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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - Time Goes By so Slowly


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


ANNYEOOOOOONG

Tudo bem? 💜

Já vai fazer uma semana do nosso querido TOP ter ido pro exército. Sinto tanta falta das postagens dele no Instagram 😭😭

Anyway, de volta para o capítulo, eu vi que tem gente que não gosta muito da Soo Yoon hsuagsuahsu Gente, muita hora nessa calma, ok? 💜

Capítulo 28 - Time Goes By so Slowly


[Young-Bae On]

Todas as vezes em que S/N aparecia - ou nas manhãs seguintes às noites em que havia dormido no dormitório -, eu sempre acordava com os barulhos e cheiros de S/N preparando café, apesar dela saber que SeungRi nunca tomava café em casa, e sim saía com ela para comer.

Claro que S/N não estava ali naquele dia, porque tínhamos viajado na O.TO.10 para o Japão. SeungRi estava chateado, pois era seu aniversário e ele queria estar com a família e com a namorada, mas nem tudo é um mar de rosas e ele teve que vir conosco. Mas, para ficar tudo igual, Hyorin também não pôde vir comigo. Eu não fiquei realmente triste com essa decisão.

Hyorin e eu não havíamos voltado a namorar oficialmente, mas assim que disse que desistiria de S/N, ela se auto-denominou minha namorada novamente e ficou por isso mesmo. Mas a verdade?

Eu ainda não havia esquecido S/N.

Eu havia prometido para mim mesmo que a esqueceria, eu sabia disso, mas toda vez que eu a via... Eu me odiava por meus sentimentos não terem mudado nem um pouco. SeungRi e S/N mereciam ficar juntos, e eu deveria me controlar. Estava dando passe livre para ele dormir com a garota dos meus sonhos. Havia me sabotado.

Naquela tarde, quando saímos a passeio pelas ruas de Kyoto, SeungRi decidiu comprar um presente para sua namorada. Entramos em uma loja de doces, já que os doces do Japão são os melhores. É um fato universalmente conhecido.

— Acho que a S/N poderia gostar dessas jujubas... — SeungRi pegou um pacote de balas de jujubas do sabor morango. — Ela gosta de gelatina.

— Você deveria pegar as balas de iogurte. — Dei de ombros, com as mãos nos bolsos. Os membros me encararam, e eu desviei o olhar. — São as preferidas dela.

— Hum... — SeungRi me analisou de cima a baixo, e pegou os dois pacotes. — De qualquer forma, vou levar os dois. Vou pegar mais doces, também.

— Você deveria comprar algo para Hyorin-noona também. — Ji Yong me encarou com a sobrancelha arqueada, e eu assenti. Eu sabia que ele estava de olho em mim, e de certa forma eu agradecia.

— Por falar nisso, Hanna me pediu uma lembrancinha também. — SeungRi bateu as mãos como se tivesse acabado de descobrir a solução de um enigma. — Eu deveria comprar algo para sua amiga, Soo Yoon?

— Vocês já são tão íntimos a esse ponto? — Daesung sorriu. — Aish, queria que Ayano estivesse aqui... Ela nasceu em Kyoto.

— Kiko disse que estaria aqui. — Ji Yong sorriu sonhadoramente. — Eu gostaria de encontrá-la.

— Por que você e a Kiko não se assumem namorados de uma vez? — Perguntei. Ji Yong logo parou de sorrir e pigarreou.

— Não é importante. — Ele assentiu, e eu soube o porquê. Ji Yong tinha medo. Ainda não tinha coragem de assumir uma namorada fixa, e tinha medo do que as fãs poderiam falar sobre Kiko. Ele se importava demais com ela para assumir algo.

— Deveríamos voltar ao hotel. — TOP sorriu. — Depois do show no Japão, iremos para Hong Kong e então, Coréia novamente. Devemos aproveitar cada minuto dessas viagens.

[…]

Era estranho estar de volta à Coréia do Sul novamente. Parecia que eu não via S/N há uma eternidade, estava com tanta, tanta saudade... Aproveitei que Hyorin não estava no meu pé - ainda -, e fui até Chung-Ang, mesmo sabendo da desaprovação de Ji Yong, de SeungRi e até mesmo da própria S/N. Pensei em me controlar quando a visse, mas quando cheguei em sua classe, e a encontrei concentrada num caderno, sentada em sua carteira, todos os sentimentos voltaram à tona. Ela me ouviu chegar, e sorriu.

— Pensei que você estava em Hong Kong! — Ela exclamou, e ruborizou ao direcionar o olhar pra mim. — Ah! Oppa, é você. Pensei que fosse SeungRi.

Suspirei.

— Posso te fazer uma pergunta?

S/N assentiu, sorrindo gentilmente. Senti minha garganta fechar.

— Se eu disser que gosto de você, que gosto muito... — Respirei fundo. — Que quero ficar com você, ter filhos e viver como uma pessoa normal... Você viria comigo?

S/N arregalou os olhos, e me analisou de cima a baixo.

— E Hyorin?

— Eu não amo Hyorin tanto quanto amo você. — Respondi. Estava quase desesperado. — Eu viveria apenas como seu homem, e não como um Idol de outras pessoas. Você viria comigo?

S/N se levantou, e se aproximou devagar. Senti meu coração parar por um momento agoniante.

S/N roçou seus lábios nos meus. Num impulso desesperado, a puxei para um beijo, que ela retribuiu na mesma intensidade. Suas pequenas mãos me seguravam pelo pescoço como se, em hipótese alguma, eu devesse ir embora, e nem eu iria por vontade própria.

— Você... — Ela acariciou meu rosto, e ficou séria de repente. — É incorrigível.

Pisquei, confuso. S/N continuou.

— Você mal pode ver uma oportunidade de apunhalar SeungRi pelas costas. — Ela disse num sussurro, e eu senti minha espinha gelar. — Ji Yong tem razão. Você é mesmo um hipócrita.

Aquilo foi como uma facada no peito. Senti uma pontada de dor, e S/N se aproximou do meu ouvido.

— Eu nunca vou amar você, Young-Bae.

[…]

Acordei com um pulo na cama, sentindo meu coração bater forte. Era tudo apenas um sonho. Ainda estávamos em Kyoto.

Me sentei na cama, passando as mãos pelo cabelo. Estava ficando louco. Minha abstinência por S/N estava tão grande que eu já não tinha mais sonhos com ela, e sim pesadelos. Suspirei.

— Ah, meu Deus... — Sussurrei para mim mesmo. SeungRi dormia numa cama ao meu lado no quarto do hotel, e eu não queria acordá-lo. — SeungRi?

Ele apenas se remexeu e virou-se para a parede. Ok, ele ainda estava dormindo.

— Ok, Young-Bae. — Passei a mão pelo rosto. — É hora de dormir. Já chega de pensar nessas coisas.

Me cobri com o edredom, e fechei os olhos. Mas não consegui mais dormir naquela noite.


[SeungRi On]

Parecia que havíamos passado uma eternidade viajando do Japão para Hong Kong. O clima estava triste, pois além de eu não conseguir falar com S/N, aquela seria nossa última viagem antes de TOP ir para o exército. Já estávamos novamente em Seul, e ele estava um poço de sentimentalismo. Peguei meu telefone e disquei o número de S/N.

"Panda!"

— Oi. — Sorri. Era reconfortante ouvir a voz dela. — Advinha quem já voltou pra Coréia?

"Você já voltou? Sério?! Meu Deus! Eu iria te visitar agora mesmo, mas tenho tanta coisa pra fazer..."

— É, é raro estarmos todos nós juntos aqui, e com o alistamento de TOP-hyung, queríamos passar mais um tempinho com ele. Queria que você viesse.

"Aish, oppa, eu tenho que estudar para uma prova super importante... Eu queria tanto ir aí. A faculdade é um saco."

— Não se preocupe com isso. — Sorri. — Eu te amo, ok?

— Pergunte a ela sobre Ayano! — Daesung gritou ao longe. Ri baixo.

— Daesung-hyung quer saber sobre Ayano. — Coloquei no viva-voz para Daesung ouvir também.

"Ah! Yan-chan está louca de saudades. Ela também precisa estudar para a prova, mas vive falando sobre o Dae-oppa e em como 'D-LITE é maravilhoso'. Ela está cegamente apaixonada".

— Ela está cegamente apaixonada! — Daesung deu sua típica risada alta e escandalosa, mas animada. — Diga que eu estou ansioso para vê-la!

Ouvi S/N rir.

"Vou dizer, sim. Pandinha, eu te amo."

— Também te amo. — Dei um sorriso sonhador, e desliguei o celular. Daesung e eu suspiramos sonhadoramente, e voltamos para aonde nossos hyungs estavam. Hyorin-noona estava abraçada ao braço de Young-Bae, que contava alguma história.

— Eu estou dizendo, só deveria existir um motivo para dormir com outra pessoa. — Ele ruborizou. — E esse motivo é o amor.

Começamos a rir alto de Young-Bae, e ele fechou a cara. Até mesmo Hyorin-noona estava rindo.

— Isso! Riam! Young-Bae é uma garotinha porque ele acredita em amor verdadeiro. — Young-Bae bufou e cruzou os braços.

— Young-Bae, eu amo você, mas há várias razões para se fazer sexo. — Hyorin sorriu.

— Cite uma.

— Posso citar 50. — Hyorin ergueu uma sobrancelha.

— Não pode não. — Young-Bae retrucou.

— Número 1: Insônia. Como na quinta-feira passada. — Hyorin riu baixo. Young-Bae ficou boquiaberto.

— Você corrompeu nossa cama de casal só porque não conseguia dormir?!

— Foi você quem disse: " Aquela sombra no teto parece um palhaço assustador banguela! Boa noite, Rin". — Hyorin cruzou os braços.

— Ok, está é uma razão. Mas eu te desafio a citar...

— Posso citar 50! — Hyorin o interrompeu, e pegou um pequeno bloco de notas em sua bolsa. — Tem o "Sexo de Fazer as Pazes".

— O "Sexo de Término de Namoro". — TOP sugeriu, e Hyorin anotou.

— E o sexo "Seu Amigo te Falou de Uma Nova Posição". — Hyorin anotou também.

— De nada. — Ji Yong sorriu.

— Tem também o sexo de "Vingança", o "Quebra-galho", o "Paraquedas". — Sugeri, e todos me olharam estranho. — Vocês sabem, quando estão fora da cidade, e ao invés de arrumar um hotel, você vai para o bar com a intenção de pegar uma garota para ter um lugar pra ficar?

Hyorin sorriu e também anotou. Digamos que, pela minha "experiência", eu sabia bastante daquele tipo de coisa.

— Lembrei de outro. — Hyorin deu um sorriso orgulhoso. — O sexo "Nada de Bom na Televisão".

— O sexo "Quarto de Hotel". — Disse Ji Yong.

— O "Sexo de Curiosidade". — Daesung sorriu.

Depois de 32 razões para se fazer sexo, Young-Bae já estava ficando decepcionado e chateado. E o pior: estava ficando divertido.

— O sexo "Ela disse que te ama, mas não está pronto para dizer também" — TOP sorriu, orgulhoso de si mesmo.

— 43... — Hyorin anotou, sorridente.

— O sexo "Parceiro Ultrapassando a Barreira dos Amigos". — Daesung comentou, pensativo.

— 44... — Hyorin estava ficando cada vez mais animada.

— O sexo "As Camisinhas Estão Vencendo". — Sugeri.

— 45... — Hyorin anotou novamente. Fez-se uma pausa. — Nossa, está ficando cada vez mais duro.

— 46! — Daesung riu escandalosamente. Hyorin também anotou.

— Ok, apenas mais quatro! — Ela exclamou, ponderando. — Ah! O sexo "Deixou cair um salgadinho no colo dele, e quando foi pegar, ele achou que você estava tomando a iniciativa e então aproveitou"!

— Obrigado por estragar a lembrança do nosso aniversário de 100 dias de namoro. — Young-Bae fez um bico.

— Você me deu Cheetos de presente. — Hyorin o olhou, indignada.

— Escutem, será que dá pra parar com essa lista estúpida? — Young-Bae perguntou. — Estão me deixando triste.

— Não, eu estou me divertindo! — Hyorin inflou as bochechas.

— Essa coisa de ter só um parceiro na vida é um saco, às vezes. — Young-Bae bufou. Hyorin se sentiu devidamente ofendida.

Aquilo estava ficando interessante.

— Preciso esticar as pernas. — Me levantei, pegando meu celular e o colocando no bolso. — Pensem em mais coisas, eu já volto.

Ouvi Hyorin-noona sussurrar mais algo sobre sexo "Para Mudar de Assunto", mas não voltei. Realmente, queria andar um pouco.

Retirei meu celular do bolso assim que pisei no pátio do dormitório, queria mandar uma mensagem para S/N, até que uma silhueta conhecida parou em frente à janela e acenou. Soo Yoon. Franzi o cenho e abri a janela.

— Você estranhamente está em todos os lugares que eu estou. — Olhei para trás de mim e fitei Soo Yoon de cima a baixo. — Você não está me seguindo, está?

— N-Não! — Soo Yoon ruborizou, e sorriu. — Hanna disse que esqueceu uma jaqueta de couro aqui, e pediu para que eu viesse buscar.

— Ah. — Assenti. Estranho; Hanna nunca esquecia nada. Se bem que eu me recordava de ter visto uma jaqueta de couro no meu quarto, mas eu pensava que era de S/N. — Tudo bem, então. Pode entrar.

Quando cheguei na sala de estar, meus hyungs não estavam lá. Young-Bae - reconheci pela letra - havia deixado um post-it, dizendo que Ji Yong, Daesung, TOP e Hyorin não queriam desistir de fazer sua lista de razões para se fazer sexo, então ele resolveu sair dali mas eles foram junto. Bem, pelo menos Daesung fora visitar Ayano em Chung-Ang.

— Pelo visto, estamos sozinhos. — Ri baixo, desconfortável por estar sozinho com Soo Yoon. Ela deu de ombros. — Certo, ahm... Acho que vi essa tal jaqueta no quarto de hóspedes.

Subi as escadas correndo, e Soo Yoon me seguiu, me fazendo ficar ainda mais nervoso. Fiquei procurando no closet enquanto Soo Yoon explorava o quarto, curiosa.

— Você tem certeza que Hanna deixou isso aqui? — Ri baixo, saindo do closet. Soo Yoon cobriu a boca e também riu.

— Posso contar um segredo? — Pediu. — Eu... Não vim aqui buscar essa jaqueta.

— Ah, não? — Sorri, me sentando ao seu lado na cama. — Então o que veio fazer?

— Eu... Eu queria ver você e os oppas do BIGBANG. — Soo Yoon ruborizou novamente. — Você não faz ideia do quanto eu sou fã de vocês, e...

— Ora, se você queria vir, era só pedir. — Sorri gentilmente. — Minha namorada tem estado um pouco ocupada e eu adoraria companhia. Além disso, você é amiga de longa data da minha irmã.

Soo Yoon sorriu, e seus olhos se encontraram com os meus por um breve momento, antes dela se esticar para um beijo. Um beijo doce, porém desesperado, diferente de S/N. Era terno e delicado, mas ao mesmo tempo feroz.

Mas eu não podia fazer aquilo.

— Soo Yoon... — A afastei devagar, colocando a mão em seu ombro. Não podia fazer aquilo. Eu não queria. Não podia fazer aquilo com S/N.



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