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História BACK TO BACK: About A Girl - Especially in Hawkins


Escrita por: FinnSkada

Notas do Autor


Inicialmente a fanfic teria onze capítulos, devido a algumas mudanças talvez tenha doze ou até mesmo quinze, então eu a postarei com mais frequência.

Boa leitura!

Capítulo 4 - Especially in Hawkins


Fanfic / Fanfiction BACK TO BACK: About A Girl - Especially in Hawkins

  Fiquei furiosa. Minha vontade era de ir atrás dos dois e derrubar Mike daquela moto, maldito exibido. Já deviam ser umas seis da noite, pelo escurecer do céu e pela brisa fria que se espalhou suavemente pelo meu rosto. Ainda segurava a bicicleta pelo guidão, e nós duas fomos andando lado a lado até a porta, até que levei um cutucão mental de mim mesma. “Vizinho novo”. Lembrei... Seria uma boa ideia ir até lá? Oferecer-me pra ajudar pode ser legal, ou não...

Larguei a bicicleta no degrau mais baixo da entrada, e fui andando até a casa vizinha, que mais parecia uma loja, devido a tantas caixas, de todos os tamanhos, espalhadas pelo jardim. Aproximei aos poucos, a grama úmida cedendo debaixo dos meus pés. Nenhum daqueles homens fardados parecia querer ajuda, então permaneci estática, atrás de uma caixa alta e larga, provavelmente era uma geladeira.

-Ei, sai daí... – Ouvi uma voz áspera – Não tem esmola aqui pra você, vai pra um abrigo e para de encher o saco.

Virei quase que imediatamente devido ao susto. Minha boca se abriu para responder, mas fui atacada de novo.

-Hein? Você quer que eu chame a polícia?

-Não vim pedir esmola, sou sua vizinha.

Aquilo era demais pra mim. Que cidade estranha, que pessoas estranhas. Não digo pelo fato de ter sido confundida com uma moradora de rua, mas pela estranha sensação que eu tinha de que conhecia aquelas pessoas. E conhecia muito bem, era como se eu vivesse um intenso e longo déjà vu. A voz vinha de um garoto negro, alto e forte. Tinha um olhar expressivo e agressivo como o de um pitbull. Estava de braços cruzados, exalando impaciência diante de mim.

-Foi mal... – Ele não parecia se desculpar de verdade – Mas já viu seu estado? Esse monte de gaze no joelho, esse cabelo parecendo um ninho... Eu podia jurar que você tinha fugido de uma instituição para menores delinquentes.

-Obrigada pela parte que me toca – Passei a mão pelo cabelo – Eu vim oferecer ajuda, mas já vi que não vai ser preciso.

-Não vai mesmo. Tem dez homens contratados pra isso. Sem mencionar que você é muito magrela, não ia ajudar de qualquer forma.

Depois das piadinhas do Mike, eu já estava mais que irritada. Cheguei ao meu limite, e mostrei o dedo do meio, com o braço esticado pra frente, minha mão ficou tão próxima de seu rosto que achei que ele fosse se assustar, pelo reflexo, como se eu o ameaçasse de lhe dar um soco. Mas ele permaneceu parado, sem movimentar um cílio, apenas abrindo mais um sorriso convencido. Eu podia sentir seu hálito quente nas costas da mão.

-Passar bem, magrela. – Ele deu meia volta, e adentrou na casa.

Os homens continuaram indo e vindo com caixas e pacotes três vezes maiores do que eu. Fui passando entre eles até pisar novamente no gramado de casa. A lua já estava alta no céu, vistosa e reluzente como uma bola de neve. Pulei por cima da bicicleta, e quase dei de cara com a porta. Peguei a chave no bolso esquerdo da mochila e a empurrei na fechadura. Estava tudo muito escuro quando entrei, então fui tateando até chegar ao interruptor e acender a luz.

Eu tinha pouco tempo antes que minha mãe chegasse e visse o estado deplorável dos meus joelhos, então larguei a mochila no sofá, agora poderia até ser chamado de habitat por ela, e subi as escadas o mais rápido que pude. Quando cheguei ao banheiro, me desfiz da roupa suada e o par de meias desfiadas foram de encontro ao lixo.

Debaixo do chuveiro, enchi a mão de shampoo e levei ao cabelo, espalhando em todo comprimento a espuma feita. Enquanto a espuma descia lenta de encontro ao ralo, fiquei de olhos fechados, sentindo a água fria entrar pelos poros.

-Jane? Eu cheguei – Minha mãe falou atrás da porta.

-Tudo bem...

-Como foi hoje? Na escola?

-Conto quando sair – Gritei.

Enxuguei-me com a mesma toalha que havia me enxugado de tarde. Cheiro de cachorro molhado. Enrolei-me e fui andando devagar para o quarto, me precavendo para que minha mãe não visse a gaze encharcada que cobria meus joelhos. Depois, quando ela dormisse, eu a trocaria.

Vesti uma calça de moletom cinza e um suéter roxo. Eu enxugava o cabelo com a toalha, esfregando a cabeça. Minha mãe apareceu na porta.

-Trouxe sua janta.

-Legal tô morrendo de fome...

Ela passou por mim e sentou na cama.

-Viu os vizinhos?

-Como não ver? Tem tantos homens naquela casa que parece uma seleção militar – Joguei a toalha em cima da cama.

-Deve ser porque são do exército – Ela cruzou as pernas – Passei lá, sabe? Dar as boas vindas...

-O que não deixa de ser engraçado, já que estamos aqui há dois dias... – Saí do quarto e ela veio atrás de mim.

-Eu sei... Mas eles têm um filho muito bonito, chamado Lucas... Um rapaz muito educado...

-Jura? – Revirei os olhos.

Descemos as escadas, e fomos até a sala de janta. Havia um saco grande em cima da mesa, deduzi que fosse minha janta e o abri. Hambúrguer. Mais precisamente dois deles. Sentei a mesa e os tirei da pequena caixa onde estavam como pérolas guardadas em ostras.

-Ele disse que te conhecia... – Minha mãe puxou uma cadeira e sentou ao meu lado.

-Hmmmm... Infelizmente... – Balbuciei de boca cheia.

-Não fale de boca cheia, Jane! – Ela franziu a testa numa fração de segundos e voltou para expressão anterior – Ele vai levar você pra escola, de agora em diante...

-Quê? – Falei de boca cheia de novo. Deixei o hambúrguer cair de volta à caixa devido ao susto, e ele se abriu com o baque, alface pra um lado, carne coberta de queijo para o outro – Como assim?

-Não fale de boca cheia!

-Mãe, se você não tem tempo pra me deixar, tudo bem. Eu posso ir de bicicleta, sei lá, talvez andando, não é longe...

-Não, Jane. Eu posso perfeitamente te deixar todos os dias. Mas você precisa fazer amigos...

-Eu faço, você não precisa fazer isso por mim, pelo amor de Deus! – Eu arrumei o hambúrguer novamente e dei outra mordida.

-Ele é um bom rapaz, Jane... Você tem que aprender a confiar mais nas pessoas...

-Estamos falando da mesma pessoa?

-Não dá pra conversar com você – Ela levantou da mesa parecendo irritada – Já comi no trabalho. Vou tomar um banho.

Continuei mastigando, ora lendo os valores nutricionais estampados na caixa, ora brincando com gergelim caído na mesa. Joguei as embalagens no lixo e voltei pro meu quarto. Estava um frio agradável, uma brisa lenta e envolvente. Abri a janela pra ver a lua amarela brilhar no céu.

-Ei! – O garoto vizinho tinha a janela de frente para a minha. Eu só podia estar no inferno.

-Quê?

Ele levantou uma folha de papel, escrita com giz de cera preto: “Magrela”. Revirei os olhos.

-Quantos anos você tem? Cinco?

Ele não se importou e continuou rindo. Puxei as cortinas para fechá-las.

-Calma! Amanhã ás sete você passa aqui, certo?

-Prefiro passar minha cabeça numa navalha – Respondi.

-Sério, merda. Você é o álibi perfeito pros meus pais – Ele deu um sorriso malicioso.

-Qual seu nome? – Desconfiei daquele sorriso.

-Lucas.

-“Merda” digo eu! Você vai me usar de álibi pra vender drogas?

-Drogas? – Ele pareceu profundamente ofendido – Você é doida? Quem te disse isso?

Dei de ombros.

-Mike, Dustin ou Will? Fala logo, senão você...

-Senão o quê? – Interrompi – Não te interessa. Não vou ajudar você em nada, e magrela é a sua avó.

-Isso é um boato idiota! Alguém inventou isso pra me ferrar, eu quero entrar pro exército.

-Problema seu, não te perguntei nada.

- Você perguntou sim... - Ele riu, parecendo mais tranquilo, como se tivesse abaixado a guarda  -Como ele está?

-Ele quem?

-Will...

-É uma pergunta meio idiota considerando que eu não o conhecia antes pra saber se mudou alguma coisa... – Apoiei os cotovelos na janela.

-O pai dele morreu, eu fiquei sabendo...

-Sério? Ele parecia bem pra mim.

-Claro ninguém gostava daquele beberrão imbecil – Ele soltou uma risada como se lembrasse de algo – Acontece que o babaca deixou uma pilha de dividas do tamanho de uma chaminé pros Byers...

-Que merda...

-Acho que vão entrar na justiça ou algo assim, e eu estou de acordo. Se meu pai fizesse uma coisa dessas, eu explodiria o túmulo dele com uma tonelada de bananas de dinamite, você não?

-Sei lá... – Dei de ombros, eu estava começando com essa mania - Eu nem conheço meu pai...

-Foi mal... – Dessa vez ele pareceu realmente preocupado em se desculpar.

-Tanto faz – Murmurei – Pelo menos ele não vai me deixar dívidas como herança, eu não corro esse risco.

Ele começou a rir e por um minuto, achei que fosse se engasgar.

-Tudo bem, me enganei, você é legal, magrela...

-Me chama de magrela de novo que eu juro que jogo um tijolo na sua janela.

-É porque eu não sei o seu nome...

-Jane. –Respondi irritada.

-Ah, tudo bem. Boa noite, magrela.

Abaixei-me rápido junto a janela e peguei um pé tênis all star. Arremessei pela janela e ele passou de raspão ao lado de Lucas. Ele desatou a rir de novo.

-Depois devolvo seu sapato – Ele fechou as cortinas.

Puxei as cortinas uma contra a outra até fechá-las por completo.

Deitei-me na cama pensativa. Uma sensação esquisita dentro de mim. Como aquele dia rendeu tanto? Tantas pessoas novas no meu caminho, mas não pareciam novas. Pareciam peças de quebra cabeça se encaixando lentamente após muito tempo perdidas por aí. Eu sentia alívio, mas ao mesmo tempo angústia em querer entender o que estava acontecendo...

-Jane?! Acorda! Você tá atrasada – Minha mãe socava a porta tão violentamente que achei que fosse derrubá-la.

-Tô indo... – Minha voz saiu como uma espécie de grunhido.

Fui rolar pra fora da cama, mas calculei a distância errada e caí no chão. Comecei a rir de mim mesma, e fui me arrastando pelo linóleo, me esgueirei até uma caixa cheia de roupas e puxei uma calça jeans preta. Vesti a mesma no chão, rindo da minha própria bobagem. Coloquei-me de pé e vesti uma blusa num tom verde musgo, com uma jaqueta jeans por cima. Calcei um pé de tênis e fui pulando num pé só até o banheiro.

-Jane!

-Já vou, merda! – Falei com a escova na boca, enquanto penteava o cabelo.

-O que você disse?

-Que eu sou lerda – Gritei.

Desci as escadas trotando como um cavalo e quase caí novamente. Escutei uma risada vinda da sala. Olhei em volta. Lucas, e tinha meu tênis em mãos. Ele o ergueu.

-Achei isso no gramado – Mentiu.

-A Jane é muito desastrada – Minha mãe sorriu e deu um gole numa xícara acinzentada.

Sentei do lado de Lucas e calcei o tênis com rapidez, eu havia levado uma meia no bolso. Ele estava largado no sofá, vestindo um moletom vermelho de capuz e calças claras. Eu nem tinha reparado como ele era bonito e confiante. Era engraçado como aqueles quatro garotos eram bonitos, cada qual a sua forma. Dustin, Lucas, Will... Mike...

-Anda logo, merda... – Lucas cochichou no meu ouvido enquanto sorria pra minha mãe.

-Tchau mãe – Catei os livros em cima do sofá.

-Tchau, crianças! Boa aula.

Lucas já tinha um carro. Um Escort preto, provavelmente ganhado pelo pai. Parecia bem cuidado, como se ele zelasse por aquele carro todos os dias. Ele passou pelo carro assobiando e abriu a porta do motorista. Em seguida, ele entrou no carro e abriu a outra porta por dentro.

-Anda magrela, já são sete e cinco.

-Cala a boca – Entrei no carro e me sentei no banco do carona.

-Você é tão magra e pequena, podia ser mais rápida – Ele começou a acelerar – Mas você parece uma tartaruga...

Dei um soquinho leve no braço de Lucas e ele riu, com os olhos vidrados na estrada. O sol brilhava alto no céu, de longe parecia um quadro, já que ele estava bem ao lado da Hawkins High School. Nós chegamos rápido, mas a aula já havia começado.

-Qual sua aula agora? – Lucas estacionava o carro.

-Trigonometria, eu acho...

-Ótimo.

-A sua também?

-Não, a minha é história. Não vamos ficar juntos, graças a Deus.

-Quem disse que eu quero ficar na mesma sala que você? – Desci do carro e ouvi uma risada sonora e irritante.

Ainda no pátio, já quase dentro do prédio, vi que Michael estava debaixo de uma árvore chupando um pirulito. Ele acenou pra mim, como se quisesse que eu me aproximasse dele. Pensei em ir por um momento, mas me lembrei do episódio da calcinha e continuei andando.

-Jane! – Ele gritou – Eu sei que você me viu!

Não tive outra alternativa a não ser ir até ele. Na verdade, eu tinha sim. Mas eu queria falar com ele. Fui andando até ele em passos largos, sentindo minhas bochechas esquentarem num rubor febril.

-Jaqueta legal... – Ele disse quando me aproximei – Fez amigos novos? – Ele apontou pro carro de Lucas.

-É o vizinho que vocês viram ontem – Encostei as costas no tronco áspero da árvore, ficando do lado dele.

-Sinclair... – Balbuciou – Fumando muita erva juntos?

-Qual é a sua?

Lucas passou a alguns metros de nós, indo em direção ao prédio.

-Vai perder a aula por causa desse idiota, magrela? – Ele gritou enquanto ria.

Mike mostrou o dedo do meio pra ele, mas ele riu ainda mais e entrou no prédio.

-Magrela? – Ele se virou para mim – Apelido maneiro, melhor do que o que eu pensei ontem.

Olhei pra ele com uma expressão de dúvida.

-“Fralda geriátrica” – Ele tirou o pirulito da boca – E o Byers pensou em “Miss calcinhas”, qual você escolhe?

-Eu escolho que você vá á merda – Me afastei dele me esforçando ao máximo para não rir.

-Quero falar com você no fim da aula, magrela! – Ele gritou.

-E se eu não quiser? – Gritei de volta, mas continuei andando sem olhar para trás.

-Mas você quer!

Sorri de cabeça baixa enquanto caminhava.

O professor fez cara feia quando eu cheguei, e Dustin havia guardado meu lugar. Ele tagarelava sempre que tinha oportunidade e eu correspondia, fazendo com que Jennifer soltasse uns trinta e dois “Shhh” durante a aula. Mas nós não parávamos.

Nos poucos momentos em que ficávamos em silêncio, eu pensava um pouco em Michael, um pouco em Will, e agora Lucas. Era tudo confuso e nebuloso, como se algo estivesse por trás daquela história que eles me contaram, será que aquilo era realmente verdade? O que teria acontecido entre os quatro? Porque eu sentia que era errado vê-los separados?

-Vamos fazer alguma coisa hoje á tarde? – Dustin me perguntou enquanto saíamos da sala.

-Vamos, o quê?

-Não sei, algo do tipo...

-Jane... – Uma mão feminina tocou meu ombro levemente – Posso falar com você um instante?

Era Jennifer. Ela estava de camiseta branca e uma calça jeans clara. Ela era tão bonita que poderia até vestir um saco de batatas, ainda sim, seria descolada. Tive um certo receio de acompanhá-la porque achei que ela fosse reclamar de mim e Dustin conversando na aula, mas fui mesmo assim. Ela tinha uma expressão séria no rosto, um pouco calculista. Eu a segui até chegarmos num canto de parede enquanto Dustin me esperava pacientemente no fim do corredor.

-Soube que você andou saindo com o Wheeler...

-Defina sair... – Respondi rapidamente.

-Bom, é o que estão dizendo. Só queria te dizer que ele não é uma boa influência pra você... Ele mexe com coisas erradas, você entende?

-Defina coisas erradas...

-Aquela moto dele, sei lá... – Ela parecia tremer um pouco enquanto falava.

-Hã?

Vi Mike aparecer no fim do corredor. Ele andava tranquilo, os cabelos voando bagunçados pro lado esquerdo, um moletom de capuz azul. Se aproximou de nós duas com dois capacetes em mãos. Ele estava novamente com um pirulito na boca.

-E aí, Jenn – Ele falou sem nem ao menos olhá-la – Vamos, magrela...

-Vamos onde? – Indaguei.

-Vou te deixar em casa, não sou homem de acumular dívidas... – Ele me entregou o capacete.

Jennifer pareceu furiosa por um momento, mas me deu um sorrisinho amarelo.

-Falo com você depois... – Ela disse ao se afastar.

-Qual o lance entre você e a Jennifer? – Peguei o capacete.

-Nenhum... Ela é louca...

-Ah, Mike... O Dustin – Bati a mão na testa – Eu disse que ia com ele...

-Amanhã você vai – Ele puxou minha mochila e a colocou no ombro – Vai dizer a ele que você vai comigo hoje.

-E se eu não quiser?

-Você não quer? – Ele sorriu com o palito do pirulito entre dentes.

-Odeio essas suas perguntas... – Dei meia volta no corredor e fui atrás de Dustin.

Dustin estava sentado encostado em uma parede próxima aos armários, ele folheava o livro de química desinteressado.

-Dustin?

Ele ergueu o olhar e os cachos em torno de seu rosto se balançaram como folhas ao vento.

-Eu não vou poder ir com você hoje, tem algum problema?

-Nenhum... – Ele pôs as mãos no chão para se levantar – Passo na sua casa as três?

-É, eu te espero lá então... Até mais! – Acenei e fui correndo para o pátio.

Enquanto eu corria, sentia meu peito vibrar como se eu estivesse ligada no 220 volts. Eu estava ofegante, mas sabia que aquilo não tinha a ver com corrida, mas com Mike, em ficar sozinha com ele. Eu ainda estava com um dos capacetes dele em mãos quando reduzi a velocidade. Fui tamborilando os dedos no visor do capacete, até avistar Mike falando com alguns caras e encostado na moto. Ele acenou pra mim e eu fui andando até ele.

Acho que isso vai dar em alguma coisa...

 


Notas Finais


Sábado tem capítulo novo, e fiquem atentos.

Loboduro


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