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História Azul Escuro - Criancinha


Escrita por: RuffRabbit

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 2 - Criancinha


Fanfic / Fanfiction Azul Escuro - Criancinha

Sebastian acorda pela manhã, se senta na cama e começa a pensar nos olhos de Ciel, o pequeno havia lhe intrigado tanto no dia anterior com seu modo de agir e seu sorriso malicioso, logo interrompe seus pensamentos ao ouvir batidas na porta.

- Pode entrar.- Sebastian responde colocando um roupão por cima de seu pijama.

- Mamãe pediu para trazer seu café da manhã.- Ciel coloca o prato com alguns alimentos em cima do criado mudo, Sebastian sorri ao ver o pequeno de pijama azul.

- Obrigado, Ciel.- Sebastian tenta passar a mão nos cabelos do menor mas ele se afasta.

- Quando você vai começar a trabalhar? -Ciel se senta na cama ao lado de Sebastian.

- Na verdade, eu só vou começar a dar aulas no próximo semestre, por agora vou me focar em escrever meu livro. -Sebastian pega a xícara de café que estava no prato e leva até a boca.

- Livro? Sobre o que? - Ciel pega as tiras de bacon do prato de Sebastian e começa a come-las.

- Um livro sobre romance. Esse café da manhã não era para mim? - Sebastian olha para o menor já irritado.

- Romance? Que chato, aposto que será mais um clichê sem graça. - O menor se levanta e caminha até a porta.

- Você não perece entender nada de romances, é muito jovem para isso. - Sebastian comenta com deboche.

- Minha mãe viveu um romance e olha onde ela está agora! Tão solitária ao ponto de deixar qualquer "professorzinho" vir morar conosco.- O menor olha para Sebastian e ri com deboche fechando a porta do quarto.


Sebastian sente seu coração acelerar, nunca havia se sentido de tal forma, aquele pequeno, seus olhos, suas palavras debochadas, seu rosto, seu pequeno corpo, Ciel parece um filhote de coelho mas tem mais coragem do que alguém que tenho o triplo do seu tamanho, Sebastian aperta o lençol da cama com as mãos, de forma alguma aceitava o fato de estar atraído por Ciel, uma criança, mas não podia negar a vontade de tocar naquele corpo.


- Sebastian? Ainda não se trocou? - Ângela entra no quarto fitando o moreno que ainda estava distraído nos pensamentos olhando para o nada.

- Ah, Ângela, eu já ia descer, obrigado pelo café. - Sebastian olha para a loira.

- Por acaso Ciel está incomodando você? Ele sempre foi um diabinho. - A loira pergunta revirando os olhos.

- Não, de forma alguma. - Sebastian responde sorrindo, sorri por pensar no pequeno e em seu sorriso malicioso ao debochar dele.

- Se por acaso ele te incomodar pode me avisar, eu o conheço bem, depois que se trocar desça, quero te mostrar o escritório, nele você vai poder escrever seu livro com calma, quero ser a primeira a ler ele. - Ângela sorri entusiasmada como sempre.

- Tudo bem. - Sebastian se levanta quando a loira sai do quarto, se sentia desconfortável com a forma que ela falava do pequeno.

Caminhando pelo corredor em busca da escada para o primeiro andar, Sebastian avista Ciel em seu quarto, o pequeno estava girando e dançando ao som de uma música qualquer, Sebastian para na porta e observa, Ciel parecia um anjo, sua pele parece ser tão macia, ele parece ser tão puro, tão inocente, o desejo de tocar no pequeno corpo aumenta cada vez mais.

- Você quer dançar comigo, senhor Michaelis? -Ciel caminha até a porta e fica na frente de Sebastian, o pequeno estende a mão.

- Sim, quero sim. -Sebastian segura a mão do pequeno que o corresponde com um sorriso.

Naquele momento Sebastian sentia como se tivesse voltado a ser uma criança, sentia um amor puro segurando as mãos de Ciel enquanto o girava, Ciel sorria para ele.

Sebastian já havia namorado várias mulheres, já havia experimentado o amor e o desejo, mas seu corpo nunca havia ficado tão quente da forma que ficou ao olhar os olhos azuis de Ciel, era difícil aceitar que ele estava atraído por um garoto de 14 anos.

- Eu tenho que descer, sua mãe prometeu me mostrar o escritório. - Sebastian para de dançar e fita o pequeno em sua frente.

- Como queira. - Ciel responde irritado, ele empurra Sebastian até a porta e a fecha logo em seguida.

Sebastian desce as escadas e encontra Ângela sentada no sofá da sala lendo uma revista qualquer.

- Você demorou, Seb.- A loira fita o moreno.

- Desculpe, senhorita Ângela. - O moreno responde com ironia, a loira o corresponde gargalhando

Ângela leva Sebastian até o escritório onde o ajuda a se instalar, era um espaço realmente perfeito para o professor escrever seu livro.

- Se por acaso ficar famoso com seu livro, lembre-se de quem te ofereceu um bom escritório. - A loira olha para Sebastian.

- Mas é claro que vou me lembrar! Com toda certeza vou te agradecer nas premiações. - Sebastian responde com ironia.

- Ótimo, senhor Michaelis. - A loira solta uma gargalhada.

- Ciel não vai para escola? - Sebastian se senta na cadeira próxima a mesa.

- Está de férias, na verdade eu estava pensando em levar ele a um acampamento. - A loira revira os olhos.

- Acampamento? Para que? - Sebastian olha para a loira com indiferença e ela estranha.

- Ele precisa ser disciplinado, tem que se tornar um homem de verdade. - A loira responde de forma séria.

- Ângela, você tem algo contra Ciel? - Sebastian fita a loira com indiferença.

- Ele é meu filho, Sebastian, claro que não! Só quero que ele mude o jeito travesso que tem.

Ângela na verdade culpava Ciel pelo fim de seu romance, por isso tratava o pequeno com tanta indiferença, para ela foi a gravidez que fez seu amado perder o interesse nela, Sebastian já havia percebido isso, a vontade dele era roubar Ciel para si.

Depois de conversarem por mais um tempo, Ângela levantou-se e foi preparar o almoço, deixando Sebastian trabalhando nas primeiras páginas do seu manuscrito. Se passaram duas horas.


- Como vai seu livro? - Ciel pergunta já abrindo a porta e entrando.

- Estou tentando ter mais ideias. - O Moreno fita o pequeno que estava mascando um chiclete, ele observa os movimentos da boca de Ciel.

- Posso ver? - Ciel se aproxima.

- Sim, será um prazer ter você como primeiro leitor. - Sebastian olha para o pequeno e sorri.

Ciel se aproxima e se senta no colo de Sebastian, surpreendendo o maior que sente seu corpo esquentar.

- Acho que você devia escrever um romance diferente de todos os outros, algo que não seja clichê. - Ciel se vira no colo de Sebastian e fita o moreno de frente.

- V...v...você tem alguma ideia? - Sebastian estava ficando excitado com o menor em seu colo.

- Talvez eu tenha algumas, mas não vou dar elas de graça para você. - O menor responde com um sorriso malicioso.

- E...então não vai me ajudar? - Sebastian tentava disfarçar sua excitação olhando para Ciel.

- Depende, você vai me ajudar? - Ciel rebola no colo de Sebastian que suspira com o movimento.

- Pa...pare com isso, Ciel. - Sebastian respirava fundo, Ciel parecia o estar provocando de propósito.

- Não! O errado é você, você é que está ficando excitado, seu professor pervertido e depravado. - Ciel coloca uma das mãos no rosto de Sebastian.

- Seu...- Sebastian não consegue falar olhando os olhos azuis do pequeno de tão perto.

Ciel se levanta tirando o chiclete da boca e o colocando na boca de Sebastian que o aceita sem relutância, Ciel sorria para o maior de forma maliciosa.

- Você não age feito uma criança da sua idade. - Sebastian olha para o menor com excitação.

- E você não age como um adulto lúcido.- Ciel passa a língua nos lábios.

Sebastian se levanta da cadeira e fica na frente do menor que continua o olhando com um sorriso malicioso.

- Eu sou uma criancinha, cuidado para não se arrepender depois, professor. - Ciel gargalha com ironia.

- Isso te deixa ainda mais excitante. - Sebastian já havia perdido todo o juízo, não aguentava mais apenas olhar para o pequeno em sua frente, ele queria tocar naquele corpo e arrancar gemidos daquela boca.


Os dois são interrompidos por gritos de Ângela avisando que o almoço já estava pronto, Ciel corre até a porta e sai do escritório, Sebastian volta a se sentar na cadeira e tenta recuperar sua sanidade, ele estava prestes a fazer coisas absurdas com um garoto tão pequeno, mesmo assim, não podia negar o quanto ficava excitado com Ciel, a vontade de manchar a aparência inocente do pequeno crescia cada vez mais, mas era somente a aparência, Ciel não tinha nada de inocente, ele tinha total consciência de seus atos provocativos, e para Sebastian, isso só o tornava mais interessante, já estava prestes a admitir que era um total pervertido depravado como Ciel havia dito mais cedo.


Notas Finais


No próximo vamos ter finalmente um limãozinho.


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