História Baby don't cry - Capitulo 1

A superfície pareceu algo fascinante para Luhan, podia ver nitidamente aquilo que sempre sonhou, o céu escuro com inúmeros pontos brilhantes, de dentro da água não era possível ver isso, seu maior sonho sempre havia sido esse, conhecer a superfície, e agora com dezoito anos completos seu pai finalmente havia o deixado ir como presente de aniversário.

Boiava na superfície enquanto mantinha um sorriso em seu rosto ao observar as estrelas que brilhavam logo acima de si.

- Deveria tomar cuidado, o pai deixou que você viesse mas não por tanto tempo – ouviu a voz de um de seus irmãos mas nem isso fez seu sorriso morrer.

- São lindas não é mesmo? Olhe para elas Kyungsoo, sinto que posso segura-las – Luhan falava esticando as mãos para o céu.

- Vamos logo, já está a tempo demais aí – Kyungsoo falou puxando Luhan que fez uma careta encarando o irmão.

- Você também está aqui – Luhan reclamou ainda sem descer para o fundo do mar.

- Eu sou mais velho, sabe que posso subir para a superfície.

- Isso é chato, todos vocês podem subir menos eu – falou se referindo não só a Kyungsoo, mas também aos seus outros irmãos e irmãs

- Nós podemos porque somos todos mais velhos que você, e o papai sabe que se viermos não vamos ficar muito tempo, já você se pudesse viveria aqui em cima – Kyungsoo falou revirando os olhos, embora tivesse muitos irmãos e irmãs Luhan sempre fora mais próximo de Kyungsoo, ele era o mais responsável de todos e sempre cuidava de si, chegava a ser frustrante o excesso de proteção que o outro tinha - Vamos Luhan – Kyungsoo falou dessa vez puxando Luhan pela mão tentando faze-lo afundar, mas  Luhan sequer saiu do lugar, estava fissurado demais encarando um algo que vinha na direção dos dois.

- O que é aquilo Soo? – Luhan perguntou puxando Kyungsoo para fora e apontando para o objeto estranho.

- Aquilo é perigo, vamos logo Luhan – voltou a tentar puxar Luhan mas este se soltou e começou a nadar em direção aquela coisa.

- O que é Kyungsoo? – voltou a perguntar curioso.

- Aquilo é um navio Luhan, é o que os humanos usam para se locomoverem no mar – Kyungsoo falou seguindo o irmão, ambos se esconderam na água quando o navio passou por eles.

- Está indo para a praia, o que vai ter lá? – dessa vez começou a seguir o navio enquanto ignorava os protestos do irmão.

- É lá que ficam os navios deles, na costa, mas eles moram em construções na terra – falou tentando explicar para Luhan – Agora vamos Luhan, humanos são sinal de problemas – ele puxou Luhan com mais força e este finalmente o encarou.

- Mas eu quero vê-los, nunca vi um – ele falou fazendo bico.

- Fique longe deles, fique longe da costa, vamos logo – Kyungsoo o puxou, mas Luhan voltou a se soltar.

- Eu só quero ver eles um pouco, vamos comigo, assim que eu vê-los nós voltamos – Kyungsoo encarou o irmão que tinhas os olhinhos brilhando e o encarava pidão.

- Certo, mas nós vamos e não chegamos muito perto, e assim que o virmos voltamos – Luhan assentiu freneticamente e se virou nadando rapidamente atrás do navio que já estava um pouco longe.

Conseguiram o alcançar e foram atrás dele até estarem na costa, o navio atracou lá e ambos se esconderam entre as pedras.

Eles observavam vários humanos saindo de dentro da embarcação, todos carregando caixas enormes, Luhan se sentia fascinado vendo aquilo, os humanos pareciam tão incríveis.

- Vamos Luhan, já ficamos muito tempo na superfície – Kyungsoo chamou o irmão, mas Luhan não conseguia tirar seus olhos daquelas criaturas fascinantes, um em especial lhe chamou a atenção.

Era o humano mais lindo entre os outros, alto, cabelos negros e com uma pele tão branca que chegava a dar inveja, além de suas feições maravilhosas e sorriso cativante.

- Tão lindo – Luhan falou sem se dar conta de que estava nadando para mais perto.

- Luhan, não – Kyungsoo falou segurando o irmão pelo braço.

- Mas ele é tão lindo Soo – Luhan tentou se soltar, mas dessa vez Kyungsoo foi mais firme e o virou com força o obrigando a encara-lo.

- Agora chega, vamos Luhan – ele falou sério já começando a puxar Luhan de volta para o fundo do mar.

*****

Durante alguns dias que se seguiram Luhan parecia ainda mais perdido em pensamentos do que normalmente era.

Seus irmãos e irmãs estavam acostumados com o jeito sonhador do pequeno tritão, porém por esses dias ele parecia mais avoado quo o normal.

- Kyungsoo, o que aconteceu com ele? – Soojung uma das irmãs de Luhan e Kyungsoo perguntou para Kyungsoo, haviam exatas sete sereias e seis tritões espalhados pelo enorme salão do Rei Netuno, todos filhos do mesmo.

O Rei Netuno além de controlar todas as criaturas dos oceanos ainda era conhecido por ter seus treze filhos e filhas de extrema beleza, dentre eles um se destacava mais do que qualquer outro, o filho mais novo do rei, Luhan.

Luhan era considerado o mais belo entre os filhos do rei, suas pele branca, cabelos ruivos, feições delicadas e uma cauda de um azul celeste que brilhavam há qualquer contato com a luz, além de seus olhos contendo um brilho natural e seu sorriso encantador, isso era um conjunto que o tornava mais bonito até mesmo que suas belas irmãs sereias.

- Não faço ideia – Kyungsoo respondeu sua irmã – Você sabe que o Luhan é todo estranho, ele deve ter encontrado outra coisa perdida por ai e deve estar pensando o que deve ser – sabia que era uma péssima desculpa, mas foi o melhor que conseguiu pensar para despistar as perguntas da irmã, sabia o quanto Soojung era curiosa.

- Tudo bem então, mas todos estão achando estranho isso, fazem uns três dias que o Luhan está desse jeito.

- Diga para ninguém se preocupar – Kyungsoo tentou sorrir mostrando confiança e aquilo pareceu convencer a sereia que saiu nadando para longe.

A verdade é que Luhan não havia conseguido tirar aquele humano da cabeça, o achou tão lindo, tão perfeito, sentia vontade de voltar há superfície apenas para ver se o encontrava de novo.

- Luhan – Kyungsoo chamou pelo irmão o cutucando, Luhan pareceu sair de seu transe e encarou o irmão confuso.

- O que foi Soo? – perguntou inocentemente.

- O que foi Soo? Sério isso Luhan? – perguntou indignado deixando Luhan meio confuso – Desde o dia que você viu aquele humano está desse jeito, nossos irmãos começaram a comentar, já imaginou se chega nos ouvidos de nosso pai o que aconteceu? Ele coloca eu e você de castigo por um século – exclamou irritado e sua cauda ganhou uma leve coloração avermelhada.

Todos diziam que Luhan era o mais belo dos filhos do Rei Netuno, mas para Luhan seu irmão Kyungsoo que era o mais belo, Kyungsoo poderia ser considerado alguém simples, mas para Luhan era perfeito, sua cauda em um tom prateado que mudava de cor era o que mais fascinava Luhan, vermelho caso sentisse raiva, verde se estivesse muito feliz e roxo caso estivesse triste, e Luhan simplesmente amava os cabelos negros do irmão que contrastavam com sua pele branquinha, além dos olhos um pouco arregalados e a boca em formato de coração.

- Soo eu acho que estou apaixonado – Luhan falou em tom sonhador.

- Sério Luhan? Por um humano? Luhan eu mesmo vou te trancar por séculos – Kyungsoo falou indignado, viu que alguns de seus irmãos os encaravam estranho, segurou Luhan pelo braço nadando para longe do salão.

- Ele é tão lindo Soo, eu quero tanto o ver de novo – Luhan falou quando já estava em seu quarto com Kyungsoo.

- Luhan você deve ter enlouquecido, ele é um humano, nós não nos relacionamos com humanos – falou indignado.

- Mas ele era tão lindo – falou fazendo um bico.

- Preste atenção Lu, me prometa que vai esquecer esse humano – Kyungsoo falou sério segurando nos ombros do irmão.

- Soo, eu não posso prometer isso – Luhan já sentia seus olhos marejarem, odiava ter que decepcionar o irmão.

- Luhan, por favor, não faça nenhuma besteira, ele é apenas um humano – Kyungsoo falou em tom de suplica, Luhan mordeu o lábio inferior e assentiu, embora não fosse fazer nenhuma besteira ainda não podia prometer ao irmão que não faria nada.

*****

Novamente estava ali deitado na areia da praia observando o céu iluminado pelos pontos brilhantes.

Parecia que poderia tocar a lua e as estrelas, gostava do brilho que elas deixavam no céu escuro.

Fechou os olhos ouvindo o barulho das ondas batendo contra as pedras, poderia dormir ali mesmo, tendo as estrelas velando seu sono e o barulho gostoso do mar.

Sehun adorava a paz que a praia lhe trazia, era seu refugio, o único momento em que podia se ver livre das reclamações de sua mãe e dos insultos de seu pai, era o diferente da família, o filho problema, era praticamente um inferno viver em sua casa, seu pai, o rei, achava que todos os seus filhos deveriam ser perfeitos, e dois deles realmente eram.

Jongin, o filho mais velho, era o filho modelo, bonito, educado e obedecia há risca as ordens de seu pai, o mais novo, Kibum, era o perfeito da família, casado com um lorde muito rico chamado Jonghyun, era extremamente charmoso, sua beleza conhecida por todos os reinos, e havia Sehun, o filho do meio, a ovelha negra, o filho problema.

Sehun não era um problema, apenas era diferente de seus irmãos, não era tão bonito ou se vestia tão bem como Kibum, também não era educado e obediente como Jongin, era apenas Sehun, o garoto que gostava de andar pelo reino ajudando e distribuindo sorriso para as pessoas, que gostava do mar, do céu e das estrelas, de sua liberdade, e principalmente o garoto que amava seus irmãos profundamente.

Embora tivesse tudo para odiar seus dois irmãos não fazia isso, muito pelo contrário, os três sempre foram muito unidos, Sehun morreria por eles e eles por Sehun.

 Sehun sentou na areia da praia e ficou encarando o mar por algum tempo daquela forma, respirou fundo antes de se levantar e começar caminhar em direção ao castelo, deveria voltar logo para casa ou seu pai iria reclamar durante horas, não que se importasse, mas naquele dia estava especialmente sem vontade de ouvir seu pai lhe dando um de seus intermináveis sermões que sempre terminava com os dois discutindo.

Chegou ao castelo pensando que poderia ir direto para seu quarto se jogar na cama e dormir até o dia seguinte, mas justamente quem não queria já o estava esperando.

- Onde estava? – seu pai, Sungmin, perguntou assim que colocou o pés para dentro de casa.

- Estava na praia, não estava fazendo nada demais – falou já se justificando.

- Sabe que não pode sair por aí assim, você é um príncipe Sehun, quando vai aprender que um príncipe não sai por aí fazendo qualquer coisa, deveria ocupar seu tempo aprendendo a ser um bom líder e não ficar atoa – Sehun respirou fundo antes de responder seu pai com toda a calma possível, sabia que deixa-lo sem resposta seria pior ainda.

- Pai, eu estava apenas na praia, não estava fazendo nada demais, durante o dia já fiz tudo que o senhor me deixou para fazer, terminei os livros que estava lendo e ainda comecei o outro sobre a história do reino – sua voz saiu mais tediosa do que pretendia, sabia que se arrependeria por ter usado aquele tom.

- Não fale como se fosse um peso para si fazer essas coisas, é seu dever fazer isso tudo, e deveria fazer muito mais, veja o Jongin, se neste instante eu quisesse passar o reino para ele eu saberia que ele seria capaz de cuidar de tudo – falou encarando o filho mais velho que ao ouvir o pai se alterar com o irmão, havia saído de seu quarto para acalmar os dois.

- Então faça isso, passe tudo para o Jongin logo de uma vez, ele será um rei muito melhor do que você, e não sei o motivo de você querer que eu aprenda tanta coisa, o Jongin vai ser o rei não eu – gritou já irritado com o jeito que o homem falava consigo.

- Não use esse tom comigo seu moleque, aprenda a me respeitar – Sungmin falou após desferir um tapa no rosto de Sehun.

- Pai não faça isso com o Sehun, sabe que não se deve usar violência para resolver nada – Jongin falou se aproximando e puxando Sehun para perto de si.

- Esse moleque, ele acha que pode falar de qualquer jeito comigo, as coisas não funcionam assim, ele deve me respeitar – o homem gritou encarando Sehun que agora era abraçado pelo irmão.

- Deixa ele Jongin – Sehun falou se afastando do irmão e encarando de forma fria o pai - Sinto muito se eu não sou o filho perfeito que você queria, mas saiba de uma coisa, eu nunca vou ser como você quer, eu nunca vou mudar por você – sentia seu olhos marejarem mas se recusava chorar na frente daquele homem.

- Me pergunto como você pode ser o meu filho – o homem falou com desprezo.

- E eu agradeço por não ser como você – falou antes de passar pelo pai saindo de casa novamente.

Sehun voltou correndo para a praia, já podia sentir as lágrimas escorrendo por seu rosto, tentava as segura-las, mas era difícil, tão difícil quanto seu pai o aceitar da forma que era.

Não servia para ser um príncipe nem nada do tipo, queria apenas ser Sehun, um cara normal, mas para seu pai é como se isso fosse algo impossível.

Sentou-se na areia e abaixou a cabeça deixando as lágrimas escorrerem livremente por seu rosto, os soluços saindo de forma alta de seus lábios.

Levantou o olhar quando ouviu um barulho vindo da água.

Estava em um local onde haviam muitas pedras, mas o mar estava calmo então o barulho que fez seria alto demais para o da água batendo contra as pedras, tomado por curiosidade se levantou e começou a andar em direção ao mar, sequer se importou em molhar suas roupas, apenas seguiu até o mar olhando entre as pedras.

A principio não viu nada, mas quando reparou direito viu a cabeça de alguém dentro da água, a pessoa parecia se esconder atrás de uma das pedras.

- Olá, quem é você? Não deveria estar dentro da água há essa hora, está tarde e a água está gelada – falou se afastando um pouco das pedras – Venha, não precisa ter medo – chamou, a pessoa foi se aproximando lentamente mas continuou agarrado há uma das pedras, dessa vez a que estava mais perto de Sehun.

Sehun na mesma hora que viu que era um garoto arregalou os olhos, mesmo com a parca luz, afinal a única iluminação era a provinda da grande lua cheia no céu, constatou que aquele garoto era maravilhoso, a pele clarinha, lábios rosados, os cabelos ruivos um pouco compridos colados na testa além das feições delicadas, ele era maravilhoso.

- Qual é seu nome? – Sehun perguntou tentando se aproximar, mas o garoto assim que viu a intenção do outro fez menção de se afastar – Tudo bem, tudo bem, agora me diga, qual seu nome? E o que faz aqui há essa hora? – ficou um tempo em silêncio esperando uma resposta que não veio – Não precisa ter medo de mim, não vou lhe fazer mal, me chamo Sehun – sorriu confiante para o outro que mordeu o lábio inferior ponderando se respondia ou não.

- Luhan, meu nome é Luhan – quando a voz suave do garoto atingiu os ouvidos de Sehun foi como se seu coração, corpo e mente tivessem se aquecido completamente.

- Muito prazer Luhan, o que faz aqui há essas horas? Ainda mais dentro da água – perguntou sorrindo.

- Eu não sei – Luhan falou de forma baixa, e se Sehun não estivesse tão perto sequer teria ouvido.

- Não sabe? Então porque continua aqui?

- Eu gosto, gosto de te observar – Luhan falou ainda controlando o tom de voz – Você vem aqui quase todas ás noites.

- Então você vem aqui por minha causa? – Sehun perguntou sorrindo e Luhan assentiu – E porque só apareceu hoje? Se você me observa todas as noites não me deixaria te ver assim tão fácil.

- Todas as noites você parece tão feliz quando vem aqui, mas hoje você estava triste, e estava chorando – Luhan falou e o sorriso de Sehun morreu enquanto o mesmo abaixava a cabeça.

- Não foi nada, apenas alguns problemas que me frustraram, mas eu já estou bem – falou tentando passar confiança e voltando a sorrir – Porque você não vem aqui? A água está fria para ficar tanto tempo dentro dela – Sehun falou, se já estava sentindo frio de ter apenas parte das pernas dentro da água ficou imaginando como o menino estaria se sentindo.

- Eu não posso sair daqui – Luhan falou mordendo o lábio inferior.

- Porque? – Sehun perguntou confuso se aproximando, e dessa vez Luhan deixou que se aproximasse.

- Eu moro aqui – falou abaixando a cabeça e encolhendo os ombros.

- Na água? Você mora na água? – parou em frente ao garoto já com metade de seu corpo submerso na água.

- Sim, na água, e eu não sinto frio – ergueu a cabeça e tomou um susto ao ver o humano tão perto.

- Você é tão lindo – Sehun comentou admirado, a luz da lua era a única coisa que os iluminava, mas só isso era suficiente para constatar a beleza do garoto.

- Você me acha bonito? – perguntou sorrindo, e quando viu o sorriso que se formou nos lábios do outro, Sehun o achou mais lindo ainda.

- Muito, acho que nunca vi alguém tão perfeito quanto você – Luhan queria poder toca-lo, se sentia extremamente feliz por ele estar lhe elogiando, era acostumado a receber elogios, mas agora era completamente diferente, estava sendo elogiado por Sehun, o humano que vinha observando há tantos dias – Agora me explique, porque não pode sair da água?

- Tenho medo – falou se afastando um pouco, pois achou que estavam próximos demais, Sehun tentou ver algo de diferente nele mas a parca luz não o deixava ver muito, apenas a parte do corpo dele que estava fora da água, de diferente apenas conseguiu ver um brilho vindo do quadril do garoto, mas que logo sumiu pois ele se afundou mais um pouco na água.

- Não precisa ter medo de mim, pode confiar, acha que se eu fosse fazer algum mal há você eu já não teria feito?

- Você não fez nenhum mal há mim até agora, mas quem saiba possa fazer.

- Como eu disse, vai ter que confiar em mim – sorriu passado confiança e notou Luhan parecendo pensar no que havia dito.

O garoto encarou Sehun de forma séria antes de assentir de leve com a cabeça, viu ele se afastar um bom tanto de si e ficar meio deitado na água, e para sua total surpresa não foram pernas que viu, e sim uma cauda, uma cauda como a de um peixe que ia até a cintura de Luhan e de uma cor azul que brilhava com a luz da lua.

- Você é uma sereia – Sehun falou maravilhado.

- Na verdade um tritão, sou um homem – Luhan falou voltando a esconder a cauda embaixo dá água.

- Você é mais perfeito ainda – falou sorrindo admirado na direção do outro, Luhan se sentiu meio envergonhado pelos elogios do outro, mas retribuiu o sorriso.

- Sehun, onde você está? – Sehun ouviu a voz de seu irmão ao longe e acordou do transe que havia entrado ao encarar os olhos de Luhan.

- Eu tenho que ir, me encontre aqui amanhã de novo – Sehun falou com um sorriso e Luhan assentiu.

Luhan viu Sehun se afastando e apenas quando ele sumiu foi que se deixou voltar para dentro da água, dessa vez mais radiante do que das outras vezes.