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História Baby, Don't Cry - I Missed You


Escrita por: kintsugire

Notas do Autor


Só quero anunciar q a ft desse cap é uma edição minha q eu fiz hj
Oq isso muda na vida d vcs? Nd, só quero me exibir

Capítulo 13 - I Missed You


Fanfic / Fanfiction Baby, Don't Cry - I Missed You

Cinco dias depois…
Eu fiquei esses dias todos visitando o Luhan, e hoje não foi diferente. Acordei as dez da manhã, me ajeitei e fui direto para o hospital.
Como sempre fiquei no corredor até a médica aparecer, mas dessa vez ela que se dirigiu a mim [cagaço mode on].
— O senhor quer vê-lo não é?
— Claro — sorri meio envergonhado (acho que não é bem a palavra certa, mas enfim).
— Me siga, por favor.
Eu a segui até aquele quarto que eu já conhecia muito bem, dessa vez só Luhan estava lá, então por um segundo imaginei o que poderia ter ocorrido com o senhor com quem ele dividia o quarto.
— Ele está tendo uma excelente melhora, diria até que consegue acordar ainda hoje. Mas não posso criar tantas expectativas no senhor já que o quadro de melhora dos pacientes podem alterar consideravelmente.
— Entendi…
— Bem, vou deixá-los a sós — ela me deixou sozinho com Luhan.
— Você podia dar uma moral pra tia e acordar né — falei perto do ouvido dele. — Eu sinto sua falta, criança… Por favor, não me deixa sozinho…
Eu segurei sua mão, não estava mais fria como alguns dias atrás, o que se tornou um alívio.
Então senti sua mão se mexendo um pouco, então segurei um pouco mais fraco. Logo os olhos de Luhan se abriram devagar olhando ao redor até me encontrar. Então ele me encarou confuso apertando um pouco minha mão.
— Calma… Você tá no hospital… — afastei um pouco do cabelo que ia cair em seu olho. — Lembra como veio parar aqui..? — ele negou mexendo um pouco a cabeça. — Sabe aquele seu rolo com o Kris e o Tao? — ele confirmou. — Eles que te trouxeram aqui… Você foi baleado… — Luhan acariciou as costas da minha mão com o polegar como se estivesse pedindo desculpas. — Não me pede desculpa… Só me diz, você tá sentindo dor? — ele confirmou com a cabeça. — Eu vou chamar alguém.
Quando ia me afastar da cama Luhan continuou segurando minha mão, e ao me virar para mandá-lo soltar o mesmo riu um pouco largando minha mão.
— Você nem com dor sossega né — ri de leve. — Pera aí, eu já volto.
Então eu fui caçar algum médico, enfermeiro ou qualquer outra coisa do tipo, e acabei achando a médica abençoada do Luhan.
— Senhor Minseok, está procurando alguém? — ela perguntou ao me ver olhando ao redor.
— Ah sim… É que o Luhan acordou, ele disse que está sentindo dor…
— Já estou indo lá, aproveite esse tempo para ficar com ele, deve estar confuso.
— Okay, obrigado — fui até o quarto de Luhan. — Pronto, ninguém morreu! — falei sorrindo entrando no quarto. — Criança, você tá conseguindo falar não é? — Luhan fez que sim com a cabeça. — Então porque não fala?
— Garganta muito seca… — ele falou rouco.
— Ai que bonitinho rouco! — falei apertando as bochechas dele fazendo formar um biquinho.
— Vai se foder, Minseok! — ele riu. — Ai, tá doendo pra rir… Merda!
— Então é assim que você trata a pessoa que cuidou do seu filho, ficou mais de duas semanas esperando um sinal de vida seu, veio pra China as pressas e ficou a semana inteira vindo te ver? — cruzei os braços. — Sem contar que sou seu namorado!
— Porra, é ótimo ouvir isso — ele sorriu de lado.
— Luhan?
— O quê?
— Vai se foder.
— Eu já tô sentindo muita dor, não vou dar o cu!
— Sério? Que pena.
— Bom dia, como está o senhor Luhan? — a médica entrou no quarto falando em inglês.
— Baozi?
— Fala.
— Por que a médica tá falando inglês se eu tô na China?
— Porque eu não entendo porra nenhuma de chinês. Agora responde logo a mulher!
Então ele falou um monte de coisa em mandarim e eu não entendi absolutamente nada.
— Luhan, se você tiver me xingando eu arranco teu fígado! — falei em inglês.
— Tá, eu parei agora. Só inglês agora, all right?
Enfim, o Luhan disse o que estava sentindo, a médica explicou um pouco do que aconteceu com ele, e falou que iam trazer o remédio dele e depois a comida.
— Comida de hospital, que horrível — falei quando a médica saiu.
— Quem disse que eu vou sofrer sozinho?
— Você não tá dizendo que…
— Kim Minseok, você está sendo obrigado a comer essa gororoba sem vida comigo!
— E aquela história de “Eu te amo”, Xiao Luhan?!
— Eu te amo, por isso quero dividir tudo com você, inclusive a comida nojenta do hospital.
— Tem certeza que você me ama mesmo?
— Deixa de ser trouxa, ainda mais que você não comeu antes de vir.
— Quem disse?
— Eu te conheço.
— Tá bem, eu não comi.
— Eu não vou te deixar sair daqui hoje se você não comer.
— Não queria ir embora mesmo…
— Baozi, você tem que comer, é sério.
— Depois eu como.
— Vem cá, você tem algum fetiche por hospital?!
— Não, credo!
— Então come pra não ir parar em um.
— Luhan?
— Fala.
— Alguém já te falou que você é uma criança muito chata?
— Já, você mesmo inclusive.
Então uma mulher entrou falando algo que eu não entendi nada, a única coisa que entendo foi que ela trouxe a comida do Luhan, porque né, eu vi.
— O que ela tava falando? — perguntei quando ela saiu.
— Minseok, pelo amor de deus, vai fazer um curso de mandarim.
— É difícil demais.
— Se eu aprendi a falar coreano você consegue falar chinês.
— Mas o Lay te ajudou.
— E eu te ajudo.
— Porra — ri. — Precisa mesmo?
— Precisa, posso começar?
— Tá, começa.
— Se você não souber eu arranco sua cabeça!
— Tá, fala.
— Nǐ hǎo.
— Oi?
— Tá, salvou sua cabeça.
— Isso é sério?
— É, pode continuar?
— Dessa vez não sacrifica minha cabeça.
— Wǒ ài nǐ.
— E o que isso significa?
— Eu te amo.
— Wǒ ài nǐ também — falei e ele me deu um tapa de leve no braço rindo.
— Agora vem cá comer comigo antes que esfrie!
— Tá bem — ergui as mãos como se estivesse me rendendo e sentei na beira da cama.
— Vem, abre a boca — ele fez “aviãozinho”.
— Porra, isso tá horrível! Agora você vai sofrer, abre a boca — fiz um “aviãozinho” pra ele, mas o filho da puta cobriu a boca. — Luhan, abre! — ele fez que não com a cabeça. — Eu vou te bater!
— Você tem mesmo coragem de bater na sua criança fofa, que tá todo machucado, sentindo dor, e internado? Porra, eu achava que você me amasse…
— Hwo ai nin — tentei falar, e acho que tá um pouquinho errado.
— Amor, tá errado — ele riu e depois fez uma cara de dor. — Wǒ ài nǐ — ele falou pausadamente, logo comendo mais um pouco daquele troço.
— Wǒ ài nǐ?
— Agora tá certo. Vem — ele fez outro “aviãozinho” pra mim.
— Eu não sou mais criança, consigo comer sozinho — falei tentando tirar da mão dele.
— Xiu, só abre a boca — ele segurou minha mão pra eu não tomar da mão dele.
— Luhan! — ele tuchou aquela merda na minha boca.
— Só come — ele comeu mais um pouco.
— Fala a verdade, tu só me fez comer contigo porque não ia conseguir comer isso tudo sem vomitar.
— Sim, e também pra te prender um pouco.
— Como assim? — agora eu já estava deixando ele me dar comida na boca, só pra não apanhar.
— Prendendo sua atenção em mim você para de pensar nessa merda toda, então é bom te ver rindo e tals — ele ainda insistia em comer aquele troço apesar do nojo que estava estampado em seu rosto. — E me desculpa por isso aqui, eu devia ter escutado você, o Suho e mais todo mundo…
— Devia, mas isso já é passado… Agora você vai melhorar e a gente volta pra Coreia e pro nosso filho que enche a casa de pelo.
— Como assim NOSSO filho? Você nunca gostou do meu bebê!
— Bom… Depois de muito refletir sobre aquela camisinha furada, eu acabei por aceitar que sou o pai de lúcifer.
— Ele não estragou muito sua casa né?
— Não, eu acho que seu bichinho tá meio depressivo… Ele não me arranhou NENHUMA vez!
— Okay, isso é sério, o ChimChim te odeia.
— Não mais.
— Eu queria ver ele…
— Espera aí — peguei o celular no meu bolso.
Eu: Lay, vc ta em casa?
Lay: To sim pq?
Eu: Pega o ChimChim e vai pro skype
       O Lu quer ver ele
Então eu entrei no skype e o Lay já tava lá, sentei mais perto do Lu e comecei uma chamada de vídeo.
— Olha quem acordou! — Lay falou focando a câmera no nariz dele.
— Lay, eu quero ver meu filho, não o catarro do teu nariz! — Luhan falou.
— Fala oi pro papai — Lay botou o gato bem na frente dele.
— Ai como meu bebê tá lindo!
— Tá melhor com o Lay do que comigo, eu sou uma pessoa horrível — falei.
— Você não é horrível, cuidou muito bem dele esse tempo — ele me deu um beijo na bochecha.
— Você me deve.
— Minseok!
— É verdade ué, se quiser eu te mostro a conversa.
— Enfim — Lay nos interrompeu. — Como você tá, Lu?
— Eu tô bem, só com um tanto de dor… E a cara fodida, mas tô bem.
— Sua cara não tá fodida, só tá um pouco machucada — falei.
— eu não quero nem ver como tá o resto…
— Não deve tar muito ruim — Lay falou.
— Querido, eu quase virei uma peneira!
— Não exagera, Luhan!
— Nunca vi peneira só com três furos — falei.
— Minseok?
— O que foi, criança?
— Vai se foder.
— Não quero.
— Oi oi — Soojin roubou o celular da mão do Lay. — Como você tá? Fiquei preocupada.
— Oi, Soo! Eu tô bem, relaxa.
— Meu deus, Luhan! Por que você se meteu nessas merdas?
— Eu sou burro, só isso…
— Bom… O Yixing tava indo me levar pra casa agora. Tchauzinho, cuida bem do meu menino, Xiumin!
— Pode deixar, Soo — falei e ela desligou. — Feliz agora, criança?
— Vem cá, você tem ideia de quando a Maddu volta pro Brasil?
— Acho que no final do mês, por quê?
— Porque eu acho meio injusto todo mundo ter conhecido ela menos eu.
— Agora falando da Maddu lembrei.
— O quê?
— Eu falei com a minha avó sobre a gente.
— Ela infartou?
— Não, mas ela quase me espancou…
— E porque você lembrou disso falando da Maddu?
— Ela tava lá, minha avó ficou olhando pra ela com uma cara de nojo quando viu que era gringa…
— Que nem ela olha pra mim?
— Com você sempre foi pior porque ela te odeia, desculpa falar.
— É, eu sei…
— Você não liga pra isso né..?
— É que… Sei lá…
— Sabe, você não devia dar a mínima… O que ela ou qualquer outra pessoa acha não vai mudar nada entre a gente.
— É que você sempre fez tudo pra agradar ela e tals…
— Mas só se o que agradasse ela me agradasse também.
— Ter o “carinho” da sua avó não te agrada?
— Olha esse “carinho” sempre foi bem útil, mas eu não sou inútil, consigo trabalhar se for preciso. Eu só quero ter a minha vida sem gente enchendo o saco, quero ter minha vida com você sem ninguém enchendo o saco.
— Caralho…
— Porra, Luhan, eu te amo! — falei e logo o beijei.
— Eu também — ele disse entre o beijo. — Caralho, tá doendo até pra beijar!
— Pelo menos não tá doendo pra falar…
— Na verdade tá porque minha garganta tá fodida, mas eu meio que acostumei.
— Agora eu tô achando que é frescura!
— Leva três tiros e fica apagado por umas duas semanas pra ver se é frescura!
— Se eu fizer isso você vai ficar sozinho… Talvez até pra sempre.
— Meu deus, que merda eu falei agora! — ele cobriu a boca com as mãos.
— É, você falou uma merda muito grande…
— Me desculpa, baozi!
— Não vou te perdoar.
— Baozi, por favor — ele me olhou com cara de cachorrinho abandonado.
— Não.
— O que que… Ai! — ele ia se levantando um pouco mais, mas desistiu se encostando de novo. — O que que eu tenho que fazer pra você me desculpar?
— Me beija.
— Então vem — aproximei meu rosto no dele e o mesmo entrelaçou suas mãos em minha nuca, me puxando para um beijo calmo.


Notas Finais


Bom, gente... Esse capítulo foi o último
Quer dizer, "último" entre aspas
Eu realmente me apeguei a essa fic então vou postar alguns capítulos extra curtinhos

Mas enfim, realmente muito obrigada a quem acompanhou ❤ me desculpem por erros, realmente é meu primeiro yaoi, prometo q vou tentar melhorar

Espero que tenham gostado e a gnt se vê por aí, talvez nas minhas outras fanfics existentes, em projetos futuros, ou até mesmo nas histórias d vcs kk Mas sério gnt, mt obg mesmo

XOXO s2


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