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História Babás por um mês - Perdemos as crianças!


Escrita por: B_NISH

Notas do Autor


Brotei ×

Pelo amor de deus, não me matem e.e
Eu tive meus motovos para não atualizar mais xoxo
Mas não dá tempo de falar agora shausua

Então, qualquer pergunta ou dúvida que você tiver, fiquem a vontade para perguntar.

Ain, tô atrasada shsudha

Boa leitura, nem betei direito, mas ok.

Capítulo 5 - Perdemos as crianças!


Depois de muita insistência dos meninos, Taeyong acabou cedendo o passeio à cidade, que WinWin havia proposto. No momento, apenas Taeyong, Jaehyun e o pequeno JiSung estavam em casa, uma vez que JiSung não quis ir para fazer companhia para seus babás.


— Da onde foi que saiu aqueles meninos que diziam ser seus primos? - O mais velho perguntou à Jisung, que estava comendo uma espécie de comida que Jaehyun tentou preparar para eles. Mas falhou perfeitamente.


— Também não sei. Quer dizer, eles sempre aparecem, mas são de nacionalidades bem diferentes. Devem ser primos dos meus irmãos e vai indo. - Sorriu, pegando um pouco do molho que estava em sua frente. Tinha uma coloração alaranjada, e assim que colocou um pouco no macarrão, misturou com o hachi, levando até a boca, ficando com um rosto avermelhado e com cara de quem comeu e não gostou. — T-Tae…


— Você colocou veneno na comida, Jaehyun?! - Taeyong disse num tom alto, se levando em um segundo, correndo até o pequeno que ainda estava vermelho. Sem pensar, o de cabelos brancos pegou um copo com um conteúdo que havia alí, jogando na cabeça de Jisung, que deu um pulo de sua cadeira.


— Você vai matar o Jisung, Taeyong! - Jaehyun gritou, correndo com um pano na mão, enquanto abanava o mais novo, que já havia conseguido engolir o macarrão, e estava bebendo o segundo copo de água.


— TAE HYUNG, VOCÊ JOGOU SHOYU EM MIM! E JAE, VOCÊ ME DEU UM MOLHO CHEIO DE PIMENTA! - O pequeno gritou com os dois, fazendo ambos se encolherem. Como ele estava revoltado com seus “adoráveis” hyung’s, saiu da cozinha, correndo para o andar de cima, preparado para tomar um banho.


— A culpa foi sua Jaehyun. Porque colocou pimenta no molho? Ele é uma CRIANÇA! Na onde já se viu colocar pimenta em um molho para criança? - Taeyong disse ríspido, pegando o pano da mão de Jaehyun para arrumar a bagunça que havia na cozinha. O de cabelos castanhos, por um momento pensou em deixar Taeyong sozinho, para limpar tudo, mas ficou em silêncio e o ajudou na limpeza do ambiente.


— Você devia relaxar mais… Sabia que está ficando chato, passar um tempo com você? - Enquanto terminava de lavar a louça, Jaehyun acaba murmurando estas palavras para Tae, que estava ao seu lado, secando tudo.


— Eu estou sendo responsável, coisa que você não é nem um pouco, sabia? Não dá, desse jeito! Eu tento deixar os meninos em seus devidos lugares, mas você atrapalha e vêm com esse plano idiota de babá. Acontece Jaehyun, que aqui não é um filme. - Lee tentou manter seu controle, respirando fundo para não atirar o primeiro prato que pegasse na cabeça de seu companheiro. Mas o problema é que Jaehyun queria fazer o mesmo com o de cabelos brancos.


— Exatamente, isso não é um filme. Pare de ser tão chato e responsável. E outra, esses dias, você não foi nem um pouco “responsável”, quando ficou comigo aqui na cozinha, nem pensou nas crianças, não é? É desse jeito que eu gosto de você. Óbvio que precisamos pensar neles, mas eu também gosto do Taeyong irresponsável que existe bem no fundo de você. - O moreno começou a falar, a ponto de não parar por um segundo. O mais novo arregalou os olhos pela maneira que ele estava falando, e apenas revirou os mesmo, cansado de ouvir tais palavras. — Se você não fosse tão..


— Cala a boca! - Disse rapidamente, soltando o pano no balcão, puxando Jaehyun pelos pulsos, enquanto o encostava na parede com força, iniciando um beijo com desejo e amor. Jay colocou as mãos na cintura do mais velho, fazendo um carinho de leve ali. — Você fala demais, sabia? Isso é chato. - Em uma breve pausa, Lee sorriu de canto, distribuindo beijos quentes e molhados por todo pescoço do moreno, que soltou um suspiro, e agarrou o tecido da blusa de seu amigo.


— GENTE… PEGAÇÃO NA COZINHA. ADORO! JOHNNY, CORRE AQUI! - Ten apareceu na cozinha, e como previsto, já havia chegado com os meninos. Em questão de segundos, Johnny apareceu na cozinha, olhando para Jaehyun que continuava agarrado a Taeyong, em uma troca de olhares que era notável que dizia um “estamos ferrados”.


— ME AMARROTA, QUE EU TO PASSADO! AS BABÁS NAMORAM GENTE? - E foi a vez de Johnny se pronunciar em meio a situação, atraindo a atenção de todos, exatamente TODOS os meninos para a cozinha, deixando as babás em uma situação complicada.


— N- Não… A gente participa de uma…. Uma peça de teatro. - Jaehyun começou a explicar, se afastando de Taeyong sem jeito, tendo sobre si o olhar de todas as crianças e de seus quatro primos.


— Estávamos ensaiando… - O mais velho murmurou, olhando para a frente, vendo o olhar de ChenLe, o loirinho estava com um brilho nos olhos, talvez muito curioso sobre tudo aquilo que estava acontecendo nos últimos minutos. Taeyong estava quase desmaiando, pela situação desconfortável em que estava.


Eles certamente seriam nomeados como os piores babás do mundo.


— AH, PARA QUE TÁ FEIO. Agora é uma peça de teatro? Hm, TA BOM. - Mark deu de ombros, saindo do local enquanto ria. No fundo, Mark já sabia um pouco sobre o relacionamento dos dois.


— Esqueçam isso, ok? - Jaehyun abriu um sorriso desconfortável, recebendo um olhar malicioso de todos que estavam ali, menos de seu companheiro de trabalho que estava parado, sem dizer uma palavra sequer, olhando apenas para o rosto dos primos dos garotos.


— Ah, porque não podemos ver a peça de teatro de vocês? Ten e Johnny podem até dublar. - O japonês Yuta, sorriu de canto, levando um tapa de seus dois primos. Nakamoto olhou para ambos, sorrindo malicioso. A casa estava cheia de casais, e Taeyong nem ao menos sabia.


— AI MEU DEUS! CADÊ O JENO E O JAEMIN? - Um grito vindo da sala, tirou a atenção de todos que estavam na cozinha. E em pouco tempo, Taeyong e Jaehyun voltaram ao seus trabalhos, correndo até a sala, encontrando Haechan gritando em cima do sofá. Tentando olhar para dentro do lustre. — ELES NÃO ESTÃO NO LUSTRE!


E infelizmente, ele pulou em cima do Mark, e ambos caíram no chão.


— É claro que não estão no lustre, seu sonso. - Mark o empurrou, se levantando e indo até Johnny, que estava na liderança dos meninos quando os levou para a cidade. — CADÊ MEUS IRMÃOS? VOCÊ DISSE QUE FICARÍAMOS BEM SEM O JAE E O TAE, MAS EU PERDI MEUS IRMÃOS!


— VOCÊ PERDEU AS MINHAS CRIANÇAS?! - Taeyong já estava tendo que aturar coisas demais naquele dia, e agora apareceu mais essa, haviam perdido os seus meninos. — Primeiro vocês inventam de ir para Seul, com os MEUS meninos. Ótimo! Agora, me dizem que perderam o Jeno e o Jaemin. Vocês por acaso fizeram uso de alguma bebida? COMO FOI QUE VOCÊ PERDEU OS SEUS PRIMOS SEU SEM NOÇÃO?


— Não foi isso… acho que eu só deixei eles para trás, sem querer, sabe? Mas tipo…


Jaehyun ao menos deixou Johnny terminar.


O moreno foi até Johnny, o pegando pela gola da camisa verde que estava usando. Ten olhou para Taeyong, com um olhar que, na certa, estava implorando para que Lee impedisse Jaehyun de bater em seu primo ou seja lá o que ele era. Porém, Tae não fez nada para impedir, afinal, haviam mexido com as suas crianças.


— Você já notou o que fez? Porque não conferiu as crianças para ver se estavam todas ali? - Era notável o estresse na voz de Jaehyun, que havia encostado Johnny na parede. Ele queria ao menos dar um tapa naquele garoto, mas não faria isso, não na frente das crianças. — Vamos, me dê a chave dos dois carros!


Sem hesitar, Johnny deu uma chave para Jaehyun, enquanto Yuta trouxe a outra com pressa, dando na mão do babá. Jae estendeu a mão a Taeyong, com uma das chaves, fazendo o de cabelos brancos pegar a mesma confuso. Taeyong tinha tirado carta de motorista, mas ele não dirigia muito bem.


— Tae, presta atenção… Haechan, Mark, ChenLe e RenJun, vão no seu carro. Jisung, Yuta, Winwin e Ten vão comigo. E Johnny, você vai ficar aqui, caso eles apareçam. - E sem mais nem menos, os babás saíram pela porta sem ouvir nenhuma reclamação, apenas sendo acompanhados pelos garotos que entraram nos carros sem falar nada.


— Para onde vamos? - Taeyong perguntou, assim que se aproximou o suficiente de Jae. Ele estava surpreso de ver o amigo tomando certas atitudes, afinal, Jaehyun não era o tipo de homem responsável.


— Para qualquer lugar. Apenas pergunte para os meninos os lugares que eles foram, farei o mesmo. Temos que achar eles antes de anoitecer. Pode ser perigoso os dois na rua de noite.


— Tá... Mas, nós vamos mesmo encontrar eles hoje? Se eles desaparecerem, eu não faço ideia do que eu irei fazer, Jae.. - Lágrimas se encontravam prontas para cair nos olhos de Taeyong. A neve branca cai aos poucos em seus cabelos, o deixando ainda mais fofo na situação.


— Se for pra te ver mais feliz, prometo passar a noite procurando os dois, só por você. - Ambos se entreolharam, dando um pequeno sorriso que dizia a qualquer um que os dois estavam apaixonados. Mas como a vida é complicada, Yuta esbarrou na buzina do carro, depois de levar um tapa de Ten, por causa de uma pequena discussão que havia começado dentro do carro. O problema, era que JiSung estava sendo feito de refém pelos primos.


— Vamos lá…


Os dois sorriram, se separando e indo cada um para seu carro. Jaehyun foi o primeiro a ir para a estrada que levaria eles a Seul, Taeyong foi logo em seguida, com o carro vermelho.


• Carro do Taeyong •

Narrado por: Tae 


O silêncio que estava no carro era terrível, me deixando desconfortável enquanto dirigia. Olhei para Mark sentado ao meu lado, ele ficava me olhando com uma expressão que dizia certamente um “quero explicações do beijo”. Enquanto isso, Haechan não trocou uma palavra com o seu querido irmão, porque depois que pulou em cima de Mark, o mais velho entre eles não havia gostado, acabando por parar de falar um pouco com o irmão, até ele pedir desculpas.


— Então… Aonde vocês foram primeiro? - Perguntei concentrado na estrada, olhando com o canto dos olhos para Mark. As janelas do carro estavam fechadas, por conta do frio que estava lá fora. Mais um motivo para me preocupar com Jeno e Jaemin.


— Fomos ao shopping primeiro, hyung. - O loirinho que infelizmente, eu era grudado, me respondeu. Pude notar que ele estava sorrindo com alguma coisa que haviam lhe falado ali atrás. Provavelmente, ele estava falando com Renjun, já que Haechan estava todo emburrado.


— Obrigado Le. - Sorri, apertando minhas mãos no volante, quando notei Mark com meu celular na mão, desbloqueando a tela do mesmo. — O que está fazendo?


— Nada, só estou vendo… - Eu acreditaria, se fosse vindo da boca de ChenLe, Renjun, Jaemin, Jisung ou Jeno. Mas vindo de Mark, e acompanhado com um sorriso malicioso, era impossível acreditar.


— Ah, sério? Já viu então. Coloca isso aí, e trate de falar com seu irmão. Vocês não têm mais quatro anos para ficar com frescura.


— Tá bom. - Deu de ombros, virando a cabeça para olhar Haechan. — Ei, psiu! Você é um idiota, sabia?


Nem para o Mark conversar com o irmão está prestando.


— Eu já pedi desculpas, poxa. - Haechan estava mesmo magoado. Era comum o ver ficar sem falar direito com os outros irmãos, mas com Mark, era praticamente impossível. Os dois eram como cola.


— Hm, vocês podiam seguir o nosso exemplo. Eu e ChenLe sempre ficamos juntos, o que custa vocês não brigarem? — Sorri enquanto olhava para a frente e ouvia as palavras de Renjun. Ele e ChenLe ficaram juntos, independente da situação e podiam ser um exemplo para os irmãos mais velhos que estavam com um semblante claramente nervoso em seus rostos.


— É… Por acaso Mark, você não poderia melhorar o clima aqui do carro? Está meio calmo. - Pedi, a fim de mudar o assunto e fazer com que os meninos pudessem de alguma forma voltar a se animar e comunicar uns com os outros.


 — Claro.


“Boombayah

Yah yah yah boombayah

Yah yah yah boombayah

Yah yah yah yah”


Foram as únicas palavras que consegui ouvir nos últimos dois minutos em minha cabeça. O louco havia ligado o som do carro, colocando-o em tal música. Talvez eu tenha esquecido de falar, que ele quase estourou os ouvidos de todo mundo.


— ME SALVA. - Gritei, apertando o botão para desligar o rádio. — Pelo amor… eu pedi para você animar o carro, não para destruir os ouvidos de todo mundo.


— Chato. - Disse me mostrando a língua. — Haechan, você viu o que o Jaemin e o Jeno estavam fazendo no shopping?


Arregalei os olhos e respirei fundo. Meu deus. O que foi que eles aprontaram enquanto estavam fora? Que não seja o que eu estou pensando. Não estou preparado para ter de pagar pela compra de vários unicórnios de pelúcia, estes que sei o lugar onde irão acabar parando no final: a cabeça de ChenLe.


— Não, nem lembro. O que foi? - Perguntou com interesse ao irmão. E só de pensar que há minutos atrás, estavam brigados…


Só digo uma coisa, esses dois são malucos.


— Hm, tá. O Jeno disse que queria experimentar algumas roupas. Jaemin, como sempre, disse que escolheria uma boa roupa para o Je.. mas ele pegou uma roupa de estampa de unicórnio e fez o Jeno vestir, falando que ia revelar para todo mundo algo dele caso ele não usasse a roupa. — E em menos de um minuto, os dois riam que nem crianças no carro. Apesar de serem MINHAS crianças. Pelo menos era uma roupa de unicórnio, e não outra coisa maior e mais cara, menos mal.


— O que será que é, esse negócio do Jeno? - Eu? Interessado? Nem um pouco. Se for pouca vergonha, Jeno vai ficar de castigo e Jaemin também, por fazer o irmão dele passar vergonha em público com roupa de unicórnio.


— Não sabemos. Deve ser algo desinteressante… O Jeno é o mais certinho de nós, nunca faria algo errado. Mas eu sei de alguém que está fazendo algo errado… - Pelo menos Mark não estava sendo infantil demais, ele era até divertido quando falava seriamente comigo.


Por um momento, me perguntei o que acontecia no carro que Jaehyun dirigia.


— Ah é? Quem é? Me diz que assim que chegarmos em casa, terei um conversa seria com ele.. - Murmurei, internamente feliz por ter entrado em Seul. Meu rumo agora seria o shopping, no centro da cidade, o que levaria cerca de quinze minutos, devido a neve.


— Você! - Cruzou os braços, me encarando, assim como senti o olhar de seus irmãos sobre mim. — Pensa que não vimos aquilo?


De novo não.


— Não foi errado o que eu fiz. Aliás, porque seria errado aquilo? - Perguntei sério, cansado de ver eles focando novamente em meu beijo. Poxa, foi só um beijo. Um beijo e beijinhos no pescoço. Nada mais.


— Porque vocês são nossos babás. Não deviam fazer aquilo no trabalho. - Haechan falou baixo, vendo Mark concordar com a cabeça de leve. 


— Não achei nada ruim ali… é algo normal. Aliás, mais normal do que vocês dois. - Agora foi a vez de Renjun, que estranhei por um momento ao falar que não havia algo ruim no meu beijo. Estava estranhando as coisas, mas tudo bem.


— Mas, vamos focar nos seus irmãos. Esqueçam isso, por favor. - Pedi ainda sério, dirigindo um pouco mais rápido para chegar ao shopping. Pelo menos ainda dava para procurar os meninos por um bom tempo, ainda eram 16:00. Mesmo se anoitecer, irei procurar eles até achar.



• Carro do Jaehyun •

Narrado por: Jae 


— Mas na praça de alimentação, eu vi, foi você que pegou o meu Doritos. Para de mentir Yuta. - Aquela briga continuou desde o momento em que estava na estrada, e pra piorar, já estamos na cidade e eles não ficaram quietos por um minuto. Tirando que a pelo menos meia hora, eu quase joguei todo mundo pra fora.


× 30 Minutos atrás ×


— Aquela era a última cereja que tinha no sorvete, comi e como de novo se vocês dois reclamarem. - O chinês que me lembrava muito bem de seu nome, Winwin, estava falando sobre um suposto sorvete que ele e o Yuta estava comendo, e que Winwin ficou com a cereja do Yuta. Algo do tipo.


— Ten, você está me esmagando! Vai um pouco para o lado?! - A voz de Jisung era quase inaudível no meio daquela bagunça no carro. Eu já mencionei que enquanto eu falava com Taeyong na frente da casa, os quatro estavam se matando aqui dentro?


— Eu tô gordo? Bem que percebi que estava comendo demais…


— Não Ten, você tá magro. Magro e gato. — O japonês sorriu malicioso, pegando um refrigerante que estava guardado no negócio que eu não lembro o nome. Esses meninos só pensam em comer mesmo? Parando para notar, os primos dos garotos parecem ter uma idade próxima a minha e de Tae, mas são infinitamente mais infantis do que nós dois.


— Filho da Mãe! Larga isso. Yuta, eu tô falando sério! Se você beber um gole desse refrigerante… - Parabéns por provocar o Ten, Yuta e acabar com o resto de paz que tínhamos no carro. Bebe mais agora que já bebeu um gole e fez todo o caos se instaurar. — AH, VOCÊ NÃO FEZ ISSO?!


Me segura. Eu não vi isso…


— VOCÊ JOGOU ESSE REFRIGERANTE NA MINHA CALÇA? VOU ENFIAR ESSA LATA NA SUA GARGANTA. - Disse aos gritos, me preparando para fazer aquele japonês engolir cada pedaço daquela lata. Eu não mereço nada disso, deve ser uma penitência que estou sendo obrigado a passar.


— NÃO FAZ ISSO. FOCA EM DIRIGIR, QUERO MORRER NÃO. - Yuta parecia um gato assustado, se encolhendo à medida que quase grudava no teto do carro. Pior que do jeito que estava, ele logo ia estourar o cinto de segurança.


— Senta direito Yuta hyung, está atrapalhando o Jae, não está vendo??! - Jisung eu te amo, sério. Te amaria mais ainda se tivesse falado isso antes. Antes de estar com a calça molhada na perna toda.


— Viu o idiota? Tá atrapalhando o Jae. - O tailandês sorriu, empurrando o Yuta quase que pra cima de mim. Parei o carro na ponta da estrada. Respirei fundo e olhei para eles ao meu lado e atrás de mim.


— Se vocês dois continuarem discutindo, podem descer do carro. Ten e Yuta… saiam daqui. - Mandei, olhando fixamente para ambos, que me olhavam com uma cara nada agradável de cachorrinho abandonado.


— Não, calma Jae. Vamos ficar quietos, eu prometo. - Yuta se sentou corretamente, pronunciando essas palavras. Eu acreditei neles no momento, mas foi só no momento mesmo.



— Não foi eu Winwin, porque eu só comi Ruffles. - Eu já conheci vários japoneses em minha vida, mas nenhum deles falava ou comia tanto quanto esse Yuta. — Foi o Jisung que tava como o pacotinho de Doritos na mão.


— Eu não tava não. Não gosto de doritos, só de Baconzitos.


— Calem a boca. Aonde devo ir primeiro? - Perguntei em dúvida do local que iria. Jeno e Jaemin podiam estar em qualquer lugar agora, principalmente após toda essa demora por conta dos problemas que tivemos durante a viagem.


— Vamos primeiro na sorveteria, aí eu peço outro sorvete e vejo quem fica com a cereja. - Meu Deus, alguém tira esse chinês do carro. É possível ter um ser que só pensa no sorvete, pra competir e ver quem fica com a cereja?


— Aí depois vamos num spa. Preciso ter uma massagem relaxante, esse estresse do dia a dia me deixa um caos. - Um chinês que só pensa na cereja do sorvete, um tailandês que quer uma massagem, um japonês que é frescurento e escandaloso, e um pequeno coreano quieto, com medo dos primos.


Eu não mereço isso mesmo.


— Não, vou primeiro em uma sorveteria, abandonar os três lá. - Falei decidido, virando a primeira rua à esquerda, quando senti dois braços me enforcando.


— EU TE AMO JAEHYUN, OBRIGADO MEU AMOR. VAMOS COMER A ÚLTIMA CEREJA JUNTOS.


Taeyong, se não fosse pedir muito, dava para você aparecer aqui e me salvar de um japonês maluco? Às vezes sinto falta das suas broncas.


— EU TO MORRENDO ENFORCADO CARAMBA! - Gritei apertando a buzina inúmeras vezes, tendo a visão perfeita das pessoas olhando para o nosso carro como se fosse uma nave alienígena.



Notas Finais


Sei que não ficou muito bom a parte da comédia da fic, mas é a vida t.t
Quero agradecer pelos favoritos ^.^ EU TO MUITO FELIZ CARA. OBRIGADO MEUS AMORES.
E se eu não respondi comentários, responderei em breve.

Atualizo semana que vêm, provavelmente quarta feira.

chu~~
Obrigado por não desistirem da fic <3


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