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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - Is It Too Late to Say Sorry?


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


Annyeong! Tudo bom? <3

Eu gostaria de ter postado esse capítulo antes, mas eu esqueci. :P Também queria responder os comentários dos capítulos anteriores, mas resolvi postar logo de uma vez. E vocês comentam muito, não sei nem o que dizer! Kk.

Aproveitem!

Capítulo 14 - Is It Too Late to Say Sorry?


[Young-Bae On]

Passamos apenas uma noite juntos, mas havia sido a melhor noite da minha vida.

Eu realmente não esperava que S/N fosse me seguir até a sala de estar para dormir comigo, e só Deus sabe o que senti quando acordei abraçado à ela. Mas eu não podia ficar ali para sempre - por mais que eu quisesse -, então uma hora tive que me desvencilhar de S/N e ir para o dorms.

Eu tinha coisas pra tratar. Com SeungRi.

O prédio inteiro estava quieto, e encontrei apenas com TOP na sala quando cheguei. Ele se levantou imediatamente e me segurou pelos ombros, um tanto alarmado.

— Pode me dizer o que aconteceu ontem?

— Por quê? — Franzi as sobrancelhas.

— Daesung e SeungRi sumiram, e depois só o Daesung chegou, no meio da noite. SeungRi chegou de manhãzinha, umas seis horas. — TOP explicou. — Ele e o Ji Yong estão até agora no quarto. As unhas do SeungRi estavam sangrando, igual ao ferimento na mão dele.

Desviei o olhar. Eu não sabia aquela parte da história.

— Eu vou lá ver. — Disse por fim, deixando TOP na sala. Antes que eu pudesse chegar ao quarto de SeungRi, ouvi-o conversando com alguém, provavelmente GD.

"Ela... Ela vai gostar. Não. Não, eu não me importo com o que você diz. Isso está errado."

Bati na porta três vezes, e SeungRi se calou. A porta foi aberta, e SeungRi estava sozinho.

— Hyung? — Ele arregalou levemente os olhos. — O que...?

— O que você fez com a S/N? — Perguntei, sério. SeungRi encolheu-se. — Eu fiz uma pergunta. Responda seu hyung.

— Eu... Fui visitá-la.

— Visitá-la? — Ri, incrédulo. — Isso incluía machucá-la? Deixá-la assustada? Invadir a sua casa, destruir tudo o que via pela frente?!

— Eu não queria, eu juro, eu só... Eu me descontrolei, eu... — SeungRi abaixou o olhar por um momento e pressionou as têmporas. Em seguida, seu olhar não era mais o mesmo; havia perdido o brilho. Era sério. Era... Irritado. — Eu não te devo satisfação.

— Como? — Pisquei. — Mas é óbvio que deve! Você machucou a S/N! Você deixou HEMATOMAS nela! Marcas! Ela está assustada, traumatizada, eu tive que passar a noite com ela para...

De repente, me arrependi de ter interrompido minha frase. SeungRi sorriu, um sorriso selvagem que me fez sentir a sensação de ter sido encarado por um predador. Ele realmente era muito diferente de S/N, que havia envolvido seu coração com seda e veludo para, em seguida, entregar a ele, que o colocou em uma jaula com arames farpados e cacos de vidro, incendiando-o e explodindo o que sobrou, como mais uma cada de cinzas na coleção de lindos corações horrorizados.

— Tudo isso... — SeungRi sibilou, e veneno respingou de cada sílaba de sua frase. — Tudo isso é culpa sua.

— Não me culpe por ser tão imaturo! — Respondi. — Não consegue aceitar um "não" como resposta?! Não pode deixar a S/N em paz?! Não consegue aceitar que ela não te ama mais?!

SeungRi se moveu tão rápido que pareceu um raio envolvido em musselina, os longos braços indo de encontro ao meu peito com força.

— ELA ME AMA SIM! — SeungRi berrou. — SAI DO MEU QUARTO! SAI DO MEU QUARTO AGORA!

Os gritos de SeungRi atraíram a atenção dos meninos no primeiro andar, e G-Dragon foi o primeiro a chegar no quarto. Ele entrou de imediato, mas invés de deter SeungRi... Ele me deteu.

— Young-Bae! Young-Bae, já chega! — Ele entrou entre mim e SeungRi, me fitando seriamente. — Já chega!

Fiquei tão espantado com aquilo que sinceramente acreditei ter ouvido mal.

— Ji Yong, o que está fazendo?! — Franzi as sobrancelhas, indignado.

— Vem cá. Agora! — Como se fosse meu hyung, Ji Yong ordenou e me puxou para fora do quarto, fechando a porta atrás de si. — Por que está fazendo isso?!

— Por que VOCÊ está fazendo isso? — Rosnei. — Por que está defendendo ele? Você sabe o que ele fez?!

— Pare de atacá-lo! Você não percebe que ele não está em condições de brigar com alguém?! — Ji Yong devolveu no mesmo tom. — Olha, eu entendo que esteja com raiva, entendo mesmo, mas você precisa perceber que o SeungRi está mudado!

— Ah, eu percebo sim, e mudou para pior! — Revirei os olhos. Ji Yong se irritou e apontou no meu peito.

— Pode me deixar explicar? — Ele bufou. — Escute... Eu não estou brincando. SeungRi, ele... Ele está tão abatido, tão... Psicologicamente incapaz que não consegue tomar decisões sensatas. — Sua voz tomou um tom sussurrado. — Hoje de manhã, quando eu fui conversar com SeungRi... Ele estava estranho, triste... Mas então, seu humor mudou repentinamente. Ele ficou agressivo sem motivos.

Seu tom de voz ficava cada vez mais sério, a nota de agonia verdadeira em seu rosto foi o suficiente para me deixar continuar ouvindo.

— Uma vez, todos os membros haviam saído para um photoshoot, exceto SeungRi. Eu esqueci meu celular no meu quarto, e quando voltei para buscá-lo... — GD parou por um momento. — SeungRi estava na sala. Ele... Falava sozinho. E eu não estou falando de um lunático normal como TOP-hyung ou Daesung, ele falava, gesticulava e brigava. Suas mãos se moviam agitadamente enquanto falava, do gesto para as paredes a puxões no próprio cabelo. Ele parecia discutir. E quando eu perguntei com quem ele estava falando, ele apenas respondeu "com você, hyung!". Ele estava inquieto, como se tivesse sido pego fazendo a pior coisa do mundo.

Aquilo não fazia sentido algum; SeungRi estava ficando louco? Balancei a cabeça negativamente.

— Essa não foi a única vez que eu presenciei uma coisa dessas. — Ji Yong sussurrou novamente. — Ele está psicologicamente instável. Então, em vez de uma vingança planejada por algo que você nem sabe se é uma paixão ou não, considere que somos as únicas pessoas que podemos suavizar a dor do SeungRi... Ele é apenas uma criança.

— Não, Ji Yong. — Disse, sério. — Ele não é uma criança. Ele já tem 25 anos e machucou uma pessoa. Fisicamente e psicologicamente. E se você não parar de ficar passando a mão na cabeça dele sempre que ele fizer algo de errado, ele nunca vai deixar de ser imaturo.

Ji Yong engoliu a seco. Continuei.

— E eu sei que isso não é simplesmente uma paixão. — Ergui o rosto. — É algo muito mais forte do que isso. Você não deveria falar sobre assuntos a respeito dos quais não sabe nada.

— Você está errado. — Ji Yong gaguejou. — I-Isso não é imaturidade. Ele precisa...

— Ele precisa ser tratado, e logo. — O interrompi. — Ji Yong eu considero você como muitas coisas pra mim, mas nunca te considerei um tolo. Não sei por que acha que vou concordar com isso.

— Ele não está fazendo porque quer! — Ji Yong ainda tentava defendê-lo. Bufei, impaciente. — Você não percebe que isso é como um traição pra ele?! Você é, tipo, um dos seus cinco melhores amigos!

— Pois bem! Vejamos, eu sou melhor amigo, certo? — Comecei com a voz elevada. — Imagine se eu fosse um cara como o SeungRi. Eu, Dong Young-Bae. Agora imagine se a Kiko se apaixonasse por mim! O que você faria? Não iria se pôr no meu lugar?

Ji Yong parou. Eu sabia que Kiko Mizuhara era seu ponto fraco, afinal, ele estava perdidamente apaixonado pela modelo e não era de hoje.

— Isso é diferente...

— Não, não é. É a mesma situação, com personagens diferentes. — Concluí, sério.

— Young-Bae, você não está entendendo a gravidade disso tudo. — Ji Yong balançou a cabeça negativamente. — O BIGBANG está em jogo. Com essa briga entre você e o SeungRi, todo o BIGBANG, tudo o que nós construímos até aqui está por um fio de acabar!

— É só sobre isso que você pensa? Sobre o BIGBANG? — Ri, incrédulo. — Há muito mais do que isso nessa história. Um... — Respirei fundo. — Um coração saiu machucado dessa história. Eu passei anos imaginando que talvez houvesse fogo por trás do gelo de SeungRi, e S/N acreditou que esperança, sonhos e amor a aguardavam com ele. Mas o que ela amou em SeungRi não passou de uma ilusão. E tudo isso, tudo o que vocês estão vendo no SeungRi nesse momento também não passa de uma grande ilusão.

Me virei de costas, dando uma última olhada no quarto, encontrando os olhos de SeungRi. Ele realmente parecia tão frágil como uma criança, mas ele não era uma criança. Naquele rosto cansado e frágil como porcelana, seus olhos eram concavidades cinzentas e imensas, que carregavam ódio e dor o suficiente para devorar uma alma. SeungRi deveria parecer como maknae patético que nós adorávamos brincar, mas ele não estava patético. Seu rosto severo e irritado proíbia qualquer pena e parecia incapaz de sentir remorso.

Poderia tentar alertar aos outros membros de que aquilo não era uma simples insegurança, mas não sabia o que fazer em relação à S/N. Mais uma vez, só pude imaginar, com pavor, que efeito aqueles olhos cinzentos teriam provocado na garota, uma menina tão bondosa preparada para acreditar de que o amor vindo de seu artista favorito também seria bondoso. S/N deu seu coração para SeungRi, e eu já sabia muito bem o que significa quando alguém entrega seu coração. Não é um presente que pode ser devolvido.

 

[S/N On]

Já eram quase onze horas da manhã quando acordei com alguém tocando a campainha insistentemente. Young-Bae já não estava mais do meu lado, e por um momento fiquei chateada com isso. Me levantei, me deparando com um homem de uns aparentes 45 anos na minha porta.

— Bom dia. — Ele sorriu, curvando-se levemente. Fiz o mesmo. — Pode assinar aqui, por favor?

Ele mostrou uma prancheta e uma caneta, e eu franzi o cenho.

— Para quê?

— Ah... Seus móveis novos, ué. — O homem assobiou para alguns funcionários no elevador, que traziam móveis novos, como molduras novas, livros, papéis de paredes lindíssimos e até mesmo um vaso de flores novo, com as violetas. Aquilo apenas me deixou mais confusa ainda.

— Como? — Balancei a cabeça negativamente. — Mas... Young-Bae fez isso?

Não era possível. Aquele papel de parede era rosa pastel, e eu nunca havia contado para Young-Bae que minhas cores favoritas eram em tom pastel.

— Também me mandaram entregar isso para a senhora. — O homem entregou um pequeno envelope lacrado. Peguei-o e o abri devagar, receosa, reconhecendo a letra imediatamente. Meu coração parou. SeungRi.

"Hey. Acho que você não quer falar comigo. Eu entendo. Só... Achei que deveria fazer isso.

Não quero tomar seu tempo, sei que você tem muitas coisas pra fazer. Sei que não fui a melhor coisa que já aconteceu na sua vida, estatisticamente falando, principalmente agora. Muitas coisas aconteceram com você... Muitas pessoas aconteceram na sua vida."

A última frase estava borrada, como se quisessem apagá-la. Não... Como se não quisessem escrever aquela frase.

"Acho que foi isso que me levou a fazer o que fiz. Eu só queria, sabe, que você soubesse que não é apenas um nome na minha lista, ou uma nota de rodapé de uma página medíocre na história da minha vida. Um ponto de vista de fora me disse que eu realmente perdi a cabeça, e eu concordo veementemente com isso.

Eu reconheço que as coisas que eu disse soaram como ameaça, mas você sabe que eu jamais te faria mal. Eu nunca seria capaz de te machucar.

Isso é para recompensar todo o estrago que fiz. Você sabe qual. Desculpe por aquilo. Não imagino que queria algum tipo de ajuda minha, mas espero que sim. Não vou desistir de ter esperança. Eu sei que ninguém mais usa cartas hoje em dia, mas não custa nada escrever um pouco de vez em quando.

Em troca, eu... Ficaria grato se apagasse esse acontecimento. Por favor.

- S."

— SeungRi... — Sussurrei para mim mesma, sentindo minha garganta fechar. Meu subconsciente queria acreditar que ele realmente estava arrependido, mas aquele final... Fazia parecer que tudo aquilo era simplesmente para que ele não sentisse culpa e que eu não levasse aquela história para a mídia. Nunca havia sido a minha intenção, o que me fez ficar ainda mais magoada por ele pensar que eu teria a capacidade de expor alguém assim.

Me flagrei lembrando de estar deitada na cama com SeungRi — totalmente vestidos, esticados em uma tarde de preguiça, SeungRi ria, com a cabeça jogada para trás, as marcas que eu havia deixado em seu pescoço totalmente visíveis. Quando SeungRi estava por perto, meu tempo parecia encontrar um ritmo fácil com o dele, como dois corações que sincronizavam as batidas. Eu me sentia ancorada à ele, e eu sabia que SeungRi ficava inquieto ou revoltado quando eu não estava presente. Eu sabia o quanto tudo seria diferente se SeungRi estivesse aqui, como o mundo iria se aquietar com a voz dele.

Eu sabia por que estava reagindo tão mal àquela separação, sem dar atenção aos meus estudos ou aos meus colegas de faculdade com pensamentos pontuados pelo maknae do meu grupo ultimate, por um desejo insistente de vê-lo. Era amor; novo e assustador.

— Senhora? — O homem me acordou do meu devaneio. Pisquei algumas vezes. — Está tudo bem?

— Sim... Ahm, eu acho que sim. — Balancei a cabeça. Meu celular começou a tocar. — Espere um segundo, sim? — Pedi para o homem. — Alô?

"Oi, S/N. É o GD."

— Oppa? Oi... — Respirei fundo. — O que foi?

"Young-Bae me pediu para que eu não telefonasse, que você talvez estivesse descansando, e eu disse que não o faria. Ele não sabe que estou ligando agora, então... Isso pode ficar entre nós?"

— Ah... Claro. Tudo bem. Pode falar.

"Bom... Sinceramente, quando o PAPA YG apresentou Young-Bae e eu para os resto dos membros, os achei péssimos. Confesso que naquela época eu queria que a ideia original de apenas uma dupla com Young-Bae seguisse seu curso, mas então o grupo foi criado e SeungRi não era meu preferido.

Eu sempre o achei um tanto babaca, e quando descobri o que ele fez com a Shiho, sua ex-namorada japonesa, o achei mais babaca ainda. Mas sabe, ele ficou muito melhor depois de você.

Pode parecer mentira, mas eu ainda não sei bem como funcionam os relacionamentos. Kiko é minha namorada mais duradoura, e os membros costumam dizer que nossa relação não segue o curso tradicional. Mas acho que uma relação é assim; não importa o que esteja acontecendo, as pessoas ficam mais felizes quando estão juntas.

Não estou telefonando só porque estou preocupado com SeungRi. Você também parecia muito feliz com ele, e... Wow, eu estou falando demais. Está conseguindo acompanhar?"

— Estou... — Minha voz saiu baixa, e meus olhos ficaram marejados. Meu coração começou a bater forte. — Continue.

"Só queria saber como você está. Espero que esteja bem."

— Eu estou sobrevivendo como posso. — Me forcei a dar um sorriso. — E SeungRi, ele...?

"Ele me contou o que fez, e eu sinto muito por isso. Seu apartamento deve ter sido difícil de conseguir."

— É, isso não me parece mais um problema... — Passei entre os homens que não paravam de carregar coisas para dentro da minha sala, analisando cada móvel. Sorri ao ver um novo abajur no formato de uma bala de goma.

"SeungRi também está certamente pra baixo. Qualquer um pode ver. Está com olheiras e os casacos dele parecem estar se desmanchando de tristeza. Daesung está preocupado por que ele não está se alimentando direito e eu ouvi TOP-hyung comentar com ele algo sobre escovas de cabelo. Claro, para um rapper de 28 anos, TOP-hyung é bastante vaidoso."

— Disso eu não posso discordar. — Aquela conversa estava me fazendo sorrir, e ao ouvir a risada de GD do outro lado da linha, parecia que ele realmente era seu objetivo.

"Eu ainda não entendi direito como aquela maldita aposta desencadeou todo esse ódio que está reinando entre a nossa casa e a sua, mas sei quando uma pessoa está arrependida. Posso afirmar que, não importa o que SeungRi tenha feito, ele está arrependido."

— É, pena que arrependimentos não nos fazem recobrar a confiança. — Minha voz saiu sussurrante. Ji Yong respirou fundo.

"Sei que dá última vez que te pedi para dar uma chance a ele, SeungRi destruiu todo seu apartamento, mas... Eu me sentiria culpado se não pedisse novamente. Muito bem... Acho que é isso."

Suspirei, massageando as têmporas.

— Obrigado por ligar, oppa. Vou pensar sobre isso. — Disse enfim, e Ji Yong desligou. Era engraçado como uma simples conversa por telefone havia conseguido me fazer sorrir e me deixar desnorteada em poucos minutos. Andei até a porta.

O homem gentilmente me entregou a prancheta novamente, junto com uma caneta. Bem... Pelo menos aquilo significava uma trégua. Eu realmente estava considerando o fato de tentar falar com SeungRi pela segunda vez, e acabar com essa história de uma vez por todas.


Notas Finais


E aí, vocês acham que ela deve perdoar o SeungRi ou seguir em frente? Deixem aí nos comentários, e não esqueçam de justificar o por quê. ;)

SARANGHAE! <33333


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