1. Spirit Fanfics >
  2. Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG >
  3. But I Can't Get You Off My Mind

História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - But I Can't Get You Off My Mind


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


ANNYEONG PIPOUS <3

Tudo bom? Fiquei muito feliz de ver todos os comentários anteriores, gostaria de dizer que, como sempre, todos serão respondidos com muito amor. Eu queria ter postado esse capítulo mais cedo, mas minha criatividade não me permitiu e eu tive que ajeitar algumas coisas do meu canal de Imagines e do meu querido bloguezinho. Então, me perdoem!

Aproveitem! <3

Capítulo 10 - But I Can't Get You Off My Mind


[SeungRi On]

Aqueles dois dias foram os piores da minha vida. Meus hyungs ainda tentavam me fazer sair do quarto, colocavam bandejas de comida na minha porta e conversavam comigo pelo lado de fora, mas eu ainda não queria. Nem eu sabia o que estava acontecendo comigo. Só podia ser castigo divino; o fodão, que pegava todas, agora estava sofrendo por uma estrangeira. Bem feito, Lee Seunghyun. Muito bem feito.

Eu bem queria estar como antes, com duas, três garotas ao mesmo tempo, mas eu sabia que me sentiria culpado se o fizesse. Afinal, S/N apenas pensaria que eu realmente estava mentindo para ela sobre não amá-la, e eu, patético, não queria que ela pensasse isso.

Mas eu queria sair, queria conversar, queria tentar seguir em frente; eu não havia comido fazia quase dois dias inteiros, e eu jurava que, se eu levantasse, meus joelhos iriam falhar e eu ficaria estirado no chão esperando a minha morte. Queria dizer a mim mesmo que eu estava bem e que podia fazer isso, mas eu acho que nem meu subconsciente acreditaria mais em mim. Isso é que dá ter fama de mentiroso.

— SeungRi? — Ji Yong bateu três vezes na porta. — Rin-noona está aí. Venha cumprimentá-la.

É mesmo, eu havia esquecido. O aniversário de namoro dela com Young-Bae era naquele dia, e ele havia marcado de se encontrar com ela. Pelo menos foi o que eu pude ouvir enquanto ele falava no telefone.

— Eu já vou... — Murmurei, mesmo sem vontade de levantar. Ouvi Ji Yong voltar para a frente a porta rapidamente.

— Sério?

— Sério. — Finalmente me sentei na cama, colocando os dois pés para fora do colchão. Senti uma leve tontura por ter levantado muito rápido e me ergui, andando cambaleante até a porta. Assim que a abri, meu corpo não aguentou e caiu para frente, em cima de Ji Yong, que me segurou.

— Nossa, você realmente precisa comer um pouco. — Ele passou meu braço por detrás de seu pescoço e deixou com que eu me apoiasse nele. — Você fica na sala e eu vou buscar algo pra você, tudo bem?

Assenti enquanto ele me deixava no sofá, mesmo ainda sem fome. Como eu poderia querer comer numa situação aonde eu não entendia nem a mim mesmo?

Quando encostei minha cabeça no sofá e fechei os olhos, tentando limpar minha mente, Hyorin e Young-Bae apareceram de mãos dadas na sala, como o casal mais feliz do mundo, enquanto eu estava sofrendo exatamente por isso - e me odiando por parecer tão lamentável. Hyorin percebeu minha cara de tédio e se abaixou na minha frente, com uma expressão gentil.

— O que você tem, Seunghyunie?

— Não sei. — Murmurei, com a voz fraca. Suspirei. — Queria não estar tão confuso. E eu estou com fome.

— Bom, por que você não dá uma das suas "saidinhas"? — Hyorin mandou uma piscadela travessa para mim, com um sorriso ladeado. Revirei levemente os olhos.

— Não é "esse" tipo de fome. E eu não quero dar uma das minhas "saidinhas".

— Ué, por que não?

— Aí é que está. Eu não sei, por isso... Estou tão confuso. — Fiz uma pausa; estava começando a ficar tonto. — Algum de vocês pode perguntar pro Ji Yong-hyung se ele vai demorar?

— Eu já estou aqui. — Ji Yong chegou com uma bandeja com um pote de Cup Noodles, e deixou em cima das minhas pernas para que eu comesse. Como um animal selvagem, imediatamente parti para cima do ramyoun, que parecia ainda mais deliciosos apenas pelo fato de ter comido pouco naqueles dias. — Você parece até mais corado.

— É o milagre do Cup Noodles. — Young-Bae sorriu. — Ahm... Eu e a Rin já vamos. Até mais.

— Até mais. — Ia me levantar, mas Ji Yong me segurou, murmurando um "espere" antes de ir levar Young-Bae até a porta. Ele ficou algum tempo lá, até voltar com uma expressão séria. — O que foi?

— Queria conversar, só isso. — Ele deu um sorrisinho, dando de ombros. — Saber como você está, tudo mais...

— Por que? — Ergui uma sobrancelha.

— Ah, você sabe. Você, ahm... Não tem um histórico muito bom com a mulheres. — Ji Yong falou a última frase com uma expressão séria. Ele nunca gostou muito desse "histórico". — E agora parece que tudo está invertido.

— Deve ser karma. — Fechei os olhos, suspirando. Ji Yong tocou no meu ombro.

— Se quiser conversar...

— Não quero. — O cortei, sério. Ji Yong e os outros nunca demonstraram muita preocupação comigo, nem quando fui queimado por fogos de artifício no palco, nem quando desmaiei por causa disso, nem no meu acidente de carro, nem nada. Eu não era muito acostumado receber atenção, e ficava um tanto desconfortável quando isso acontecia. — Acho que vou me deitar. De novo.

 

[Young-Bae On]

— Sabe, devíamos ter perguntado para o GD sobre algum restaurante. — Hyorin deu de ombros alegremente. — Mas tudo bem. Podemos ir naquele de comidas tradicionais. Que tal se formos no café da irmã do SeungRi?

Eu me sentia mal por não estar prestando atenção numa palavra sequer que Hyorin pronunciava, mas era algo que eu não conseguia nem mais evitar. Quando menos percebia, já estava com a cabeça nas nuvens, o que era um tanto perigoso visto que eu estava dirigindo.

Quando chegamos no restaurante que conseguimos decidir no caminho, abri a porta do carro e, antes que Hyorin também saísse, eu abri a porta do lado dela. Queria dar um crédito, afinal era nosso aniversário e eu com certeza não parecia nem um pouquinho interessado.

— Obrigada. — Hyorin disse quando puxei a cadeira do restaurante para que ela sentasse, com um sorrisinho. — Sabe, eu comprei uma coisa pra você.

Gelei. Aquela era a parte que eu queria evitar.

Hyorin retirou um pequeno embrulho de sua bolsa, que quando finalmente aproximei meu olhar pude perceber que era, na verdade, uma case de celular de um álbum do Guns N' Roses com um laço de presente. Dei um sorriso ladeado automático, mas logo a culpa de não ter comprado um presente para ela falou mais alto.

— Ahm... Hyo, tem uma coisa que eu preciso te contar. — Cocei a nuca. Ela assentiu, ouvindo atentamente. — Eu... Esqueci de comprar o seu presente. Me desculpe.

Hyo parou de rir por um breve momento e pareceu um tanto decepcionada, desviando o olhar por alguns segundos. Mas logo ela começou a sorrir novamente, e deu de ombros.

— Ah, isso não importa. Teremos muito tempo juntos para comprar presentes um para o outro, não vai ser esse que vai atrapalhar algo.

Respirei fundo. Ótimo, aquilo só havia me deixado pior ainda.

— Isso não é justo... — Murmurei para mim mesmo.

— Como? — Hyorin inclinou-se para frente.

— Você está sendo tão legal comigo hoje, sendo que eu não mereço. — Dei de ombros.

— Do que você está falando? — Hyorin riu. — Você um rapaz maravilhoso. O que é um errinho desses no meio de tanta coisa boa em você?

Ela então inclinou-se para um beijo, mais para simbolizar que ela não estava com raiva do que outra coisa, que eu me senti no dever de retribuir. Isso foi o que me fez sentir mal; não era mais algo mágico que eu retribuía com gosto. Eu retribuía apenas por sentir que era um dever para que ela não se sentisse mal. Realmente, não era mais a mesma coisa.

— Bom, já chega ou você vai ficar com mais batom do que eu. — Hyorin afastou-se com um sorrisinho, limpando uma mancha de seu batom da minha boca. — Hoje é o nosso dia, oppa.

— É... — Dei um sorrisinho fraco. — O nosso dia.

[…]

Meu encontro com Hyorin terminou mais ou menos às 18:30, quando ela alegou estar super atrasada para memorizar suas falas para um filme novo. Naquele meio tempo, fui até Chung-Ang, procurando alento com a única pessoa que, até agora, me fazia sentir confortável quando eu estava perto. S/N.

— E então, como foi o seu aniversário com a Hyorin? — Ela ajeitou a barra de seu vestido florido enquanto entrava no carro. Um vestido tão florido que a deixava como uma atriz dos anos 60, delicada como uma boneca de porcelana.

— Ah... — Liguei o carro, suspirando. — Eu não sei. Não foi... Como antes.

— Como assim?

— Não tem mais a mesma magia. — Expliquei. — E eu me sinto mal por isso. Justo hoje, Hyorin foi excepcionalmente gentil, como se soubesse que eu estava me sentindo desconfortável e estivesse tentando me ajudar indiretamente.

— Entendo. — S/N mordeu o lábio inferior, o que não desmanchou seu batom num rosa claro. Respirei fundo.

— Acho que vou precisar terminar com ela... — Murmurei.

— O que?! Não! Vocês dois se conhecem a tanto tempo, você não pode terminar com ela!

— Mas... — Comecei, mas S/N me interrompeu.

— Mas nada! Isso com certeza é só uma fase. Tudo o que vocês precisam é de um pouco mais de romantismo, e tudo volta a ser como era antes.

— Eu duvido muito disso... — Murmurei para mim mesmo.

— Ah, é? Eu vou te ajudar, então. — S/N deu um sorriso convencido, me fazendo sorrir também. Aish, aquela menina...

Não demorou muito até chegarmos numa cafeteria maravilhosa, com um delicioso aroma de café misturado com doces de diversos tipos. S/N e eu nos sentamos numa das mesas de fora do estabelecimento, e todas as luzes e aromas - como por exemplo a lufada inebriante e quentinha de bolos que saía de dentro da cafeteria. -, deixaram o clima muito mais agradável.

— Eu te levaria para um restaurante. — Também me sentei. — Mas se você quiser um restaurante gourmet na Coréia do Sul, você definitivamente tem que antes conseguir o consentimento do GD para descobrir se o restaurante é bom ou não.

— Ué, por quê? — S/N riu baixo.

— Veja bem: Eu já fui em vários bons restaurantes na Coréia, e quando eu finalmente cheguei num bem antigo, eu pensei "Ah, GD ainda não deve ter comido aqui". — Continuei contando, enquanto gesticulava. — Mas aí, quando eu me sentei, o gerente chegou comigo e disse: "Ei, GD já veio aqui também!".

S/N se explodiu em risadas, cobrindo a boca para tentar parar de rir. Vê-la sorrindo me dava uma sensação boa, que eu adorava sentir. Poderia ficar vendo-a sorrir o dia todo.

— Então, me conte. — S/N tomou um gole de seu café, me analisando com um sorrisinho. — Como você se sente em relação à Hyorin?

— Não sei. — Olhei para meus bolinhos em cima da mesa. — Algo sobre ela está... Diferente.

— Isso se chama "gostar de alguém", oppa. — S/N sorriu.

— Não é isso. — Suspirei. — Não é mais a mesma coisa. Antes, quando eu a beijava, eu sentia uma sensação incrível, mas hoje... Quando ela me beijou, eu apenas retribuí por sentir que era meu dever retribuir.

— Sabe o que você deveria fazer?

— Sair agora mesmo e finalmente comprar o presente da Hyorin?

— Não. Meu conselho é que não compre nada para ela. — S/N sorriu gentilmente. — Ache alguma coisa especial, algo que mostre que você presta atenção nela.

— Mas esse é o problema! Eu... Não presto mais tanta atenção nela quanto antes. — Desviei o olhar. — Não é mais amor. Eu não a vejo mais como a mulher da minha vida. Será muito mais justo terminar nosso relacionamento antes que ela saia magoada.

— Não posso discordar com isso. — S/N disse, pensativa. — Mas eu ainda acho que isso é apenas uma fase. Procure nela algo que pode te fazer lembrar o porquê de ter se apaixonado por ela.

Ela tomou mais um gole de seu café, como se estivesse concentrada em distinguir o gosto exato da bebida. Fiquei-a observando, sem dizer uma palavra sequer, até que ela soltou um murmúrio de animação.

— Eu esqueci de te falar. — S/N sorriu. — Vou alugar um apartamento.

— Sério? — Abri um sorriso enorme. — Que notícia boa.

— É, finalmente! — Ela ergueu os braços, em animação. — Eu só preciso resolver alguns assuntos a mais, e como eu já tenho alguns móveis próprios no meu dormitório, como a minha cama, por exemplo, eu só vou precisar comprar uns eletrodomésticos. Mas isso é sossegado.

— Se você precisar de ajuda, não hesite em me falar. — Me inclinei ligeiramente para frente, mais para deixar claro que eu estava falando sério, e S/N riu, balançando a cabeça negativamente.

— Não espere que eu vá fazer isso. — Ela disse por fim, e eu fiz um bico de indignação. Ela riu mais ainda. — Não faça essa cara!

Continuei com o bico, até que S/N me empurrou de leve e começou a me dar tapas no braço. Era engraçadinho como ela tentava ser forte, mas eu não sentia nenhum tipo de dor com os seus tapas.

E a noite permaneceu assim, com um implicando com o outro, até que, quando menos percebemos, já eram quase 21:00 da noite. Tomei meu último gole de café enquanto S/N comia seu último bolinho.

— Para onde você quer ir agora? — Limpei minha boca com um lencinho de papel.

S/N olhou para mim, sorriu e se levantou, me erguendo pela mão.

— Acho que vou pra casa.

 

[SeungRi On]

— SeungRi? — Ouvi Daesung bater na porta do meu quarto, e revirei levemente os olhos.

— Quem é?

— É o Daesung. — Ele respondeu, mesmo eu já sabendo quem era.

— Não estou. — Suspirei, dando de ombros.

— SeungRi-ah! — Daesung bateu os pés no chão. — Eu... Só quero conversar.

— Mas eu não quero conversar, hyung.

— Talvez você se sinta melhor. — Ele disse com uma voz animada, mas eu não respondi. Daesung suspirou. — Tudo bem, então...

Ele estava quase indo embora, quando me lembrei de uma dúvida que eu tinha há um tempo. Me levantei rapidamente da cama, me encostando na porta.

— Ei, hyung! — Chamei Daesung. Ele voltou rapidamente. — Eu tenho uma pergunta.

— Pode falar! — Ele parecia entusiasmado por finalmente estar conversando comigo.

— Como você sabia?

— Do que?

— Que eu havia dormido com a S/N. — Expliquei. — Como você sabia?

— Ah... Young-Bae-hyung deixou escapar sem querer. — Daesung disse normalmente, mas ao mesmo tempo parecia que estava com receio de algo.

— Mas... Eu não contei pra ninguém. — Murmurei para mim mesmo, virando de costas para a porta. Como Young-Bae sabia? E por que ele contaria algo sobre isso para o Daesung? Ele havia feito... De propósito?

— SeungRi? — Daesung bateu na porta três vezes. — Ei! SeungRi!

— Estou aqui. — Respondi, indo até a cama e me jogando novamente.

— Agora eu posso te fazer uma pergunta?

— O que foi? — Suspirei, enterrando meu rosto no travesseiro.

— Você realmente gosta da S/N?

Parei. A resposta já estava na ponta da língua, desde sempre.

— Eu a amo, hyung. — Minha voz falhou por um momento.

— Então o que você ainda está fazendo aqui? — A voz de Daesung saiu gentil. — Eu teria ido atrás dela assim que ela tivesse pisado fora desse dormitório.

— Não adianta, ela não vai me ouvir. — Revirei levemente os olhos. Daesung riu baixo e chutou levemente a porta, como se estivesse encostado na parede.

— E daí? Pelo menos você tentou, e não vai ficar com essa cara de chato enfurnado dentro do quarto.

Desviei o olhar para a janela; de certa forma, ele tinha razão naquele ponto. Passei uns dois minutos naquela posição até que finalmente me levantei e abri a porta, me deparando com um Daesung orgulhoso. Ele tocou nos meus ombros e sorriu.

— Boa sorte. Agora que ela está mais calma, tenho certeza que ela irá te ouvir.

Assenti, dando um sorriso mínimo, e peguei meu sobretudo antes de sair. Estava tão ansioso que mal consegui colocar a chave na ignição, até que respirei fundo para tentar acalmar os ânimos. Não adiantaria muito ir numa velocidade rápida, e eu gostaria de passar longe de acidentes de carro.

— Certo, SeungRi, acalme-se. — Murmurei para mim mesmo enquanto dirigia. — Calma... Respira fundo. É só conversar normalmente com ela. Não se exalte. Não entre em pânico.

Percorri o caminho do dormitório para Chung-Ang tão rápido que eu nem percebi. Um carro havia estacionado um pouco antes de mim, uma incrível Range Rover Evoque preta com janelas escurecidas, escondendo o rosto de quem estava lá dentro. Eu sabia pois as janelas do meu antigo carro, antes do acidente, eram idênticas. A porta, no entanto, não demorou a se abrir e uma figura conhecida saiu do banco do motorista.

— Young-Bae...? — Sussurrei.

Young-Bae andou até o outro lado do carro e abriu a porta do passageiro, e através da abertura da porta pude ver um pé e um calcanhar, ambos muito bonitos e delicados, um pequeno sapato prateado e o pedaço de uma perna com meia-calça. Young-Bae inclinou-se para dentro da porta aberta por um breve momento e teve uma breve conversa com quem quer que fosse ali -  que eu não pude ouvir. Então, a passageira inclinou-se para frente e saiu do carro devagar, e eu finalmente pude ver seu perfil. Não havia como confundir aquele rosto.

Era S/N.

Young-Bae levou-a até o portão de Chung-Ang e ela segurou suas mãos por um breve momento, murmurando algo que eu não consegui entender. Meu hyung então esperou que ela entrasse na universidade para voltar ao seu carro e seguir seu caminho, provavelmente de volta para o dormitório.

Apertei as mãos no volante, possesso pela raiva, mordendo o lábio inferior com tanta força que eu cheguei a sentir gosto de sangue. Enquanto Young-Bae dirigia tranquilamente de volta para casa, eu não voltaria naquela noite.

[…]

Já eram quase quatro horas da manhã quando cheguei no dormitório, com a vista turva e os pensamentos confusos. O cheiro de álcool estava forte.

Daesung estava sentado no sofá assistindo a um filme de comédia, o que era estranho pois ele sempre ia dormir cedo como os outros hyungs. Talvez por ter medo de escuro. Era como se ele estivesse me esperando.

— SeungRi! — Ele ergueu-se do sofá assim que me viu, animado. — E então, como-...

Nem me incomodei em respondê-lo; por ele estar na minha frente, tive que empurrá-lo com o ombro para poder passar, e ele caiu sentado no sofá. Parei no segundo degrau da escada.

— Aonde está Young-Bae-hyung? — Minha voz saiu arrastada.

— Ahm... — Daesung piscou algumas vezes, atônito. — Ele já está dormindo.

— Hum. — Assenti, sentindo meus olhos pesarem, e subi a escada devagar, cambaleante. Daesung ainda ia falar algo mais, mas desistiu quando eu bati a porta do quarto com força. Depois dali, eu só me lembro de me jogar em cima da cama antes de apagar totalmente. 


Notas Finais


SeungRi neste exato momento: "Que bonito, hein. QUE CENA MAIS LINDA, SERÁ QUE EU ESTOU ATRAPALHANDO O CASALZINHO AÍ?"


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...