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História Baby I'm Perfect For You - The One When Sirius Is Supportive


Escrita por: SraAnaHerondale

Notas do Autor


Aos 45 do segundo tempo eu resolvi aparecer. Confesso que não estava nem um pouco inspirada para esse capítulo, mas aqui estou eu.

Capítulo 7 - The One When Sirius Is Supportive


Sirius acordou completamente bem na manhã seguinte. Ele se lembrava de Remus o trazendo até ali e cuidando dele, mesmo que durante muito tempo tivesse uma certa aversão à Sirius. Tinha até mesmo lhe emprestado roupas!

Black tirou o cobertor de cima de si e levantou. Fez questão de arrumar a cama e deixar o quarto organizado antes de sair. A casa estava silenciosa, mas apesar disso Remus já estava de pé e fazia café da manhã. Sirius aproveitou o fato de não ter sido visto ainda para observar o outro. Tinha sentido falta de Remus na sua vida e depois de tudo que ele contara na noite anterior... Por que ninguém havia lhe informado sobre o acidente de Remus?

“Panquecas?” Sirius saiu de seus devaneios e percebeu que Remus olhava para ele, esperando uma resposta. Assentiu e sentou em uma cadeira ali. “Está de ressaca?”

“Nunca fico de ressaca.”

“Isso explica muita coisa.” Remus se moveu pela cozinha colocando as panquecas nos pratos enquanto Sirius ficou tentando entender o que ele queria dizer com aquilo. “Você não tem ressaca na manhã seguinte, então nunca coloca um limite em si mesmo para beber.” Explicou quando notou a confusão. Remus colocou um prato de panquecas na frente de Sirius e se sentou na cadeira ao lado. “Não estou te julgando, os anos que passei com aqueles pacientes me ensinaram a sempre saber o que a pessoa está passando antes de tirar minhas próprias conclusões.”

“Eu não sou alcoólatra Moony.”

“Eu não disse isso.” Remus era o único comendo, pois Sirius perdera a fome quando entraram naquele tópico. Ele levou a mão até o pescoço para tocar o anel, mas não estava lá. O desespero bateu imediatamente e Sirius começou a procurar pelo chão, até Remus tocar seu ombro e estender o colar para ele. “Encontrei em cima do sofá.”

“Obrigado. Esse anel é importante para mim.” Remus ficou curioso, mas a expressão de Sirius indicava claramente que o garoto não queria falar sobre aquilo. “Então, o que você estava fazendo num pub ontem?”

“Apenas... por aí.” De jeito nenhum ele diria a Sirius que estava procurando por alguém que lhe atraísse. Além disso, tinha sido uma ideia completamente estúpida ir até um pub para procurar pretendentes. Só de imaginar alguém o abordando já lhe causava maus arrepios. “Tonks vai te contatar. Nós precisamos que fique na recepção pelo menos essa semana enquanto procuramos outra pessoa para o cargo.” Muito esperto Remus, mudando de assunto da maneira mais sutil.

“Recepção?” O homem parecia decepcionado.

“Essa empolgação toda tem alguma coisa a ver com o fato de que assim não poderá mais ficar rodeando meu escritório? As paredes são de vidro sabe? E funcionários fofocam.”

“Me desculpe se te fiz ficar incomodado. Eu não te vejo faz tempo e passar na frente do seu escritório é minha forma de perceber que isso é real, você está aqui e está bem.”

“Eu não usaria a palavra ‘bem’ para descrever. ‘Vivo’ talvez defina mais.” Booom, a sua bomba de insegurança havia explodido. Remus deixou os talheres no prato e se recusou a olhar para Sirius. “As pessoas dizem que não, mas eu sei que ficam assustadas pelas cicatrizes. E também sei que você não consegue para de olhar para elas.”

“Mas não porque estou assustado.” Sussurrou. Sirius não conseguiu se conter e esticou a mão para tocar o rosto de Remus. Lupin usou todo o seu autocontrole para não se render ao toque e buscar mais. Porém deixou que Sirius o acariciasse, pois já fazia tanto tempo... “Eu não paro de olhar porque elas mostram o quão forte você é. Eu gosto de pensar nelas como marcas de alguma história que você contará para os seus filhos.”

“Como poderia ter filhos? Não consigo nem achar um par. E que criança iria querer ser adotada por alguém assim? Eu teria medo.” Sirius novamente não pensou, apenas agiu. Ele envolveu ambos os braços em volta de Remus, que nem percebeu ter derramado algumas lágrimas. “Pare com isso, não...”

“Shh, por favor não diga essas coisas. Me dó ver o quanto você odeia a si mesmo Remus, pare de dizer que é horrível.” Remus relutava, mas acabou desistindo. Sirius o segurava com força, como se dissesse que não o deixaria cair. Literalmente ou figurativamente. Ele estava ali.

Remus não tinha chorado sobre aquilo. Nem quando estava com as bandagens no rosto e não podia sair da cama. Nem quando o médico não permitiu que ele fosse ao funeral de sua mãe. Nem quando se encarou no espelho pela primeira vez após tudo aquilo. Mas bastou Sirius dizer algumas palavrinhas e ele estava desabando em lágrimas, deixando que todo o sofrimento que guardou durante os anos saíssem por seus olhos.

Estava na hora de rever se realmente nunca se apaixonara.

De alguma forma eles chegaram ao sofá e Remus estava deitado com a cabeça apoiada nas pernas de Sirius, que acariciava seu cabelo. Durante um longo período de silencio Remus esqueceu todos os pensamentos que tinha e focou em apenas sentir o carinho. Seu coração parecia querer pular para fora do peito lembrando quantas vezes se imaginara naquela situação, com alguém ali para cuidar dele quando Remus já não conseguia mais sozinho. E ironicamente a pessoa naquela situação era justamente a pessoa que Remus jurou nunca mais se deixar levar.

A vida era uma megera.

“Me desculpe por isso. Não quero alugar seu tempo se você tiver outro lugar para estar.” Remus se sentou no sofá, mantendo uma distância segura de Sirius.

“Você não precisa alugar, eu dou meu tempo de graça. O único lugar que eu deveria estar agora é outro pub, mas eu tenho certeza que você não iria ficar feliz com essa escolha então se não se importar eu gostaria de ficar mais um pouco.”

“Minha opinião não importa aqui, não somos casados nem nada. Você não me deve satisfação.”

“Não, mas eu já te dei muito desgosto nessa vida, não quero continuar aumentando a lista.” E com uma concordância silenciosa Sirius permaneceu. Remus sabia que tinha de rever algumas coisas em sua vida, mas ele não conseguiu dizer não. E as coisas mudariam dali para frente.

 


Notas Finais


Até mais...


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