietas pendendo ao lado do próprio corpo. Mas aí já era tarde demais porque o pouco juízo que eu costumava ter agora era totalmente extinto e eu mal pude me conter ao puxá-la pela cintura e selar-lhe os lábios. Obviamente ela foi pega de surpresa e eu ouvi claramente o arquejo solto no ar. E contrariando minhas expectativas, ela não me empurrou, não me bateu e muito menos brigou comigo. Apenas levou as pequenas mãos aos meus antebraços e os apertou meio puxando, meio arranhando antes que eu me afastasse o suficiente para ver seu rosto corado e os lábios entreabertos devido os arfares da menor.

- Eu… Você não devia ter feito isso. - ela disse encarando-me.

- Tem razão. - Confirmei e seu olhar vacilou por um segundo - Você pode tomar banho primeiro, vou encontrar algo pra você vestir… Deve tá cansada pra caramba. É quase meio dia.

- Certo… Eu… okay. - ela parecia um tanto aturdida perambulando pelo quarto provavelmente à procura do banheiro. Virei seu corpo pelos ombros delicadamente colocando-a no caminho certo até que ela entrasse e fechasse a porta atrás de si.

Tentei ao máximo não pensar que ela estaria no cômodo ao lado sem roupa. Peguei uma camiseta minha qualquer e uma samba canção - que eu não havia usado - e bati na porta.

- Aaahn… Vou tomar banho no banheiro ali do corredor… Deixei umas roupas pra você em cima da cama tá bem? - falei mais alto e saí do quarto após ouvir uma confirmação da menina.

- Não achei que fosse te encontrar no corredor tão cedo. Porque trouxe ela aqui? - Fui surpreendido por Yoongi que ia entrando em seu quarto.

- Ela passou por uma boa… o Jungkook jogou na cara dela sobre ele e o Jimin e bom…. Dá pra imaginar. - tentei explicar.

- Daí você traz ela justamente aqui pra dormir no quarto ao lado do deles que provavelmente vão começar com os gritos a qualquer momento? - ele indagou erguendo uma sobrancelha. Suspirei.

- Na verdade… Eu trouxe ela comigo… por mim mesmo.

- Não venha me dizer que gosta dela. Você gosta! Caramba Tae, qual o problema de vocês?  E eu achando que o Hoseok era o mais bobo, no fim das contas superou todos. - Ele riu balançando a cabeça em negação. Não me dei ao trabalho de contestar nada. Não adiantava. Meu hyung não era burro.

- Boa noite Suga hyung. - disse de qualquer jeito e entrei no banheiro. Finalmente um banho!

- Boa tarde Taehyung - ele disse ainda rindo de mim do outro lado da porta agora fechada.

Tomei o banho mais rápido da minha vida não me demorando em pormenores e quando voltei ao meu quarto devidamente vestido em uma camiseta e calção, fiquei de boca aberta.

Sentada em minha cama com os cabelos desleixadamente presos em um rabo de cavalo e parecendo uma miragem usando minhas roupas estava Lisa.

A camiseta ficava demasiadamente grande nela, de forma que mal dava pra notar que ela usava roupa de baixo. Mas não grande o bastante pra que eu não percebesse que a “roupa de baixo” - literalmente - que eu dei a ela era a única coisa que a cobria em conjunto da bendita camiseta branca.

Limpei a garganta audivelmente arrancando Lalisa do transe no qual ela se encontrava e ela encontrou meus olhos e sorriu docilmente.

Absurdamente linda.

- Vamos dormir? - minha voz saiu mais rouca e grave que de costume fazendo com que eu engolisse em seco por isso e por ver a garota levantando-se da cama e vindo na minha direção. Parou bem perto de mim, mais perto até do que eu ousei estar e quase que em câmera lenta erguendo-se na ponta dos pés com o olhar fixo em meu rosto e selando meus lábios de maneira demorada e extremamente doce.

Depois do que me pareceu um tempo lamentavelmente curto, separou o corpo quente do meu e me puxou pela mão em direção a cama de solteiro na parede lateral do quarto sem jamais desfazer o sorriso.

Ali, naquele espaço que pareceria minúsculo pra qualquer um, ela enroscou o corpo pequeno ao meu e na mesma hora pareceu relaxar. Apoiei meu queixo no topo de sua cabeça que repousava em meu peito e instantaneamente as lembranças da noite passada inundaram a minha cabeça.

O jovem casal que afanou a moto de Jay Park - que estava em algum carro com a colega problemática da garota - sem rumo pela cidade a toda a velocidade que a pequena podia conduzir sem que o garoto agarrado à cintura da mesma caísse, perseguindo o amanhecer.

Não pude deixar de sorrir. Tinha sido uma noite memorável.

Estava tão ferrado!

(Jimin POV)

***Uma semana depois***

Eu nunca pensei muito sobre toda essa coisa de amor.

Na minha opinião, isso tudo sempre foi coisa de garotinha boba que não tinha realmente algo de útil pra fazer com seu tempo e com sua vida.

Mas isso foi antes.

Antes dele. Antes de conhecer a personalidade dele. Antes de senti-lo. Antes de aprender que eu podia sim amar e que isso de maneira alguma fazia de mim fraco ou me diminuía de qualquer forma.

Amar Jeon Jungkook me fazia um homem completo.

Era como se de alguma forma eu sentisse que eu pudesse finalmente começar a viver o resto da minha vida. Sentisse que eu estava finalmente crescendo e pudesse ser tudo. Porque era isso que ele me causava. Ele me dava forças.

Forças pra passar por tudo o que eu passei nos últimos tempos, força pra superar todas as minhas inseguranças. Força pra seguir meus sonhos sem que sentisse medo porque eu sabia que dali em diante, ele estaria do meu lado. Apesar de que talvez fôssemos morrer com o nosso segredo.

O mundo talvez não estivesse pronto pra vivenciar nosso amor que era tão puro e tão verdadeiro. Não podia mentir pra mim mesmo dizendo que estava tudo bem com isso quando tudo o que eu mais queria era poder gritar pro mundo que aquele menino era meu. Que ele pertenceria a mim até o fim dos meus dias assim como eu era dele de corpo, alma e pensamento.

Eu o adorava. Adorava tudo a seu respeito. Adorava seus trejeitos, seu sorriso, seus olhos sempre tão atentos. Adorava o fato dele ser lindo. Adorava a forma que ele me olhava. Seus toques carinhosos e também os nada castos. Adorava até seu jeito debochado e quando ele fazia aquelas imitações ridículas minhas. Adorava cada pedacinho do seu corpo. Todas as reações dele aos meus toques, todas as sacanagens que ele me dizia ao pé do ouvido durante nossos momentos mais íntimos. Adorava quando me possuía e acima de tudo: adorava possuir Jeon Jungkook.

Tê-lo desfalecido em meus braços totalmente entregue era algo que eu jamais me acostumaria. Nem em um mês ou um milhão de anos. A maneira como sua pele adquiria uma coloração avermelhada e luminosa pelo suor que brotava em gotículas todas as vezes que eu tomava seu corpo que não era nada menos do que magnífico. Jungkook era em seu todo, perfeito. A minha perdição.

Ouví-lo esgoelar meu nome era a melodia mais erótica que eu já tive o prazer de ouvir. Ele me tirava o ar. Me descontrolava totalmente apenas por sentir o calor daquele corpo. Até mesmo o calor de sua boca. Estivesse ela na minha ou em qualquer parte do meu corpo. Aaah… A boca do Jeon! Deveria ser um crime de atentado ao pudor aquela boca. Se as pessoas ao menos imaginassem tudo o que ele era capaz de proporcionar apenas usando a maldita boca…

Pensar em todas essas coisas sempre me era algo de certa forma novo. Afinal, quando eu iria imaginar que eu, Park Jimin estaria caído de amores por um menino que mal tinha saído da puberdade? Mesmo que ele fosse agora um belo homem com um corpo que fazia qualquer um babar e me arrancava gemidos e suspiros todas as noites.

Sim, todas as noites. Porque eu jamais me cansaria, jamais enjoaria e nunca teria o bastante.

Amar Jungkook era o meu frenesi.

- Jiminie…ta acordado? - Meu garoto bateu fraquinho na porta do meu quarto entreabrindo-a e colocando a cabeça pra dentro do cômodo.

- To sim amor… Achei que só fosse chegar mais tarde da gravação. Vem cá. - sentei-me encostado na cabeceira da cama batendo no espaço ao meu lado.

O Jeon entrou e trancou a porta atrás de si com um sorriso doce no rosto que começava a perder as feições infantis. Tratou de tirar as botas e o cinto que apertava ainda mais a calça jeans.

- Senti sua falta hyung… foi uma longa tarde - ele disse suspirando em seguida e deitando-se ao meu lado com a cabeça recostada em minhas pernas. Minhas mãos foram automaticamente para seu cabelo fazendo-lhe o habitual cafuné que já era uma mania nossa.

- Mas a gente se largou não faz nem quatro horas Kookie! - o sorriso me escapou.

Era bem verdade que andávamos ainda mais grudados a cada dia que passava. Quase como uma dependência um do outro e devo confessar, amava tê-lo comigo a todo instante.

- Não ri de mim hyung. Você não sentiu minha falta? - questionou fazendo beicinho.

- Claro que senti meu anjo. Vem cá, vem.

Puxei-o para mim fazendo com que ele sentasse em meu colo de lado e o mesmo envolveu-me o pescoço com os braços compridos e eu retribuí apertando-lhe a cintura por dentro da camiseta vermelha que usava. O gemido baixo emitido por meu dongsaeng foi automático assim como tomar seus lábios.

Não demorei em invadir sua boca quente com minha língua chupando seus lábios ao final de cada beijo que iam ficando cada vez mais necessitados. Beijar Jungkook era sempre uma experiência incrível. Extremamente doce e ao mesmo tempo cheio de malícia. Ficamos naquilo por um bom tempo. Trocando caricias e interrompendo os beijos apenas para olhar um nos olhos do outro e jurar mais uma vez nossos sentimentos. Ou para que eu o dissesse o quanto ele era lindo, o quanto me fazia feliz. Até mesmo qualquer safadeza.

- Jiminie… - ouvi meu nome escapar de meus lábios quando passei minha língua por seu pescoço. Senti o gosto de seu cheiro. Meu cabelo foi imediata e cruelmente puxado por meu dongsaeng que inclinou a cabeça para o lado me dando total acesso àquela parte de seu corpo a qual não demorei em atacar.

Marquei-o com meus dentes,com chupões. Maltratei como pude o moreno inquieto que se remexia deliciosamente em meu colo e mantinha firme uma mão em minha nuca e outra em meu braço direito.

Voltei a beijá-lo com perícia. Envolvendo sua língua em minha boca e provando do seu sabor tão único. Chupei sua língua deixando estalar e voltei a tomá-lo num beijo intenso com muita troca de saliva e boca aberta sendo finalizado com uma bela mordida em seu lábio inferior que agora se encontrava adoravelmente inchado e vermelho.

Meu caçula desvencilhou-se dos meus braços para virar-se totalmente de frente pra mim, ajoelhado com cada um de seus joelhos ao lado de meus quadris. Arrancou a camiseta do próprio corpo e tudo o que eu pude fazer foi assistir a Jeon Jungkook me agraciando com um belo strip tease.

Gostoso.

As mãos foram para o botão do jeans que foi aberto lentamente sem que o Jeon tirasse os olhos dos meus. Seguiu para o zíper que foi baixado junto com a calça e pra isso, teve de ficar de pé na cama me presenteando com a visão impagável de suas coxas torneadas.

Agora apenas em sua roupa de baixo ele voltou a sentar-se em meu colo rebolando levemente enquanto suas mãos passeavam por meu peito nu deixando leves arranhões. O ambiente foi preenchido por nossos gemidos baixos e arfares.

- Amor… Vai com calma. Você não tá dolorido? - perguntei dando breves selares em seu pescoço fazendo com que ele fechasse os olhos e tombasse a cabeça pra trás.

- E desde quando você liga pra isso Park? Só cala a boca e aproveita. - ele soprou em meu ouvido. Me arrepiei completamente.

Foi escorregando por meu corpo até que parasse debruçado entre minhas pernas encarando minha semi ereção com um sorriso que beirava a inocência estampado na cara. Lentamente ele passou a língua nos lábios maltratados e subiu as mãos por minhas coxas até chegar ao cós da calça de moletom que ele começou a tirar de mim.

- Você é um dongsaeng terrível. - ofeguei assim que senti minha cueca sendo tirada de mim também. Já estava duro como pedra.

- Você não viu nada.

Ele foi tão simples ao dizer isso que a cena que se seguiu foi um tanto improvável. Agarrou-me o falo e lambeu toda a sua extensão finalizando o ato com uma boa chupada em minha glande. O ar saiu entrecortado de minha boca. Era incrível como ele conseguia melhorar naquilo a cada dia que passava. Mal parecia o garoto virgem que certo dia pediu a minha ajuda num quarto de hotel. A boca do caçula era desesperadamente deliciosa.

- Me mostra o que você sabe. - mandei, segurando-lhe pelos cabelos e forçando-o para baixo e ele engoliu-me por inteiro. Parecia extremamente confortável me pagando o melhor boquete que eu já havia recebido em toda a minha vida.

Meu dongsaeng engolia-me com total abandono, a língua era incansável em meu falo estimulando-o ainda mais. Se é que era possível. Abandonou-me apenas para retomar o ar voltando a mergulhar em seguida.

Ele forçava-me até o fundo de sua garganta sem jamais parar de mexer a maldita língua. Arranhava-me as coxas e deixava fios de saliva escorrerem pelos cantos da boca. Um erotismo sem fim eram os sons emitidos cada vez que ele me dava um garganta profunda.

Não me contive em gemer seu nome ou qualquer palavrão que saísse de minha boca. Pouco me importava se alguém ia ouvir. Queria mais era que todos soubessem o quanto era prazeroso estar com Jungkook e ter sua boca em minha pele.

Estava tão perto do orgasmo que não respondia pelos meus atos. Fechei os olhos com força e esperei.

Senti o calor de sua boca me abandonar e fui envolvido por sua mão que reproduzia os movimentos de seus lábios. Abri os olhos em desespero.

- Eu quero que você me olhe nos olhos quando gozar hyung - Kook falou com a cabeça ainda entre minhas pernas voltando a tomar-me entre os lábios. Hipnotizava-me a maneira com a qual me olhava e dessa forma, não mais desviei meus olhos dos dele até que senti meu alívio ser atingido através de jatos quentes que meu garoto engoliu com tanto gosto misturando à sua própria saliva e parando apenas quando cessaram os meus tremores e ele deixou meu pau limpo de qualquer resquício de meu gozo. Eu estava louco por mais.

- Eu preciso… foder você.

Urrei empurrando-o de qualquer jeito na cama e avançando pra cima dele com um bocado de força.

Beijei-o apaixonadamente sentindo o gosto almiscarado do meu prazer em sua boca e o menino já se remexia impaciente. Jungkook tinha pressa. E eu gostava da tortura.

Tão lento quanto podia, selei a pele de seu pescoço descendo pelo ombro, indo em direção ao seu peitoral. Soprei seu mamilo e vi que meu caçula arrepiou-se. Ele acompanhava atentamente cada movimento meu. Mordeu o lábio no exato momento em que circundei minha língua em seu mamilo deixando-o devidamente desperto. Não tínhamos tentado esse tipo de carícia antes e ele parecia estar aceitando muito bem o afago mais ousado. Continuei a estimulá-lo daquela forma, dando igual atenção a cada um dos mamilos rosados, até que ele me puxasse pelo cabelo com certa violência e fizesse exatamente o que eu queria.

- Jiminieeee… Me fode logo! - implorou se debatendo na cama sob mim.

Com um último sorriso desci ainda mais minha boca já tirando sua boxer deixando o caminho livre. Meu dongsaeng abriu as pernas despudoradamente e eu mal me contive a levar dois dedos à minha boca besuntando-os com minha saliva e enterrando-os em seu interior. Ele arqueou as costas. O vai e vem então começou. Arremetia os dedos o mais fundo que conseguia os girando e separando-os. Não tinha mais pena daquele garoto. Tanto que durante toda a torturante preparação, segurei o membro rígido com a mão livre e o coloquei em minha boca. Masturbando a base e chupando o topo sensível. Seu gosto era algo que eu jamais poderia descrever.

Ter meu namorado ronronando meu nome em puro prazer enquanto o fodia com meus dedos e o chupava era enlouquecedor demais. Fodê-lo tornara-se minha maior necessidade. Cessei toda aquela tortura com um tapa em suas coxas brancas e ajoelhei-me puxando meu querido dongsaeng pelas pernas envolvendo-as em minha cintura. Dessa maneira, seu quadril ficava levemente erguido e o encaixe era perfeito. Inclinei meu corpo um tanto para frente apoiando uma das mãos ao lado de sua cabeça e com a outra, guiei meu pau pincelando- o em seu orifício não demorando ao invadi-lo.

Jungkook era meu.

Gritou e apertou-me os braços com força. Os lábios foram exigentes ao buscar pelos meus e tomar minha boca para si enquanto eu iniciava os típicos movimentos. Podia ver as estrelas por trás de minhas pálpebras fechadas. Ele contraía-se tão deliciosamente que parecia algo treinado. Me perguntava como ele conseguia ser tão bom em tudo o que fazia. Era desesperador.

Acelerei gradativamente o entra e sai e os beijos eram intensos e meio desajeitados pelos solavancos descompassados dos corpos. Mas não deixavam de ser imensamente prazerosos.

Minha garganta estava seca e mesmo assim, eu não podia parar. Não podia simplesmente porque estar dentro de jungkook era bom demais. Era incomparável. E a cada gemido, cada suspiro e cada mordida que ele cravava em meu ombro eu ficava mais louco.

Ele já se encontrava corado, desgrenhado, suado e tinha os olhos revirando-se. Com o passar do tempo ele aproveitava cada vez mais nosso sexo. A costumeira dor deu lugar apenas para o absoluto prazer e ele sempre me esgotava até meu último fio de força.

Se dissesse que não adorava tê-lo tão necessitado seria uma mentira deslavada.

Meu segundo orgasmo aproximava-se implacável. Retirei-me totalmente e fui respondido com um cravar de unhas em minha bunda e um grunido insatisfeito.

- De bruços Jeon. - foi o que saiu da minha boca. Mal sabia como ainda tinha sanidade pra formular qualquer frase.

Suas feições foram tomadas por uma suja compreensão e ele virou-se lânguido. Trilhei suas costas com minha boca num caminho de beijos em direção à sua nuca. Peguei sua mão entrelaçando nossos dedos ao lado de sua cabeça que ele tinha virada para o lado. O lábio inferior mais uma vez entre os dentes em expectativa e os olhos foram espremidos quando eu voltei à preenchê-lo. Gememos em uníssono. E a brincadeira recomeçou ainda mais forte.

Eu fodi meu dongsaeng com toda a força e violência que tinha e ele simplesmente estava adorando aquilo. Por vezes o riso escapava-lhe pelos lábios.

Era demais. Estava prestes a explodir em deleite.

- Consegue vir sem eu te tocar? - me forcei a falar. Ele riu.

- Mas você já está me tocando hyung - ele disse de maneira entrecortada dando o último gemido - longo, alto e arrastado - antes de suas pernas vacilarem e ele gozar violentamente contraindo-se rápido e esmagando-me com força dentro de si me arrancando o último fiapo de sanidade. Me desfiz sem parar de estocá-lo fazendo com que meu gozo transbordasse de si a cada vez que saía dele.

Eu jamais conseguiria descrever em palavras o que sentia durante aqueles momentos tão íntimos com Jungkook. Era algo intenso demais. Complexo demais.

Algo que eu só poderia reviver infinitas vezes pois eu precisava daquilo como precisava de ar, de alimento, ou de água. Eu vivia Jungkook e fazê-lo feliz era meu objetivo.

Me retirei por completo dele e deitei-me ao seu lado trazendo-o para sobre meu corpo acolhendo-o com toda a ternura que possuía. Sorrimos um para o outro e eu assisti meu menino espreguiçar-se enquanto bocejava. Um sorriso satisfeito iluminava-lhe o rosto.

- Acho que não vou conseguir andar amanhã hyung. - falou já de olhos fechados aconchegando-se totalmente em mim, a respiração acalmando-se.

- Jungkook…? - chamei.

- Hmmmm? - apertou-me.

- Eu amo você. - sussurrei acariciando seu cabelo.

- Eu sei… Também amo você hyung. Pra sempre. - ele sorriu ternamente beijando meu peito.

- Pra sempre. - garanti.

(...)

*** Duas semanas depois ***

- Vem Jungkook, deixa de ser medroso! - eu choraminguei pela enésima vez tentando tirar o garoto de dentro do carro a base da força bruta.

- Me deixa Jimin. Tenho mais chances de sobrevivência se ficar aqui - ele disse se agarrando ao encosto do banco do carona como se a vida dependesse disso.

- Não seja um bebê. Nem parece o mesmo que estava gritando meu nome e gem…- fui bruscamente interrompido pela mão do garoto voando pra minha boca e pressionando meus lábios abafando qualquer ruído que eu pudesse emitir.

- OKAY… EU VOU! MAS CALA ESSA BOCA PELO AMOR DE ABRAXAS! - ele disse aturdido e saindo finalmente da porcaria do carro.

Não foi possível conter o sorriso que tomou conta das minhas feições. Era verdade que eu também estava nervoso. Muito nervoso. Mas eu me sentia pronto pra fazer aquilo, era coisa certa a se fazer.

Caminhamos em direção à entrada da grande casa azul claro. O silêncio agora era absoluto e eu quase podia ouvir meu coração batendo forte. Milhões de boas lembranças inundaram a minha cabeça naquele momento. Todos os momentos felizes e todo o amor que eu recebi ali. O nascimento do meu irmão e a felicidade tão frequente dos meus pais. Uma sensação inexplicavelmente boa me dominou e a única coisa que eu quis nessa hora, a única coisa que eu pedi aos céus era que minha mãe continuasse a me apoiar como sempre fez. Como quando eu era só um garoto que tinha um sonho e ela me incentivou a lutar por isso. De alguma maneira isso estava acontecendo novamente e o rapaz que segurava nervosamente a minha mão fosse uma parte disso. A minha plenitude dependia disso.  

Bati na porta com a mão livre.

- Você tem certeza disso Jiminie? - o garoto me olhou inseguro.

- Sim. Confia em mim? - perguntei olhando-o sério entrelaçando nossos dedos. Fui retribuído com um aperto firme.

- Pra sempre. Eu amo você Jiminie. - ele me assegurou sem deixar o menor espaço pra dúvidas.

- Eu te amo mais. - falei sem emitir som algum. E ouvimos a tranca ser destravada.

Respiramos fundo e a jovem senhora entreabre a porta colocando apenas o rosto pra fora. Um sorriso toma seus lábios quando ela percebe de quem se trata, seus olhos inundados com toda a ternura que eu vivi em toda a minha infância.

- Mãe! - Não me contenho e abro o maior sorriso.

Ela então baixou os olhos pra minha mão entrelaçada à de Jungkook e um enorme sorriso ilumina seu rosto.

- Entrem meus amores,  acho que vocês tem uma linda novidade pra me contar.

Minha mãe abriu ainda mais a porta abrindo espaço pra que eu entrasse com Jungkook. Meu garoto respirou fundo mais uma vez e deu um passo à frente ainda indeciso.

- Ei… - sussurrei e ele me olhou -Pra sempre.

E então entramos.