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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - Last Farewell


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


Me sinto tão mal por dizer a vocês que a fic já tá chegando no fim, que dor. </3

Vou tentar pelo menos escrever os capítulos o mais rápido possível, já que eu sou portadora da síndrome do "ainda nem terminei de escrever uma fic e já to pensando em outra e acabo esquecendo as ideias pra que to escrevendo"

Não me matem, e nem matem o Taeyang. Ele é amorzinho gente, confiem em mim. ;u;

Aproveitem!

Capítulo 22 - Last Farewell


[S/N On]

Às vezes, tudo o que eu queria era poder ficar o dia inteiro trancada em casa, assistindo TV como uma pessoa qualquer, e não como quem destrói uma amizade de quase vinte anos e ameaça acabar com um dos maiores grupos da Coréia do Sul. Estava sentada com Ayano, assistíamos a Orgulho e Preconceito. Ayano reclamava sem parar que o livro era melhor, mas nem isso conseguia desviar minha mente da minha discussão com Young-Bae mais cedo, e nem da minha preocupação com SeungRi.

— Não é o que Jane Austen iria querer. — Disse Ayano. — Se ela pudesse ver isso, com certeza ficaria horrorizada.

Me levantei do sofá e andei até a janela, pegando o celular em cima da mesa. Eu queria ligar para SeungRi para lhe dizer que iria embora, iria voltar para casa, já que julgava extremamente errado não contar pra ele. Mas eu não também não tinha bolas para encará-lo. O único problema era que SeungRi não me atendia desde cedo.

— Você sabia que, se você assistir muitas televisão, sua cabeça cai? — Comentei, sem tirar os olhos do celular. — É uma verdade universalmente conhecida.

— Se a minha cabeça caísse, os cabeleireiros de Seul iriam à falência. — Ayano tocou o próprio cabelo, e eu não pude deixar de rir baixo. Ayano pausou o filme, e andou até mim. — O que foi, onee-chan?

— Eu queria conversar com SeungRi. — Suspirei. — Dar um último adeus, mas... Ele não me atende... Ele deve estar realmente chateado comigo.

— Onee-chan... — Ayano se aproximou. — Você realmente vai voltar para o Brasil?

— Sim. — Assenti. — Eu já terminei minhas provas, e esse vai ser meu último ano em Chung-Ang. Meu visto só serve para a universidade, então...Uma hora ou outra, eu teria que ir embora. Posso concluir esse último semestre no Brasil.

— Você não pode voltar assim... — Ayano respirou fundo. — E o V.I? E o SOLAR?

— A atitude mais sensata é ir embora, Yan-chan. — Abaixei o olhar para a janela. — Eu simplesmente não posso escolher entre os dois. Não posso aceitar Young-Bae e conviver com SeungRi sofrendo, e não posso escolher SeungRi e acabar deixando Young-Bae sofrer. Eu jamais conseguiria viver em paz. Eles estão batalhando, mas eu não sou um troféu... Eu sou só a S/N.

Ayano desviou o olhar. Suspirei, continuando.

— Talvez, se eu for embora, eles voltem a conviver em paz.

[…]

Eu voltei para a universidade no mesmo dia, o sol dava o último ar de sua graça, teria que organizar algumas coisas sobre a minha transferência e pedi que Ayano fosse comigo para que eu não me sentisse sozinha. Eu realmente iria embora, e estava me sentindo culpada.

— Ei, onee-chan... — Ayano me chamou, e olhou por trás do meu ombro. — Aquele ali... É o D-LITE?

Eu reconheci aquele stage name de primeira. Me virei para onde Ayano indicara, e me deparei com Daesung olhando de um lado para outro, ligeiramente ansioso. Ergui as sobrancelhas.

— Eu desconfio que ele gostou de você. — Comentei. Ayano se engasgou.

— E ele já me viu alguma vez?!

— Ele viu uma foto nossa juntas. — Expliquei. — Quando eu fui visitar o SeungRi naquele dia.

Ayano ruborizou. Dei um sorrisinho.

— Vai lá falar com ele.

— O q-que?! — Ela resmungou. — Assim, sem mais nem menos?!

Foi quando Daesung nos avistou, e ele ficou completamente vermelho, da cabeça aos pés. Eu não tinha coragem de ir falar com ele, mas pelo menos Ayano tinha que ir.

— Vai lá! — Murmurei, e a empurrei na direção de Daesung. Agora ela não tinha mais escolhas, senão ir até lá. Era fofinho vê-los juntos, tímidos como crianças. — Mas toma cuidado. Os meninos do BIGBANG são sinônimos de encrenca.

— O q-que?! — Ayano congelou.

— Estou brincando. — Dei um sorrisinho. — Vai lá.

Ayano assentiu, e continuou andando, trêmula e tímida. Olhei meu celular novamente, esperando alguma mensagem de SeungRi, mas não havia nada. Talvez ele estivesse realmente chateado comigo. Talvez ele não quisesse me ver nem pintada. Era a explicação mais lógica.

— Aish... — Suspirei. — Ok. Eu tenho coisas a fazer.

[…]

Quando acordei no dia seguinte, a primeira coisa que reparei foi que estava muito, muito, muito claro. Alguém realmente precisava dar um jeito de acabar com o sol.

Logo percebi que o excesso de claridade se devia ao fato de que as cortinas do meu quarto não estavam mais lá. Eu tinha esquecido de que estava começando a arrumar as coisas do apartamento para poder voltar para casa.

Apenas dois dias. Eu havia feito as contas, e se tudo ocorresse como o planejado, em dois dias eu estaria indo embora definitivamente da Coréia do Sul. Estaria deixando o homem que amava, a garota que havia conseguido se tornar minha melhor amiga, e um amigo com o coração partido. Tudo aquilo acabaria, todo o sofrimento, tudo.

Todos poderiam viver em paz a partir de agora.

 

[Young-Bae On]

Eu era o único membro do grupo sentado na sala, olhando infeliz para o sol se pondo. Naquele mesmo dia, a mulher que eu amava havia praticamente dito que me odiava, e eu não podia fazer nada senão lamentar minha triste vida.

Segurei meu crucifixo na mão, e suspirei. Já fazia bastante tempo que eu não pisava numa igreja, e julgando todas as merdas que estavam acontecendo comigo, eu comecei a achar que orar todos os dias - numa igreja ou não - não adiantaria mais de nada. Toda a minha vida estava de pernas pro ar, e Deus não estava fazendo nada quanto a isso. Eu não havia desistido dEle; simplesmente, parei de o procurar.

— Young-Bae! — TOP desceu as escadas, ofegante. — Aconteceu... Aconteceu...

— Hyung. — Resmunguei. — Pode me matar, por favor?

TOP parou.

— Mas isso é ilegal.

Dei de ombros.

— Estou falando sério. Se não quiser fazer vodu ou algo do tipo, bata na minha cabeça com alguma coisa.

— Eu também estou falando sério! — TOP bateu o pé no chão. — Aconteceu uma coisa! SeungRi não está no quarto!

— Ele não saiu hoje de manhã? — Suspirei, jogando a cabeça para trás. — Eu me lembro dele saindo hoje de manhã.

— Mas eu vi ele chegando! — TOP fez um bico. Respirei fundo.

— Ele deve estar tirando uma folga da superproteção de vocês. Você e o Ji Yong o sufocam demais.

— Somos assim porque nos preocupamos com ele. — TOP suspirou. — Ele ainda não está psicologicamente bom para poder sair por aí sozinho.

— Uma hora ou outra ele aparece por aqui. — Massageei as têmporas. Estava cansado demais para cuidar dos problemas dos outros. Eu sabia que, quando Ji Yong descobrisse sobre SeungRi não ter chegado em casa, ele colocaria imediatamente a culpa em mim, e eu tinha que me preparar mentalmente para isso.

Dito e feito; assim que ele chegou no dorms, e TOP lhe explicou a situação, ele veio falar comigo. Gritar, na verdade.

— Aonde o SeungRi foi?

— E como é que eu vou saber? — Bufei.

— Ele disse que estava na praia quando liguei para ele mais cedo. — Ji Yong suspirou.

— Mas eu vi ele chegar, ele pegou uma xícara de café e saiu pro quarto! — TOP se justificou.

— Eu vou ligar pra ele. — Ji Yong pegou o celular, discou o número de SeungRi e levou o aparelho ao ouvido. Fez-se uma pausa.

— E então? — TOP perguntou.

— Ele não atende. — Ji Yong desligou. — Aonde está o Daesung?

— Também saiu. — Respondi.

— Ele disse que iria encontrar a Ayano. Aquela amiga da S/N. — TOP explicou.

— Aish, agora virou moda sair na hora errada... — Ji Yong bufou. Ele passou as mãos pelo cabelo, nervoso. — Eu vou procurar pelo resto da casa. Hyung, você pode procurar lá fora?

— Tudo bem. — TOP assentiu. — Young-Bae?

Os dois se viraram para mim. Suspirei. Eu sabia que pegaria mal se eu não ajudasse.

— Eu vou ligar para o Daesung. — Dei de ombros. Os dois assentiram e saíram.

Eu sinceramente achava desnecessária toda aquela preocupação com o SeungRi. Desde quando ele começou a se sentir estranho, eu sempre avisei para que os dois deixassem que ele se resolvesse, mas como dois pais que acabaram de ter seu primeiro filho, eles o mimavam, e o trancavam, e o privavam do que era realmente um problema.

Mas eu tinha que fazer, senão, sairia como o mau da história.

— Daesung-ssi? — Levei o celular ao ouvido assim que terminei de digitar o número de Daesung.

“Hyung?!" Ouvi Daesung se engasgar. Ele passou um tempo quieto, talvez decidindo se continuaria falando comigo ou não. "O que foi?"

— Parece que o SeungRi sumiu e os meninos estão preocupados. — Respirei fundo. — Você deveria voltar pra casa.

"Ah... Ok. Mas ele não saiu hoje de manhã?"

— Foi o que eu disse a eles, mas TOP-hyung jura que o viu chegando mais cedo. — Dei de ombros. — Eu não ouvi nenhum barulho vindo do quarto dele...

Parei. Pensando bem, eu ainda ouvi um certo barulho vindo das escadas mais cedo, mas não imaginei ser SeungRi.

— Apenas venha. — Concluí.

"Certo... Eu estou indo."

Daesung desligou. Minha parte havia sido feita.

Subi, me dirigindo ao meu quarto, mas, assim que cheguei, TOP apareceu no corredor. Ele me segurou pelo ombro.

— Young-Bae — Ele disse. —, e se... E se SeungRi ouviu aquilo?

— Aquilo o que?

— Sobre a S/N. — Murmurou, como se fosse um segredo. Parei.

— Ele teria feito algo. — Observei. — Considerando o nível de estresse dele.

TOP respirou fundo e fechou os olhos, se encostando na parede. Ele parecia estar no seu limite.

— Estou cansado, Young-Bae...

— Você deveria descansar um pouco, então. — Sugeri. — Por que você não vai para o seu quarto, e...

— Não fisicamente. — TOP explicou. — Lembra quando eu disse que a minha sanidade mental estava por um fio?

Assenti. Ele continuou.

— Com tudo isso, Ji Yong passando mal, SeungRi doente... Tudo isso está me deteriorando mais ainda. Tudo está de pernas para o ar...

Mordi o lábio inferior. TOP não tinha nada a ver com a história, mas era um dos mais afetados. Ele sempre agiu como um pai conosco - e como um bebê de vez em quando - e nunca foi de nos deixar com nossos problemas sozinhos.

— Sei como se sente. — Suspirei. — Somos amigos há tanto tempo, e nunca brigamos dessa forma.

TOP abaixou o olhar. Pude jurar ver seus olhos marejados.

— Esse é meu último ano com vocês antes de ir para o exército... E ele está sendo dessa forma.

Parei. Toquei em seu ombro.

— Eu vou procurar o SeungRi com você, hyung. Vamos achá-lo e vamos fazer desse ano inesquecível para você.

TOP sorriu, e piscou para afastar as lágrimas.

— Obrigado.

[…]

No início, eu havia concordado em procurar SeungRi por causa de TOP. Mas depois de um tempo, eu realmente comecei a me preocupar. Nós não o achávamos em lugar algum.

— Algum lugar? — Daesung era meu parceiro na procura. Ele pareceu resolver esquecer que não estava falando comigo, e estava tremendo tanto que eu jurava que faltava pouco para ele cair durinho no chão. Neguei com a cabeça.

— Já vimos todos os lugares. Ele deve estar longe. Talvez no café da irmã dele?

— Não acho. Liguei para Hanna e ela disse que não o vê faz um tempo. — Daesung suspirou, preocupado. Ele ficou um tempo em silêncio, até estalar os dedos como se tivesse resolvido um enigma. — Podemos procurar na área de lazer. Ainda não fomos lá.

Não parecia uma má ideia. Dei de ombros, assentindo.

A primeira coisa estranha era que a área de lazer parecia completamente vazia, e por algum motivo eu me senti amedrontado.

— SeungRi! Eu sei que você está aí! Abre essa porta! — Eu tive a iniciativa de gritar. Sem resposta.

Desde sempre, eu sempre achei que fazer a área de lazer isolada do ar livre seria uma péssima ideia. Daesung tentou arrombar a porta várias vezes, inclusive tentou quebrar as janelas de vidro, mas o universo parecia estar conspirando contra nós.

— SeungRi-ah! — Daesung gritou, desesperado. — S-... SeungRi-ah! Por favor, por favor...

— Vamos tentar os dois juntos. — Sugeri. Daesung acabou assentindo, até porque não tínhamos muito o que fazer. GD e TOP ainda procuravam dentro de casa, então também não tínhamos muito reforços. — No três. Um, dois... Três!

Fomos com toda a nossa força até a porta, fazendo a trinca se arrebentar e a porta abrir com um estrondo. Daesung chegou a cair no chão com a força, e o meu ombro começou a sentir um desconforto infernal.

Não havia ninguém nas espreguiçadeiras, ninguém no saguão, ninguém em lugar algum.

O cenário era com certeza magnífico. Tudo era muito macio e convidativo. Havia um arco amplo ladeado por pilares cobertos por uma estampa floral na esquerda, com o chão de mármore branco e rodeado por diversas bancadas douradas, com estátuas, fontes de ponche e lugares para comida e bebida.

Olhei em volta e para o alto, até o teto de afresco com seus querubins que apontavam uns para os outros e balançavam alegremente em vinhas no jardim. Estava frio, sombrio, abafado e perturbadoramente quieto.

— Você consegue ver o SeungRi em algum lugar?

— Não... — Daesung gemeu. — Aish... Acho que desloquei meu ombro...

— Não temos tempo pra isso, Daesung. Aigo... — Passei as duas mãos pelo cabelo, visivelmente nervoso. — Que droga!

Comecei a andar por todo local com Daesung reclamando de dor, desde a área de esportes até a piscina. Ainda sim, nenhum sinal do nosso maknae. Parecia que eu havia cuspido na cruz pra acontecer tanta coisa daquele tipo.

— Qual é, SeungRi... — Murmurei para mim mesmo, olhando por todos os cantos. Nada. Eu realmente estava começando a ficar preocupado.

— Ei, o que é aquilo...? — A voz de Daesung começou forte, mas falhou gradativamente. Uma figura flutuava na superfície da piscina, completamente inanimado e sem nenhum sinal de consciência. A camiseta preta estava completamente encharcada, praticamente transparente, deixando à mostra uma grossa corda amarrada na cintura. Eu reconheceria aquelas costas em qualquer lugar; SeungRi.

— Não... — Arregalei os olhos. Não podia ser...

Cocei meus olhos várias vezes para me convencer de que aquilo era apenas uma alucinação, mas não era. Era SeungRi, realmente era SeungRi. Senti como se tivesse recebido uma série de tiros.

— Não... Não, não, não, não. Não! — A passos largos, quase correndo, retirei minha jaqueta o mais rápido que podia e pulei na piscina, nadando até o mais novo. — Não! Não!

— SeungRi-ah! — Daesung começou a chorar alto e desesperadamente. Ele não podia nadar por causa do ombro, mas eu ainda podia. — SeungRi-ah! Hyung! Faz alguma coisa! Hyung! SeungRi-ah!

Inalei o máximo de oxigênio que podia e mergulhei, foi quando percebi que algo estava amarrado à outra ponta da corda; um bloco de mármore, aparentemente. Não. Parecia uma enorme pedra da fonte de cascata de GD. Eu ainda tentei erguê-lo, mas a pressão da água e o peso da rocha acabaram me debilitando e eu tive que voltar à superfície, tomando ar para mergulhar de novo. O pior é que nem a corda eu conseguiria arrebentar; ela era grossa demais.

A última ideia que passou pela minha cabeça foi desamarrar o nó que prendia a cintura de SeungRi à corda, o que demorou mais tempo do que eu planejava. Estava receoso em voltar para a superfície para pegar oxigênio, já que cada minuto estava fazendo a diferença naquele momento, e Daesung estava tão desesperado que ele não conseguia fazer nada mais além de chorar e gritar. Foi quando, enfim, o nó finalmente fora desfeito e, com o restante de força que eu tinha, empurrei SeungRi para a superfície para que pudesse ter mais chance de respirar. Nadei com meu próprio esforço, puxando SeungRi comigo, e mesmo com a respiração descompassada, eu ainda consegui empurrá-lo até o alcance de Daesung, que o segurou na margem. O empurrei para cima, e o deitei, pingando e arfando.

— SeungRi-ah... — Chamei-o. Ele não respondeu. Senti meus olhos marejarem. — SeungRi-ah...

— Não... — Daesung ajoelhou-se ao meu lado. Coloquei a mão na frente da boca de SeungRi para sentir sua respiração, mas não senti nada. Toquei em seu pulso.

— Por que não respira? — Sussurrei, tocando em seu coração. — Por que...?

Lágrimas começaram a cair automaticamente, e eu segurei pelos ombros. O sacudi de leve várias vezes, na esperança dele abrir os olhos, mas... Nada aconteceu. Solucei.

— Seunghyun-hyung! — Gritei com todas as minhas forças, mesmo com a voz embargada. — GD! Ji Yong! Seunghyun-hyung!

Não iria adiantar gritar lá dentro; não tinha como GD e TOP ouvirem, por mais que eu acabasse com a minha garganta de tanto gritar. Mas mesmo assim, eu queria tentar. Eu precisava salvar SeungRi. Precisava salvar meu irmão.

— SeungRi-ah... — Enterrei meu rosto no pescoço de SeungRi, soluçando. — Seunghyun-hyung! GD!

Daesung finalmente criou forças nas pernas e conseguiu se levantar. Ele cerrou os punhos.

— GD-hyung! TOP-hyung! — Ele começou a gritar, correndo rapidamente para fora da área de lazer. Obrigado, Daesung.

— Me desculpa, SeungRi... Me desculpa... — Sussurrei, aconchegando-o mais no meu colo. Por mais que eu quisesse, estava impossível de controlar o choro naquele momento. Comecei a acariciar seu cabelo, mas eu sabia que agora era tarde demais para pedir desculpas. — Eu não sei o que fazer... Não sei o que fazer...

A culpa estava me corroendo demais. SeungRi estava... Era tudo culpa minha. Sua doença, o estresse de Ji Yong... Era tudo culpa minha.

Era como S/N havia dito: Eu era o mal que atormentava aquela família.

Eu já estava perdendo as esperanças quando, de repente, SeungRi cuspiu toda a água que havia engolido. Imediatamente virei seu corpo de lado para que ele não se engasgasse, agradecendo mentalmente a Deus por ele estar vivo.

Mesmo vomitando toda a água, SeungRi continuara desacordado, pelo menos dessa vez com o peito subindo e descendo devido à sua respiração. Já estava abraçando SeungRi novamente quando TOP, GD e Daesung chegaram. As pernas de Ji Yong falharam assim que ele viu toda a situação, e ele se arrastou até mim com o rosto molhado pelas lágrimas, tomando SeungRi dos meus braços e formando uma espécie de barreira com seu próprio corpo, como se quisesse afastar o maknae de mim



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