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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - I'm Sorry, I'm a Bad Boy


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


GENTE DO CÉU

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

EU VI VOCÊS INTERAGINDO NOS COMENTÁRIOS, SUAS LOUCAS

Eu adoro ver vocês interagindo nos comentários 💜 Sério, de verdade. E eu li todos, Ok? Até mesmo as divergentes opiniões sobre o Panda. Adorei tudo, tudo, tudo. 💜

Aproveitem!

Capítulo 30 - I'm Sorry, I'm a Bad Boy


[S/N On] 

— Haaaaaaam? — Ouvi uma voz um tanto doce vir por trás de mim, seguida de uma risadinha. Ayano no telefone. — Ah, oppa! Que exagero. Não é aquele coreógrafo?

— Claro que não. — Respondi para mim mesma, rindo baixo. Eu nem sabia qual era o assunto, mas já estava fingindo.

Ayano estava passando tempo demais conversando com Daesung, tanto por telefone quanto pessoalmente. Os dois já estavam loucamente apaixonados, e eu admito, shippava forte. Daesung era um homem maravilhoso, e Ayano era uma garota super gentil e amorosa. Os dois se dariam muito bem juntos.

— Mesmo? — Ayano franziu as sobrancelhas, boquiaberta. — Mas esse realmente se parece com ele! Pense bem, os lábios dele não parecem um pouco inchados?

— Se é assim, então aquele velho professor de ábaco se parece com o coreógrafo. — Eu ia continuar falando, imitando Daesung, até perceber Ayano, que estava bem na minha frente, me encarando de um jeito não muito bom. — Desculpa.

— É, mas oppa... — Ayano me interrompeu, se levantando. Ela ficou me encarando com os olhos curiosos. — Ah! Sim, tudo bem. Vou avisar sim.

Ergui uma sobrancelha. Ayano riu sonhadoramente e ficou um tanto abobada no telefone.

— Ah, desliga você primeiro. — Ela fez um bico. — Não, desliga você!

Fui para a cozinha, onde resolvi preparar macarrão instantâneo para mim. Ainda não conseguia aguentar tamanha doçura do casal maravilha.

— Ei! Não é justo! Eu também quero comer! — Ayano apareceu por trás de mim e veio correndo até o fogão, emburrada. Eu apenas dei de ombros e ri, pegando um ovo de uma tigela perto da janela e quebrando-o dentro do macarrão. — Ei, um ovo! Eu quero sopa de ovo! Sopa de ovo!

Tudo que ela dizia alegre e sorridente. Talvez fosse por isso que Daesung adorasse tanto conversar com ela.

— Ei... — Ayano fez um bico. — O ovo... Ele vai ficar todo encaroçado.

Suspirei, dando de ombros. Ayano pareceu não gostar da minha reação.

— Tem que mexer o ovo! — Ela me segurou pelos ombros e ficou me sacudindo. — Mexer! Mexer! Mexer!

— Sim! Tudo bem! Vou fazer para nós duas. — Resolvi me render, rindo alto, e Ayano abriu mais seu sorriso. — O que o Dae-oppa disse?

— Oh! Sim! — Ayano sorriu. — Era um convite!

— Convite?

— Uma noite apenas entre os amigos, no café de Hanna. — Ayano explicou. — Eles conseguiram convencer TOP a sair com eles hoje, e como eles querem dar boas lembranças para ele antes de ir para o exército, querem que todos estejam juntos. Inclusive você e eu!

— Oh, ok. — Sorri, coçando a nuca. — É verdade que TOP raramente sai com os meninos. Na verdade ele raramente sai de casa, se não for para o dorms.

— E você viu o que ele postou no Instagram. — Ayano comentou, cabisbaixa. — Ele não queria se despedir dos meninos antes de ir pro exército amanhã.

— Mas agora ele vai. — Sorri. — Nós duas vamos!

— Yey! — Ayano sorriu, e pegou o celular novamente. Ela discou algum número. — Oppa! Olá! Eu... Awn, também senti saudades!

Ri baixo, balançando a cabeça negativamente. Aqueles dois realmente nasceram para ficar um com o outro.

[…]

— Foi tão mágico. — Hyorin se gabou, mais uma vez, do quanto havia sido mágico seu primeiro encontro com Young-Bae. Não sabia como pude esquecer que aquela mala sem alça iria também.

— E foi, tão mágico. — Young-Bae ruborizou, e desviou o olhar. Ri baixo.

Olhei ao redor; SeungRi continuava estranho comigo, e desde que cheguei, ele estava conversando com sua irmã, Hanna. Suspirei. Ainda me sentia meio cansada por estar doente uma semana antes, mas não o suficiente para ir embora.

— Hanna já virou minha pessoa preferida no mundo. — TOP riu baixo, balançando sua taça de vinho. — Ela conseguiu vinho pra mim.

— Ah, ok. Troque seus amigos de mais de dez anos por uma que lhe deu vinho. — Ji Yong riu, fingindo-se de ofendido. — E você aí achando que nós não íamos nos despedir de você. Mas ok, tudo bem. Troque-nos pela garota do vinho.

— Ei, pare com isso, seu punk. — TOP sorriu. — Eu sempre vou amar todos vocês acima de tudo. Vocês são a minha família.

— Awn. — Fiz um bico. — Você realmente precisa ir para o exército, oppa? De verdade?

— De verdade. — TOP assentiu. — Já adiei isso por tempo demais. É agora ou nunca.

— Ei, sem papo depressivo hoje! Hoje é noite de festa. — Hyorin tomou a frente na conversa. — Ayano, como você é Daesung se conheceram?

— Ok, alerta de spoiler: termina com todo mundo dizendo "Awn". — Ayano comentou.

— Awn. — Daesung abraçou-a de lado.

— Começa assim também. — Ayano riu baixo. Daesung podia não conhecer Ayano há tanto tempo, mas Ayano conhecia Daesung há mais de dez anos. E ela já havia contado aquela história tantas vezes que tornou-se uma dança coreografada. — Era agosto de 2007.

— Ayano era uma caloura na Escola de Artes de Tóquio. — Daesung sorriu, sonhador.

— Eu precisava de ajuda para configurar meu aparelho de som. Então, uma amiga minha, além de consertá-lo, me passou algumas músicas de um grupo muito especial que havia debutado um ano antes. — Ayano olhou para Daesung. — E o destino quis que esse grupo fosse o BIGBANG. Foi amor a primeira vista.

— Awn! — Hyorin colocou a mão no peito.

— Eu sei, não é? — Daesung sorriu, e beijou Ayano.

Aquela história havia sido melhorada e muito. Na primeira vez que Ayano me contou aquilo, seu bias era G-Dragon, e ela era loucamente apaixonada por ele antes de conhecer Daesung.

Olhei para SeungRi. Ele continuava conversando com Hanna, no balcão. Respirei fundo.

— Deveríamos fazer um brinde ao TOP-hyung. — Young-Bae imediatamente tratou de falar. Ele ergueu sua bebida. — Boa sorte no exército, hyung.

— Boa sorte! — Ji Yong também ergueu seu café.

— Yeah! Boa sorte! — Daesung, animado como sempre, também ergueu seu copo. TOP ruborizou e sorriu, e eu tive a impressão de que ele estava prestes a chorar. Ayano e eu erguemos nossas bebidas, e em seguida, Hyorin.

Fizemos o brinde, e TOP riu baixo. Era tão gostoso vê-lo feliz daquele jeito, realmente muito bom. Como fã, aquilo reconfortava meu coração.

— Ok, agora eu preciso ir no banheiro. — Young-Bae riu, e se levantou de onde estava, saindo correndo discretamente em direção ao banheiro.

SeungRi finalmente parou de conversar com Hanna, mas não se virou para nossa mesa. Sorri. Me levantei para ir chamá-lo, quando esbarrei em alguma garçonete. Infelizmente, aquela era Soo Yoon, que trazia nossos pedidos.

— Meu Deus, me desculpa! — Me abaixei perto dela, ajudando com as bandejas.

— N-Não se preocupe, eu... — Soo Yoon tentou pegar as xícaras quebradas, e acabou cortando o dedo. Ela não se desesperou, mas foi um corte realmente profundo, e eu não consegui ficar parada diante daquilo. Me abaixei perto de Soo Yoon e peguei um pequeno lencinho de ceda da minha bolsa, envolvendo seu dedo com delicadeza. Soo Yoon me fitou, com os olhos marejados.

— Está muito apertado? — Perguntei, e Soo Yoon negou com a cabeça. Ela pegou o resto da louça quebrada e se curvou com um pedido de desculpas, saindo rapidamente com a bandeja nas mãos.

Quando ergui o olhar, Soo Yoon entrou rapidamente na porta atrás do balcão, e SeungRi a seguiu. Franzi o cenho.

— Nossa. — Hyorin sussurrou ao meu ouvido. Revirei os olhos, procurando ignorá-la, e me sentei, mas ela não desistiu. — Sabe, S/N... Lá em Tóquio, eu sei que disse que você era apenas mais uma para SeungRi. Admito que, vendo o que ele fez por você, cheguei a mudar meu pensamento.

Abaixei o olhar. Aonde ela queria chegar com tudo aquilo? Hyorin se aproximou mais ainda do meu ouvido e sussurrou:

— Mas agora, ao ver isso, posso ver que sempre estive certa.

Fechei os punhos e me levantei. Aquilo foi a gota d'água. Hyorin normalmente costumava exagerar, mas eu não estava com cabeça para aquilo. Aproveitei um momento de distração de Hanna e fui para trás do balcão, adentrando na porta reservada aos funcionários que Soo Yoon e SeungRi haviam entrado, passando por uma pequena cozinha e, enfim, a porta dos fundos do café. Soo Yoon estava abaixada, com as costas na parede, e SeungRi estava à sua frente. Ele tocou em seu rosto, e eu senti meu coração parar.

SeungRi a beijou. SeungRi beijou Soo Yoon, bem na minha frente.

Fechei a porta, com meu coração palpitando. SeungRi não podia estar fazendo aquilo. Eu me recusava a acreditar naquilo. Não podia. Eu não queria.

— Não... — Cobri minha boca com as mãos, tentando prender o choro que já subia pela minha garganta. — De novo não...

Assim que consegui forças nas pernas, saí correndo daquele lugar. Minha vista já estava embaçada pelas lágrimas, e eu não conseguia pensar em nada.

Tudo agora fazia sentido. O porquê de SeungRi estar agindo tão estranho. O porquê de estar ocupado quando eu estou livre, e os outros membros também. Era ela. Sempre foi ela.

Quando menos percebi, já estava no salão principal do café, e Ayano se levantou assim que me viu chorando. Ela veio correndo até mim, preocupada.

— Onee-chan! O que foi? O que aconteceu? — Ayano se aproximou de mim, mas eu me desviei. Não queria falar. Não queria ver ninguém.

— E-Eu... Eu vou voltar pra casa... — Solucei. — Não me sinto muito bem...

— O que? Tem certeza? Não quer que eu vá com você?

— Tenho. Eu... Eu estou bem. É algo passageiro. — Assegurei. — Diga ao TOP que eu peço desculpas por ir embora cedo.

Ayano assentiu, preocupada, e eu saí do café. Nem percebi quando peguei um táxi, nem quando cheguei em Chung-Ang, nem mesmo quando cheguei no meu quarto. Estava completamente fora de órbita. Bastou apenas pisar no chão do quarto, que minhas pernas falharam, e eu desatei a chorar sozinha.


[SeungRi On]

Meu coração gelou quando vi S/N e Soo Yoon interagindo entre si. Soo Yoon nem ao menos foi falar comigo sobre o que aconteceu, ela passou direto para a porta dos funcionários, e meu instinto não foi outro senão segui-la. Ela estava com o dedo sangrando, e um pano encharcado do próprio sangue.

— Soo Yoon, o que aconteceu? — Me abaixei onde ela estava. Soo Yoon estava chorando.

— Sua namorada... Ela é tão gentil... — Respondeu, baixinho. — Eu... Eu não posso continuar fazendo isso com ela, oppa... Não posso...

Soo Yoon abaixou a cabeça novamente, e eu a ergui pelo queixo. Acariciei levemente seu rosto, e então, a beijei. Não era minha intenção, mas foi meio que automático. Soo Yoon também não objetou, então...

— É melhor... Você voltar para os seus amigos... — Soo Yoon aconselhou, e eu assenti. Dei mais um beijo em sua testa antes de sair, e voltei a passos lentos para aonde estava a mesa dos meus hyungs. Todos eles estavam com os semblantes um pouco preocupados, e S/N não estava lá. Young-Bae também voltou do banheiro, e assim como eu, parecia confuso. Fomos juntos até a mesa.

— Aonde está S/N? — Perguntei.

— Ah, ela disse que não estava sentindo bem. — Ayano respondeu. — Ela me parecia bem melhor enquanto estávamos conversando aqui...

— Será que ela passou mal? — Young-Bae me olhou, confuso.

— Eu não sei. — Ayano fez um bico. — Ela foi conversar com SeungRi, e de repente voltou abatida...

Young-Bae franziu o cenho, e meu coração palpitou.

— Eu já volto. — Disse, saindo a passos rápidos do café. S/N não pode ter visto aquilo.

[…]

Quando cheguei a Chung-Ang, minhas pernas estavam bambas. Era possível ouvir uma música alta vinda do quarto de S/N, e como a República estava vazia - era época de recesso -, não foi difícil distingui-la. Sem dúvidas, era algo em português, e S/N estava cantando-a.

"Iê, infiel, eu quero ver você morar num motel! Estou te expulsando do meu coração, assuma as consequências desta traição!

Iê, iê, iê, infiel, agora ela vai fazer o meu papel! Daqui um tempo você vai se acostumar, e aí vai ser a ela quem vai enganar! Você não vai mudar!"

Gostaria de saber o que significava a letra daquela música.

Bati na porta algumas vezes, e a música parou. Alguns passos arrastados vieram até a porta e S/N me encarou, com uma garrafa de soju pela metade na mão.

— S/N, eu... — Comecei, mas S/N tentou fechar a porta na minha cara. Coloquei o braço na frente, impedindo-a, e consegui entrar pela brecha. S/N saiu andando nervosamente pelo quarto. — S/N, eu não queria...

— CALA A BOCA! — Ela jogou a garrafa de soju na minha direção, e eu me abaixei para desviar. — QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA VIR AQUI, HEIN?!

— S/N! Me desculpa! — Tentei me aproximar, mas S/N jogou os livros de sua estante em cima de mim. Cobri meu rosto com os braços, e os livros me acertaram.

— VOCÊS DOIS TRANSARAM?! — Mais um livro arremessado na minha barriga. — VOCÊ A LEVOU PARA A CAMA?!

— S-Sim, mas... — Tentei dizer, mas S/N arremessou um porta-canetas na minha direção. E mais livros. E uma panela suja que estava na escrivaninha.

— HÁ QUANTO TEMPO ISSO VEM ACONTECENDO?! UMA SEMANA?! UM MÊS?! — S/N se afastou mais ainda, e enquanto tentava procurar algo para jogar em mim, aproveitei para segurá-la pelos pulsos e impedi-la. Pelo visto, a bebida a deixou mais forte, e ela desferiu dois socos no meu rosto. — SEU MALDITO! SEU FILHO DA...

— Você pode me bater o quanto quiser! — Disse, e S/N parou. — Eu mereço isso. Mereço muito mais do que isso.

— Você... — S/N disse entredentes, e as lágrimas começaram a cair de seus olhos. — Você não me ama mais?!

— Amo. Claro que amo. — Assegurei. S/N soluçou.

— Então por quê fez isso? — Ela rosnou. — Durante o tempo que ficamos separados, eu não me deitei com ninguém. NINGUÉM!

— Me desculpa! Me... Me perdoa... — Murmurei. — Aquilo não significa nada...

— Pra você pode não significar, mas pra mim sim. — S/N bufou. — Você... O nosso amor deve ter acabado quando nos separamos pela primeira vez.

— Não diga isso... — Senti minha garganta fechar. — Jamais repita isso. Foram... Foram essas malditas vozes! Eu não queria, mas... Mas elas...

— Você deveria ter me dito sobre elas. — S/N tocou meu rosto. A puxei para um abraço, e ela não se mexeu.

— Ouça... Você sabe que você é a única mulher pra mim. Apenas você, mais ninguém. — Murmurei. — Soo Yoon... Soo Yoon é apenas um corpo pra mim. Você é o amor da minha vida. Ela não significa nada, nem nunca vai significar.

S/N se retraiu. Eu sabia que seria preciso muito mais do que aquilo para conquistar sua confiança de volta, mas pelo menos, eu estava tentando me redimir. E estava falando sério.

— Me prometa que não vai mais vê-la. Nunca mais.

— Eu prometo. — Respondi.

Fez-se uma pausa. S/N retribuiu o abraço, com leves tapas nas minhas costas.

— Me prometa que vai se tratar. — Pediu. Engoli a seco.

— Eu... E-Eu tenho medo de ir sozinho, não posso...

— Eu vou com você. — S/N respondeu, e olhou em meus olhos. Me inclinei para beijá-la, mas ela recusou. — Nem pense em me beijar com essa boca imunda. Primeiro tome banho em óleo quente para tirar a essência de vadia.


Notas Finais


Pipous, apresento-lhes agora, minha mais nova comunidade Amino, a Lovely Oppa! Essa comunidade Amino é dedicada aos nossos queridíssimos coreanos!

Na Lovely Oppa, se pode compartilhar com outras pessoas novidades sobre nossos grupos ou solistas ultimates, atores lindões e MC's fofinhos. Vale tudo, só não pode se perder na bagunça, ok? Haha!

Sim, ela ainda está vazia e não está listada, mas isso se dá ao fato de que a comunidade ainda é nova. Ajude-me a construí-la! 💜

http://aminoapps.com/c/lovely-oppa

Saranghae!


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