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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - I Heart Cupcakes


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


ANNYEONGHASEYO! QUANTO TEMPO! qq

Aqui estou eu novamente com mais um capítulo da fanfic! Queria agradecer aos que comentaram anteriormente, sinceramente me sinto como se estivesse escrevendo minha primeira fanfic de novo. Aigo! kkkk

By the way, alguém viu a apresentação do BTS no MAMA? EU TREMI MAIS DO QUE BONECO DE POSTO. qq

Aproveitem o capítulo! Durmam com os Daesungs! <3

Capítulo 2 - I Heart Cupcakes


[S/N On]

Seul era uma cidade fria, pelo menos para mim, em todas as épocas do ano. Nos dias quentes, o clima sempre nos presenteava com uma boa chuva, mas no decorrer dos dias comuns, não é nenhuma surpresa uma brisa gelada percorrendo por aí. E combinado com o inverno, aquilo só estava fazendo eu ficar com mais sono ainda. Faltava pouco para a época de neve.

Não consegui me concentrar na aula de coreano para intercambistas, por mais que eu tentasse, então acabei nem me tocando quando o alarme soou. Com as sobrancelhas unidas, saí da sala de aula o mais rápido possível, aproveitando o próximo horário de aula livre, e fui direto para meu dormitório. Ali, comecei a andar de um lado para o outro, com um ligeiro desconforto.

Ser convidada para um encontro por um K-Idol estava entre as dez coisas mais improváveis que aconteceriam comigo, e eu sempre busquei viver uma vida cheia de imprevistos. O nome desse imprevisto, dessa vez, era Lee Seunghyun.

E fiquei surpresa ao aceitar o convite.

Mesmo estando animada com aquilo, eu sabia da personalidade do SeungRi. Na verdade, todas as fãs sabiam; ele era bem do tipo pervertido, e já tinha um histórico com fãs estrangeiras. Sem contar sobre os membros do grupo, que afirmaram que SeungRi fica rodeando o camarim das girls groups. Não é que eu não goste dele, mas eu odeio esse tipo de cara que se acha no direito de transar com todas as mulheres que ele quer.

Eu sabia que SeungRi havia se interessado em mim - até porque ele tinha deixado isso bem óbvio -, eu só não sabia o porquê. Quer dizer, eu com certeza tinha mais corpo que as coreanas, e meus olhos eram bem grandes, mas no Brasil eu não seria lá essas coisas. Na Coréia, eu era uma deusa. No Brasil, eu era um repolho.

Abri meu guarda-roupa. Minhas roupas não estavam à altura de um Idol, e como eu queria provocar apenas para ver até onde ele ia com isso, achar uma roupa decente estava difícil.

Acabei achando a melhor roupa da minha vida, e eu nem sabia que a tinha; um sobretudo bege, uma echarpe cor-de-rosa, uma blusa de mangas curtas branca e uma saia de cintura alta num marrom praticamente cinza, assim como as meias longas e as botas. A única diferença é que os dois últimos realmente eram da cor cinza. Tudo se completou com uma boina azul e uma bolsa marrom.

Me olhei no espelho, ajeitando o cabelo; Jesus, eu estava gata.

Aquilo não era exatamente o que eu esperava, mas eu gostei. Seul estava muito, muito fria, eu não poderia ser sexy naquele dia.

Eu estava pronta; era agora ou nunca.

[…]

Me sentei no chafariz do centro do pátio externo da universidade, bufando. Ele estava atrasado.

Não era um atraso de cinco minutos ou dez, mas de quase uma hora. Eu nem estava surpresa, na verdade achei aquilo uma coisa normal. Eu não entendia nem por que ele tinha me convidado, para início de conversa. Eu já estava esperando por aquilo.

Eu já estava indo embora, fazendo meus saltos ressoarem no extenso chão de pedra, quando ouvi passos atrás de mim. O dono desses passos soltou uma risada baixa.

— Você já vai embora? Nosso encontro mal começou.

Senti um arrepio percorrer minha espinha, e eu automaticamente sorri. Devagar, me virei para ver se era realmente ele; Se era realmente SeungRi.

— Você fez bem em ter vindo, eu já estava quase indo embora. — Cruzei meus braços, sentindo meu rosto queimar. Quanta audácia.

— Você seria capaz de me deixar aqui plantado sozinho? — SeungRi fez um bico. Ri baixo.

— Você acabou de fazer o mesmo comigo agora há pouco.

SeungRi abriu um sorrisinho.

Touché.

Ele ajeitou a jaqueta; com exceção da máscara preta, estava bem claro que ele queria aparecer; uma linda jaqueta branca com um pequeno símbolo do novo álbum, MADE - que eu estava morrendo de inveja -, uma blusa completamente preta e um boné virado para trás, deixando grande parte de seu cabelo bagunçado. Devo admitir que aquilo lhe deu um charme a mais.

— Vamos? — SeungRi deu espaço para eu passar. Atrás dele, uma vã preta nos esperava com as portas abertas. Cocei a nuca, um tanto relutante, sem saber o que fazer, com um tremendo frio na barriga, mas assenti.

 

[SeungRi On]

— Aonde você disse que morava? — Tentei puxar assunto, já que no caminho todo, nós não havíamos falado uma palavra sequer. S/N também estava meio metro longe de mim, observando o pôr do sol pela janela da vã.

— Eu não disse. — Ela deu um sorriso ladeado, percebendo minha tentativa de socialização. Pigarreei.

— Ahm... E você tem namorado? — Mas que pergunta é essa, SeungRi?

— Namorada. — S/N disse. Fiquei boquiaberto, até ela rir. — Brincadeira. Não tenho nada disso. Por que está interessado nisso?

Nem eu sei.

— Curiosidade. — Acabei dando de ombros, assim como S/N.

Pigarreei novamente. Eu não podia estar nervoso daquele jeito; eu sempre estou por cima. Dei um sorriso ladeado.

— Por que está aqui comigo, SeungRi? — S/N perguntou, mas não do jeito provocativo de antes. Ela estava agarrada à sua bolsa, e realmente parecia curiosa com aquilo. Ri baixo.

— Eu já disse. Achei você interessante.

— Só isso? — Ela ergueu uma sobrancelha. Aish, ela realmente era esperta.

— Certo. — Fui mais para frente, entrelaçando meus dedos uns nos outros. — Eu acho que você sabe o que "interessante" significa aqui nessa conversa.

S/N assentiu, cruzando as pernas. Continuei.

— Mas eu não quero te forçar a nada. Por isso quero te convencer a aceitar de livre e espontânea vontade.

— Entendi. — Ela prendeu o riso. Uni as sobrancelhas.

— O que foi?

— Você realmente acha que consegue tudo que quer. — Novamente, ela riu.

— Eu não "acho". Eu consigo. — Cruzei os braços, erguendo uma sobrancelha. S/N inclinou-se para frente, semicerrando os olhos.

— Vamos ver.

[…]

O café da YG Entertainment era grande, e não corríamos tanto risco de sermos atacados por sasaengs ou perseguidos por fãs. Era perfeito, daquilo S/N não poderia se queixar.

Estávamos quase entrando no café quando cinco figuras bastante conhecidas por mim apareceram com seus copos de café, andando apressado. S/N sorriu, assim como eles. Meus queridos hyungs, membros do grupo.

— Oh. Hey! — Daesung abriu um sorriso enorme.

— Yeeun. — Young-Bae sorriu. Assim que S/N retribuiu seu sorriso, Hyorin noona abraçou o braço de Young-Bae, abrindo um sorrisinho forçado.

— Como você está, S/N? Tudo bem? — Ji Yong sorriu gentilmente, coçando a nuca.

— Uau... Vocês ainda lembram do meu nome. — S/N abriu um enorme sorriso.

— É que o SeungRi não para de falar de você. — Daesung riu alto, dando de ombros. Senti meu rosto queimar bruscamente.

— Ah, é? — S/N olhou para mim com uma sobrancelha erguida. Pigarreei.

— Nós temos um lugar pra ir agora, hyung.

— A-Ah! — Ji Yong foi quem pareceu entender. — É claro, vamos deixar vocês dois sozinhos.

— É. Até mais. — Young-Bae abriu um sorrisinho novamente, fazendo seus olhos quase se fecharem completamente.

Seunghyun, como sempre, não falou uma palavra sequer, mas sorriu. S/N sorriu para ele também, curvando-se levemente. Young-Bae e Ji Yong se encarregaram de sair puxando o resto dos membros para o prédio da YG, nos deixando a sós, finalmente. Abri a porta para S/N poder entrar.

O café era dividido em pequenas cabines e vitrines, aonde poderíamos nos sentar e escolher nosso pedido. Deixei com que S/N se sentasse numa das minhas cabines preferidas, no canto, aonde uma parede de cascata destilava sofisticação. Resolvi surpreendê-la; um frapuccino de creme poderia acalmar a fera.

— Aqui está. — Cheguei com uma pequena bandeja, aonde nossos cafés estavam. Também estavam acompanhados de alguns cupcakes, que ela com certeza iria gostar.

— Eu não como muito doces. — Ela deu de ombros. Quando bufei, me dando por vencido, ela riu e pegou um dos cupcakes. — Mas isso não significa que eu não goste.

— Você é realmente impossível. — Balancei a cabeça negativamente.

— Como tem tanta certeza?

— Pessoas são fáceis de se ler. — Dei de ombros.

— É mesmo? — S/N deu um sorriso ladeado. — Então vá em frente, me leia.

— Ahm... Tudo bem. — Ri baixo, me inclinando para frente, apoiando meus cotovelos na mesa. — Forte e madura. Você me parece isso.

— Nossa, sou tão machona assim? — Ela fez um bico.

— Bom, você é bem segura de si. E com a exceção da sua roupa de hoje, sim, você é bem machona assim.

— Você deveria dizer "não foi isso que eu quis dizer". — S/N cruzou os braços. Ri alto.

— Não foi isso que eu quis dizer.

— Agora não adianta mais. — Ela cruzou os braços, mas no fim, acabou rindo. — Mas obrigada. Gostei da sua descrição.

— Agora só me resta saber o porquê de ser tão machona assim. — Apoiei meu rosto na mão, olhando-a nos olhos. S/N deu de ombros.

— Todos os caras com quem já saí se faziam de gostosos.

— Ah, você teve dedo podre e está descontando em mim? — Brinquei. Ela franziu as sobrancelhas. — Ok, não falo mais isso. Mas em suma, é isso?

— Quase isso. — Ela deu um gole em seu café. — Olha, não é que eu não goste de você. Eu só não gosto do seu tipo.

— Estou confuso. — Ri baixo. S/N riu junto comigo.

— Não vou explicar de novo!

— Você é realmente chata! — Bati o pé no chão, apenas despertando mais risadas.

— Você esqueceu de dizer isso sobre mim. Acho que você não é tão bom assim em ler as pessoas.

— Você está brincando comigo, não está? — Ergui uma sobrancelha. S/N segurou o riso e assentiu.

— Desculpa.

— Aigo. — Balancei a cabeça negativamente, suspirando. S/N apenas continuou rindo, tomando seu café calmamente.

Uma garçonete entrou na cabine para nos deixar mais alguns cupcakes, junto com outros dois copos de café que eu havia pedido. Mas, antes de sair, ela lançou um olhar mortal para S/N, que pegou o seu copo com gosto. Quand ela estava quase tomando, a garçonete derrubou um dos cupcakes em cima de S/N, mas por sorte em seu sobretudo. S/N levantou-se da cadeira rapidamente.

— O que é isso?!

— Por que você fez isso?! — Também me levantei, com os punhos cerrados.A garçonete lançou um sorriso quase doentio. Tinha que falar com Papa YG sobre isso; ela poderia fazer mal para mais alguém dos membros. Me levantei rapidamente, puxando S/N pelo braço. — Com licença.

— Mas e a cont-...

— Me cobre depois! — Bufei, saindo com S/N dali. Ouvi a garçonete rosnar de indignação, e fiquei satisfeito com aquilo. Dali, fomos para uma praça qualquer, uma praça qualquer bem longe.

[…]

— Pela milésima vez, aquela doida não queimou minha língua com o café, como se já não bastasse o cupcake. Está tudo bem. — S/N riu baixo. Fiz um bico de indignação.

— Você não quer me deixar ver?

S/N parou e piscou por um momento.

— Essa é a pior maneira indireta de pedir um beijo meu.

— Eu não-... — Parei. — Essa é uma ótima ideia.

— Meu Deus... — S/N riu. Ela não parecia mais tão durona quanto antes. Sem perceber, fiquei encarando-a por um certo tempo. — O que foi?

Me inclinei levemente para frente, inconscientemente, fechando os olhos ainda sem nem saber o que estava fazendo. S/N me parou segurando no meu peito.

— O que está fazendo?

— Ahm? — Pisquei algumas vezes. — Desculpe, eu...

"Desculpe"?! Mas que diabos, Lee Seunghyun?

— Foi uma ótima noite. Por incrível que pareça, eu gostei. — S/N tentou mudar de assunto, rindo baixo ao desviar o olhar. Ela ruborizou levemente. — Eu nunca imaginei que sairia num encontro com meus bias ultimate.

Ri baixo.

— Então quer dizer que eu sou seu preferido, afinal? Por que não me disse?

— Sei lá. Foi divertido. — S/N deu de ombros. Rimos juntos. — Mas eu preciso voltar pra universidade agora. Está ficando tarde.

— Ah, eu te levo.

— Não precisa. — S/N coçou a nuca. Ri.

— É o meu dever, garota brasileira. — Estendi o braço para ela para guiá-la até a vã. Sorridente, S/N assentiu, entrelaçando seu braço no meu.

Por mais que não tenha sido minha intenção, nós acabamos passando um bom tempo juntos, um tempo que eu jamais imaginaria que eu iria me sentir tão bem. Apesar de ter sido um longo caminho, mesmo de vã, foi um passeio agradável numa noite de inverno, o ar frio deixando um clima incrivelmente agradável, e a lua que já subia no céu transformando a ponte do rio Han em uma via expressa de luz branca.

— Sinto muito por não ter saído como seus planos. — S/N riu, erguendo uma sobrancelha ao dobrar o próprio casaco nas mãos.

— Do que está falando? É o nosso primeiro encontro e você já tirou metade da roupa. — Disse, mas aquela altura, tudo não passava de uma brincadeira boba. Era como se estivesse colocando muito poder nas mãos de S/N, mas ela parecia estar sendo honesta comigo. E eu me vi possuído pelo estranho impulso de fazer o mesmo.

Levei-a até a porta da universidade, me certificando de que ela estivesse entregue em segurança. Eu já havia recuado e estava quase entrando na vã quando vi uma figura sorridente inclinar-se na janela, baixinha, de pele morena e impecavelmente arrumada. Ela acenou para mim, e eu me vi com uma certa esperança. Só não sabia de quê.

Ao entrar na vã, me senti com uma sensação estranha. Era como se eu estivesse esquecendo algo, mas eu não sabia o que era. Apenas no meio do caminho eu me toquei de algo;

Eu não iria tentar convencer a S/N a ficar comigo?

[…]

No dormitório da YG, tentei não chamar a atenção dos membros, mas para meu azar, todos eles estavam sentados na sala, assistindo televisão, quando cheguei.

— Ué, já voltou? — Daesung olhou em seu relógio. Pigarreei. — Eu pensei que você fosse, sabe... Passar a noite toda fora, se é que você me entende.

— Não rolou nada... — Disse, entredentes. Todos eles pararam.

— Como é que é? Acho que eu não ouvi direito, espera... — Daesung riu alto. — Você disse "não rolou nada"?

— É, não rolou nada! — Bufei, cruzando os braços. Young-Bae abriu um sorriso enorme, mas Daesung o interrompeu antes mesmo que ele pudesse pensar em falar algo.

— Você não vai conseguir dormir com a S/N. Desista, meu dongsaeng.

— Aish. Isso tudo faz parte do plano, hyung. Só espere, e você vai ver. — Dei um sorriso ladeado, subindo as escadas para meu quarto. Só com a porta trancada eu tive a liberdade de me jogar na cama e ficar olhando pensativamente para o teto, pra ver se Deus ilumina a minha mente.

Eu tinha planos para aquela noite, mas S/N fez tudo que eu havia planejado ir por água baixo. E o pior é que eu não estava chateado com aquilo, na verdade, aquela havia sido a melhor noite da minha vida, e foi a coisa mais simples do mundo. Fechei os olhos. Imediatamente, a imagem de S/N acenando para mim da janela da universidade surgiu na minha mente, e eu gemi indignado.

— Aigo... Acho que estou doente.  


Notas Finais


♥ Ah, eu já mencionei que a fanfic agora tem um trailer? Yey! Confiram lá: https://www.youtube.com/watch?v=t88dJR9IEVk
♥ Para as ARMY's: https://spiritfanfics.com/historia/are-you-unhappy--imagine-jungkook-6472471
♥ Me siga no Kpop Amino!: http://aminoapps.com/page/kpoppt/6292275/heloysa-o

Saranghae! <333333333


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