JIMIN P.O.V
Acordei com uma terrível dor de cabeça pela manhã e então Tae me permitiu ficar em casa.
Essa enorme casa só para mim.
Já era passado das 9 horas, então resolvi levantar. Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal. Desci e fui para a cozinha.
Ah Tae, não deixou nem o café pronto para mim, como você é mal.
Coloquei a água para esquentar enquanto cortava duas fatias de pães. Coloquei as fatias de pão na torradeira, essa era a primeira vez que eu a uso.
Não sei por que Tae não deixa eu fazer a torrada, se é só colocar aqui dentro, e esperar ela avisar.
Ouvi a chaleira chiar e então a desliguei, passei o café e me sentei na mesa esperando a torradeira torrar meus pães. Pensamentos da noite passada não saiam da minha cabeça .
Por que eu pedi para que ele beijar?. Será possível um caçador se apaixonar por um ômega?, calma, o que tou pensando, eu não estou apaixonado por ele.
— Eu não tô. — falei em voz alta para mim mesmo.
Senti um odor forte impregnar minhas narinas, olhei para a torradeira e ela estava abertas e minhas torradas não se encontravam mais lá.
— Esta procurando isso?. — uma voz familiar me chamou atenção. Olhei e avistei Jungkook, ele estava segurando um prato, e nele estava minhas torradas.
Minhas torradas!
— O que você quer aqui? —perguntei ríspido e grosso.
— Você tá levando muito a sério essa história de ser caçador né? — perguntou ele rindo.
— Já não bastou as pancadas que lhe dei? — caçoei dele.
Ele largou o prato na mesa e veio em minha direção, levantei-me da cadeira e ficamos frente a frente.
—Você não deveria caçoar de mim. — proferiu ele com uma voz grossa.
Por algum motivo distinguível automaticamente minha cabeça abaixou em formato de rendição.
Será normal um caçador mostrar medo para um alfa?
— Você não tem o direito de falar assim comigo. — eu estava prestes a prantear.
Tentei levanta minha cabeça mas algo me impedia de fazer isso.
Não, eu não vou mostrar medo para esse alfa insignificante.
— Não devo? E vai fazer o que caçador de merda. — Ele me provocou.
Senti uma raiva dominar meu corpo, num ato inesperado lancei um soco em direção a sua cara, porém ele conseguiu bloquear meu ataque . Ele me pegou pelo pulso e me jogou na parede. Confesso que fiquei assustado, ele bloqueou meus braços para trás, ficando a alguns centímetros de mim. Senti sua respiração ofegante.
Ele começou a aproximar seu rosto parando em meus ouvidos.
— Você seria um maravilhoso ômega. — ele sussurrou em meus ouvidos. — Pena que terei que te matar.
Meu corpo estremeceu por conta de seu sussuros.
Eu estava com medo dele?
— Me-Me matar? — perguntei trêmulo.
— Você é um caçador não pode ficar com medo. — alertou ele.
— Eu não sei o que esta acontecendo. — falei sentindo meu estômago embrulhar.
Olhei em seus olhos, eles eram negros, possuía um brilho admirável. Senti meus olhos pesarem e tu escureceu...
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