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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - How to Win Your Girl, with Seungri. - Step 1


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


AYE SIR, TUDO BOM? <33333333333333333

Dessa vez não demorei muito pra voltar, mas trouxe um capítulo bem grandão pra vocês (já li maiores do que esse, mas o que vale é a intenção!) Haha!

Queria agradecer aos comentários anteriores e informar que serão respondidos logo e com muito amor! Prometo! <33333

Aproveitem!

Capítulo 3 - How to Win Your Girl, with Seungri. - Step 1


[S/N On]

Imediatamente avistei uma figura sedutora no pátio interno da universidade, em pleno horário de aula para algumas salas. Ele estava atravessando a multidão de alunos e parou por um instante ao me ver, abrindo um sorriso ladeado.

SeungRi. So-cor-ro.

Com a cara mais descarada do mundo - e ainda sem máscara! -, ele andou até mim a passos lentos, com certeza agraciando minha cara de paisagem.

— Bom dia. — Ele colocou as mãos nos bolsos. Ruborizei instantaneamente.

— O que você está fazendo aqui?!

— Eu estudava aqui, não lembra? — SeungRi abriu um sorriso travesso.

— EstudaVA! E se alguém te reconhecer? Você vai se responsabilizar por qualquer tumulto causado! Não quero perder minha bolsa por sua causa.

— Qual é, não seja tão má assim. — Ele fez uma espécie de aegyo. Suspirei.

— O que você quer?

— Quero almoçar você, moça. — SeungRi deu de ombros.

— Ah, só isso? — Parei. Espera aí! — Não, calma. Você quer me almoçar ou almoçar comigo?

— Depende. Qual de dois você prefere? — Ele deu um sorriso travesso novamente. Ri, incrédula.

— Oppa! Já são quase 14:00, quem almoça a esse horário?

— Eu. — SeungRi riu e me segurou pelo pulso. — Vamos, vai ser mais rápido do que você imagina! Você só tem aula às 15:30, não é?

— Bom, sim, mas-... Espera aí. Como você sabe meu horário de aula? — Semicerrei os olhos.

— Eu sei de tudo, amorzinho. — Ele deu uma piscadela para mim. — Vamos. Eu não aceito um não como resposta.

[…]

— Então, o que você faz mesmo? — A recepcionista do restaurante aonde SeungRi me levou curvou-se de forma provocante no balcão, mordendo levemente a tampa de sua caneta. Ela parecia saber o que SeungRi realmente fazia, mas queria puxar assunto de alguma forma.

— Uma coisa aqui, outra ali. — SeungRi respondeu.

— Você trabalha com música? Você parece ser do mundo da música.

— Não, minha querida. — Ele riu baixo. — Eu sou a música.

A mulher riu, colocando o cabelo atrás da orelha, e eu pigarreei para chamar a atenção. SeungRi me abraçou de lado e deu um sorrisinho.

— Mesa para dois, por favor.

A recepcionista olhou com reprovação para mim e ajeitou sua postura, digitando alguma coisa no computador. Ela então nos guiou até a nossa mesa e olhou SeungRi de cima a baixo, sussurrando algo em seu ouvido antes de se retirar.

— O que ela disse? — Ergui uma sobrancelha. SeungRi riu, incrédulo.

— Ciúmes?

— Claro que não! — Fiz um bico. — É só curiosidade.

— É claro. — SeungRi deu um sorriso ladeado.

— Você precisa parar de me tirar da universidade no meio do dia. Isso pode ficar mal pra mim.

— Como? Já faz uma semana desde a gente saiu! — SeungRi cruzou os braços, emburrado. — Estou te dando tempo suficiente.

— Pra que?

— Pra decidir se quer ficar comigo ou não. — Ele ergueu uma sobrancelha. Suspirei.

— Você continua com isso?

— Na verdade, nem tanto. — Ele deu de ombros. — Mas eu gosto de conversar com você. Como eu disse antes, você é interessante.

Fiquei fitando-o com os olhos semicerrados. SeungRi riu.

— O que foi?

— Nada. — Dei um sorrisinho, balançando a cabeça negativamente.

— Então, me conte sobre você. — SeungRi apoiou os cotovelos na mesa. — O que você sabe fazer?

— Bom... Eu sei falar coreano. — Cocei a nuca. Eu sempre recebia perguntas estranhas na Coréia, mas ainda sim não estava acostumada a respondê-las. — E eu acho que sou boa em imitações.

— Sério? — Os olhos dele brilharam. — Imita um ornitorrinco.

— Eu não sei imitar um ornitorrinco. — Ri baixo. — Eu só imito coisas bonitas.

— Então imita um mosquito!

Franzi as sobrancelhas. A mente de Lee Seunghyun precisava ser estudada.

Rindo baixo, peguei um dos canudinhos de um recipiente no centro da nossa mesa e coloquei na boca. Com as mãos, simulei duas asinhas e saí zumbindo por aí, fazendo SeungRi rir mais alto. Mas não era uma risada comum; era aquela risada fina e escandalosa que ele sempre dava. Aquela risada que eu adorava.

— Agora imita uma célula! — Ele exclamou animado. Meio sem saber o que fazer, coloquei as duas mãos ao lado do meu rosto e mexi meus dedos. SeungRi franziu as sobrancelhas. — O que a célula tá fazendo?

— Se alimentando, andando e se reproduzindo. — Ri. SeungRi pareceu acompanhar minha linha de raciocínio e riu com sua risadinha estranhamente fofa, ficando quase vermelho por causa das minhas caras e bocas.

— Ok, ok, calma. — Ele respirou fundo, tentando controlar sua risada. — Eu não aguento mais...

— Que tipo de pessoa é você que pede para imitarem uma célula?! — Ri alto.

— Ah, sei lá, eu sempre tive curiosidade pra saber como é uma célula! — SeungRi tentou se defender.

— E por que você pensou que eu saberia?

— Porque você está na faculdade!

— E daí? Você também cursou a faculdade! — Ri novamente. Ele realmente não fazia sentido.

— Mas já faz muito tempo! — SeungRi cruzou os braços. — Ok, já chega. Não foi exatamente pra ver suas imitações que eu te chamei aqui. Mas foi muito hilário!

Ele mal terminou sua frase e começou a rir novamente, mas dessa vez conseguiu se controlar. Ele pigarreeou, continuando.

— Quero te fazer uma proposta.

— Aigo, de novo você e suas propostas. — Ergui uma sobrancelha.

— Calma, não é tipo, uma proposta de casamento. — SeungRi riu. — É uma outra proposta.

— Pois bem, fale.

— Aonde você vai passar o Natal?

— Natal? — Franzi as sobrancelhas. — Na universidade, eu acho.

— Mas Chung-Ang fica deserta nessa época do ano. — Ele fez um bico.

— Não é exatamente um problema pra mim. — Dei de ombros. — Por quê?

— Bom... — SeungRi inclinou-se levemente para a frente. — Eu te convido a passar a festa de Natal comigo e com os outros membros na festa do Jae-Sang-hyung.

Me engasguei.

— Espera... O Park Jae-Sung? O Psy?

— É. — SeungRi sorriu.

— O Psy de verdade mesmo?! O P-Psy de Gangnam Style, Daddy e Gentleman?!

— É, vamos todos os anos para as festas na casa do Psy-hyung. — Ele deu de ombros. — TOP-hyung até brinca nos brinquedos dos filhos dele.

Ri, incrédula.

— Você realmente está fazendo de tudo pra me convencer a ficar com você, não é?

SeungRi deu um sorrisinho travesso.

— Pense nisso como um presente.

— Aham, é claro. — Ri baixo. Ele transformou sua expressão em uma carinha inocente. — Meu Deus... Psy, o verdadeiro Psy!

— Eu sei, né. Loucura. — SeungRi deu de ombros.

— Isso vai ser tão demais! — Bati palmas. — Cara! É o Psy! Você tem noção disso?

— Eu já sei, S/N! Eu já sei! — Ele riu.

— Eu nem tenho uma roupa pra esse tipo de evento!

— Como não? — SeungRi franziu o cenho. — É só usar uma roupa de festa comum, ué.

— O seu comum ou o meu comum? — Ergui uma sobrancelha. — Não vamos esquecer que você é um K-Idol rico e eu sou uma estudante intercambista.

— Não se diminua tanto assim. — Ele apoiou seu rosto nas mãos. — Você com certeza deve ter alguma roupa guardada. Quando saímos na primeira vez, aquela sua roupinha era legal.

— Eram roupas de inverno, qualquer roupa de inverno é legal. — Dei de ombros.

— Então tá. Vamos sair pra comprar roupas mais tarde. — SeungRi olhou para as próprias mãos. Me engasguei.

— Oi?

— Ahm... — Ele piscou algumas vezes. — Vamos sair pra comprar roupas mais tarde.

— Primeiro o Psy, segundo isso. Você está loucamente apaixonado por mim? — Brinquei, rindo baixo. SeungRi fez uma careta.

— Ew, eu sou muito novo pra isso! Existem muitas garotas no mundo todo e eu quero conhecer cada uma delas.

— Pode riscar o Brasil da sua lista. — Balancei a cabeça negativamente. — Você não tem medo de sair pra lugares movimentados?

— Por que eu teria?

— Você é um Idol. — Dei de ombros. — Não tem medo de, sei lá, ser incomodado ou perseguido?

— Não muito. Faço isso desde o debut. — Ele coçou a bochecha. — Não sei, acho que as fãs não me reconhecem. Ou me reconhecem e têm vergonha de falar comigo. Se bem que, às vezes, eu chego a pensar que as fãs realmente preferem mais os meus hyungs.

— Você acha? — Franzi a sobrancelha.

— É. — Por um momento, SeungRi abaixou o olhar. — Sei lá, não é que eu não goste deles, mas as fãs preferem tanto o GD-hyung e o TOP-hyung... Que às vezes eu me sinto esquecido. — Ele então pigarreeou. — Não é necessariamente uma coisa ruim. Desse jeito, eu posso sair livremente pela rua sem ser perseguido por sasaengs malucas.

— É, mas teve aquele acidente que você sofreu em 2014... Não foi por causa de sasaengs? — Perguntei. Percebi SeungRi enrijecendo seu corpo e pressionando levemente os olhos. Ele então suspirou e assentiu.

— Sim, foi por causa de sasaengs.

Ele parecia não gostar muito do assunto, mesmo o acidente não tendo sido sério. Ao vê-lo desviar o olhar novamente, acabei me sentindo culpada por lembrar daquilo. O acidente de SeungRi havia sido um pouco depois do acidente do Ladies Code, o que foi um choque para todos.

— Sabe o que eu lembrei? — SeungRi passou a mão no rosto, reclinou-se na cadeira e deu seu sorriso travesso novamente. — Te chamei pra almoçar mas não estamos comendo nada.

Ri baixo, balançando a cabeça negativamente. Era engraçado como SeungRi conseguia me distrair tão facilmente.

[…]

Acordei com o apitar insolente de mensagens consecutivas na porcaria do meu celular, que eu havia esquecido de deixar no silencioso. Droga.

Pude perceber que ainda eram 6:30, quando minha vista se acostumou e eu pude ver o despertador na minha cômoda. O ruído dos veteranos fora do quarto estava me irritando, principalmente por que eu queria voltar a dormir. Mas como eu não era tão popular assim e os reitores não acordavam tão cedo quanto eu estava acordada, eles faziam questão de fazer barulho justamente no meu andar.

Quando percebi que não teria mais jeito, me sentei na cama, tentando despertar. Meu pijama - uma camisola cor de rosa com estampa de morangos - estava amarrotado, mas eu não importei com esse detalhe. Aquele era o meu quarto, estava sozinha, e eu não me importava de estar toda desgrenhada às 6:30 da manhã.

Estava pronta para me jogar no travesseiro novamente quando meu celular começou a apitar novamente no desktop do computador, e eu tive que levantar. Aquela maldita coisa ficava do outro lado do quarto, encostado na parede, então tive que ir me arrastando. Fiz uma careta ao ler o nome do contato, numa DM do Instagram: Seungriseyo.

Seungriseyo:

"Ei!"

"Ei"

"Ei!"

"Ei"

"Eeeeei!"

Mais ou menos todas as 25 mensagens eram desse tipo. Tentei ignorar o fato dele estar me procurando às 6:30 da manhã e respondi a mensagem o mais gentil que eu conseguia.

Shesonly23:

"Que foi, caralho?"

Juro que pude imaginar a cara de chateação de SeungRi quando recebeu minha mensagem, e ri baixo com isso. Não demorou muito até meu celular vibrar novamente, com uma nova mensagem.

Seungriseyo:

"Bom dia, flor do dia. ♡"

"Pronta para seu banho de loja?"

Parei. Filho da mãe.

Shesonly23:

"Você me acordou às seis e meia de uma manhã de sábado pra me levar pro shopping?"

Seungriseyo:

"Seja mais agradecida! Estarei te ajudando com o meu senso de moda."

Suspirei, massageando as têmporas. Por que um cara tão gato, fofo e famoso tinha que ser tão chato?

"Tudo bem". Digitei por fim, largando o celular ao lado do computador e indo em direção ao banheiro. Na minha Universidade, cada estudante tinha seu próprio banheiro em seu próprio quarto, e eu nunca me cansei de agradecer aos deuses por isso. Liguei o chuveiro, deixando o jato de água cair pelos meus cabelos castanhos e o vapor embaçar o box e o espelho. Por um momento, a ideia de sair com SeungRi novamente passou pela minha cabeça, e como uma legítima fangirl, não pude deixar de dar um sorrisinho bobo. Era SeungRi, saindo comigo, para uma festa da casa do próprio Psy. Era um sonho, eu devo ter sofrido um acidente de avião há dois anos atrás e estou em coma até agora.

Foi questão de tempo para que eu pudesse me arrumar e ir para o pátio. Normalmente tínhamos de oito à doze horas de aula, mas como era sábado, eu realmente teria o dia livre. Bem, eu e muitos outros estudantes que já passeavam por ali. Alguns em casal, outros em grupo e, alguns poucos, sozinhos. Peguei meu celular e, um pouco antes de colocar Monster, do BIGBANG, alguém tapou meus olhos por trás.

— Eu já falei pra não prender seu cabelo desse jeito. — Ele fez um bico de reprovação. — Não realça seus olhos.

— Meus olhos não são importantes. — Ri baixo. Meu cabelo estava dividido em duas tranças. Assim que me virei, vi um SeungRi sorridente, com suas olheirinhas rotineiras. — Só queria conversar? Porque se for, volto pro quarto.

— Hahaha. Engraçadinha. — Ele revirou levemente os olhos, mas logo sorriu. — Pronta para as compras do século?

— Você parece um amigo gay que eu tive há um tempo. — Cocei a nuca. SeungRi colocou a mão na cintura, ajeitou com cabelo com o dedo indicador e segurou a bolsa bem forte. — Você nasceu com o espírito colorido dentro de você.

— Não exagere. Eu sou purpurinado por dentro e por fora. — SeungRi estalou os dedos. — Vamos passar no dorms primeiro.

— O q-que?! — Ruborizei. — Por que?!

— Vamos precisar da ajuda do TOP-hyung. Ele é quem entende de moda e essas coisas.

— E eu vou ver os meninos vestida desse jeito?!

— É por isso mesmo que vamos sair com o TOP-hyung. Pra você ter roupas novas. — SeungRi riu. — Por que você acha que eu te acordei tão cedo? TOP-hyung demora duas horas pra se arrumar. E eu não estou exagerando.

Imediatamente, comecei a desfazer as tranças no meu cabelo para ficar mais apresentável, fazendo SeungRi rir novamente. Ele apenas balançou a cabeça e esticou a mão para que eu segurasse.

— Por que você desfez? Estava fofa. Mesmo não realçando seus olhos.

 

[Seungri On]

— Hyung, rápido! Não temos o dia todo!

"Olha aqui, você não me apresse!" Seunghyun gritou de dentro do seu quarto, me fazendo revirar levemente os olhos. S/N continuava maravilhada com toda a nossa empresa, dormitório e, principalmente, pelo fato de estar ali. Quando TOP saiu do quarto, ela meio que se escondeu atrás de mim e pigarreeou, evitando contato visual com meu hyung.

— Olá, S/N. — TOP deu um sorriso tímido, passando a mão pelo cabelo impecavelmente penteado.

— Olá, oppa. — S/N curvou-se levemente. TOP riu.

— Aonde nós vamos?

— As lojas de Gangnam são boas. — Dei de ombros.

— Vamos para outra cidade comprar roupas? — S/N mordeu o lábio inferior. — As roupas de Gangnam são caras.

— S/N, você não é fã de Psy? — Sorri. — Gangnam style, lembra?

— Gangnam style custa caro! Eu não sou rica, tá?

— Você está saindo comigo, S/N. — Toquei em seu ombro. — Eu sou rico.

TOP pigarreeou. Ri baixo.

— Nós somos ricos.

— Eu tenho uma lista de roupas que ficariam boas em você. — TOP olhou S/N de cima a baixo. — Só nos resta saber se vamos encontrá-las.

[…]

Nossa primeira loja ficava numa rua entre um restaurante que misturava comida etíope e italiana e uma fila de prédios enormes e chiques. Podíamos pedir ajuda para GD e sua marca de roupas, a PeaceMinusOne, mas ela ainda não estava totalmente pronta.

— Só de entrar nessa loja já perdi ₩50.000 da minha conta. — S/N brincou, rindo baixo.

— Aish, mas como você é exagerada. — Balancei a cabeça negativamente. TOP retirou sua máscara por um momento.

— As roupas femininas ficam pra lá. — Ele sorriu. — S/N, você escolhe a roupa que mais te agrada e eu apenas a complemento, ok?

— M-Mas eu não tenho senso de moda. — S/N ruborizou. Era engraçado o fato dela ficar super envergonhada perto dos outros membros.

— Não se preocupe, nós vamos estar com você caso tenha qualquer dúvida. — TOP me puxou mais para perto. — SeungRi é meu discípulo também.

— Ei, eu sei me vestir bem e sozinho!

TOP me olhou de cima a baixo e pigarreeou.

— Certo, vamos dizer que sim.

Revirei levemente os olhos e TOP me deu alguns tapinhas nas costas, rindo baixo. Acabei me separando deles por um momento ao sair para procurar roupas que combinassem com S/N, mas no fim acabei me reaproximando ao ser chamado.

— Seunghyun-ah! — TOP virou-se para mim, sorridente, segurando uma blusa preta com a frase "Pisque se me quiser" bordada com lantejoulas. Franzi as sobrancelhas. — Posso comprar pra você?

Isso bastou para que S/N começasse a rir e seu nervosismo sumisse, balançando a cabeça negativamente. Ela ficava muito bonitinha sorrindo.

— Eu gostei desse. — Ela nos mostrou um vestidinho de babado azul, com um laço branco amarrado na cintura.

— Você não vai fazer quinze anos, S/N. — TOP disse gentilmente. — Tem que ser algo que faz jus à sua idade.

— Que tal algo sofisticado? Imagine que você é uma Kardashian e está fazendo compras. — Sugeri. S/N assentiu, fazendo um bico pensativo.

— Esse é bonito. — Peguei um vestido curto cinza escuro, de mangas compridas. — TOP-hyung, sugira sapatos com esse vestido.

— Scarpins pretos. — Ele deu de ombros. — E um conjunto de jóias de esmeralda.

— Esmeralda?! — S/N se engasgou.

— Não se preocupe, isso não é nada. — TOP a tranquilizou.

— Experimenta esse vestido com os sapatos. — Estendi o vestido para S/N. — Vamos ver como fica em você.

Ela assentiu e foi até o provador, meio relutante. Demorou um pouco até ela finalmente sair, com uma careta.

— Isso parece uma blusa. — Reclamou. Meu olhar seguiu o dela diretamente para as suas pernas, e ela ruborizou ao perceber isso. — SeungRi!

— O que foi? — Ri alto. — Não tô fazendo nada.

— Experimenta esse. — TOP-hyung estendeu-a um vestido em degradê, branco em cima e amarelo em baixo. Era bem estilo Ano-Novo, claro, brilhoso e básico. Ele também a entregou sapatos altos brancos.

Ela parecia um anjo vestida daquele jeito, ainda mais com o cabelo solto. Branco realmente a fazia muito bem, e ela parecia gostar daquele vestido.

— Você está bonita. Eu gostei. — Sorri. S/N ruborizou e colocou o cabelo atrás da orelha.

— Não. Eu já sei. — TOP sorriu. Mas não um sorriso comum; um sorriso de Bingu TOP, de quando ele estava tramando algo. — S/N, venha cá.

Eu estava me preparando para ir junto quando TOP me impediu, me aconselhando a ficar ali aonde estava. Ele e S/N foram mais para fundo da loja e eu pude ver quando S/N ficou boquiaberta e olhou pra mim por um momento, com animação. TOP então escondeu algo com seu sobretudo, sussurrou alguma coisa no ouvido de S/N e a entregou, um pouco antes dela sair correndo para o provador novamente.

— O que é? — Perguntei para TOP, mas não obtive resposta alguma. S/N demorou um pouco para sair, mas dessa vez, ela saiu com sua roupa casual mesmo. — Ué, qual roupa ela foi provar?

Novamente, sem resposta. Fiz um bico.

S/N mostrou o celular para TOP, que riu baixo e pegou seu sobretudo com sei-lá-o-que-era escondido. Ele então me chamou, mas antes, sussurrou algo no ouvido de S/N mais uma vez.

— SeungRi, arranje algum salto preto. Pode ser qualquer um. — Ele olhou para S/N e deu uma piscadela. — Vou pagar isso aqui. S/N, já que você gostou do vestido degradê, pode ficar com ele também.

— Eu vou com você, hyung! — Tentei convencê-lo. Eu queria MUITO saber qual era aquela roupa.

— SeungRi, desobedecendo ordens do seu hyung? Que feio. — S/N cruzou os braços e suspirou. Olhei para TOP; Ele sorriu, deu de ombros e nem me deu a oportunidade de segui-lo. Ele era tão alto que em dois passos já sumia de vista.

No fim, S/N nem precisou da minha ajuda para escolher seus sapatos; na verdade, eu tinha a impressão de que tudo aquilo havia servido para me manter ocupado. TOP e ela ainda cochichavam alguma coisa no caminho de volta, coisa que eles fizeram questão de que eu não escutasse. Fiz um bico. O fato deles estarem de segredinho estava me incomodando. Por quê?

— Hyung, espera! — Chamei TOP assim que voltamos para casa. — O que foi que a S/N comprou?

TOP deu um sorrisinho ladeado e ergueu os ombros, novamente sem me dizer nada. Aigo, aquilo estava me incomodando DEMAIS!

Me joguei na cama assim que entrei no quarto. Ao fechar os olhos, a imagem de S/N vestida de branco em degradê - e suas pernas à mostra no vestido cinza - não saiu da minha cabeça, talvez por eu ter me atentado tanto aos detalhes. E eu sorri por isso.

Era a mesma cena da semana passada, só que, dessa vez, comigo feliz por lembrar do rosto de S/N. Agora era um sentimento diferente. Parecia diferente; certamente isso tinha que significar alguma coisa. Algo que eu tinha medo do que podia ser, mas que gostava de sentir.


Notas Finais


❤ Já viram o trailer da fanfic?: https://www.youtube.com/watch?v=t88dJR9IEVk
❤ Para as ARMY's/Jungkook biased!: https://spiritfanfics.com/historia/are-you-unhappy--imagine-jungkook-6472471
❤ Me siga no Kpop Amino!: http://aminoapps.com/page/kpoppt/6292275/heloysa-o
❤ Me siga no Snow App!: unnie4bangtan

Saranghae! <3333333333


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