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História Back for you - You breath and i see the stars


Escrita por: ThenglishRose

Notas do Autor


Olá Estrelinhas ⭐ Mais um capítulo para vocês. Espero que gostem. Me desculpem pela demora.
Dica para esse capítulo: pegue lenços e um pote de sorvete.

Capítulo 29 - You breath and i see the stars


Fanfic / Fanfiction Back for you - You breath and i see the stars


   Ed x on 2010

 


   Audrey... você não sabe o quanto eu sentirei a sua falta. O quanto eu irei querer você ao meu lado mas não terei. Sei que os dias serão meio escuros sem você, já que você é a luz que me guia para casa e toda a minha vida... Me sinto culpado por deixar tudo isso invadir em mim, uma tsunami de emoções que vai te levando cada vez mais longe de mim, mas com as minhas escolhas isso já era inevitável.




   Pensei em todo esse módulo durante esse mês. Esse mês  rápido que passou assustadoramente diante dos meus olhos, fazendo todos os últimos momentos que passei com Audrey insuficientes e aparentemente reduzidos para segundos, me deixando em falta e sem tempo para dizer adeus.

 



  Como prometemos aproveitamos ao máximo o tempo que tivemos. Saímos, demos boas risadas,  fizemos ótimas lembranças e carinhos... mas infelizmente tudo isso irá acabar.




  Minha mala já está arrumada aqui na cama e com a intenção de tentar esquecer um pouco o que vai acontecer, encontrei o colar da Audy que ela usa desde os 16 anos em cima da escrivaninha que ela deixou aqui ontem. Provavelmente a última noite que passaremos juntos.



  Com toda essa mudança que vai ocorrer eu já me degastei antes de acontecer. Chorei, repensei e confirmei todo o dano e toda a dádiva que pode vir disso, e é exatamente o certo a se fazer.




   Nós conversamos sobre o que acontecerá com o nosso relacionamento e sendo sincero um com o outro não fazemos idéia do que irá ocorrer. Se iremos nos separar,  se iremos ficar juntos... não fazemos a menor noção do que nos espera, mas realmente espero que não a primeira opção. Não quero que chegamos nesse ponto.




   Em uma de nossas conversas eu citei que desejava que ela fosse comigo, que ela vivesse essa aventura comigo, mas isso seria impossível e eu não gostaria que ela vivenciasse as partes ruins, foi tudo emoção do momento, a qual eu me senti um idiota dizendo isso em voz alta, mas ela me disse " Eddye eu iria com você... se o segredo fosse só você pedir eu iria. Toda vez que você parte, o meu coração faz o mesmo e um medo invade o meu peito, um medo de nós nos separarmos, das coisas mudarem e de nossas vidas não conseguirem se encontrar em algum momento. Então eu iria sim, sem dúvida, mas também tenho uma vida aqui. Tenho meu trabalho e minha faculdade, não posso deixar isso para trás, por mais que você seja o maior motivo da minha vida... infelizmente não sou posso se aventurar com você". Aquilo me chocou. Ela teria coragem de fazer tudo o que disse por mim, de sair por ai, de viver a minha vida... isso com certeza me deixou abalado positivamente... ela daria a sua vida por mim se pudesses... Audrey seria capaz disso se pudesse...




   Com a tarde chega, fui me despedir de alguns amigos que me acompanharam nessa jornada. Sem eles eu não teria conseguido o pouco que tive até aqui. Eles também são pessoas importantes para mim, e espero poder voltar com coisas boas para podermos festejar e acabar caindo de bêbados. Isso eu quero realmente fazer.




   Sobre me despedir da Audrey, preferi deixar ela por último como sempre fiz. Talvez preferia deixar a pior parte por último... porém não vamos pensar assim Ed. Aproveite a ultima noite de vocês... Eternize a noite em suas memórias.




   Toquei a companhia com a minha mochila nas costas e logo fui atendido.




   _ Oi _ disse Audy com um enorme sorriso no rosto.
   _ Oi _ me aproximei dela e a beijei.
   _ Vem entra _ deu espaço para mim passar.




 Fomos andando na direção da cozinha e ao chegar vi que ela estava começando a separar os ingredientes para o jantar.




   _ Eu ainda estou em dúvida do que fazer _ ela olhava para as coisas em cima da bancada.
   _ Não precisa eu irei cozinhar hoje e você... _ a direcionei para a cadeira. _ Vai apenas olhar _ ela sorriu.
   _ Uhn, ok.




   Retirei as coisas que iria usar da geladeira e armário e fui me organizar para o jantar ser feito. Liguei o rádio, peguei todos os utensílios e ingredientes e fui fazer o nosso jantar de despedida.




  Durante o preparamento, Audy e eu íamos conversando e rindo das nossas bobagens. Ela estava sentada no balcão, com uma taça de vinho nas mãos, as pernas em borboleta, vestida em um moletom e meia, com o seu cabelo em um coque habitual e um grande sorriso no rosto. Era uma cena que eu jamais esqueceria. Era bela demais para se jogar fora.

 



   _ Está pronto _ disse com o grande prato de fagitas.
   _ O cheiro está maravilhoso _ ela foi para a mesa.
   _ Acho que alguém também concorda _ olhei para as minhas pernas e vi Ian, o pequeno felino que Audy acolheu da rua algum tempo atrás, acariciando as minhas pernas na esperança de ganhar algum pedaço.




   Na mesa havia o vinho e minha maior especialidade. Ela olhava encantada para o prato. Eu sabia que ela adorava quando eu cozinhava.




   _ Isso está muito bom _ ela mantinha os olhos fechados apreciando a comida.
   _ Está sendo legal ou é verdade?
   _ É claro que é verdade, você sabe que é _ olhei para ela convencido.
   _ As mulheres acham sexys homens que cozinham não é?
   _ Mas é claro que sim. E eu tenho sorte por ter você _ sorrimos.




   Após nos matarmos nas fajitas, pegamos o resto do vinho, o rádio e uma coberta e fomos para onde tudo começou.




   _ Eu não me canso desse lugar _ ela olhava a vista com o vento soprando o seu rosto.
  _ É realmente muito bonito aqui, vem _ estendi a mão para ela se juntar a mim _ ela  segurou a mão e sentou entre minhas pernas onde eu a abraçava e o cobertor nos aquecia.
   _ Posso te fazer uma pergunta? _ ela me olhou.
   _ Claro, o que foi?
   _ Eu nunca te perguntei isso mas, quando você começou a gostar de mim?
   _ Ah... sinceramente... não sei. Nós sempre andamos juntos e passamos por coisas juntos. Não teve um momento em que eu te olhei e tudo mudou, você realmente me conquistou aos poucos _ ri e ela me acompanhou. _ E você?
   _ Também não teve um momento, as coisas  só foram mudando com o passar do tempo e quando eu vi você já tinha me conquistado _ ela esboçou um riso e eu a segui. _ Obvio que nós nunca tivemos a certeza de nada um do outro, achávamos que era por amizade até o dia que você me beijou quando estava indo embora. Amigos não se beijam daquele jeito.
   _ É verdade _ dei um ar de riso voltando a pensar nessa história. Como o tempo havia passado.
   _ E porque você fez aquilo? Me beijou quando ia embora? Isso não se faz _ ela me deu um pequeno tapa no ombro.
   _ Ai! Ah, eu não sei. Acho que se eu te beija-se não iria me arrepender de não ter feito quando estivesse longe. Eu não podia deixar de dizer ou no caso fazer algo que prova-se o que eu sentia por você.
   _ Profundo isso _ ela sorriu.
  _ A parte ruim é que eu parti, e perdi as esperanças de nós nela, mas não o sentimento, por mais que tenta-se _ ela colocou a mão em meu rosto e esboçou outro sorriso.
   _ E eu fiz o mesmo. Tendei deixar de lado tudo o que sentia pois achava que nunca ia acontecer. Tinha muitas incógnitas e impossibilidades e por isso menti para mim mesma, e tentei me apaixonar por outros garotos mas não deu muito certo.
   _ E olha só onde estamos anos depois.
   _ Não é mesmo. Um gole para nós _ pegou a garrafa de vinho bebeu um pouco e deu para mim. _ Um dia você já tinha imaginado nós juntos, sei lá alguma vez?
   _ Alguma vez... várias vezes. Me pegava pensando se poderia ter sido diferente. Eu te beijado aquele dia, nós começando a namorar, algumas brigas mas tudo voltava ao normal, nós nos formando juntos, indo para a faculdade juntos... eu pensava muito nas possibilidades que poderia ter ocorrido se as coisas fossem diferentes...

 



   Por um momento eu fiquei triste. Voltei a pensar em como as coisas poderiam ser diferentes se eu não quisesse ser cantor, se esse não fosse o meu maior sonho, se eu me contentasse com direito, engenharia ou algo simples do tipo, mas não era assim, nunca seria assim. E por esse motivo talvez eu não tivesse que sair do país e viver tudo o que estamos passando.




   _ Eddye? Eddye? _ Audrey me chamava.
   _ Oi, me desculpe _ sorri.
   _ Você estava pensando não é?
   _ No que?
   _ Como as coisas poderiam ser de outro jeito _ me olhou triste.
   _ É... eu _ me cortou.
   _ Por favor não pense. Tudo acontece por uma razão e motivo, podemos um dia saber ou não mas... _ ela respirou fundo e me abraçou fortemente. _ Não pense em coisas ruins, tudo bem.
   _ Tudo bem.
  _ Pense... pense em _ por um breve momento ela parou e a única coisa que eu pude ouvir foi a música que estava tocando.
   _ Pense em Chasing Cars _ ela me olhava agora.
   _ Eu amo essa música.
  _ Eu sei, eu também então pense nela ou olhe as estrelas... que pensará em mim, que estará ao meu lado. Nas noites aqui em cima, nos abraços, nos beijos, nas risadas, nos conselhos e declarações e até nas nossas reconciliações de brigas... pense em tudo isso e será como se eu estivesse perto de você quando estiver do outro lado _ ela tinha um sorriso lindo em seus lábios. _ Você vai fazer isso?
  _ É claro _ ela mantinha o sorriso dela e eu esbocei o meu. Essa garota era tudo para mim. _ Você é incrível Audrey _ a segurei mais forte em meus braços. _ Eu tenho muita sorte em ter você... você não tem ideia _ me aproximei mais e mais dela até os nossos lábios se tocarem.



  Eu a beijei lentamente e suavemente, da maneira que eu queria que a noite anda-se para que pudéssemos aproveitar cada segundo de tudo o que tínhamos... até dar o horário.




   Como a Cinderela, eu também tinha um tempo para a magia durar e esse tempo estava para acabar. Ás 23:30 um amigo meu me pegaria na rua 6 para me levar até o aeroporto, onde ele mesmo se ofereceu para dar o seu adeus.



  Andando pela rua com a Audrey, a qual insistiu para ir comigo até lá, o silêncio era incomodo. Não sabíamos ao certo do que falar a não ser tudo isso, um assunto que já tinha esgotado nós dois e logo logo acabar de vez.




   _ É aqui _ parei de andar e ela fez o mesmo. 
   _ Ele já está vindo?
   _ Sim. É para estar aqui ás 23:30 _ ela tinha o semblante totalmente triste e destruído. Ela olhava para os lados totalmente perdida, buscando uma distração, evitando me olhar, além de seu peito estar pulsante.
   _ Audy? Audrey? Olhe par... _ ao tocar o seu rosto levemente pude ver que ela estava em lágrimas. Seu rosto bem visível agora estava vermelho e totalmente molhado. Seus olhos estavam jorrando mil litros de água e pedindo ajuda e misericórdia para tudo aquilo ser apenas um sonho. _ Me abrace _ a puxei e ela me agarrou fortemente. Seus ombros subiam e desciam rapidamente e ela me segurava tão forte que sentia que minha respiração falharia a qualquer momento. Mas eu sabia que o verdadeiro mar de choro e angustia estava dentro dela ainda. Ela nunca me mostrava toda a sua carga.
   _ Me perdoe _ ela falava com a voz falhada.
   _ Pelo o que?
   _ Por isso... eu estou piorando toda a situação mas eu não consigo.
   _ Audrey _ olhei para os seus olhos e segurei o seu rosto gentilmente. _ Está tudo bem. Me desculpe.
   _ Não se desculpe
   _ Mas eu devo. Você está assim por minha causa, por causa do meu sonho.
   _ Mas... Eddye a sua felicidade vale mais que a minha _ seus olhos eram fixos aos meus, que ficou em choque com essa resposta inusitada. _ Eu me importo muito com você. Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida e se eu pudesse eu iria com você, dane-se a faculdade e tudo... mas não posso. E é por isso que fico triste, não poderei estar ao seu lado sempre que precisarei. E... eu não sou egoísta para dizer para desistir ou escolher entre eu ou a música, porque eu tenho fé de que Edward Christopher Sheeran irá conquistar o mundo com suas canções incríveis... eu acredito em você. E essa é a única razão para mim não se desmontar completamente. Eu desisto de tudo para te ver feliz.




   Tudo o que Audy dizia entrava na minha mente e se passava em looping. As suas palavras me deixaram emocionado. Ela era louca e insana, disso eu não tinha dúvida e ela daria até sua última gota de sangue por mim ou por qualquer um que ama-se.




   Mas uma coisa que era empatada era a proteção que um queria ao outro. Um queria proteger o outro da dor, amenizar tudo, manter seguro, e Audy se recusava a acreditar de que eu era o culpado. Eu tento não pensar entretanto é inevitável. Tudo isso é por mim, e ela se sacrifica também mas não sei quanto tempo ela irá conseguir segurar isso... nem eu sei o quanto aguentarei isso.



   _ Audrey...
   _ Sim.
   _ Você sabe que eu odeio te ver assim, odeio estar nesse problema mas... se você quiser ir eu entendo. Não sei se será mais fácil ou não mas eu entenderei se um dia você fizer isso.
   _ Eddye você está dizendo para... _ seu rosto estava com uma feição incrédula. Ela aparentava querer dizer um milhão de coisas, as quais eu sei que seriam um enorme discurso, mas ela não disse. _ Bom, seja lá o que esteja pensando eu não vou fazer. Eu quero lutar por isso, por nós, então eu não desistirei de você agora, ok?
   _ Ok _ ela me abraçou forte novamente. Eu não tinha mais o que discutir com ela. Nós sabíamos os riscos que estávamos correndo mas não saberíamos o que aconteceria se não tentássemos. _ Eu tenho uma coisa para você _ coloquei a mão no bolso e retirei o objeto.
   _ O que é isso?
  _ Era o seu colar, bom ainda é seu só que com algumas mudanças. Deu um trabalhinho mas valeu a pena.
   _ Achei que tinha perdido. É lindo Eddye _ ela olhava fascinada para o colar que antes continha apenas algumas pérolas e um molde de coração e agora possuía uma pedra verde  água no mesmo formato que achei em uma praia em uma das minhas viagens.
   _ Que bom que gostou _ sorri.
   _ Foi você quem fez?
  _ Sim. Eu encontrei essa pedra em uma praia e achei que ficaria linda em você. Me deixe colocar _ indiquei para que ela se virasse e coloquei o colar em seu pescoço e ficou perfeito, como eu havia imaginado. _ Você tinha me dito que para ter você ao meu lado era só ouvir Chasing Cars e olhar para as estrelas, então para você me ter ao seu lado é só respirar. Assim sentiremos um ao outro _ ela sorria e  me abraçava novamente. Aquela noite estava um mar de emoções. Com Audy ainda em meus braços vi um carro estacionar próximo a nós. A despedida oficial tinha que ser feita.
   _ Ele chegou _ sua voz agora era doente. Provavelmente seu sorriso havia desaparecido e no lugar dele mais lágrimas viriam. _ Eu te amo Edward! _ seus pequenos braços faziam forças ao meu redor para tentar não me tirar dali, e eu fiz o mesmo. Não queria que ela saísse.
   _ Eu te amo Audrey! _ algumas lágrimas minhas caíam agora. Eu não estava conseguindo mais guardar tudo em mim. _ Eu vou voltar logo, eu prometo.
  _ Ok _ ela tentava sorrir com a palavra "logo" que parecia próximo mas na verdade era apenas uma suposição, eu não tinha data para voltar.
  _ Eu te amo _ antes que ela pudesse dizer qualquer coisa eu a beijei. A beijei calmamente mais fortemente, se misturando com o doce dos lábios dela junto com o salgado das nossas lágrimas, aproveitando os nossos últimos segundos, o nosso último beijo. _ Eu tenho que ir _ disse ainda com os nossos rostos colados e ela balançou a cabeça.
   _ Me ligue quando chegar.
   _ Eu ligo _ ela esboçou um sorriso forcado e e enxugou minhas bochechas que ainda estavam um pouco molhadas e me deu um beijo. Longo e doce. Esse foi o último.
   _ Tchau _ apertei forte a sua mão que estava ainda em meu rosto e com forme ia me distanciando ia se desprendendo da minha vida.



   Olhando para trás uma última vez, vi seu rosto que ainda estava vermelho e molhado sorrindo para mim, e dizendo silenciosamente "eu te amo muito". Então na batalha que estava a noite fiz o mesmo que ela e entrei no carro, na esperança de toda a dor sumir, na intenção de ser mais fácil... mas na verdade foi o oposto disso.



   No avião, já algumas horas no ar eu tinha a minha mente em Audrey ainda. Fazia tão pouco tempo e já estava tão dolorido que algumas lágrimas persistiram em cair.




   Eu me sentia vazio e triste, queria poder estar com alguém ao meu lado, queria ter a mesma pessoa que me fazia me sentir vazio me preencher de amor. Então peguei meu Ipod e coloquei na sua música e ao olhar para a janela, percebi que estávamos em território americano, a imagem embasada de nuvens e mar havia ido embora e agora era de algumas luzes e o céu estrelado ainda, mesmo quase amanhecendo. E olhando aquela cena eu pensava "Eu posso ver as estrelas da América Audrey e eu espero que você me espere quando eu voltar para casa".

  
  
  


Notas Finais


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