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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - Be Happy, Be Discreet


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


AYE SIR!

Cheguei, depois de quase dois dias de atraso. Desculpem, foi a correria - mentira - e a ânsia de trazer um cap bem loucão. E eu acho que consegui, hehe.

AVISO: Tem um hot bem hot aí embaixo, então... Se preparem 'u' Eu ainda não me considero uma E.L. James das cenas hots, mas eu estou orgulhosa dessa. Espero que vocês também gostem, eu tô ligada que vocês gostam duma pegação leve. qq

Aproveitem! <3

Capítulo 6 - Be Happy, Be Discreet


[SeungRi On]

— Você, hum... — Você quer se sentar? — S/N mostrou a cadeira de sua escrivaninha. Não tinha nada a ver com o clima, mas ela parecia nervosa e sem saber o que dizer. Ri baixo.

Acabei me sentando, mas em cima da cama, e estiquei os braços em sua direção. Mesmo um tanto tímida, ela se deixou levar e se sentou no meu colo.

— Você não deveria ser tão tímida assim... — Sussurrei ao ouvido dela, enlaçando sua cintura. Ela riu baixo. — Talvez seja por que não temos tanta intimidade assim.

Encostei meus lábios no pescoço dela, e senti-a arrepiar-se com o toque.

— Quer mudar isso? — Sussurrei. Ela assentiu, de olhos fechados, e eu a puxei com mais força contra mim. — Não vou fazer nada que você não queira. É só dizer "não".

O rosto de S/N ruborizou instantaneamente. Mordi o lóbulo de sua orelha.

— Mas se continuar com essa carinha vermelha, vou considerar consentimento.

Aquilo bastou para que a tensão se aliviasse e S/N começasse a rir novamente, deixando a vermelhidão do seu rosto passar gradativamente.

— Ei, olhe para mim. — Pedi. Ela obedeceu. — Estou falando sério. Qualquer coisa, é só dizer "não", ok?

— Ok. — Ela assentiu. — Não, espera. Eu... Preciso respirar um pouco antes. Sabe... Já faz muito tempo que eu não faço isso.

Concordei, deixando-a sair de cima do meu colo. S/N andou um pouco pelo quarto, retirou todas as presilhas do cabelo, respirou fundo e parou em frente à uma parede, ficando calada por alguns segundos.

— Certo. — Ela virou-se. — Estou... Pronta.

Não esperei que ela viesse até mim, eu mesmo tratei de ir até ela. Meio que para acostumá-la, comecei com beijos calmos, da orelha até a curvatura do pescoço, acariciando seu braço para deixá-la mais calma.

— Você não sabe o quanto esperei pra fazer isso... — Sussurrei ao ouvido dela. Ouvi-a rir baixo.

— Eu também. — Ela sussurrou de volta.

Seus braços passaram por todo meu corpo debaixo da camisa, aquietando-se quando acharam os tão procurados botões, que impediam minha pele de ter contato com a dela. Um por um, S/N foi desabotoando-os devagar, nos fazendo andar a passos desengonçados até a cama, aonde meu abdômen finalmente pôde ficar à mostra. Não era tão bom assim, mas era algo que eu gostava de me gabar.

Como apenas eu estava sentado, ficou muito mais fácil para mim acariciar seu corpo, desde beijos no pescoço até carícias nas pernas. Era reconfortante finalmente ter aquele corpo pequeno nos meus braços, sem nada para nos atrapalhar.

Mesmo pequenas, as mãos de S/N era ágeis, e quando menos percebi, ela já havia desabotoado meu cinto, deixando à mostra grande parte da minha roupa íntima. Roupas e acessórios não importavam muito no momento, e já que o objetivo ali retirar roupa... Bom, por que não tirar tudo de uma vez?

Por um momento, olhei em seus olhos antes de continuar; a excitação naqueles olhos castanhos... Como eu nunca pude perceber que ela era tão bonita?

Mordi seu lábio inferior e segui beijando seu pescoço, sentindo-a estremecer por um instante. Era como se o tecido do vestido que ela estava usando rasgasse enquanto eu abria seu zíper, devagar, procurando ao máximo aproveitar toda a intensidade do beijo que S/N insistia em continuar. E não era eu quem iria interrompê-lo.

Era incrível como, durante todo o ato, mil e um pensamentos passaram pela minha cabeça. Cheguei até a lembrar quantas vezes eu já havia aberto um vestido como aquele, em um quarto de hotel como aquele, mas com toda certeza, em nenhuma das vezes, eu senti aquele sentimento, aquela ânsia de algo mais. Era muito mais que um desejo. Era uma necessidade.

— Seunghyun... — Pela primeira vez, S/N me chamou pelo nome real, num sussurro quase inaudível.

— Shhhh... — A puxei para mais perto de mim, de modo que eu pude sentir seus batimentos cardíacos acelerados. Aquilo fez com que eu me desequilibrasse levemente para trás e caísse suavemente em cima da cama, com S/N me acompanhando, suas pernas entrelaçadas no meu corpo me fazendo sentir uma sensação sem igual. O modo como ela se mexia em cima de mim me fazia querer mais; eu precisava de mais.

Com o cabelo completamente bagunçado, S/N sentou-se em cima de mim, com os olhos semicerrados e um sorriso suave. Devagar, ela começou a movimentar os quadris para cima e para baixo enquanto inclinou-se para um beijo rápido, deixando o decote de seu vestido na minha direção. Como as duas alças estavam caídas de seu ombros, seus seios estavam quase à mostra, mas ela não queria me deixar tocá-los. Não naquele momento.

Mas eu sempre fui um cara muito teimoso.

Com a mão firme em sua cintura, inverti nossas posições; agora ela estava deitada na cama, com nossos corpos separados apenas por meus cotovelos estarem servindo de apoio. Foi quando finalmente consegui espaço e tempo para retirar o resto do vestido, parando para admirá-la assim que consegui o feito. S/N se cobriu.

— O que foi? — Ri baixo. — Está com vergonha?

— Só não me encare como se nunca tivesse visto peitos na vida. — S/N riu baixo.

— Nunca vi um corpo como o seu na minha vida. — Murmurei. — Olha... A partir daqui, as coisas vão ficar mais fortes. Vai chegar um momento em que vai doer em você.

— Eu sou mais forte do que você pensa, Lee Seunghyun. — Ela sussurrou ao meu ouvido, depositando uma mordida leve no meu pescoço. Meu Deus...

Como resposta ao meu ato de despi-la, S/N retirou minha camisa o mais rápido que pôde e a jogou no chão, entrelaçando suas pernas no meu corpo novamente. Tão rápido quanto, a ajudei a retirar minha calça, deixando sua suíte com roupas jogadas para tudo quanto era lado. Agora, as únicas coisas que nos impediam de nos tocar completamente eram nossas roupas íntimas, mas que não foram realmente um problema. Não demorou muito até eu tirar a dela, e ela tirar a minha.

— Oppa... — Ela disse, desviando o rosto para o lado.

— Olhe para mim. — Pedi; ela obedeceu. — Eu quero olhar pra você. Quero ver o seu rosto...

Quando minha mão alcançou a dela para lhe dar apoio emocional, foi como se uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo. S/N conseguia me deixar louco até com um simples toque, algo que eu jamais imaginaria que poderia acontecer comigo. Senti-la, tê-la... Aquilo era o que eu mais queria.

No exato momento em que comecei a penetrá-la, ela arranhou minhas costas de uma forma fenomenal. Mesmo tentando prender um grito, ela acabou gemendo baixinho.

— Dói... — Disse, num sussurro quase inaudível.

— Dói. — Concordei, ofegante, encostando minha testa na dela. — Mas não é uma dor boa?

— N-Não... — Ela gemeu novamente, me fazendo rir baixo.

Iniciei um novo beijo, intenso e calmo, o que fez ela relaxar novamente. Pouco a pouco, fui entrando nela devagar, deixando-a me arranhar o quanto podia em resposta. Devagar, comecei a movimentar meus quadris contra os dela e, quando menos percebi, ela me acompanhou nos movimentos, fazendo tudo ficar ainda melhor. Fechei os olhos por alguns segundos prazerosos, e foi como se um tsunami me invadisse por completo.

Era uma sensação incrível, maravilhosa, perfeita, como se eu tivesse atingido meu ápice e chegado ao Céu. E foi quase o que aconteceu, realmente. Por alguns segundos, eu não via mais nada; éramos apenas eu e ela, ali, unidos mais do que a física poderia delimitar, quase nos tornando um só, numa onda de prazer imensurável. Estávamos inteiramente entregues àquele momento, na maior metrópole do mundo, na melhor noite de todas, finalmente podendo saciar todo aquele desespero, toda aquela ânsia, todo aquele desejo. Para quem não feito sexo há um tempo, S/N rendeu um ótimo orgasmo.

Apertei-a num abraço desesperado e cansado, continuando a movimentar meus quadris por nada mais que um minuto, talvez. Devagar, saí de dentro dela com o máximo de delicadeza que me restava e me deitei ao seu lado, com a respiração ofegante contra sua pele. Mesmo me considerando um cara experiente, aquilo havia sido muito diferente do que eu já havia sentido antes. E era um diferente bom.

— O... Oppa... — Com os olhos entreabertos, S/N olhou para mim com o sorriso mais lindo do mundo. Ao mesmo tempo em que peguei o edredom para nos cobrir com uma das mãos, com a outra acariciei seu rosto, lhe dando um selinho de boa noite antes de apagar totalmente.

[…]

Abri meus olhos devagar, me revirando na cama. O espaço amplo permitiu que eu me espreguiçasse o quanto pudesse, até eu acordar totalmente. Por um segundo de pânico, olhei para o lado; S/N não estava lá.

— Ah, não. — Murmurei, passando a mão pelo cabelo. — Perfeito, continue sonhando com esse tipo de coisa, Seunghyun!

— Sonhando com o que? — Ouvi uma voz feminina vinda do banheiro; encostada na porta, ainda nua, S/N me encarava com curiosidade.

Foi quando me toquei; eu ainda estava sem roupas, e o quarto estava uma zona. Sem contar o cansaço, como se eu tivesse feito triatlo.

— Você... — Me levantei, rindo baixo. S/N também riu. — Não... Não foi um sonho, então...?

— Ah. Então você tem sonhado comigo? — A passos lentos, S/N andou até a cama e se cobriu, se encostando nos travesseiros. — Bom, se tivesse sido um sonho, eu não estaria tão acabada assim.

— Nossa... — Ri novamente, incrédulo, passando as mãos pelo meu cabelo mais uma vez.

— Aliás — S/N continuou. —, se eu fosse você, iria se arrumar. Você tem um monte de coisas pra fazer antes do fanmeeting de hoje à tarde, esqueceu?

— Meu Deus. — Fiquei sério, buscando minhas roupas no chão. Uma por uma, as vesti rapidamente, menos a camisa, deixando-a aberta. — Eu já vou então, hum... Mas antes, posso pedir algo?

— Se estiver ao meu alcance.

— Quero que me prometa uma coisa. — Desviei o olhar.

— Pode pedir. — S/N riu.

— Prometa que vai estar aqui quando eu voltar. — Voltei a olhá-la. Seus olhos brilharam por um breve momento antes dela sorrir.

— Bom, eu não sei se tenho dinheiro pra passagem de volta, então acho que sou obrigada a ficar aqui. — Brincando, ela deu de ombros. Balancei a cabeça negativamente, rindo baixo.

— Eu te amo.

De repente, S/N parou e me encarou. Aquilo não deveria ter saído naquele momento, mas acabou saindo sem querer. Não que eu tenha me arrependido.

— Sai daqui! — S/N voltou a rir e atirou todas as almofadas que encontrou na minha cara, e eu não pude falar mais nada. 

 

[S/N On]

Desde a noite com SeungRi, meu corpo estava tão cansado que eu não tinha nem um pouco de vontade de sair da cama. Como SeungRi era o único que havia acordado tarde, ele ainda estava trabalhando enquanto os outros membros do grupo também descansavam. Presumi que comer um pouco não faria mal pra mim, quem sabe até poderia repôr minhas energias.

Tomei um banho rápido e coloquei apenas um roupão que ia até os joelhos antes de sair do quarto, esperando encontrar pelo menos um dos meninos. Eu não sabia falar japonês, então precisava da ajuda de algum deles. Me deparei com Taeyang na porta de seu próprio quarto, amarrando os cadarços, aparentando que iria sair para algum lugar. Estava quase perguntando isso, quando ele ergueu o olhar, me viu e sorriu.

— Bom dia. — Disse, erguendo-se.

— Bom dia. — Respondi, com um sorrisinho. — Você vai sair?

— Huh? Ah, sim. Vou, ahm... Pra igreja agora. — Ele ruborizou por um momento. — Sabe. Agradecer pela viagem calma e tudo mais...

Foi quando me lembrei; Taeyang era católico praticante.

— Pensei que você preferisse descansar hoje antes do fanmeeting. — Entrelacei meus dedos uns nos outros.

— Ah, vai ser rapidinho. Nunca demora tanto. — Taeyang riu baixo. Ficamos calados por alguns instantes, até ele sorrir como se tivesse descoberto um enigma matemático. — Você quer ir comigo?

— Oi? — Ri, incrédula. — Eu? Eu não sei, eu... Já faz muito tempo que eu não piso numa igreja.

— Por favor. — Ele fez um bico que eu não iria conseguir recusar. Aish, por que eles tinham que ser meu grupo ultimate? — Eu não vou te obrigar a rezar e nem nada disso. Você pode só ficar olhando, se quiser. Mas seria legal ter a sua companhia.

Suspirei. Não tinha mais como recusar, ele já havia me ganhado só no "Bom dia".

— Tudo bem. — Ri baixo. — Você espera eu trocar de roupa?

— É claro. — Ele deu de ombros. — Pode ir. Como recompensa, te pago um café mais tarde. Você não come nada desde ontem à noite, deve estar com fome.

Aquilo bastou para que eu me animasse mais, andando o mais rápido que meu cansaço permitia até o quarto. Agora, o dilema: qual roupa era a mais apropriada para ir à igreja?

A roupa mais light que eu achei foi um suéter verde com corações e uma saia preta, que eu nem lembrava que havia posto na mala, mas agradeci a Deus por ter posto. Quando saí do quarto, Taeyang já me esperava encostado na parede com sua máscara preta e o capuz do moletom levantado, abrindo o que eu presumi ser um sorriso ao me ver. Seus olhos quase se fecharam completamente, então deve ter sido isso mesmo.

— Pronta? — Perguntou.

— Pronta. — Assenti. — Vamos.

[…]

Por termos saído tarde do hotel, infelizmente a missa que Taeyang queria participar já havia acabado. Mesmo assim, ele não parecia chateado; nunca pareceu, na verdade. Antes de entrar, ele retirou sua máscara e o capuz do moletom, curvando-se levemente e fazendo o sinal da cruz.

— Eu seguro pra você. — Me ofereci, me referindo a máscara, e ele me entregou sorrindo. Andamos até um banco perto do altar e ali, Taeyang ajoelhou-se, juntou as mãos em posição de oração e começou a rezar, de olhos fechados e baixinho. Eu não sabia muito bem o que fazer, estava sem reação, então acabei fazendo o mesmo; me ajoelhei ao seu lado e juntei as mãos. Ele olhou para mim de relance e sorriu.

Ficamos ali naquela posição por alguns minutos até ele se levantar e fazer o sinal da cruz novamente, respirando fundo. Era incrível como ele parecia bem mais relaxado.

— Como vamos voltar para o hotel? — Ele perguntou, pensativo. — Eu disse para os managers virem nos buscar daqui a uma hora, e eu não tenho como ligar pra eles já que não trouxe meu celular.

— Eu estou com fome. — Fiz um bico. Taeyang riu baixo, como se estivesse se concentrando em achar uma solução.

— Podemos ir andando. — Ele sugeriu. — Viemos de vã por que eu estava com medo de que alguma fã aparecesse, ou que houvesse muitas delas na frente do hotel, mas... Até agora tudo ocorreu tranquilamente. Não é tão longe assim.

— Mas e se eu desmaiar de desnutrição?

— Isso não vai acontecer. — Taeyang riu novamente. — Eu tenho um bombom no meu bolso do moletom. Você quer? Acho que isso limita as chances de você desmaiar.

O doce realmente me deu um pouco mais de energia, mesmo que fosse apenas por alguns instantes. Ele completou assim que terminei de comer:

— Se você desmaiar, eu te carrego até o hotel.

Sorri com aquele comentário, desviando o olhar por um breve momento. Taeyang então me abraçou de lado, colocou a máscara e começamos a andar juntos, conversando, rindo, nos divertindo.

— Oppa, é melhor você não andar abraçado comigo. — Disse, rindo baixo. — As pessoas que te reconhecerem podem pensar que você está traindo a Rin-unnie.

Taeyang parou e pensou por um momento antes de tirar o braço do meu ombro.

— É, você tem razão.

— Bobão, como não pensou nisso? — Ri novamente. — Desse jeito a unnie nunca vai parar de ter ciúmes seus.

— Ela nunca vai parar mesmo se eu tomar cuidado. — Taeyang riu baixo. — Sabia que ela não gosta muito de você?

— Quase. Dá pra notar. — Dei de ombros. — Não me importo muito.

Taeyang ia falar algo quando alguns pingos de água caíram em seu rosto. Chuva?

— Ah, droga. — Ele colocou o capuz sobre a cabeça e tentou me cobrir com seus braços, enquanto a chuva começou a cair livremente e nos encharcar. Corremos até um estabelecimento com cobertura exterior para podermos nos abrigar, e pela primeira vez naquele dia, Taeyang parecia chateado. — Aish, chuva agora não!

— E agora? — Fiz um bico, cruzando os braços. Bom, eu não me importava com a chuva. — Vamos continuar.

— O que? Eu não posso arriscar ficar resfriado. Eu tenho um fanmeeting daqui à três horas, sabe?

— Qual é, eu cansei de tomar banho de chuva quando era criança! — Ri alto. — Vamos! Você só vai ficar doente se tiver o organismo fraco e sem defesas, e eu sei que você é bem forte, Sr. Young-Bae.

Mesmo sem ele, comecei a andar na chuva sozinha, sorrindo.

— Você vai voltar pro hotel sozinha. — Ainda sim, Taeyang recusou-se. — Eu vou esperar a chuva passar!

— Aigo... — Revirei levemente os olhos e puxei a máscara dele do rosto, fazendo-o me olhar confuso.

— Ei, me devolve isso!

— Vem buscar. — Dei um sorriso ladeado. — Ou então se resolva com as fãs loucas do Japão.

Taeyang parou, olhou para os lados, respirou fundo e bufou, saindo correndo atrás de mim. Eu até queria entregar a máscara pra ele, mas estava com saudades de brincar de pega-pega na chuva.

— S/N, volta aqui! — Ele pediu, ofegante, mas rindo. — Me devolve a minha máscara!

— Você tem umas cem dessas! Não posso ficar só com uma? — Girei a máscara nos dedos. Sim, eu queria provocá-lo.

— Você quer ficar com ela? — De repente, Taeyang parou e me fitou, de olhos curiosos. Pigarreei.

— Quem sabe? Eu não tenho uma dessas.

— Eu te dou ela. Se quiser. — Ele riu baixo. — É só não contar pra Rin ou pro SeungRi.

— Ué. — Franzi as sobrancelhas. — Por que não pro SeungRi?

— Ele pode ser meio "inseguro" de vez em quando. — Ele deu de ombros.

Chegava a ser engraçado. SeungRi me levou até o Céu e me trouxe até a Terra novamente em apenas uma noite, além de me deixar acabada, cansada e com sono. Sem falar do cimo eu também estava muito mais doida por ele por causa disso. Dei um sorrisinho bobo.

— S/N, está me ouvindo? — Taeyang estalou os dedos na minha frente e acenou na frente do meu rosto. — Oi? Tem alguém aí?

— Hum? — Acordei do meu devaneio pelo maknae. — Ah, desculpa. O que estava dizendo?

— Você está tão abobada hoje. — Ele riu. — O que aconteceu?

— Ah, nada. — Dei de ombros. Taeyang ergueu uma sobrancelha.

— SeungRi amanheceu com esse mesmo sorriso hoje. Então "nada" não pode ser.

— Bom... — Sorri novamente, sentindo meu rosto queimar, e comecei a saltitar por aí, com Taeyang me acompanhando. Estávamos perto de um parque, então acabei rodeando um balanço com Taeyang me seguindo antes que eu pudesse ter coragem para falar o resto. — Aconteceu uma coisa ontem.

— Conta pra mim. — Taeyang passou pelas barras do balanço e me encarou de cima a baixo, com um sorrisinho. Ele tinha um brilho diferente no olhar.

— Não sei se posso. — Me sentei no balanço e comecei a me impulsionar, para frente e para trás.

— Você não confia em mim? — Ele se sentiu no balanço ao meu lado. — Por favor.

Taeyang sabia dar sorrisinhos fofos o suficiente para conseguir o que quer, e eu acho que era isso que ele fazia quando queria algo de seus hyungs. Ele continuou me encarando, até eu respirar fundo e acabar me rendendo.

— Eu dormi com o SeungRi ontem.

Foi quando o sorriso do mais velho começou a sumir gradativamente, e ele me fitou sério.

— Vocês fizeram...?

— É. — Senti meu rosto queimar. — Foi.

Taeyang se encostou nas correntes do balanço e respirou fundo, ainda me fitando, abaixando o olhar por um momento logo em seguida. Admito que me senti um tanto desconfortável com aquilo, mesmo sendo Dong Young-Bae a me encarar. Eu sentia como se tivesse feito algo de errado.

— Você... Está bem? — Perguntei. — O que houve?

— Ah, nada. Não foi nada. — Taeyang deu de ombros e sorrisinho surgiu em seus lábios. Ele passou a mão pelo cabelo enquanto deixava a chuva molhar seu rosto. — É que... Com você me falando isso, eu me lembrei de uma coisa que queria te contar desde cedo.

Assenti, atenta ao que ele tinha a dizer. Ele pigarreou e prosseguiu.

— Vou me casar com a Rin.

— Sério?! — Imediatamente me animei, dando uma risada alta. — Uau! Acabou decidindo, afinal?

— Sim, eu... Estou planejando pedir pra ela logo. — Taeyang suspirou. — Já tenho uma vaga ideia do que fazer.

— E como vai ser?

— Vou levá-la pra jantar. Daí vamos fazer um passeio pelo Rio Han, dançar... Ela gosta de dançar, sabe? Mas tem um problema.

— E qual é? — Sorri.

— Ela gosta de danças clássicas, tipo valsa e essas coisas. Eu sou do hip hop, eu não sei dançar isso. — Taeyang fez um bico, pensativo.

— O que? — Ri, incrédula. — Você é o Taeyang, você é quem mais sabe dançar.

— Não é tanto assim. Eu só sigo o coreógrafo. — Ele deu de ombros, modesto. Balancei a cabeça negativamente.

— Nada disso. Você faz as danças até de músicas antigas e que não precisam de dança, tipo Bad Boy ou Loser.

— É por que já é automático! — Taeyang tentou se defender. Ergui uma sobrancelha. — S/N, não me olhe assim!

— Tá bom. — Me levantei. — Já que o problema é a valsa, eu te ajudo.

— E se ela quiser dançar balé?

— Eu ajudo também. — Ri. — Agora levanta daí.

O segurei pelo braço, puxando-o para que se levantasse. Segurei sua mão esquerda e passei a direita por cima de seu ombro. Taeyang, como um verdadeiro dançarino que se preze, prontamente colocou sua mão direita na minha cintura e respirou fundo, assentindo para que eu continuasse.

— Um passo pro lado, dois passos pro outro. — Comecei, guiando-o. — Queixo erguido, sem olhar para os pés.

Taeyang era um bom aluno; ele logo conseguiu acertar a maioria dos passos, inclusive ainda me girou duas vezes. O modo como estávamos colados um ao outro; Taeyang me olhava de um jeito penetrante, que eu admito, me fez sentir algo... Diferenciado. Uma sensação estranha percorreu toda a minha espinha, principalmente quando Taeyang quase encostou a testa na minha. Eu virei o rosto bem na hora em que ele se inclinou para frente, fazendo-o ficar com a testa colada na minha bochecha. Ele mesmo não se incomodou de ficar ali, com a respiração quente no meu pescoço, por alguns minutos.

— Bae-oppa? — Murmurei.

— Não posso fazer isso. — Taeyang disse quase num sussurro. — Não posso casar com a Rin.

 


Notas Finais


GENTE, O ROLA E ENROLA CHEGOU E EU FIQUEI SEM AÇÃO

Inclusive, fiquei do mesmo jeito agora com o comeback do BIGBANG. Cês estão tão mortas quanto eu? ;-;

Saranghae!


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