História B o u n d l e s s - Confia em mim Sky

Se você não conseguir fazer com que as palavras trepem, não as masturbe. - Henry Miller 

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 Alguns meses atrás...

                                                               SKYLAR 

Sentia todos os meus músculos vibrarem em puro êxtase. A sensação do prazer me sufocava e me trazia a superfície várias vezes, me levando a sorrir como eu nunca sorri antes. Essa merda era muito boa. Ao meu lado Travis que também estava chapado até os dentes sorria preguiçoso, seus olhos estavam semicerrados e ele parecia dopado como sempre. Estávamos na merda, mas isso não quer dizer que não podíamos sorrir. Encostados no carro de James e cheirando o máximo possível, era assim que curtíamos um sábado à noite. E isso era bom pra caralho.

James se encontrava sentado ao lado de Emily, sua namorada.  A garota é gostosa pra caralho, loira com um belo par de pernas e seios grandes, esse filho da puta tem sorte mesmo. Os dois estão chapados e bêbados, muito bêbados. Não gosto de beber muito, a bebida não me faz ficar tão calmo quanto à droga e isso me faz ficar puto. Eu sei, é claro que eu fico bem alegrinho, mas não me dá a mesma sensação de prazer quanto à droga. Sempre tento beber para esquecer todas as merdas e nunca parece dar certo, quando eu uso um eu consigo ficar bem calmo por alguns minutos, até voltar tudo de novo. Essa porra sempre parece voltar pior do que das outras vezes.

Mas não dou a mínima pra isso, eu só quero curtir um pouco. Não estou com Megan ou com qualquer mulher aqui e isso me deixa mais feliz, por mais que eu me divirto bastante comendo ela a garota é chata pra caralho, fica toda hora me pedindo pra parar de usar e isso me deixa puto. Se ela não fosse tão gostosa eu mandaria ralar, pena que essa vadia me faz ficar louco de tesão.

— Você vai ligar pra Megan? – Travis pergunta com seus olhos fixos em James e Emily.

— Não sei, por quê?  - Resmungo com o menor interesse em prolongar essa conversa.

 Esse filho da puta tá querendo chamar uma amiga de Megan pra ele comer.  Travis não cansa disso, que merda.

— Não quero comer ninguém, Skylar – Ele diz sorrindo e exibindo as covinhas do seu rosto, como se tivesse lido meus pensamentos.

Desencosto-me do carro e começo a andar para a pequena vegetação já familiar perto do lago. Já vim muito aqui, na realidade eu já comi muitas pessoas nesse lago. Quando eu tinha 14 anos de idade eu levei uma garota para essa pequena floresta, era meu primeiro encontro e eu não estava nem ai se ela iria gostar do lago ou preferir um cinema, eu só estava cansado de ser virgem e queria comer alguém logo. Na época a menina gritou de tanto medo de pular na água, já estava de saco cheio e a empurrei. Ela era uma boa menina, quer dizer, não sei se ela continua a ser assim, pois já fazem 4 anos que não a vejo, mas eu devia ter feito as coisas diferentes. Não me culpo na realidade estou pouco me fodendo, mas depois que eu a comi não a procurei mais, foi tão fácil e tão bom.

Eu a levei até o pequeno píer e deitei ali, seu cabelo estava molhado e seus lábios já estavam inchados de tanto nos beijar. Seu corpo estava gelado e a beijei todinha antes de me enterrar nela, a menina era virgem e talvez pra ela não foi tão bom pra ela quanto foi pra mim.

Mas foda-se, agora ela deve já ter dado bastante e nem deve se lembrar de mais de mim.

É realmente isso? Estou me lembrando da primeira vez que eu comi alguém. Isso só pode ser pós-efeito da cocaína, depois que essa merda passa sempre acaba me lembrando das coisas ou viajando, isso é o meu tipo porre.

— Skylar?

Viro para trás e me deparo com Travis. Ele está bem na minha frente e segura um baseado na mão, o traga soltando a fumaça bem devagar no meu rosto e essa porra quase me cega, tenho que balançar meus braços no ar antes de ela se dissipar por inteiro. Porra. Escuto o barulho da risada de Travis em algum lugar, além de não conseguir ver nada e quase me engasgar tenho que aturar esse filha da puta rindo.

— Que merda é essa? –Digo para o garoto que continua a rir da minha desgraça.

Ele está achando engraçado?

Começo a tossir, bem mal pra falar a verdade. Até uma criança saberia que é mentira, mas Travis parece não achar. Ele começa a me ajudar a dissipar a fumaça com a mão e vem até mim. Seus olhos estão preocupados, mas tem um sorriso fraco ainda estampado em seus lábios. Coloco a minha mão em seu peito fingindo que eu estou sem equilíbrio e tento não rir. Travis é muito idiota, mesmo. Sobrando apenas um resquício da fumaça do baseado no ar eu paro de tossir, mas continuo a manter minha cabeça abaixada.

— Skylar, porra. Você tá bem? – Ele indaga me segurando pelos braços, preocupado.

Continuo com minhas mãos na camisa já me preparando para o empurra-lo. Alevanto minha cabeça para olhar para ele, assim que nossos olhares se cruzam eu sorrio e o empurro para o chão com a toda a minha força. Ele não tem nem tempo de se segurar em mim, escorrega do pequeno morro que estamos até lá em baixo. Nem consigo visualizar seu corpo pela quantidade de folha e terra que tem ali.

Bem, isso não estava nos meus planos.

Escuto seus gemidos de dor lá de baixo. Escorrego do barranco que por sinal está molhado, merda! Essa porra vai manchar toda a minha calça, apoio minhas mãos e vou descendo devagar. Tento procurar o corpo de Travis pelas folhas e o acho fácil. O idiota está caído no chão e não faz mais nenhum barulho, nem de respiração e nem gemidos. Se  ele estiver desmaiado vou estar fudido, os pais de Travis são chatos pra caralho, vão deixar ele um mês de castigo ou mais.

Ele vai ficar tão puto comigo.

— Travis? – Sussurro para o garoto caído inconsciente.

Nenhuma resposta.

— QUE MERDA, TRAVIS! – O xingo esperando seu riso idiota como resposta.

Agacho-me e ando devagar até ele, coloco minhas mãos em seu rosto tentando animá-lo Chego até assoprar em seu rosto esperando alguma resposta. É sério isso? O idiota do Travis vai apagar só porque eu o joguei no chão? Já fizemos coisas bem piores e ele sempre foi forte o bastante para ficar de pé, até quando ninguém conseguia andar de tão fudido que estava e agora estou ferrado com ele desapagado em um barranco íngreme, se ele não acordar vou ter que leva-lo para carro e do carro para o hospital e do hospital para a casa e é nessa parte que eu to fudido, os pais do Travis vão querer me degolar.

Bato no seu rosto novamente na chance de ele acordar. Vamos lá Travis!  Acorda, por favor.

— S-Skylar... Você tá ai? – Ele diz abrindo um dos seus olhos devagar.

Respiro fundo tentando me acalmar. 

— Eu to aqui, Travis – Digo para o garoto recém-acordado. – Você está bem?

Essa pergunta soa idiota até para mim, é claro que ele não está bem, seu idiota! Travis resmunga algo parecido com um não e começa a choramingar, isso tá realmente me assustando. Será que ele quebrou alguma coisa?

— E-Eu não sinto minha perna – Sua voz está fraca e um pouco rouca.

Arrasto-me até a parte onde sua perna está. Algumas folhas estão caídas em cima dela, fora toda a lama que o garoto tem na calça e no tênis. Tiro o máximo que dá com as minhas mãos e toco devagar desde a coxa até o calcanhar. Não tem nenhum osso pra fora, mas não sei se quando ele tirar a calça vai ficar muito contente.

— Você não quebrou nada, só deve ter a machucado um pouco durante a queda -Tranquilizo-o.

 Pelo meu bem meu e pelo seu bem espero que não tenha quebrado nada.

Ele bufa e xinga alguma coisa.

— Por que você me empurrou do morro seu idiota?– Travis resmunga segurando o braço e gemendo de dor

— Você assoprou aquela porra na minha cara e eu fiquei com raiva. Tá legal? – Digo já puto

Como se ele não tivesse culpa de nada.

— Você ficou com raiva e decidiu me empurrar de um morro?

— Eu não achei que ia machucar tanto só achei que você ia ficar um pouco fudido e deu.

— Ah claro, e se eu quebrasse minha perna o que você iria fazer? – Ele continua e aumenta seu tom de voz.

— Eu não sei. Ok, Travis? Agora tem como você parar de gritar e alevantar da porra do chão? – Grito para o garoto que continua caído na mata.

— Me ajuda então já que você que me deixou assim! – Dispara com raiva

Isso está me fazendo perder a porra da cabeça.

Eu fiz merda, eu sei disso. Mas ele não precisa jogar na minha cara.

— Eu nem devia estar te ajudando Travis. Devia te deixar ai por ser tão ingrato. – Rebato com mais raiva ainda.

— Então você me empurra do morro e ainda diz que eu sou um ingrato? 

— Sim e é exatamente o que você é!  - Afirmo.

— Vai se fuder Skylar.

Travis começa a se alevantar devagar, sem a minha ajuda. Mas antes que ele fique de pé pego sua perna o arrastando com força para o lado onde tem menos barro, facilitando a subida. Por mais que seja pequeno essa porra é escorregadia pra caralho. Travis parece ficar mais puto ainda dando pequenos chutes em mim.

Ele não quer ajuda? Estou dando isso a ele.  

Não consigo nem desviar quando ele dá um chute certeiro bem no meio da minha barriga.. Sinto uma dor aguda no estomago e minha visão fica embaçada. Esse filho da puta! 

— Eu estou te ajudando e você ainda me bate? – Sinto tanto dor que as palavras saem até baixas.

Ele está de pé e parece respirar com dificuldade, pelo pouco que eu enxergo está bem na minha frente. A barra de sua calça está toda suja de lama e sua camisa está caída ao lado do seu pé. Não estamos em um momento, como eu posso dizer... De diversão na lama mais feliz?! 

— É isso que você chama de ajuda? 

— Sim é isso que eu chamo de ajuda, se você não gostou por que pediu? – Pergunto tentando enxerga alguma coisa que não seja lama nem Travis.

— Por que você me empurrou do morro, seu filho da puta.

— Você soltou fumaça aquela porra na minha cara, e aí?  

— E aí o que?

PORRA que idiota.

— Achou que eu iria gostar? - Me alevanto com dificuldade – Eu devia ter socado a sua cara no chão.

— Então soca! – Ele diz me provocando com raiva em sua voz.

Já perdi a cabeça com esse filho da puta a muito tempo.

 Parto para cima de Travis mesmo sem enxergar muito bem. Mesmo ele tendo uns 15 centímetros a mais que eu, consigo o atingir e fico por cima de seu corpo. Dou alguns socos em seu estomago. Travis geme com dor e eu continuo soca-lo na barriga. Dou um soco certeiro em sua mandíbula e isso parece o fazer perder o controle.

Travis me atinge na lateral do rosto, mas o soco passa de raspão atingindo a minha orelha.

Toco devagar ali esperando ver sangue já que não sinto nada. E fico feliz quando não tenho nada de manchas vermelhas.

Que porra, ele só pode estar querendo me matar.

Seguro Travis com força pelos braços e ele faz o mesmo. Rolamos tentando nos atingir, mesmo isso não funcionando muito bem pela posição dos nossos corpos.

Caímos no buraco onde Travis caiu antes, só que na parte mais dura onde não tem lama e sim folhas.

E ele cai por cima de mim e nesse momento nos encaramos.

 Sua boca tão perto da minha seus rosto a centímetros do meu, sua respiração acelerada em meu rosto. Isso de alguma maneira me deixou louco. Porra. Por algum motivo eu não consigo tirar meus olhos do Travis, sua boca tão perto da minha me faz ter ideias que não são muito descentes e esse filho da puta não ajuda em nada ficando parado.

Parece que nos esquecemos completamente o que estávamos fazendo.

E ele parece tão convidativo e eu estou tão sedento, não transo faz mais de uma semana e isso está me deixando puto. Talvez isso seja efeito da maconha que ele assoprou na minha cara, só pode. Nunca pensei em desejar Travis tanto nesse momento, seu corpo forte, seu cabelo loiro e sua boca estão me fascinando.

FILHO DA PUTA DESGRAÇADO!

Essa sensação no pé do estomago também não está ajudando nada.  Está quente e me faz ficar com um puta tesão, quer saber? Foda-se

Minha boca se gruda na dele e começamos em um ritmo devagar, relando nossos lábios devagarzinho, apenas experimentando. Travis tem um piercing na boca e o metal frio contrasta com seus lábios quentes e doces.

Seguimos esse ritmo por alguns segundos, depois ficamos desesperados por contato.

Sua perna está em volta da minha cintura, minhas mãos estão em seu cabelo, puxando o com raiva. Nosso beijo de calmo passa para bruto em um piscar de olhos. Descontando toda a nossa raiva um no outro. Porra, o filho da puta mordeu meu lábio. Sinto o gosto de ferro ali no mesmo instante, ele sorri. Caralho isso é muito bom. Nosso beijo é urgente, minha língua brinca com a sua enquanto Travis se esfregava em mim.  

Chupo seu lábio inferior experimentando mais um pouco do gelado do metal, ah porra que gostoso.

— Caralho, Travis.

Ele sorri mostrando as covinhas e começa a brincar com meu pescoço, dando pequenas mordiscadas. Alevanto-me com ele ainda em meu colo e vou andando até a outra parte do morro onde tem mais folhas e não só terra. Estamos cheios de barro, sangue e bem machucados, mas isso não vai tirar o meu direito de brincar com ele um pouquinho. Não agora que isso tá ficando tão bom.

Travis geme baixinho quando chupo seu pescoço com um pouco mais de força, sinto o gosto de sangue em minha boca. Não é como uma garota, não tem coisas delicadas para apertar ou tratar com cuidado são dois marmanjos se pegando. Não vou ser nem um pouco cuidado, não tem por quê ser.

— Skylar, porra – Travis protesta afastando minha boca com suas mãos – Se a Lia ver isso ela vai me matar!

Até hoje não sei quem é essa garota que Travis tanto fala.

Foda-se a Lia.

Meu rosto pula para outro lado pescoço chupando e lambendo a pele clarinha. Sorrio quando ele mesmo me afastando emite um gemido de prazer. Fico ali alguns minutos beijando o pescoço de Travis e dando pequenas mordidinhas no local.

— Dá pra parar com isso? – Ele diz virando seu rosto me impedindo de prosseguir com os beijos.

Isso já tá me irritando.

Tiro minha camisa, por mais que esteja frio na mata já estou começando a ficar quente pela agitação. Puxo Travis para mim e o faço sentar nas minhas pernas de novo.

— Travis? – Coloco minha mão em seu queixo o obrigando a me olhar.

O filho da puta nem olha pra mim.

— Você está bravinho? – Me aproximo relando nossas bocas de novo.

Fico brincando com seus lábios tocando os meus, ele abre a boca e dá um pequeno sorriso como se gostasse disso. Desço dos seus lábios para o seu pescoço com cuidado, dessa vez não toco com minha boca nem chupo sua pele. Fico passando meu nariz ali e dou pequenos selinhos como se estivesse amaciando a região. Sinto a respiração de Travis ficar mais pesada como se isso o estivesse excitando.

Humm então ele gosta das coisas mais lentas.

— Desculpa. Não quero ferrar seu lance com a Lia – Digo baixinho em seu ouvido.

Sorrio dando um ultimo beijo friccionando na região já dolorida do seu pescoço, o provocando.

— Vai se fuder, Skylar. – Ele diz com um sorriso baixo nos lábios, me perdoando.

— Eu só estou brincando com você.

— Brincando é? – Um sorriso maldoso brinca nos lábios do garoto. 

Antes que eu consiga reagir ele me prende com suas mãos que por sinal são bem fortes no chão. O que ele vai fazer?

— O que você vai fazer? Me estuprar? – Sorrio malicioso para ele.

Mas ao invés de me estuprar Travis senta com suas pernas em volta da minha cintura em uma posição bem sugestiva. Sinto o volume em suas pernas e tenho certeza que ele pode sentir o meu. Ele tem um sorriso carregado de maldade nos lábios como se eu fosse sua cobaia agora, nossos rostos estão pertos a centímetros novamente, mas ele nem parece prestar atenção em minha boca. Lambe os lábios antes de se enfiar no meu pescoço como se fosse a porra de um vampiro. Esse filho da puta vai se vingar!

— Porra, não! – Grito tentando o empurrar.

Tarde demais. Sinto o generoso ardor do recém-chupão de Travis em meu pescoço. Ele parece faminto, não consigo nem me mover. Minha pele é sugada pelos seus lábios. Ele distribui chupões e mordidas pelo meu ombro, seus lábios descem para minha barriga, ainda sinto minha pele ser puxada mais agora ele dá pequenos selinhos. 

Ele toca com lentidão em minha calça, descendo seus dedos da cintura até o meio dela. Travis toca o volume visível ali me fazendo gemer baixo. É difícil fazer outra coisa quando se está tão duro que chega a doer. Ele passa seus dedos lentamente pela minha ereção por cima da calça me fazendo gemer alto, porra! Eu preciso de uma boa chupada agora.

— Caralho Skylar, você já tá excitado?

Eu nem respondo, desabotoo minha calça e deslizo minha boxer para baixo. Travis sorri travesso olhando para o meu membro já bem estimulado pelo contato dos nossos corpos. Colo nossas bocas de novo chupando sua língua e sentindo o gosto frio do metal raspar no meu lábio inferior. Ele começa fazer pequenos movimentos de vai em e vem com seu corpo esfregando meu membro no seu ainda coberto pelo tecido da calça me deixando louco. Caralho ele quer me matar de tesão. Minhas mãos agarram seu cabelo com força grudando nossos corpos o impossibilitando de se mover.

— Skylar – Ele geme meu nome baixo. 

Porra não sei se eu fico mais duro com seu corpo em cima do meu ou como meu nome sai da boca de Travis de uma maneira tão profana. 

Passo minha língua pela sua garganta até chegar ao pé do seu ouvido.

— Me chupa – Sussurro em seu ouvido.  

Como uma ordem ele coloca suas mãos no meu membro duro e faz movimentos de desce e sobe. Pressiona a glande com seu dedo e aumenta a velocidade, porra! Sua boca desce raspando o metal por todo o meu peito. Minha respiração fica pesada quando ele chega com seus lábios até a base do meu pau e começa a fazer leves movimentos de sucção. Toco em seu cabelo o acariciando enquanto ele me enfia todo em sua garganta e me chupa com força.  Ele continua a fazer isso e se lambuzar com o pré gozo que sai do meu pau, porra se ele continuar com essa merda eu vou gozar muito rápido. 

— Travis? – Murmuro em meio a um gemido

— Hum? - Ele levanta a sua cabeça e tenho a visão perfeita do seu lábio inchado e seu cabelo bagunçado.

— Abre bem a boca, ok?

Ele assenti e no mesmo instante para de me chupar e abre sua boca, como se já soubesse o que eu vou fazer.

Apoio meus braços no chão e me inclino, coloco a cabeça do meu pau em sua boca e Travis aproveita para lambê-la, balanço a minha cabeça e me concentro em foder sua boca.

Começo com movimento de vai e vem mais devagar. Sinto a pele macia e úmida de sua boca cercar todo o meu membro. Gemo alto assim que começo a estocar forte na boca de Travis atingindo até sua garganta, ele não engasga, mas seus olhos estão um pouco lacrimejados.

— Você aguenta Tras... – Quase engasgo assim que Travis pega no meu pau com as duas mãos me suga com violência.

— Porra – Xingo baixinho

Minhas mãos vão ao até seu cabelo ditando o ritmo mais forte e mais rápido, estou tão perto. Sinto minhas pernas começarem a ficar bambas e a adrenalina tomar conta de mim. Não penso em nada só na boca de Travis me lambendo e me chupando. E essa é a melhor parte, não pensar em nada. A sensação quente e deliciosa no pé do estomago e  com Travis olhando nos meus olhos fica melhor ainda.

— Você faz isso tão bem Travis. Tão gostoso - Falo enquanto ele continua a me chupar. 

 Gozo assim que me sinto atingindo o fundo da garganta de Travis.  Ele continua me chupando e isso me faz gemer em cada movimento de sua boca me tocando. Fazendo meu orgasmo se prolongar. Ele engole tudo e me solta, deixando o pequeno Skylar caído e murcho.

A sensação de estar quase lá não tem nem comparação a sensação do pós-gozo. É melhor que drogas essa porra.

— Porra Travis – Minha voz soa arrastada – Aonde você aprendeu a chupar tão gostoso? - Sorrio para o garoto

Guardo o Skylar junior para depois enquanto assisto Travis limpa a boca com sua camisa me fazendo quase ficar duro de novo por essa visão. 

Ele vem até mim se sentando ao meu lado, nossos corpos estão mais próximos que o normal. Toca no seu piercing na boca e abre um sorriso com covinhas.

— Só fiz o que quero que façam em mim. – Seus olhos estão em mim e ele continua a sorrir sugestivo.

Viro meu rosto em sua direção, o encarando.

— Eu não pago boquetes, Travis – O alerto, sério. 

Ele dá uma risada gostosa e me dá um pequeno empurrão.

— Uhuuum

— Uhum o que? – Pergunto

— Você não paga boquetes? 

— Não... Quer dizer... – Eu quase engasgo – Eu não sei ok, porra? 

— Então agora você paga?

Isso tá me fazendo ficar puto. Travis quer tirar uma com a minha cara, só pode.

— Tu é muito chato às vezes Travis, só to te suportando porque você me chupou melhor que a Megan – O provoco

Ele sorri satisfeito e se aproxima mais de mim, seu corpo está quase colado ao meu.

— Sabe pra mim não tem problema se você pagasse boquetes – Ele diz apontando para o meio de suas calças onde a um volume considerável – Principalmente se fosse pra mim.

Por mais que seja difícil admitir eu fico muito excitado com isso.

— Vai se fude – Sorrio e ele ri em resposta.

Não tenho outra coisa a fazer a não ser rir também. 

Travis e eu nos encaramos. O ar está frio e a lua faz um efeito no rosto de Travis o deixando mais jovem. Como se tivéssemos todo o tempo do mundo quando na verdade isso vai acabar aqui. Ele sorri e as suas covinhas aparecem, e nesse momento a única coisa que eu quero é lambê-las.

Agarro sua camisa e o puxo o fazendo bater contra meu peito, sua expressão de divertida passa para confusa. Até ele perceber o que eu quero. Lambo seu lábio inferior com lentidão o fazendo suspirar pesado. Depois abro sua boca com a minha língua dando uma pequena lambidinha na cavidade macia. Sentindo Travis gemer contido contra minha boca, chupando sua língua avidamente. Dou uma puxadinha de leve em seu piercing o provocando.

Ele não parece se incomodar com isso. Toco em seu rosto com minha mão esquerda e ele está frio pelo clima de merda do outono, mas seus lábios estão quentes o que me faz continuar até perder o ar.

Só de pensar que esses lábios me chuparam tão bem já fico excitado de novo.

Suspiro com força tentando me controlar.

— Se continuarmos com isso você vai ter que me chupar de novo – Rio fraco me afastando dele.

Travis sorri com direito a covinhas a tudo e se levanta.

 Me estende a mão e me ajuda ficar de pé. Nos encaramos estranho agora um para o outro. Travis tem os olhos brilhando e sua boca está bem vermelha, como se tivesse chupado um pirulito de morango, na verdade. Travis chupou uma coisa, mas não foi um pirulito.

. Ele sorri de novo e o retribuo. Isso é estranho pra caralho.

— Não. Se alguém tem que chupar um pau agora é você, Skylar.

— Eu o que? – Pergunto com falsa indignação, sorrindo.

— Você quer que eu repita seu puto?

— Não sou um puto - Chego mais perto de novo fazendo nossas bocas roçarem uma na outra – Só gosto de quem me deixa com tesão. 

Eu reparo que Travis quase geme assim que essas palavras saem da minha boca, ele sorri e me puxa para si.

Nossas bocas se tocam e ele passa a pequena argola de sua boca por todo o meu lábio inferior.

— Porra – Gemo assim que Travis me toca propositalmente no meio da minhas pernas, me fazendo quase ficar duro. Eu disse quase.

— Eu to falando que vou foder você aqui mesmo se não parar com essa merda.

Ele ri e se afasta.

— Você vai me foder? – Ele pergunta sorrindo baixo.

Porra, ele não tem ideia do quanto eu quero fode-lo. Só essa boca já me faz ficar com um puta tesão imagina essa bunda. QUE PORRA TRAVIS!

— Você não paga boquetes, mas fode garotos? – Travis ri com a minha contradição.

— Não. Quer dizer... Você gosta de pagar boquetes?

— Gosto – Ele diz simples, sorrindo malicioso – Gosto quando você geme, e quando faz aquela cara gostosa quando está gozando – Travis sussurra tudo isso no meu ouvido – Gosto quando você joga sua cabeça para trás ou quando você pega nos meus cabelos com força me fazendo te chupar mais fundo.

Esse filho da puta tá me provocando

— Que porra Travis.  – O empurro e o tiro de cima de mim antes que eu o faça me puxar de novo.

Essa porra parece tão pessoal. Puxo meus cabelos com raiva, que merda!

— Ok. – Falo um pouco mais alto o que faz Travis olhar para mim confuso – Eu nunca paguei um boquete. – Digo tentando não parecer um retardado – Quer dizer, eu já paguei vários em garotas, mas nunca em um homem.

Travis tem uma expressão séria, mas eu sei que ele quer rir. Ele está se segurando pra isso.

 - Por que?

— Porque eu não quero – Digo por fim, bravo por ter contado isso a ele.

Continuo a andar enquanto Travis fica parado na estrada. Tento não ficar puto com isso, mas não consigo.

— Ei... – Travis pega no meu braço fazendo-me virar para ele – Eu vou te ensinar alguma dia, ok?

Isso parece muito ridículo, eu sei. Mas pelo menos ele não fez o que queria fazer que é: Rir da minha cara como um idiota.

Eu concordo e ele sorri de novo. Ficamos nos encarado alguns segundos até os dois começar a rir. Parece que estamos chapados, a única coisa que nos fazemos desde que começamos com essas porra e rir um da cara do outro.

— Quem diria huh... – Ele diz apoiando seu braço em meu ombro – Você que se diz tão experiente nunca chupou um pau.

Eu suspiro puto já me arrependendo de ter contado isso a ele.

— Para de rir da minha cara  seu boqueteiro filho da puta. – O xingo.

— O que eu posso fazer se é divertido?

— Divertido?  

Eu o empurro contra uma das árvores que cercam nosso caminho. Travis geme baixo, ele não tem mais o sorriso nos lábios. Eu o roubo de sua boca, colo meu corpo com a dele. Puxo sua camisa fazendo o bater contra meu peito.

Minha boca está roçando na dele e Travis se remexe tentando criar algum atrito com o meu corpo.

— O que você acha divertido, Travis? – Pergunto com a minha boca colada na sua, me empurrando contra ele – Só por que eu nunca chupei um pau quer dizer que você é melhor que eu? - Sussuro baixo contra sua boca enquanto Travis suspira, sem ar.

— Skylar... 

Calo sua boca com a minha com um beijo. Minha língua brinca com seu piercing dando uma pequena puxada para provoca-lo novamente. Essa merda tá virando um vicio já. Seguro em sua cintura cravando meus dedos na pele quente e macia. 

Mordo seu lábio inferior e o deixo parar para respirar. Já que ele tá quase morrendo nas minhas mãos. 

— Skylar. – Travis diz encostado sua cabeça no meu pescoço respirando com dificuldade agora – Eu entendi, ok?

 Puxo para outro beijo e sorrio contra seus lábios. Ficamos alguns minutos assim até começarmos a caminhar novamente para voltar à trilha e passar toda essa merda de estrada e lago.

— Você já fodeu quantos homens? – Ele pergunta do nada enquanto caminhamos.

— Ah, não sei mais de dez provavelmente. – Eu o encaro – E você?

Travis sorri malicioso, o que isso idiota quer dizer com isso?

— Sou passivo.

Tento não sorrir com isso, só o imagino com esse rabo grande e empinado gemendo alto enquanto eu o como forte. Ah porra, isso seria bom pra caralho.

— Por que está sorrindo assim? – Travis pergunta sorrindo do mesmo jeito.

— Por que? – Eu o repito – Você está me fazendo imaginar coisas que para o seu bem não são muito boas em uma floresta escura.

Ele sorri como de costume. Suas covinhas aparecendo e o piercing fazendo sua boca ficar mais gostosa.

Eu caminho ao seu lado. Pego no antebraço de Travis em surpresa e ele me encara confuso.

— Eu juro que se você contar qualquer coisa que eu te falei aqui pra alguém eu te castro, entendeu? 

Ele coloca seus dedos indicadores na boca formando um X, não parece algo que ele teria prazer de contar porque todo mundo não estaria nem ai, mas é algo que eu não gosto de falar porque me sinto um idiota. 

— Confia em mim Sky.

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Travis está com seu braço envolta do meu pescoço e eu estou com o meu envolta de sua cintura.  Parecemos chapados, mas só estamos alegres demais. Minha camisa está no meu ombro e por mais que esteja um frio da porra eu me sinto quente. Bem quente.

Minha mão brinca em sua cintura e o dou algumas apertadas em sua bunda, ele sorri brincalhão em resposta. Remexendo em seu piercing, o que me deixa puto já que não paro de olhar para sua boca. 

Ele pega um baseado de um do bolso calça e um isqueiro do outro. Acende e o traga, passando para mim.

Trago o cigarro com lentidão expelindo a fumaça para o outro lado, fazendo uma careta. Travis percebe e sorri, pegando dos meus dedos e o tragando novamente.

Na luz da lua consigo visualizar os chupoes que eu fiz nele, alguns nem são tão visíveis mais é possível perceber que a região está bem dolorida com as marquinhas arroxeadas em volta de uma mordida bem a baixo do pescoço.

— Consigo ver seus chupoes daqui – Sorrio tocando a região com meus dedos.

Ele pragueja alguma coisa e se afasta.

— Porra Skylar! – Travis toca na região do seu pescoço. Ele faz isso como se essa porra estivesse sangrando, sendo que é só algumas marcas – Ela vai ficar tão puta comigo.

— Quem?

— Lia.

Quem é porra de Lia afinal? Travis fala como se estivesse namorando quando na verdade é um dos mais putos que eu já conheci. 

— Quem é essa garota? - Pergunto, puto. 

— Você não conhece. 

Decido ignorar Travis, ela não em interessa agora não depois de ter ele me chupando, se gostasse tanto desse Lia não faria o que fez comigo na floresta. Deve ser só mais algum caso idiota que dura duas semanas depois de sair chorando percendo na merda que se enfiou namorando qualquer um de nós Andamos em silêncio mesmo brincando algumas vezes e dando pequenos pegas pelo caminho ficamos mais sérios assim que avistamos as luzes que vinham do carro de James. Principalmente por que não tinha só um carro.

Megan estava ali. Não sei se eu fico puto ou feliz por ter ela a noite toda, mesmo querendo fugir a noite para barraca de Travis e repetir aquela chupada.

— Megan está aqui?

Eu assobio baixo como resposta e continuamos a andar até chegar às barracas já montadas, olho para o lado e vejo Megan com uma lata de cerveja nas mãos. Ela corre até mim e bate no meu peito, me dando um beijo estalado.

— Onde você estava? –  Megan fala toda manhosa – Fiquei hooraaas te esperando.

Tento não revirar os olhos com essa voz manhosa do caralho que ela faz, essa mulher tá me matando. 

— E por que você tá cheio de barro? – Ela diz olhando espantada a minha roupa toda suja.

Estou todo cheio de barro porque Travis estava me chupando e depois ficamos nos pegando por aí, nada de mais docinho. 

— Ah, aconteceu uns problemas enquanto caminhávamos. – Agarro sua bunda com as duas mãos e dou uma apertadinha fazendo Megan gemer baixinho.

— Hummm, mas...

Beijo seus lábios a calando. Eles têm gosto de cerveja cara e tutti frutti, continuo nos beijar até ela me empurrar, nos separamos assim que ela perde o folego, rápido. Como isso me deixa frustrado, Megan só pode ter asma, não aguenta nem um minuto.

Que porra.

Ela pega em minha mão e me guia até o centro do gramado, onde uma fogueira crepita baixo e tem algumas barracas montadas.

— Não sabia que íamos acampar. – Sorrio para ela com segundas intenções.

Ela sorri dengosa em reposta e me da outro selinho.

— Eu trouxe tudo, achei que seria legal acampar aqui.

— James já sabe disso?  - Pergunto. Não vou ficar aqui sem James, vai ser um porre.

Ela assenti e sorri animada.

— Ele falou que vai chamar mais algumas pessoas pra fazer uma festinha.  - Megan diz animada.  

Eu concordo. Voltando a beijar seus lábios com mais intensidade do que antes. Mesmo sendo gostoso, sinto falta da argolinha fria.

— Então espero que tenha uma barraca só pra gente – Sussurro em seu ouvido puxando seu corpo contra o meu – Por que você tá me deixando com muito tesão nesse shortinho.

Assim que falo isso Megan arfa baixinho, encostado seus lábios nos meus. Eu colo seu corpo mais no meu e coloco minhas mãos em cada lado de sua cintura. Megan roça seu nariz no meu e da uma pequena risadinha. Empurrando-me para o lado. Ela dá uma piscadinha e se afasta indo até seu carro.

Que porra.

Fiquei tão concentrado em Megan que nem reparei pra onde Travis tinha ido. Procuro o com meus olhos e o vejo parado falando com Emily.

Eles não parecem estar se entendendo, já que ela parece estar gritando com ele.  Mas não me importo, não agora pelo menos. Já tenho muita coisa para resolver do que o problemas de Travis e Emily, por mais que isso me deixe intrigado, o que Travis e Emily tem? 

Ah que se foda. 

Ando até o carro de James e vejo se tem roupas, sempre tem então não fico surpreso em achar mais de 6 peças de blusas lá dentro e alguns pares de calças limpas.

Pego tudo que preciso e vou andando até o lago. Essa noite promete.