História Azar Tide (HIATUS) - I will protect you... It's a promise.

Capítulo cinco: I will protect you... It's a promise.

“Como isso aconteceu?” eu me perguntava. Não era tarde para esses bandidos assaltarem uma casa. Pelo menos foi o que eu pensei ao olhar para o relógio e constatar que o mesmo estava parado. Há uns quinze minutos atrás era 23h30.

“— Danna acho que o relógio do quarto está quebrado. Toda a hora ele para e quando volta, eu tenho que arrumar ele.

— Ah, docinho. Amanhã eu levo ele pro conserto

— Hai.”

Sasori disse que ia levar no relojoeiro, mas esqueci de lembrar ele de fazer isso. Eu nem imaginava que à essa hora tinha invasão de domicílio. Achei que era só boato, quando o povo comentava, então deixava o alarme desligado. E agora eu estava completamente ferrado, ou devo dizer fudido? Literalmente?

— Ho. Veja o que temos aqui, nii-chan. – Um deles, o de cabelos verdes, disse tirando a máscara. – Achamos que não tinha ninguém na casa. Mas parece que esse assalto vai ser mais divertido. – Se abaixou, passando seu dedo em meu rosto. 

— Onii-chan... O que pensa que está fazendo?! Temos que dar o fora daqui. Ela deve ter chamado a polícia. – Ela? Qual é, eu tenho tanta aparência de mulher, assim?

— N-não sou mulher... – Falei, tremendo a voz. 

— Melhor ainda. – Olho na prateleira da cama e viu uma foto minha com Sasori. – Ho ho... Vejo que encontramos a casa do Akasuna. E esse parece ser a putinha particular dele. – Puxou meus cabelos, dando uma lambida em seu rosto. 

O outro, que antes estava preocupado em sair daqui, agora tinha um sorriso estampado em seu rosto e olhava para mim. Parece que vou trazer diversão para eles e eu não estou gostando nada disso.

[...]

Sasori

Isso não é nada bom. Deidara me xingou e a ligação caiu ou ele mesmo desligou. Precisava chegar logo em casa. Não tinha motivos pro Deidara desligar na minha cara. Estou com um pressentimento muito ruim de algo que aconteceu com meu docinho. Ou vai acontecer. Nesse momento estou olhando pro meu relógio de pulso de cinco em cinco segundos, alternando o olhar entre ele e a linha do trem, cujo mesmo parecia nunca chegar. Eu estava morrendo de preocupação. Temia que o pior acontecesse com meu loiro. Eu ainda não tinha meu carro e tinha que sofrer nesse transporte metropolitano que são os ônibus e as linhas de trem. O bom é que era mais de meia- noite e as linhas são quase vazias. Sem tumulto e latas de sardinha. Por isso eu amo trabalhar à noite; não tem muita gente quando eu volto pra casa e como minha parada é só a última, eu podia dormir.

Mas eu estava preocupado demais pra conseguir dormir no trem. Demoraria mais ou menos uns 40 minutos pra eu chegar em casa, sem contar o tempo que eu levaria andando da estação até em casa. Eu praticamente corria no caminho de casa, com medo de Deidara estar... Não. Não posso pensar o pior. Tenho que pensar positivo. Calma Sasori! Seu loiro está bem... É só me acalmar e...

— Mas hein? - Entrei pela porta de entrada e tudo estava intacto. Só os quadros que estavam no chão. - Pelo menos esses bandidos não são bagunceiros. - Soltei um riso, andando pela sala e escutei um grito vindo do quarto. - Deidara! - Saí correndo até o quarto, quase tropeçando nas escadas. Encontrei a porta encostada e escutei... Meu docinho gemendo e gritando de dor. 

Meus punhos se fecharam e a raiva me subiu à cabeça. Dei um chute na porta, a abrindo e encontrei a seguinte cena: Deidara totalmente nu, seus cabelos soltos, caindo sobre os olhos, em cima de um dos dois bandidos e o outro atrás dele, ambos o metendo em uma penetração dupla.

— D-d...an...n...a... - Disse, quase em um sussurro. Seus olhos azuis que, até horas atrás eram vivos e vibrantes, estavam agora sem brilho e vermelhos de tanto chorar.

— Mas olha só... - O esverdeado sorriu, me olhando. - Se não é o Akasuna. - Cerrei meus dentes enquanto via, contra sua vontade, Deidara beijando o azulado, sem força praticamente. - Olha, vou ser sincero com você... Esse seu loiro aqui é gostosinho, viu? - Deu um tapa nas nádegas de Deidara, o fazendo gritar de dor, enquanto o azulado se levantava da cama e abotoava sua calça. 

— Por quê, Kaito?... - Falei entre dentes, ainda olhando aquela cena.

— Ora meu caro Sasori. - Sorriu entre gemidos. - Simples. Por. Que. Eu. Te. Odeio. - Disse pausadamente.

— Ora seu...! - Cerrei meus punhos, indo em direção à ele, mas o outro me parou.

— Opa. O que pensa que vai fazer? - Sorriu de lado, enquanto o outro me pegava pelos braços. - Não vai achando que vai ficar de boa aí. - Deu um soco na boca do meu estômago. 

- Danna! - Deidara me olhou com seus olhos cheios de lágrimas, tentando se sentar na cama. Falho.

Cuspi um pouco de sangue depois do terceiro soco que ele me deu. Eu ouvia Deidara gritando para o Kaito parar de me bater, mas isso só fez com que ele me batesse e me socasse mais. Olhei para meu docinho e dei um sorriso fraco, tossindo sangue e o mesmo me olhava em um misto de tristeza e desespero. Eu odiava vê-lo assim. Sentia vontade de abraçá-lo e dizer que tudo ia ficar bem. Enquanto era espancado, ouvia meu loiro gritando e chamando meu nome, tentando de todo o jeito se levantar da cama e me socorrer, mas a força de seu corpo era quase nula. Ele não tinha forças nem pra gritar mais.

— Jake, cuide do loiro. Eu termino com ele. - O azulado me soltou, me fazendo cair no chão e Kaito subiu em cima de mim, voltando a me socar. Escutei Deidara voltando a gemer de dor. - Está gostando, Sasori? Eu te enchendo de porrada, enquanto meu irmão fode seu loiro? - Deu um sorriso de canto.

Minha visão estava embaçada e eu não via mais nada. Só sentia suas mãos socando meu rosto e ouvia Deidara gritando de dor. Até eu chegar no quarto, eu não sabia quem eram esses dois e muito menos o que queriam. Depois que vi Kaito, eu lembrei o porquê dele estar fazendo isso. O porquê de ele me odiar tanto. Eu "roubei" a garota que ele gostava. Eu sabia disso? Sabia, mas ela gostava de mim e eu gostava dela. Ele era meu melhor amigo e eu não queria traí-lo, mas meu amor por aquela garota falou mais alto e eu lembro  até hoje das palavras que Kaito havia me dito:

" - Eu te odeio, Sasori. Nunca vou te perdoar".

E foi justamente nesse dia que eu conheci Deidara, mas meu passado pode ser contado mais pra frente. Uma brecha me apareceu quando Kaito escutou a sirene do carro da polícia. No mesmo instante devolvi o soco no estômago que ele me deu, seguido de um soco no queixo, fazendo-o cair no chão. Corri até o outro que estava em cima de Deidara, o segurando pela gola da camisa e o tirando de cima do meu loiro, o jogando no chão.

- Shhh... Calma docinho, tá tudo bem. - Sussurrei, o abraçando e acariciando seus cabelos. Na mesma hora, os policiais invadiram o quarto e renderam os dois, jogados no chão.

- Você é Akasuna no Sasori? - Confirmei com a cabeça. - Pode nos dar depoimento?

- Pode ser amanhã? Preciso cuidar do Deidara. - O homem confirmou e levou os dois pra fora.

- Dan...na...

- Shhhh.. Tá tudo bem. Já passou. - Beijei sua testa, acariciando seus cabelos. - Desculpe ter demorado pra voltar. Tive que ficar até mais tarde na oficina. Prometo não fazer isso de novo. - Dei um sorriso, acariciando seu rosto.

- Eu te amo tanto, danna... - Agarrou minha camisa, chorando.

- Hai hai... Eu também te amo, meu docinho. - Segureu seu queixo e lhe beijei. - Vem, você precisa de um banho. - Peguei Deidara no colo e fui o levando pro banheiro.

[...]

- Ainda não consigo acreditar que eles tiveram coragem de fazer isso com você. - Passei meu dedo pela marca vermelha em seu rosto. - Eles mereciam muito mais do que aquilo. - Cerrei meus dentes.

- Calma danna... - Acariciou meu rosto. - Tá tudo bem agora. - Mesmo no escuro, eu conseguia ver seu sorriso. - Não quero mais falar disso, tá? - Dei um sorriso e o loiro subiu em cima de mim, iniciando um beijo lento e suave.

Puxei Deidara mais pra cima, o segurando pela cintura, enquanto tornava o beijo mais quente e necessitado. Sei que já era tarde e Deidara estava cansado pra isso e eu também, mas o que posso fazer se ele me causa essas sensações? Eu amo Deidara e não vai ser hoje que vou deixar de amá-lo, se é que me entende.

- Vou deixar você no controle hoje. Não vou fazer nada. - Sorri enquanto sentia ele dando mordidas em meu pescoço, me fazendo arrepiar e apertar sua bunda.

- Você adora quando eu fico no controle, não é danna? - Sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir.

- Eu devia odiar? - Olhei em seu rosto, o acariciando.

- Sasori no baka. - Deu uma risada e segurou meu rosto, me beijando enquanto rebolava de leve em meu colo.

Dei um sorriso, mordendo de leve seu lábio inferior e apertando sua bunda, ouvindo ele soltar um gemido baixo e manhoso em meu ouvido.

- Vamos pro banheiro. - Sussurrou em meu ouvido.

- Pra que? - Me sentei na cama, encostado na cabeceira e dei leve mordidas e chupões em seu pescoço. - Tudo embaixo dos lençóis é mais gostoso. - Sussurrei em seu ouvido e deslizei minhas mãos pra dentro da sua calça, apertando sua bunda com vontade.

Senti ele rebolar em meu colo descaradamente, agarrando meus cabelos e gemeu manhosamente em meu ouvido (Sim, eu amo essa cena *^*). Soltei seu cabelo, deixando os mesmos cairem sobre seus ombros. Dei um sorriso, acariciando seu rosto, olhando os orbes azuis que eu tanto amo olhar.

- Eu te amo Deidara. - Sussurrei com meus lábios quase unidos aos seus e os selei em um beijo lento, sentindo Deidara sorrir entre o mesmo.

Joguei ele na cama com tudo, o fazendo soltar um gemido e dei um sorriso, vendo seus olhos azuis embargados em desejo.

- Deidara... - Retirei minha camiseta e ataque seu pescoço com mordidas e chupões. - Como eu amo ter você na cama... - Sussurrei em seu ouvido, subindo sua blusa.

- Ah... Danna... - Agarrou meus cabelos quando sentiu meus lábios em seu mamilo esquerdo, o mordendo e chupando. - Ah! Sasori! - Mordeu o lábio inferior, soltando  manhoso gemido e inverteu as posições, ficando sentado em cima de mim, começando a rebolar de um jeito provocante e lento. 

- Ah... Deidara... Não faça... Isso comigo... - Dei um sorriso, agarrando sua bunda, a apertando com força, ajudando no delicioso contato. Soltei um gemido baixo, sentindo sua língua em meu pescoço e no lóbulo da minha orelha, enquanto continuava o movimento em meu colo, lento e excitante. - Sua língua me enlouquece... - Sussurrei, abaixando um pouco sua calça e cueca e apertei sua bunda com mais força, dando um forte tapa.

- Ah! Só ela? - Sorriu de lado, sentando em meu colo, mais especificamente em cima da porra do meu membro duro pra um fucking caralho e me olhando. Lambeu seus lábios e passou suas mãos por meu abdômen, o arranhando. - Você é tão gostoso Sasori... - Me olhou com malícia e saiu de cima de mim.

O segui com os olhos enquanto loiro pegava uma cadeira e me chamava com um dedo. Esse não é o Deidara que eu conheço. Me levantei da cama e andei até ele, o pegando pela cintura. Senti suas mãos no cós da minha calça, a puxando pra baixo, me deixando apenas de cueca box, enquanto seus lábios eram tomados pelos meus em um beijo sedento e molhado. Meu corpo tremia de desejo por Deidara e só crescia cada vez mais. Esse loiro me enlouquece a cada segundo que passo com ele.

Sussurrou algo em meu ouvido que eu não compreendi direito por estar focando toda a minha atenção em seu pescoço e me jogou sentado na cadeira, subindo em meu colo. Mordi meu lábio inferior, tendo ideia do que ele iria fazer e afundei meus dedos em seus cabelos, os puxando de leve, causando alguma sensação boa ao ver sua expressão de prazer. Prendi seu lábio inferior entre meus dentes e puxei, soltando devagar, dando um sorriso em seguida. Deslizei minha mão pra dentro de sua calça e apertei seu membro, o ouvindo gemer em meu ouvido.

- Aaah... Sasori... - Comecei uma massagem emm seu membro por cima da cueca, escutando seus gemidos em meu ouvido.

- Não me provoque desse jeito, Deidara. Sabe como eu fico louco com você gemendo assim, bem perto do meu ouvido. - Mordi de leve sua orelha e senti o loiro rebolar bem em cima do meu membro. - Puta que pariu.

- Só quero que você me foda, danna. Faz do jeito que só você sabe. - Sussurrou em meu ouvido. 

Aquilo foi o cúmulo para que mandasse minha sanidade pro inferno e jogasse Deidara na cama, enquanto tirava minha última peça de roupa e subia em cima do loiro, praticamente arrancando suas roupas. 

[...]

- Aaaaah... D-dannaaa... - Aquela já era a quinta ou sexta posição que nós havíamos trocado e sentia que seria a última, até porque eu estava chegando no meu limite com Deidara gemendo daquele jeito e me apertando fodidamende gostoso.

- Deidara... - Minha voz saiu rouca em seu ouvido, enquanto minhas mãos seguravam seus fios loiros e sentia meu corpo inteiro tremer.

Eu já não aguentava mais e foi em uma estocada forte e funda que eu me desfiz em seu interior, ouvindo seu gemido alto e manhoso, quase em um grito. Deixei meu corpo cair sobre o dele e encostei minha testa em seu ombro, esperando minha respiração se normalizar.

- Eu te amo danna... - Escutei seu sussurro, assim que ambos viramos de frente um pro outro.

- Eu também te amo, bebê. - Acariciei seu rosto e dei um sorriso, dando um selinho em seus lábios. - O que foi, Dei? - Perguntei ao escutar um gemido vindo do mais novo e vi seu rosto corado. Olhei pra baixo e vi que ele ainda não tinha gozado. - Ho... Não gozou ainda, meu amor? - Segurei seu membro e fiz uma lenta massagem, começando uma leve masturbação. 

- Aaahn... - Seus braços foram ao meu pescoço e sua perna direita passou por cima do meu corpo. - Da..Danna... - Mordi meu lábio inferior, ouvindo seu gemido e tentando me segurar, mas foi em vão.

Meti meu membro nele novamente e, durante aquela noite inteira, os vizinhos escutaram os gemidos de Deidara.

To be continued...