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História Babá - Perfume masculino.


Escrita por: toxxkk

Capítulo 5 - Perfume masculino.





A situação ficou estranha para Jooheon que não era íntimo de Minhyuk, mas o garoto as vezes parecia ser seu melhor amigo de infância pelo modo que agia. As mãos se soltaram após um toque muito animado ressoar pelo local. Era o celular de Minhyuk que com pedido formal se retirou para atender, voltou com espanto nos olhos, e meio a lágrimas seguras pediu para poder sair, precisa ajudar amigo. Jooheon com seu bom coração cedeu do rapaz sair, o mesmo foi as pressas falando enormes obrigados. Jooheon se preocupou, nem soube porquê, talvez por ser bom, se sentiu a ver Minhyuk as lágrimas. Aproveito para tirar o resto do dia livre e ficar com seu filho. 


[...]



Hoseok suspirou, passou as mãos nos cabelos e andou até a sala quase escura, um abajur dava uma luz ao local, juntamente com uma vela aromático — erva doce. Sentou-se na beira do sofá, olhou para a sua mão que continha uma caneca com chá. Hesitante, tocou a pessoa por debaixo daqueles cobertores. Um resmungo baixo foi ouvido, e um Hyungwon descabelado pela posição apareceu, com olhos vermelhos de tanto choro. Hoseok estendeu a caneca de porcelana vermelha, o loiro olhou dentro, logo levando a boca saboreando o chá de camomila feito pelo outro.


— Obrigado.— disse baixo, mas o silêncio do cômodo fez com que Hoseok o escutasse e desviasse sua atenção da TV desligada para o dono da voz.— Obrigado por me ajudar nesse momento delicado mesmo sem nos conhecermos, por ter cuidado do meu filho, e respeitar minha dor... E pelo chá, está uma delícia. — Hoseok deu um sorriso mínimo.


— Estou fazendo meu papel de ser humano. — dessa vez o sorriso foi maior. — Kihyun dormiu a algum tempo. – Hyungwon olhou profundamente para Hoseok com receio dele ter contado algo ao pequeno, foi aliviado quando ele disse que não havia falado nada em relação. — Mas ele não parava de perguntar quando você chegaria, e porque saiu, eu inventei umas mentiras que fizeram ele acreditar e parar com tanto interrogatório. Houve um momento que ele falou que você fez igual a mãe. – a última parte fez Hyungwon estremecer e virar o líquido de uma só vez para acalmar seu corpo, sua mente, e seu coração. 


Ele não gostava de tocar no assunto sobre mãe de Kihyun, poucos sabiam, quase ninguém. Achou muito inteligente quando o filho chegou para si e perguntou se a mãe o deixou, mas também sentiu seu coração doer pelo filho, tão pequeno e com uma parte machucada, tentava de tudo para substituir a mulher, mas há momentos em que uma mãe faz falta para um filho.


Naquela tarde ele passou tempo demais no hospital, infelizmente recebeu a notícia que seu pai não estava muito bem, em qualquer momento poderia falecer. Ele com o choque acabou passando mal, ocasionando mais tempo no hospital, pensou em ligar para Minhyuk, mas ele estava trabalhando agora, não poderia pegar Kihyun e cuidar dele como fazia antes quando imprevistos acontecia em sua vida. 


 Quando terminou de chorar no ombro de Hoseok, recebeu uma outra notícia que o destrui-o ainda mais. Infelizmente seu pai não aguentou, acabou falecendo, foi um baque muito forte, sem a recorrer, não sabia o que fazer. Tinha que voltar ao hospital, cuidar do filho. Olhou para Hoseok, se aquele cara queria se meter em sua vida, então ele deixaria por uma boa causa. Nem parou para pensar que estaria deixando um desconhecido que mal conhecia se aprofundar tanto sua vida, logo ele que é bastante fechado, mas o professor era sua única o opção. Confiou seu filho a ele. 


— Não vou te perguntar nada sobre...-


— É melhor você ir, sua família deve estar esperando você, creio eu que já tomei muito seu tempo. — falou enquanto contornava a boca da caneca com o dedo.


— Não, tenho tempo de sobra. Mas se é um desejo seu. — se levantou. — Mas se quiser, eu fico. — Hyungwon durante todo aquele dia deu um sorriso verdadeiro, já todos antes foram de simpatia com os clientes na parte da manhã. — Ora! Parece que alguém resolveu sorrir.


— Impressão sua, não estou apto para sorrir hoje. Não sei se você sabe, mas meu pai morreu hoje.—voltou a se deitar cobrindo seu rosto.


Hoseok sorriu se agachando perto de Hyungwon. Descobriu a cabeça do outro. — Quando perdermos pessoas importantes, devemos sorrir, mesmo que minimamente, ele irá gostar de saber que você mantém boas lembranças. Chorar e sentir o peito doer é normal. Por isso compreendo que não quer sorrir. — falou sem desviar dos olhos vermelhos e com lágrimas do outro.


— Estranho... Obrigado. — voltou a cobrir o rosto.









— Homem blanco capitulado! — gritou Changkyun quando acertou na testa de Minhyuk quando ele abriu a porta, com sua flecha de brinquedo. O garoto brincava de índio com seu pai, com direito ao rosto todo pintado. 


Sem ânimo para brincar, Minhyuk sentou-se na cama e suspirou. Changkyun percebeu o desânimo de seu hyung, deixou seu arco e flecha no chão e abraçou Minhyuk, este que após retribuir o abraço da criança percebeu que sua temperatura estava mais alta que o normal. Preocupado, esqueceu de tudo e apenas focou no pequeno. Verificou com mão colocando-a na testa e pescoço. 


— Você está febril. O que você sente? — perguntou aflito. 


— Antes nada, agola... 'Tô ficando mole. – se aninhou nos braços de Minhyuk procurando proteção. E Minhyuk como uma mãe colocou o garoto no colo, dando a proteção. Prometeu para si mesmo, que, enquanto fosse babá de Changkyun, protegeria e evitaria tudo de mal. 


Despia o menino para um banho com intuito da febre baixar, quando Jooheon entra às pressas no quarto com remédio, este que pegou de Hoseok que ainda não retornara para para casa. 


— Deixe em cima da cama, vou banha-lo. — dito isso rumou para o banheiro, deixando Jooheon preocupado com a saúde do filho.


O banho não demorou muito, Changkyun se sentia com sono, dormiu abraçado a Minhyuk depois de tomar o remédio enrolado numa manta. A febre já baixando. A cena toda era admirado por Jooheon com os olhos brilhantes. Achou realmente linda a forma que o babá cuidava de seu filho, era como se fosse o filho dele também. Balançou a cabeça afastando tais idéias, onde já se viu imaginar a babá, logo um homem sendo a nova mãe do menino. Mas se sentia tranquilo em saber que seu menino estava em boas mãos. 


— Pode ir dormir se quiser, eu cuido dele. – comentou para o rapaz que a qualquer momento iria dormir ali mesmo. 


— Não, é melhor ficar por aqui, a qualquer momento ele pode acordar reclamando, ou a febre pode voltar, mas espero que não. – acariciou os cabelinhos do menino que dormia tranquilo. 


— Por que é tão cuidadoso com ele? As outras não eram assim, você é diferente. De tudo. – Minhyuk levantou o olhar encontrando o de Jooheon, que na pouca luz, era mais brilhante e chamativo, parando para observar, aqueles olhos pequenos eram bonitos demais. Havia algo ali que prendia a atenção, dava uma sensação boa, ao mesmo tempo admirá-los era como dar uma volta no inferno. Ardiam como fogo. 


Passaram alguns segundos apenas ali, um olhando em direção ao outro, no silêncio que era ouvido apenas as respirações dos três. O silêncio se quebrou por Minhyuk, ele desviou o olhar para Chang que se agarrava cada vez mais si. 


— Kyun é uma criança muito especial, qualquer pessoa que lhe dar devida atenção, será cativada por ele, e vai querer apenas seu bem. 


Uma batida na porta fez com Jooheon não falasse mais. Sra. Moon abriu a porta avisando que havia dois homens – sócios, esperando o empresário. Foi atendê-los achando fora do comum estarem à sua espera, não era hora para visitas! Nem de resolver negócios. 


Minhyuk estava parado na porta de entrada, pensando enquanto olhava a noite escura, a lua nasceria a alguns dias. Virou-se para trás e dois homens sérios, com cabelos cinza e rugas pela idade na cara com seus ternos: um cinza e o outro de preto. Vinham acompanhados do outro Lee, passaram e Minhyuk formalmente os comprimentou, bateu um vento fraco quando eles atravessaram a porta após se despedirem do sócio. Esse vento fez Minhyuk torcer a cara como se colocassem algo fedorento perto do rapaz. Jooheon achou engraçado, e ao mesmo tempo esquisito. 


— Algum problema? — quis saber. Minhyuk olhou de soslaio para ver quem era, como se fossem íntimos, pôs a mão em cima do ombro de Jooheon. 


— Não é porque que eles trabalham com remédios, que tem que cheirar, ou melhor feder, a eles. — Jooheon olhou para o rapaz, depois para mão em seu ombro, fazendo Minhyuk tirá-la de lá. 


— Eu trabalho no mesmo ramo que eles, então eu fedo a medicamentos? – por fora mantinha uma cara de sério, mas por dentro, ria da cara que o babá fez. 


— Não, seus perfumes masculinos são muito bons. Tão fortes que grudam no cérebro.— falou sem se dar conta. E quando se deu, poderia ter morrido de tanta vergonha, sentia o rosto queimando como febre, igualou-se a frutas vermelhas, pelo menos foi o que Jooheon achou do garoto a sua frente. 


— Gosta das minhas fragrâncias ?— perguntou perto do ouvido do menino que não podia ficar mais vermelho, queria um buraco para enfiar não só a cabeça e, sim o corpo todo. — Dos meus perfumes masculinos?


Minhyuk por mais sem vergonha que era, e não ficar rubro por motivos vergonhosos, faltou explodir, afinal era seu chefe, e não se diz naturalmente que ele tem o cheiro muito bom. Mas tinha que admitir que quando brincou de esconde-esconde com Changkyun e entrou no quarto, foi inevitável não parar e sentir as fragrâncias tão convidativas, e caras, suas colônias baratas ficam no chinelo perto. O garoto apenas disse que ia à cozinha, mas estava tão nervoso que foi ao lado contrário.


— A cozinha é para lá. — informou Jooheon se divertindo do garoto atrapalhado.


Notas Finais


Tá pintando clima!


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