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História Back to Black - Sorry


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Sobre os comentários no capítulo anterior, eu adorei.
Mas como eu respondi, Regina fez merda no passado e eu não estou tirando a culpa dela.
Confiem em nós e tudo se resolverá (ou não)

Ps1: Tivemos uma autora que amamos muito nos ajudando <3
Ps2: GENTE, ESSA CAPA... TO APAIXONADA. FOI MINHA MULHER QUE FEZ. CAMILLA RAMOS.

Capítulo 10 - Sorry


Fanfic / Fanfiction Back to Black - Sorry

 Regina na segunda-feira, depois de passar o final de semana com a irmã recordando o passado e conversando, foi buscar Roland na escola.

— Regina! — ele corre pra abraçá-la ao ser chamado pra ir embora.

— Oi, meu amor — sorri pra criança

— Achei que nunca mais ia te ver — era o primeiro final de semana depois que ela começou a cuidar dele

— Nunca que eu vou te deixar — o abraça forte

Regina tinha um amor imenso por crianças desde pequena. Após perder sua filha esse amor aumentou. Por isso trocou a faculdade de direito para psicologia infantil, pois, sabia que assim estaria mais próxima de crianças de todas as idades. Quando terminou, seu pai cedeu sua empresa e Regina fez uma escola com ela.

Como sua irmã tinha se formado em administração, se juntou com ela e a ajudou a comandar a escola.

Ela sempre fez questão de visitar suas salas e dar atenção aos alunos de sua escola, a alegria, a gargalhada, a inocência das crianças preenchia um pouco do vazio que Lua havia deixado.

E com Roland, era uma coisa inexplicável, talvez por ele ter um pedacinho de Lua já que são do mesmo pai, ou porque ele tinha aquele sorriso que tanto lembrava Robin. Ou só por ele ser ele, ser único, ser um menino tão amoroso apesar de ter uma vida nada fácil pra um serzinho da idade dele.

— Como foi a aula, Roland?

— Foi legal, tia Gina! A professora deixou a gente pintar telas com tinta — fala animado e a morena sorri.

Já na casa de Robin, ela ajudou o menino com sua lição e o deixou vendo filme enquanto fazia o almoço. Estava na cozinha quando ouve umas vozes na sala e foi checar para ver se estava tudo bem com o menino.

— Roland? Tudo bem? — ela chama por ele

— Tia Gina! Vem cá — ela entra na sala e se depara com a última pessoa que ela queria encarar — Meu papa vai almoçar com a gente

— Ah! — ela força um sorriso — Que bom, querido. Vou lá botar outro prato na mesa. — se retira

Robin a encara e depois desvia o olhar para o menino — E você sabe o que a Regina fez pro almoço? — o pega no colo

— Batata frita — sorri mostrando as covinhas

— Só isso? — sorri

— E filé de alguma coisa — ri

— Filé Mignon? — o coloca no chão e vai em direção à cozinha

— Acho que sim — dá de ombros

— Vamos comer então, homenzinho — adentra a cozinha e vê a mulher de costas, mexendo no fogão

— Papa, a comida da tia Gina é muuuito — enfatiza — boa — a manifestação do menino faz com que Regina se assuste

— Melhor que a da tia Tinker? — fala rindo, pois, sabia que a irmã era péssima na cozinha

Ele afirma com a cabeça — Mas não fala pra ela.

— Não vou! — ele ri e coloca o menino sentado na cadeira

Regina os serve e se senta ao lado de Roland.

O almoço ocorreu em silêncio, apenas Roland que falava com o pai e Regina, mas os dois não trocaram uma palavra. Quando acabou, Robin se levantou e foi lavar a louça, pois, Regina ainda estava com seu filho.

— Roland vamos escovar os dentinhos — a morena pega o menino no colo.

Ela some no corredor da casa e Robin termina com a louça, indo para a sala.

Ele logo ouve algumas risadas e seu filho aparece com Regina logo atrás

— Quanta risada — o loiro guarda o celular e o menino senta no sofá ao lado dele

— Robin… — A morena começa — Eu já vou indo.

— Já, tia Gina? Achei que ia assistir um filme com a gente, não é papa?

Robin engole a seco — É, Regina poderia assistir conosco — sorri forçado

— Pipoca? — Roland pede

— Vou fazer — Regina diz e se retira suspirando

— Roland, pode escolher um filme enquanto eu ajudo a Regina?

— Posso. — sorri e vai pra perto da estante procurar

O loiro sorri e vai até à cozinha — Regina…

— Aí — ela reclama por ter se assustado — Fala. — se encosta na pia e o olha

— Como você está? — pergunta um pouco receoso

— Bem — força um sorriso — E você?

— Você nunca soube mentir, pelo menos não para mim — abaixa a cabeça — Estou bem, na medida do possível.

Ela fecha os olhos e se lembra da única vez que mentiu pra ele, é uma lágrima rola por seu rosto.

— Desculpa — ela fala baixinho

— Por que está pedido desculpas?

— Daniel. — ela abaixa a cabeça — Você está mais que certo em me odiar, mas eu sinto que tenho que me desculpar, afinal nunca tive a chance. — dispara

— Não te odeio, Regina — respira fundo — E essa pipoca? Roland deve estar impaciente.

Ela percebe a mudança de assunto e decide não insistir — Vou só colocar no potinho — ela vira pra estante ficando na ponta dos pés pra pegar o pote de pipoca, sem muito sucesso por conta de sua altura

Ele ri — Eu te ajudo, calma — Fica por trás dela e pega o pote

Ela começa a rir e quando o olha estava perto demais — Obrigada — engole a seco

Ele da um passo para trás e sorri fraco — De nada

Eles ficam se encarando, mas o bipe do microondas avisando que a pipoca estava pronto os tira do transe.

— Eu… Eu vou voltar para sala — se vira e quando estava quase saindo, para — Não esquece de colocar manteiga na pipoca, Roland adora — ele sai e ela fica com um sorriso no rosto, pois, era uma semelhança entre ela e o pequeno, ela adorava pipoca amanteigada.

Ela volta para a sala com a pipoca na mão e ri quando vê o filme que passava na TV. Robin Hood

— Gosta desse filme? — ela pergunta sentando ao lado do menino entregando o balde — Eu fiz duas — entrega uma pro Robin

— Gosto muito, tia Gina. Me lembra o papa — dá um sorrisinho

— Obrigado — Robin responde

Os três ficam assistindo o filme e Robin e Regina não trocam mais nenhuma palavra. No meio do filme, Regina adormece junto com Roland. Quando acaba o filme Robin acorda o menino e o leva para o banho, deixando a mulher dormir.

Ele deixa o menino brincando e vai para a mesa da sala resolver coisas da empresa e não vê a hora passar.

— Robin? Cadê o Roland? Que horas são? — a morena dispara

— Ah, oi - tira os olhos do computador — Roland está brincando no quarto e deve ser umas oito e meia

— Eu… — Ela enroscou os dedos em seus fios escuros, na intenção de arrumá-los. — Eu acho que vou pra casa. — Disse, levantando.

— Está a maior tempestade lá fora, Regina — ele se levanta — Você tem certeza?

— Você age como se eu fosse importante pra você. — Regina diz sem olhar para ele, sentindo o peso de suas palavras em si mesma.

Ele revira os olhos — Não dificulta, Regina.

— Dificultar o que, Robin? Eu só estou pegando minha bolsa e indo embora. — A morena resmunga.

— Já te falei para ficar. Está chovendo muito forte e é perigoso — fala firme

— Pelo menos, se eu sofrer um acidente e morrer, eu vou ir ficar com a minha filha. Aquela que você abandonou. — A dor em sua voz era notável.

— Com essa história de abandono novamente, Regina? Pelo amor de Deus — ele diz tentando manter a calma

— Que seja!— Ela diz andando em direção à porta

Ele vai atrás dela e a puxa com cuidado pelo braço — Você não vai sair nessa chuva!

A aproximação entre ambos acontecera de repente, deixando-os sem saber como agir. A respiração de Regina estava entre cortada e a de Robin, acelerada. Seus pensamentos misturavam-se sem ao menos que eles soubessem, assim como ambas as suas razões mandavam que se afastassem.


Notas Finais




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