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História Baby Destiel. - Margarida


Escrita por: j_destiel

Notas do Autor


Aiaiaiaiaiaiai
Emoções para o próximo capítulo hahahahah ❤❤❤

Capítulo 19 - Margarida


Fanfic / Fanfiction Baby Destiel. - Margarida

Dia 15 de Novembro. Hora 6:00 A.M.



Estavam todos no jardim da casa de Dean e Cas.

-E agora, Crowley? -Sam perguntou dando uma boa quantia de dinheiro para ele.

Crowley suspirou.

-Sou humano, o que pode dar errado? -Riram.

Levi correu até ele e abraçou suas pernas.

-Tchau, titio Crowley.

Crowley pegou ele no colo e o abraçou fortemente.

-Adeus, mini Dean. -Todos o olharam confusos -O que foi? Ele é a sua cara. -Apontou para Dean.

Depois de uma despedida geral, Chuck deixou Crowley numa terminal de ônibus. Charlie, Sam, Gabriel, Dean e Cas se sentaram na sala e suspiraram em coro, enquanto Levi brincava no quintal.

-Finalmente teremos paz! -Dean ergueu os braços para o alto em sinal de vitória e alívio.

-Sim, Dean, isso finalmente acabou. -Charlie estreitou os olhos para ele.

Sam percebeu algo diferente, um subtexto que não estava acompanhando.

-O que? Como assim?

-Depois falamos sobre isso, Sam. -Dean sorriu minimamente para Castiel.

O anjo se levantou e sorriu para Sam, Dean e Charlie.

-Vocês estão com fome? Posso fazer algo se quiserem. Estou a todo vapor novamente!

Dean se levantou e o beijou mornamente.

-Eu amo você, Cas, e estou muito afim de uma torta de cereja.

Castiel sorriu e pegou no braço de Gabriel.

-Vamos fazer torta para eles, Gabriel.

O arcanjo revirou os olhos e seguiu para a cozinha com ele. Quando estavam numa distância segura para Dean dizer qualquer coisa e eles não ouvirem, ele disse:

-É o seguinte pessoal: -Colocou a mão no bolso e pegou uma caixinha azul escura -Aqui dentro tem as alianças de casamento da mamãe e do papai. -Sam arregalou os olhos, surpreso -Papai me deu quando eu tinha 13 anos.

-Seu pai te deu as alianças de casamento dele e da sua mãe quando você tinha somente 13 anos?! -Charlie perguntou incrédula.

-Foi em um momento de desespero, está bem?



FLASHBACK



Dean estava num quarto de motel junto com Sammy, era 23:00. Ele estava servindo um macarrão instantâneo para Sam, quando o telefone tocou. Ele encarou o aparelho por alguns segundos antes de atender:

-Alô?

-Dean? É o pai. -John falou rápido e baixo -Fui pego por uma alcateia inteira e não acho eu vou voltar. -Dean arregalou os olhos -Ao lado da minha cama, dentro do criado-mudo, tem uma caixinha azul. Quero que fique com ela e com o que está lá dentro.

-Mas pai…

-Só faça isso, Dean! -John interrompeu ele -Guarde aquilo como se fosse sua própria vida, para algum dia usar com quem você ame. Cuide do Sam. -O telefone desligou.

-Tudo bem, Dean? -Sam perguntou vendo a preocupação de seu irmão.

Dean não respondeu, apenas fez o que seu pai mandou, foi até o criado-mudo ao lado da maior cama e pegou uma caixinha azul e aveludada, abriu-a lentamente. Uma aliança fina e delicada de ouro perfeitamente alinhada ao lado de outra mais grossa do mesmo material.

John não usava mais sua aliança desde a morte de Mary e resolveu a guardar  junto com a dela.

Dean segurou a mais fina e a levou perto de seus olhos, para analisar melhor.

-Era da mamãe? -Sam perguntou e se sentou ao seu lado.

-Era sim… Papai mandou eu ficar com elas. -Se lembrou de tudo que seu pai havia lhe dito -Olha, Sam, provavelmente ele não vai voltar dessa caçada e não quero que se abale.

Sam arregalou os olhos e fez intenção de que ia chorar, Dean o abraçou rapidamente.

Como foi mandado, Dean guardou a caixinha como se fosse sua vida e esperou o momento certo para abri-la novamente.



-E você vai pedir a mão de Cas? -Sam sorriu.

-Sim. -Ele abriu a caixinha.

Os anéis eram de ouro, sem pedrarias nem nada luxuoso, mas o valor emocional daqueles pequenos e delicados anéis o fariam valer muito mais que o dinheiro poderia pagar. Dean pegou o mais fino deles e o girou entre seus dedos.

-Esse é o de Cas? -Charlie perguntou se aproximando para ver melhor.

-Sim. E esse -Pegou o mais grosso -É o meu.

-Esse foi o de papai e o de Cas foi da mamãe… -Sam ponderou -Dean, Castiel é o passivo?

Dean corou muito e riu nervoso.

-Não é óbvio?

Sam e Charlie riram. A ruiva olhou em volta e franziu o cenho.

-Levi ainda está brincando?



Na cozinha.



Castiel pegou dois potes de cereja que estavam na geladeira e os colocou na bancada, Gabriel começou a forrar uma fôrma com uma massa pronta, ele perguntou:

-O que Charlie quis dizer com “Sim, Dean, isso finalmente acabou.” e depois estreitou os olhos?

-Dean e eu vamos nos casar.

Gabriel parou o que estava fazendo e se virou ele.

-O que? Você vai casar e não me disse nada?

-Desculpa, irmão. Eu estava ocupado morrendo.

Gabriel revirou os olhos e sorriu.

-Isso é incrível, Castiel! Você finalmente vai poder dividir sua vida com seu amor!

-Sim… -Ele começou a lavar as cerejas uma a uma, delicadamente -Ainda não expliquei nada para Levi.

-Ele vai entender. -Deu de ombros -Levi é uma criança inteligente. E quem sabe depois de um tempo de casados, vocês não dão um irmãozinho ou uma irmãzinha para ele? -Riu bobo.

Castiel arregalou os olhos e paralisou onde estava. Levi entrou correndo pela cozinha segurando uma margarida grande e bonita, entregou-a para Cas.

-Para você, papai!

Castiel finalmente conseguiu se mexer e pegou a flor, deu um beijo em sua testa.

-Obrigado, meu amor! Papai amou!

Gabriel sorriu e perguntou:

-Planta margarida, Castiel?

-Não, na verdade eu não sei onde ele a pegou… -Olhou para Levi -Onde conseguiu a margarida, Levi?

-Eu fiz para você. -Sorriu abertamente -Gostou?

Gabriel levantou as sobrancelhas surpreso.

-Eu amei. Obrigado. Agora vai brincar lá fora e depois te chamamos para comer torta.

-Não quero mais brincar... -Fez um bico.

Gabriel pegou ele e o sentou no cadeirão, deu lhe um pirulito que tirou de seu casaco.

-Então fica aqui e observe seu tio mais legal trabalhando.

Levi bateu leves palminhas e sorriu com o pirulito na boca. Castiel ficou olhando bobo para ele durante alguns segundos, observou seu jeito puro e singelo de ser.

-Eu só gostaria que você ficasse nesse tamanho durante mais tempo… -Pensou alto e suspirou.

-Tá bom, papai! -Ele disse e balançou as perninhas.

Gabriel e Castiel se entreolharam confusos.

-Levi está… Ah! Aí está você, seu danadinho! -Charlie apareceu preocupada na cozinha e deu um beijo na bochecha de Levi.

-Tudo bem? -Cas perguntou assim que viu Dean se aproximando junto de Sam.

-Sim, estamos bem. Só que Levi sumiu do nada e isso nos deixou preocupados. -Deu um sorriso amarelo.

-Levi, vamos passear com o tio? -Sam pegou Levi no colo.

-Sim! -Ele olhou para Cas e Dean -Posso?

Castiel riu.

-Claro que sim, meu amor. Dean, vai junto e leve Charlie. Ligo quando a torta estiver pronta.

Dean selou seus lábios com os dele e sorriu, Gabriel e Sam fizeram o mesmo.

-Vamos? -Charlie perguntou um pouco constrangida e saiu pela porta, Dean e Sam a seguiram.

Castiel percebeu o que ele demoraria muito lavando uma por uma das cerejas e apenas encheu o pote com água em que elas estavam.

-Alguma ideia de decoração? -Gabriel abriu os armários e pegou o resto dos ingredientes que faltavam.

-O que? -Cas o olhou confuso.

-Para o casamento! Quero dizer, vai ter festa, não é?

-Não! Dean não gosta dessas coisas!

-E você? Gostaria de uma cerimônia toda florida?

Cas suspirou e retirou as cerejas do pote.

-Sim… Mas ele não. Deixa isso quieto. Vamos fazer algo discreto, sem grandiosidade.

Gabriel o olhou incrédulo.

-Você é um anjo do senhor que vai se casar com o caçador mais famoso, Dean Winchester, e não quer nada grandioso?! Faça-me o favor!

-Não é só eu que vou casar, Dean também! E ele não gosta disso. -Misturou as cerejas com o açúcar e a farinha. -A massa está pronta?



No Impala.



Levi estava preso na cadeirinha com a cara fechada, Charlie estava ao seu lado e Sam e Dean na frente.

-Ele quer ir na frente, Dean. -Charlie comentou.

-Por que? -Sam franziu o cenho confuso. Não era normal uma criança querer sentar nos bancos da frente.

-Quando levo ele para passear sozinho, eu sento ele do meu lado.

-Se Castiel souber disso, ele te mata. -Charlie falou e riu.

Ficaram um tempo em silêncio. Dean ponderou sobre como seria o tão esperado pedido.



~DEAN



Enquanto dirigia numa velocidade normal para uma estrada deserta -95 km-, eu pensava em como eu pediria para Cas casar comigo.

Eu poderia pedir naquele campo, onde fomos quando ele ainda estava grávido de Levi, lá era bonito.

Mas também poderia ser no bunker, tivemos uma história lá.

E na nossa casa? Ela era grande, eu poderia decorá-la completamente.

-É isso! -Exclamei pensando alto.

Sam e Charlie me olharam curiosos e confusos. Vi Levi fitando a janela, totalmente desinteressado no que estava acontecendo.

-O que foi? -Sam me perguntou.

-Já sei onde vai ser…

-Não! -Charlie me interrompeu gritando -Não conta agora! Eu não sou muito confiável para segredos, ainda mais quando envolvem meu melhor amigo.

Sam e eu rimos. Dei uma checada em Levi pelo retrovisor, ele agora prestava atenção e eu aproveitei para contar:

-Levi, papai tem que te contar uma coisa… -Ele encontrou meu olhar e ficou atento -Eu e o papai Cas vamos nos casar.

Ele continuou me fitando, mas dessa vez sorriu.

-E vai ser agora? -Ele perguntou calmo

Sam e Charlie arregalaram os olhos surpresos por Levi aparentemente ter entendido.

-Não, talvez essa noite.

Ele sorriu de novo e voltou a olhar pela janela.

-Onde vamos, Dean? Você está dirigindo já faz tempo. -Sam me perguntou.

-Vamos comprar alguns enfeites.

Dirigi mais alguns quilômetros até chegar no centro comercial de Líbano. Parei em frente a uma loja que Charlie dizia ser boa e descemos.

A loja se chamava “Chamas de Amor”.

Revirei os para ela.

-O que foi? É adequada para o momento. -Ele riu.

Segurei na mão de Levi e entramos. O lugar tinha cheiro de chocolate, várias prateleiras cobertas por todo tipo de enfeite que se pode imaginar, flores e incensos espalhados por todo o lugar.

-Dean, olha isso. -Sam apareceu atrás de mim falando risonho.

Ele estava segurando um pênis de borracha rosa, arregalei os olhos e rapidamente tapei os de Levi.

-Samuel Winchester! Se meu filho tiver visto isso, eu juro que te mato!

Ele caiu na gargalhada. Charlie veio até mim, segurando um saquinho transparente com muitas pétalas de rosa.

-Isso é perfeito! Ele vai vai amar.

Sorri abertamente.

-Papai?

Peguei o pênis que estava na mão de Sam e o joguei para debaixo de uma prateleira, destapei os olhos dele.

Levi olhou em volta e caminhou até um disco de música, ele o pegou e nos olhou esperançoso.

-Que música é essa? -Charlie se aproximou dele e leu o nome na capa do disco -Wind of Change, dos Scorpions.

-Deu sorte, Dean. O garoto tem o mesmo gosto musical que o de Cas. -Sam disse irônico e riu.

Ignorei.

-Você gostou, Levi? -Ele balançou a cabeça afirmativamente e sorriu, sorri também -Vou levar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
❤❤


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