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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - You Can't Handle the Truth


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


PEPINO, MEUS AMADOS. <3333333

Eu resolvi postar esse capítulo mais cedo do que deveria em homenagem à minha querida unnie por não conseguir controlar a ansiedade e ficar me perturbando pra postar logo. Unnie, essa é pra você. q

Capítulo 9 - You Can't Handle the Truth


[SeungRi On]

De todas as mentiras e estórias que eu já havia contado, aquela havia sido a que eu mais me arrependi na minha vida inteira. Por mais que não fosse minha intenção mentir ou enganar naquele momento, a história acabou ficando cada vez mais profunda e... Eu estava ficando louco.

S/N saiu de onde estava, atônita, e começou a andar pela sala com as mãos no cabelo. Minha vontade era de segui-la, abraçá-la e dizer que estava tudo bem, mas minhas pernas não obedeciam de maneira alguma. Nenhum dos membros do grupo ousou dizer uma só palavra quanto ao que estava acontecendo, apenas observando.

— Eu não queria fazer isso. Não queria mentir pra você, eu juro. Mas... Quando eu falei que te amava... — Minha voz falhou. — Eu percebi que já estava muito mais além do que eu podia controlar. Se eu te magoasse com isso, eu nunca iria me perdoar.

S/N virou-se para mim com os olhos marejados e a voz irritada, andando na minha direção.

— E você consegue se perdoar por mentir pra mim, me enganar...? Me manter presa num relacionamento que... — Ela parou. Suas lágrimas desceram. — Que não era real?

— S/N... — Comecei, mas ela me interrompeu.

— O nosso beijo na festa de Natal, quando você segurou minha mão na ceia, quando você disse que eu era especial... Tudo aquilo foi por causa de uma maldita aposta?!

— Eu não...

— Eu não acredito que eu-...

— Você pode me deixar falar?! — Senti a necessidade de gritar para que ela se calasse, e realmente funcionou. S/N cruzou os braços.

— Pois bem. Fale. — Sua voz, mesmo embargada, continuava séria. — Quero ouvir o seu lado da história.

Abri minha boca por um momento, mas não falei nada. Eu queria poder explicar que havia sido real, que eu não menti sobre amá-la, não menti sobre o que eu sentia. Mas eu não conseguia escolher as palavras certas para falar o que eu pensava.

— E então? — S/N ergueu uma sobrancelha. Respirei fundo. — Eu já devia imaginar.

Desviei o olhar, enquanto S/N andava pela sala. Ela tentava enxugar as lágrimas que insistiam em rolar copiosamente pelo seu rosto.

— Não... Tudo bem. — De repente, ela riu fraco. — Eu sabia que esse era... O seu jeito de ser. Eu só nunca pensei que você pudesse brincar com os sentimentos de alguém dessa forma...

— Não diga isso... — Foi a vez dos meus olhos ficarem marejados. — Eu juro. Eu amo você, S/N.

— Eu pensei... Pensei em tentar te fazer gostar de mim de verdade. Mas eu já vi que isso é impossível pra você. — S/N ergueu as mãos. — Você fez essa aposta para transar comigo. Você conseguiu o que queria. Agora me deixa em paz.

E então, ela se virou, indo em direção à porta. O desespero começou a fazer meu coração palpitar forte.

— S/N... Não... — Murmurei, mas a porta já havia se fechado e S/N já havia saído. Semicerrei meus punhos; foi quando deixei as lágrimas correrem livremente, chegando ao ponto de quase soluçar. Daesung tentou se aproximar.

— SeungRi...

O interrompi com um alto grito de ódio. Ódio de mim mesmo e aquela maldita aposta, que havia acabado com tudo da minha vida, sem nenhum esforço. Gritei até a gargante arder, cobrindo o rosto com as mãos e me ajoelhando no centro da sala, sem conseguir forças nem para levantar. Daesung se assustou com o grito e se escondeu atrás de Ji Yong, com a expressão surpresa e confusa como todas naquele momento.

— Eu... Vou tentar falar com ela. — Young-Bae disse, num murmúrio, e nem ao menos esperou algum consentimento antes de sair. O próximo que tentou se aproximar foi Ji Yong, que se abaixou ao meu lado e segurou nos meus ombros.

Olhei para ele; ele deu um sorrisinho gentil e me ajudou a me levantar, com a mão no meu ombro. Enxuguei minhas lágrimas e me virei para Daesung, estendendo a mão com o seu dinheiro.

— Isso é seu. — Ele murmurou.

— Eu não quero isso. — Continuei com a mão estendida. Enfim, ele finalmente pegou o dinheiro. — Eu... Ahm... Eu preciso respirar um pouco.

— Você quer que a gente vá com você? — Ji Yong perguntou. Neguei com a cabeça.

— Young-Bae-hyung já está lá fora. Eu vou sozinho. — Respirei fundo; Aquilo não podia estar acontecendo.

 

[Young-Bae On]

— S/N! — A chamei, descendo as escadas da entrada da empresa. Ela nem ao menos havia colocado seus sapatos; estava com eles na mão enquanto andava rapidamente, ansiosa para descer a rua. Corri até ela. — S/N! Espera!

Ela parou de andar, mas não se virou para mim. Ofegante, encostei em seu ombro e a virei para mim, mas ela não ergueu o olhar.

— Ei... — Tentei erguer o seu rosto, mas ela voltou a olhar para baixo. — Você não está nada bem, não é?

S/N negou com a cabeça. Ri fraco.

— Sabe, você pode falar comigo. Pode até gritar, se quiser descarregar em alguém.

— Você podia ter me contado sobre isso. — Ela fez um bico.

— Não era um segredo meu para contar. — Dei de ombros. — Além do mais, pensávamos que ele já havia te contado.

— Teria me poupado muita coisa. — Uma lágrima ameaçou cair no canto de seu olho, e meu instinto foi enxugá-la antes mesmo que ela pudesse rolar pela bochecha de S/N. Ela então me puxou para um abraço apertado e chorou mais livremente, e eu não tive coragem de afastá-la.

Foi quando ergui meu olhar por um momento, e avistei SeungRi nos observando da porta da empresa. Meu corpo automaticamente apertou o abraço ainda mais, enquanto depositava um beijo na testa de S/N, pelo menos para tentar acalmá-la. Passamos um bom tempo naquela posição, até que SeungRi subiu e S/N se afastou.

— Bom... É melhor eu voltar para a universidade.

— Já? — Eu sabia que já era hora dela ir, mas verdade seja dita, eu queria ficar naquele abraço pra sempre.

— É, já. — S/N riu fraco. — Obrigada, ahm... Pelo abraço.

— Disponha. — Baguncei o cabelo dela. — Me prometa que essa não vai ser a última vez que eu vou te ver.

S/N ponderou por um momento, até estender o punho. Ri baixo, batendo no punho dela.

— Pode deixar. — E com um sorrisinho, deixei-a ir embora.

[…]

Me joguei na cama assim que entrei no dorms, suspirando. SeungRi não falou nada sobre a cena do abraço, na verdade quando cheguei ele já estava trancado no quarto. Estava preocupado, preocupado demais.

Meu celular vibrou umas três vezes ao meu lado, e eu semicerrei os olhos ao desbloqueá-lo e toda a luz invadir minha visão. Era Hyo Rin.

Rin ♡ - Recebido 12:56

"Oppa! <33333

Não esqueça do nosso dia amanhã, certo?

Estou tão ansiosa para o nosso aniversário! <3"

Ri baixo, mordendo o lábio inferior. Rin realmente sabia ser fofa de vez em quando, mas eu já estava de cabeça cheia para conversar com ela. Claro, eu já havia tomado um remédio para dor de cabeça por causa da ressaca, mas eu estava lutando contra tantas coisas dentro de mim que eu não conseguia nem pensar.

Young-Bae - Enviado 12:58

"Rin, eu já falei que não sou oppa. Kk"

Rin ♡ - Recebido 12:58

"Aish, você é tão mau! Não posso te chamar de oppa só uma vez?"

Young-Bae - Enviado 12:59

"Mas você é minha noona..."

Rin ♡ - Recebido 13:00

"E como sua noona, eu exijo que você me deixe te chamar de oppa!

Aposto que não esperava por essa, hein? Haha!"

Ri baixo, balançando a cabeça negativamente.

Young-Bae - Enviado 13:00

"Você é impossível, sabia? Kk."

Rin ♡ - Recebido 13:01

"Claro que eu sei. Você me ama por isso, não? :3"

Parei. Eu não sabia o que responder dessa vez.

Young-Bae - Enviado 13:03

"Te vejo amanhã, Rin. <3"

Talvez aquela não fosse a melhor forma de terminar uma conversa, mas foi a melhor que consegui. Rin era tão boa comigo - quando S/N não estava perto - e ela realmente gostava de mim, mas... Já não era a mesma coisa. Eu não sentia a mesma magia. E aquilo era errado, muito errado. Não podia enganá-la, mas não queria magoá-la. Os homens da família BIGBANG tem essa mania de magoar as mulheres?

Eu tinha que fazer alguma coisa quando a isso. Me levantei, determinado, sentindo um pouco de tontura por ter levantado tão rápido e pela ressaca ainda estar remanescente no meu corpo, peguei minha jaqueta e saí.

— Aonde você vai? — Daesung perguntou enquanto eu passava na sala. Diminuí o passo.

— Espairecer um pouco. — Suspirei. — Amanhã é meu aniversário com a Rin.

— Sério? Isso é lindo! — Daesung fez uma voz exagerada, rindo. — Você vai comprar um presente pra ela?

— Presente? — Comecei a considerar a hipótese. — Não é uma má ideia. Cadê o SeungRi?

— Ah... Ele está no quarto. — Daesung diminuiu a voz. — Eu acho que isso realmente afetou ele. Aish, me sinto culpado...

— Não é culpa sua. — Dei de ombros. — Bom, não totalmente. Se ele realmente amava a S/N, ele deveria ter contado.

— Uau. Isso... Saiu meio forte. — Daesung desviou o olhar. É, até eu havia notado isso.

— Não foi minha intenção. — Cocei a nuca, rindo baixo. — Eu tenho que ir agora. Até mais.

— Até mais... — Daesung acenou para mim, meio confuso, enquanto eu colocava minha máscara e saía do dorms.

[…]

— Uau, esse é muito bonito. — Dei um sorriso ladeado, analisando um belo colar de rubi na minha joalheria preferida. A mesma aonde eu havia comprado a jóia que havia presenteado S/N no Natal. — Quanto custa?

A vendedora, muito gentil, me mostrou uma pequena plaquinha com o preço da jóia. Quase me engasguei.

— Kanye West! — Exclamei.

— Como? — A moça franziu as sobrancelhas.

— É que eu não falo o nome do Senhor em vão. — Ri baixo. Não sei por quê fiquei tão surpreso com o preço, afinal, eu podia pagar. — Bom, então eu acho que vou...

Parei de falar quando, com o canto do olho, vi um jovem vendedor de flores passando na frente da loja, com diversos tipos de flores diferentes e bonitas.

— Pode guardar pra mim? Obrigado. — Nem ao menos esperei ela falar algo, logo saí correndo da loja para poder alcançar o menino. — Com licença, ahm... Um buquê de violetas, por favor?

O jovem vendedor separou um belo e enorme buquê, o que com certeza custou bem mais barato do que o colar. O vendedor ainda me recomendou as flores mais perfumadas, com um pequeno laço cor de rosa adornando o presente, assim como um lindo papel branco enrolando as flores. Ele também me entregou um papel cartão, para que eu pudesse escrever uma mensagem para o destinatário. Tudo aquilo custou um pouco mais de ₩100, o que foi perfeito.

— Pode me fazer um favor? — Pedi, enquanto escrevia uma mensagem no cartão. O jovem vendedor assentiu. — Você faz entregas?

— Ahm... Sim. — O menino coçou a nuca.

— Pode entregar essas flores da casa de uma pessoa? — Procurei por algo em minha carteira, retirando mais ₩100. O menino abriu um sorriso enorme.

— Eu posso sim. É só dizer para quem é.

 

[S/N On]

A garota estava próxima demais. Encontrava-se a mais ou menos dois metros de mim e comia um bolinho de arroz coberto de uma cobertura açucarada. Quando acabou, amassou o papel manchado de açúcar e o jogou no lixo, depois enfiou o dedo num buraco em sua jaqueta jeans e não desviou o olhar. Era um olhar curioso e um tanto fofo, mas que mesmo assim ainda me deixava incomodada.

Se bem que eu já esperava receber alguma atenção. As roupas que vestia provocavam essas reações. Eu usava botas prateadas, jeans artisticamente rasgados e feitos sob medida com apenas um cinto prateado estreito o enfeitando, e uma camiseta cor-de-rosa tão solta que deixava à mostra meu ombro direito, com sua manga caída. Pequenos brincos cobriam uma orelha, culminando em um maior, pendurado no lóbulo; um brinco em formato de um grande gato prateado, com uma coroa e um sorriso. O colar de ametista que Taeyang havia me dado no Natal repousava sobre meu peito, em sua majestosa posição que eu nunca iria remover.

— Com licença...?  — A menina disse finalmente. — Você não é a namorada do SeungRi?

— Nunca cheguei a essa nível. — Dei de ombros, desviando o olhar. — Por quê?

— Ah. Nada. É que eu sempre via ele por aqui, e conversando com você, aí eu pensei... — Ela mordeu o lábio inferior. — Bom, isso não importa. BIGBANG é o seu grupo ultimate?

— Ahm... É. — Franzi o cenho. O que aquilo tinha a ver, afinal?

— É o meu também! — A garota acrescentou alegremente. — Meu nome é Ayano. Akiyama Ayano. Sou uma intercambista japonesa! Você também é estrangeira, não é? Quem é seu bias ultimate?

— Nossa, você é bem animada. — Ri de nervoso. A menina deu pulinhos de animação, eu não sabia que BIGBANG era realmente tão famoso assim no Japão. — Ahm... Eu não sei quem é meu ultimate.

Na verdade eu sabia, mas meu ultimate havia me magoado e lembrar dele doía como o Inferno.

— Aish, o meu é o G-Dragon! — Ayano sorriu. — Espero ter a sua sorte e conhecê-lo um dia.

— É... Boa sorte. Espero que consiga. — Abaixei o olhar. Eu queria muito conversar com ela, mas eu não estava com nem um pouco de humor para fazer isso. — Vou respirar um pouco. Ahm... Foi bom te conhecer.

— O prazer foi todo meu! — Ayano disse, e saiu saltitando, me deixando sozinha com meus pensamentos. A universidade estava praticamente deserta, foi uma ótima surpresa encontrar Ayano ali, assim pelo menos eu poderia desviar meus pensamentos de SeungRi.

Desci até a recepção, esperando respirar um pouco de ar puro, quando o senhor que cuidava da portaria me chamou, sorrindo gentilmente. Fui até ele.

— S/N, tem correio pra você. — Ele revelou. — Chegou hoje mais cedo, mas você não estava. Eu acho que você vai gostar.

— Pra mim? — Franzi o cenho. Meus pais haviam mandado um presente pra mim?

Foi quando o senhor chegou com um lindo buquê de violetas perfumadas, adornado com uma faixa cor-de-rosa que deixava o presente ainda mais maravilhoso. Ao pegar o buquê, o senhor me entregou um cartãozinho dentro de um envelope lacrado, com uma letra que eu já conhecia.

"Essas flores cheiram como Young-Bae. Como é o cheiro dele?

- Taeyang."

Ri baixo. Não acredito.

— Obrigada. — Me curvei levemente para o senhor, com o maior sorriso do mundo, e corri para escadas para chegar no meu quarto o mais rápido possível. Eu até encontrei com Ayano no caminho, mas eu estava tão ansiosa para pegar meu celular que nem parei para ouvi-la.

Assim que cheguei no quarto, deixei as flores com cuidado na minha escrivaninha e peguei meu celular em cima da cama, digitando o número de Young-Bae com as mãos trêmulas.

"Alô?" Ouvi-o do outro lado da linha. Ri alto.

— Você não existe mesmo! — Me revirei na cama. — Aquelas flores são lindas!

"Eu queria te dar flores que te lembrassem de mim." Young-Bae riu.

— Violetas?

"Não. Maravilhas." E então, ele riu alto mesmo. Revirei levemente os olhos, mas ri baixo junto com ele. "Não, falando sério agora. Eu achei que elas combinariam com você. Sabe, roxo fica ótimo com o seu tom de pele. Uma grande prova disso foi a ametista que te dei. Quando eu fui comprar o presente da Rin, eu... Oh-oh."

— O que foi?

"Eu acho que esqueci de comprar o presente da Rin."

— Você é o pior namorado do mundo. — Ri alto. Young-Bae soltou um resmungo, mas logo riu.

"Você parece bem melhor."

— Seu presente me fez me sentir melhor. — Agora, minha voz saía bem mais gentil. — Obrigada, oppa.

"Fico feliz em ser o motivo do seu sorriso." Sua voz saiu baixa, um tanto envergonhada. A cena dele enrubescendo me fez sorrir ainda mais. "Ei, você tem falado com o SeungRi?"

— SeungRi? Não, ahm... Eu não o vejo... Desde aquele dia. Por que está perguntando sobre SeungRi?

"Não é nada". Respondeu. "O nome dele me veio à mente agora. A propósito, aceita se encontrar comigo? Eu pago a conta."


Notas Finais


Taeyang, tu num faz mais do que tu aguenta, Taeyang... Só um aviso. e.e

Saranghae!


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