Algumas semanas depois…
— Acorda, baozi — senti um beijo em minha bochecha.
— Ah criança, me deixa dormir mais um pouquinho — afundei mais ainda minha cara no travesseiro.
— Como você quer conhecer Xangai dormindo?
— Me dá só dez minutos, amor!
— Aff — Luhan desistiu e se deitou do meu lado.
— Vem cá, criança — me virei para ele, o chamando para mais perto. Quando ele se aproximou o abracei, colando nossos corpos de uma maneira digamos que carinhosa… — É tão bom ter você comigo…
— Eu que o diga — ele me deu um selinho e começou a acariciar meu rosto.
— Promete que não vai fazer mais uma merda dessa? Eu tive medo de te perder, sabia?
— Eu prometo…
Ficamos lá deitados por tipo, uns quinze minutos, e então Luhan acabou se irritando com o fato de eu nunca levantar e estar quase dormindo de novo.
— Baozi, vamos!
— Me dá só mais uns cinco minutos...
— Sério, levanta.
— Agora não...
— Não vai levantar mesmo? — ele se levantou da cama.
— Não — fechei os olhos rindo.
— Tá bem então — do nada Luhan me pegou no colo.
— Luhan, pelo amor de deus, você não pode! — falei apavorado.
— Não vai vir mesmo?
— Me bota no chão que eu vou! — ele me soltou. — Caralho, você sabe que não pode ficar fazendo esforço! — comecei a bater nele.
— Meu deus, Xiumin! Para! — ele riu.
— Tá bem, eu vou me trocar e a gente vai — fui pegar uma roupa na mala.
— Eu não me conformo que o Tao perdeu meu celular...
— Calma, ele vai te pagar outro — ri.
— Opa, para tudo! Foco nessa bunda!
— Luhan, pelo amor de deus — comecei a rir colocando a calça.
— Vamos logo! Anda! Se mexe!
— Caralho, aquieta... Marcou alguma coisa por acaso?
— Não. MAS EU QUERO BATER PERNA!!!
— Pera, você quer tanto assim sair, mas por acaso tem dinheiro pra gastar?
— Não, porque o Tao também perdeu a minha carteira.
— Você teve sorte de ele não ter te perdido também — ri. — Espera... Se você tá sem dinheiro quem vai bancar tudo é...
— Eu te amo, baozi — ele sorriu.
— Caralho, fudeu...
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